19.8.06

O Insurgente dividido

Ocupação de tempos livres com propósitos formativos

A Palestinian boy holds a toy gun and wears a mask while pretending to shoot at U.S. tourists on a street in Jerusalem’s old town

(via LGF)

Ficção realista

Grandes títulos para um cenário pouco promissor

The lesser evil

Verdadeiras "catástrofes" que importa evitar em 2008

Democratic wishful thinking 2008 (3): Ben Nelson

Democratic wishful thinking 2008 (2): Mark Warner

Democratic wishful thinking 2008 (1): Joe Manchin

Clinton 2008?

Reaganomics

August 13 marks an important anniversary in American economic history. Twenty-five years ago that day, Ronald Reagan signed into law the Economic Recovery Tax Act of 1981, which cut income tax rates by about 30 percent across the board. It marked an end to stagflation and the beginning of an economic renaissance that we all benefit from to this day.
(agradeço a indicação do link ao leitor RM)

Sobre o despesismo de Bush

A scathing look at how the Republican Party, once the paragon of fiscal conservativism, has embraced Big Government and become even more irresponsible with taxpayer money than the Democrats.

3 anos

Sinais de esperança

A crise de identidade da extrema-esquerda

À margem das preocupações "humanitárias" de conveniência

Pressure mounted on the Sudanese government on Friday to allow a U.N. peacekeeping force to replace the 7,000-strong African troops in Darfur, and both U.N. and U.S. officials warned of increasing violence.

Britain and the United States have introduced a Security Council resolution that would field up to 17,000 troops and 3,000 police in the lawless western region, despite opposition from the Arab-dominated government in Khartoum.

O mundo para a extrema-esquerda está ao contrário

18.8.06

Confrontar a realidade (2)

A recent poll revealed that a quarter of British Muslims believed the 7/7 attacks were justified, with the number rising to one third among younger Muslims.

Many of these young people live in a kind of cultural limbo, stranded between the repressive culture of the Asian subcontinent and the debauched and degraded culture of Britain. And the terrible message of the jihad is a siren song for those who have been abandoned in a psychic desert and who search for a meaning to their lives.

It gives them an identity which provides self respect because it casts them in a heroic mould: fighting to ‘defend’ the kingdom of God. It is an identity built on undiluted hatred, on lies, on paranoia, on mass murder and even attempted genocide.

These are ideas that kill. And because they are ideas, some of the most significant recruiting grounds are not the backstreet mosques and madrassahs but those seats of intellectual inquiry, the universities. Britain’s campuses are now the prime hunting grounds of the jihad.

A recent Pew opinion poll across Europe revealed that, while Britain was the most respectful country of all towards its Muslim citizens, they repaid the compliment by hating their home country, the west and the Jews more than Muslims anywhere else. Why? The answer is inescapable. British Muslims are being radicalised by Britain itself.

Confrontar a realidade (1)

Three years ago no one was talking about profiling at airports. Now the British are exploring how best to do it. Indeed, one of the stranger developments in recent memory is now taking place the world over: Young, Middle-Eastern, Muslim men are eyed and studied by passengers at every airport — even as governments still lecture about the evils of the very profiling that their own millions are doing daily. Muslims can thank al Qaeda, Hamas, Hezbollah, and an entire culture that won’t condemn terrorism for such ostracism, which only increases with each suicide bomber, human shield, hijacking, kidnapping, and macabre reference to genocide and Jew-killing.

In an amorphous war of self-induced Western restraint, like the present one, truth and moral clarity are as important as military force. This past month, the world of the fascist jihadist and those who tolerate him was once again on display for civilization to fathom. Even the most timid and prone to appeasement in the West are beginning to see that it is becoming a question of “the Islamists or us.”

In this eleventh hour, that is a sort of progress after all.

Coisas portuguesas

A um passo do caos

Esclarecedor (2)

Q. What is the current state of your relations with the Socialist movement?

Hasan Nasrallah: The socialist movement, which has been away from international struggle for a considerable time, at last has begun to offer moral support for us once again.

Como é diferente a Rússia

Political fixers at the Kremlin think they have found a solution to the failing fortunes of the party that was engineered to support President Vladimir Putin: create another one that pretends to be an opponent.

Mr Putin's aides are concerned that United Russia, the pro-Kremlin party that dominates parliament, is jaded and losing the support of the electorate. Vladislav Surkov, deputy head of the presidential administration, said Russia needed "a second major political party, which will need time to come to life, though we've become used to thinking that everything must be done at one go". He said it could eventually replace United Russia, which lacks ideology besides offering unwavering support for the president.
Como bem notou o FCG, existe uma notória continuidade de práticas desde a Rússia Czarista à Rússia "democrática" (incluindo o periodo da URSS). Era corrente o hábito de criar partidos para suportar o establishment no periodo final da Rússia czarista.

Esclarecedor

Peace cannot be unilateral. So long as there is imperialism in the world, a permanent peace is impossible. This war will not come to an end as long as there are occupations in Iraq, Afghanistan and Palestine.

K.O.

Fomos engandos!

Serviço Público

A Europa é de Vénus

Que esperavam?

A ONU decretou, está decretado. Cessar-fogo no Líbano. Israel retira? Sim, mas o exército regular do Líbano assume a função de desarmar o Hezbollah. Acontece que grupo terrorista não está disposto a entregar as armas, e aparentemente os libaneses também não estão com grande vontade de cumprir o seu papel. Ora, a força multinacional, liderada pelos países europeus, em especial a França, não pretende enviar tropas se houver riscos de encontrar brigadas do Hezbollah armadas até aos dentes. Os israelitas também já manifestaram que não é fácil desmobilizar todo aquele exército de uma forma expedita. Uma triste figura: da ONU e da Europa, reféns do "politicamente correcto", e que por orgulho decidiram aceitar um "presente envenado": tentar provar aos EUA e à comunidade internacional que com a sua urbanidade e civilidade conseguiriam resolver as tensões no Líbano sem "sujar as mãos", coisa que, já se havia visto, não é possível; a esta hora, Bush, que já leu "O Estrangeiro" de Camus, estará mais habilitado a compreender a "crise existencial" dos europeus em matéria de política externa; as hienas que se riram, agora chorem, com esta realidade deprimente: o governo do Líbano - como muitos outros de Estados em seu redor - estão limitados pelas suas fragilidades, dominados pelas forças terroristas e pelos que os financiam (como o Irão). E a Europa, vai agora pagar o preço? Quem envia as tropas? Quem desarma os terroristas? Israel? Não pode. O Libano? Não consegue (nem quer). Os EUA? Bush não tem tempo: está agora a tentar ler Sartre...

Rodrigo Adão da Fonseca

200? Párem as rotativas (3)

200? Párem as rotativas (2)

17.8.06

TV Insurgente

Nicole Kidman

Já nem em Hollywood se pode confiar...

We the undersigned are pained and devastated by the civilian casualties in Israel and Lebanon caused by terrorist actions initiated by terrorist organizations such as Hezbollah and Hamas
Entre os singnatários incluem-se Nicole Kidman, Michael Douglas, Dennis Hopper, Sylvester Stallone, Bruce Willis, Danny De Vito, Don Johnson, James Woods, Kelly Preston, Patricia Heaton e William Hurt, assim como os realizadores Ridley Scott, Tony Scott e Michael Mann.###



(via Blasfémias)

Fidel rejuvenescido ou fraude gigantesca?

Fidel rejuvenescido?

Revoluções Fiscais em Economias Abertas

Interessante este post do Hidden Persuader no Bichos Carpinteiros.

Todos os impostos são suportados, em última instância, pelos consumidores. Ou pela imposição directa dos tributos; ou então diluídos no preço: os impostos são para as empresas custos de produção (como os salários, os encargos sociais, as matérias-primas). Numa economia aberta à concorrência, as empresas que não conseguem repercutir a totalidade dos seus custos não sobrevivem. Os capitais, se alocados a uma dada produção, não apresentam rentabilidade, são canalizados para investimentos mais satisfatórios. Os países que são exportadores líquidos transferem para os consumidores de outras jurisdições parte da carga fiscal destinada a financiar o Estado de origem da empresa produtora. A inversa ocorre no caso dos países como Portugal, importadores líquidos. Os conceitos de dupla tributação económica/internacional são válidos, mas formais, analíticos, servem para perceber como é que os Estados obtêm a sua receita (o seu domínio é também fundamental para que uma empresa seja competitiva). Os Estados fraccionam a sua cobrança - entre IRS, IRC, IVA, Imposto do Selo, Imposto sobre Produtos Petrolíferos, Imposto de Circulação, Impostos Especiais sobre o Consumo - para que os consumidores fiquem com a sensação que o encargo é repartido pelos vários agentes económicos. Abrindo espaço para que muitas empresas busquem vantagens relativas em juridições onde a combinação dos distintos factores - entre os quais o fiscal - conduzem a um mix que possibilita uma redução dos custos. Para serem mais competitivas. Agora, substantivamente, repito, os impostos são sempre suportados pelos consumidores.

Rodrigo Adão da Fonseca

Günter Grass não se enganou

A onda de falso pudor despertado pela tardia revelação de Grass assume proporções pouco mais que ridículas. É de espantar que a esquerda alemã, que cobre um arco latitudinal que recobre a burguesia bem-pensante, os "ocupas", os nostálgicos da RDA mais os sempiternos ingénuos, responda com pesar e indignação à confissão amargurada do Nobel.

(...)

Grass escolheu as SS. Tratou-se, evidentemente, de uma escolha ideológica. Ninguém o obrigou e o próprio confessa que foi a porta de fuga para se subtrair à autoridade dos pais. Nesse simples comentário diz tudo: o nazismo foi, como o comunismo, um movimento que conseguiu, com mestria, impor o poder dos jovens - da violência, do sentimento, da vontade - sobre sociedades firmemente ancoradas na autoridade. Ora, então, não é de espantar que o percurso subsequente de Grass - militante daquela esquerda roçando o comunismo - poucas diferenças apresente em relação às suas primícias. Essa esquerda e aquele tribalismo - desfiles, emoções, sonhos, cânticos, massas, anulação do indivíduo - são expressão de uma mesma estética. Grass não se enganou. Escolheu, apenas, aquilo que melhor se enquadrava na sua visão do homem e da sociedade.

Sobre a corrupção dos líderes palestinianos

Os custos de transição e a contabilidade pública

Em relação à escapatória dos custos de transição que o governo alega, para empurrar o problema e a solução mais para frente, como fizeram todos os outros governos que o precederam, André Azevedo Alves não refere que a falácia do governo se sustenta duma questão muito simples frequentemente esquecida: a contabilidade pública não é uma contabilidade de custos e proveitos, com um balanço que reflecte a situação patrimonial e uma demonstração de resultados, mas uma contabilidade de receitas e despesas. Resulta deste pecado original que só são reflectidas nas contas dum ano as despesas liquidadas nesse ano, como em tempos aqui recordei.

É por isso que o governo se preocupa com as consequências naturais da adopção desse sistema misto que o obrigaria a relevar as enormes responsabilidades já incorridas por pensões a pagar e o gigantesco volume das responsabilidades futuras por direitos adquiridos dos actuais activos. É como um icebergue de que se esconde a grande massa submersa. Submersa na incúria, negligência e manipulação fraudulenta do sistema de segurança social a que os governos sem excepção se têm dedicado.

Governo português coloca PE no seu devido lugar (2)

Governo português coloca PE no seu devido lugar

O Governo português deverá recusar fornecer informações ao Parlamento Europeu, que está a investigar o envolvimento de países europeus em actividades suspeitas da CIA, nomeadamente a realização de voos ilegais.

Segundo uma fonte próxima do primeiro-ministro, citada pelo DN, o «Governo português responde perante a Assembleia da República e não perante o Parlamento Europeu».
Algumas considerações adicionais:

1. É claro que no sistema político português a (necessária) identificação da maioria parlamentar com o governo retira quase toda a eficácia e credibilidade aos "inquéritos parlamentares".

2. Ainda bem que foi um governo socialista a tomar esta decisão. Imagino o que alguns diriam se o governo fosse outro...

Desarmar o Hezbollah

Terrorists, deodorant and ethnic profiling

Last week, British authorities arrested 24 members of a terrorist cell plotting to blow up about a dozen U.S.-bound planes simultaneously. As a result of those arrests, we learned:

1) Nothing being done by airport security since 9/11 would prevent a bomb from being brought onto an airplane; and

2) This terrorist plot — like all other terrorist plots — was stopped by ethnic profiling.

Last week marked the first official admission that everything government airport screeners have been doing until now is completely pointless — unless you're an airport security guard with a thing for women's undergarments, in which case it's been highly effective.

A questão crucial

Hitler e o Mufti de Jerusalém, Haj Muhammed Amin al-Husseini

16.8.06

O fim do momento neoconservador? (5)

Desenvolvimentos no Líbano

The Lebanese Cabinet agreed Wednesday to deploy the Lebanese army south of the Litani River starting the next day, a key demand of the cease-fire that halted 34 days of fighting between Israel and Hezbollah. But it left unclear the issue of disarming the Islamic militant group.

Francisco Louçã e as "forças imperiais"

1. As forças imperiais. São sempre elas que estão em jogo. Os cidadãos de esquerda deste mundo, os que não são esquerda e os que não são cidadãos, todos eles poderiam ter embarcado num dos aviões que explodiriam na semana passada. Ou em 1995, quando foi abortado um plano para explodir aviões sobre o Pacífico antes do Iraque e do Afeganistão. Ou em 2001, num dos andares do WTC. Francisco Louçã não encaixa nada disto na sua leitura dos factos. Nada disso importa. Nada disso se relaciona com o integrismo do Hezbollah, do Irão, da Al-Qaeda. Quando Louçã olha para as forças imperiais, encontra um só Darth Vader que quer «a política da guerra». Simples como um biscoito.

O fim do momento neoconservador? (4)

”, acrescentando que “(…) President Bush will enhance his legacy and do a lot of good for U.S. foreign policy effectiveness if he makes high-minded realism his foreign policy motto”. Mencionavam de seguida que esse realismo se deverá basear em cinco importantes princípios que são, a) o combate ao terrorismo, b) o restabelecimento dos EUA como líderes do Ocidente em matéria de política externa, c) o seguir os conselhos de Theodore Roosevelt “to speak softly while carrying a big stick”, quando se dirigir aos seus aliados e adversários, d) abandonar a ideia que todas as nações e povos partilham os mesmos valores e, por último, e) não encarar a democracia como uma imposição imperial, mas procurar que os povos, por si a queiram, aceitem e por ela lutem.

Ora, no seu discurso de tomada de posse para um segundo mandato, George W. Bush, pareceu ir ao encontro destas pretensões e conselhos realistas quando, por exemplo, mencionou que “This is not primarily a task of arms” e “America will not impose our own style of government on the unwilling. Our goal instead is to help others find their own voice, attain their own freedom, and make their own way.” Numa série de passagens do seu discurso, Bush deu-nos a entender que, se pretendia manter os mesmos objectivos de liberdade, iria também ter um maior cuidado na implementação da sua política e na forma com que iria abordar, não apenas os seus adversários, mas também o seus aliados. O discurso está cheio de frases e palavras subtis, tais como “The great objective of ending tyranny is the concentrated work of generations” que nos demonstram ter este presidente concluído não conseguir mudar o mundo em tão pouco tempo. Na verdade, como o próprio o refere, “America’s influence is not unlimited (…)”.

Bush não é o primeiro presidente a falar de liberdade no seu discurso de tomada de posse. Já Kennedy o fez, numa altura em que pouco se falava das correntes neo-conservadoras, quando disse: "Let every nation know, whether is wishes us well or ill, that we shall pay any price, bear any burden, meet any hardship, support any friend, oppose any foe to assume the survival and success of liberty." Nada há de mais, pois, na ênfase dada à liberdade por George W. Bush. Pelo contrário, e baseado nas razões aludidas, creio que já em Janeiro de 2005 era previsível assistirmos, no segundo mandato presidencial, a uma correcção realista da política externa norte-americana, o que o papel de Condeleeza Rice, à frente da Secretaria de Estado, só veio confirmar.

O fim do momento neoconservador? (3)

A forma como os neo-conservadores se posicionam face à realidade à medida que esta evolui não auspicia em nada o seu fim. Estamos a falar de gente que consegue como ninguém marcar a agenda mediática. Veja-se como Francis Fukuyama se demarcou do movimento neoconservador, sem renegar aos seus princípios fundamentais, quer em 2004, no The Neoconservative Moment (The National Interest, Summer, 2004; podem ler o artigo completo aqui: cortesia findarticles.com), defendendo, sem reservas, a "ex post legitimacy"; ou acusando os seus pares de terem extremado os valores essenciais do pensamento original, abusando da expressão "excessive"; quer no seu mais recente livro, "After the Neocons: America at the Crossroads":

"Having long regarded myself as a neoconservative, I thought I shared a common world view with many other neoconservatives - including friends and acquaintances who served in the administration of George W Bush . . . I have concluded that neoconservatism . . . has evolved into something that I can no longer support."

Lendo aquilo que em 2004 e 2005 foi sendo escrito na The National Interest no debate mantido com Krauthammer, ou o que se publica aqui, ninguém diria que Fukuyama foi um dos principais artífices, no plano da justificação, da intervenção no Iraque.

Como bem assinala Martin Jacques no The Guardian, "Fukuyama is good at reading «the moment»", característica que pode ser alargada a outros pensadores da corrente neoconservadora. Importa, assim, nunca menorizar a capacidade dos que, acreditando numa realidade construída numa base dialéctica, mas fechada, são capazes de se ir adaptando às contingências não previstas do processo histórico. E não se julgue que esta é uma realidade longínqua apenas constatável nos meios intelectuais e políticos norte-americanos: Portugal está recheado destes artífices da cosmética ideológica.

(...) A influência neoconservadora não tem sido suficientemente desmascarada pelas direitas europeias, que optam pelo apoio expresso ou envergonhado a correntes que não encontram qualquer acolhimento na nossa forma de pensar: nem a visão internacionalista de Krauthammer, nem o pensamento ziguezagueante de Fukuyama (num misto de arrependimento justificado na crença da superioridade Moral norte-americana e de crítica aos que, assolados pela realidade, e com tanta luz, já não a conseguem discernir) nos servem (...)

Rodrigo Adão da Fonseca

Estranhas alianças

As a supporter of the peace movement in the 1980s, I could never have imagined that many of the same crowd I hung out with then would today be standing shoulder-to-shoulder with militantly anti-feminist Islamic fundamentalist groups, whose views on women make western patriarchy look like a Greenham peace picnic. Nor would I have predicted that today’s feminists would be so indulgent towards Iran, a theocratic nation where it is an act of resistance to show an inch or two of female hair beneath the veil and whose president, Mahmoud Ahmadinejad, is not joking about his murderous intentions towards Israel and the Jews.
(...)
Women are perfectly entitled to oppose the war in Iraq or to feel that Israel is brutally overreacting to Hezbollah’s provocation. But where is the parallel, equally vital debate about how to combat Islamic fundamentalism? And why don’t more peace-loving feminists regard it as a threat? Kira Cochrane, 29, is the new editor of The Guardian women’s page, the bible of the Greenham years, where so many women writers made their names by staking out positions on the peace movement. She has noticed that today’s feminists are inclined to keep quiet about the march of radical Islam. “There’s a great fear of tackling the subject because of cultural relativism. People are scared of being called racist,” Cochrane observes.

Brigitte Gabriel

Preservar a memória da barbárie da via para o socialismo

O fim do momento neoconservador? (2)

O fim do momento neoconservador?

Sobre o esquerdismo da BBC

Passeando pela rede

O Filipe Moura anda bastante insatisfeito por ver que uma revista de economia que acompanha o jornal onde estagia é supostamente "dominada" por colaboradores do Insurgente. Certamente preferiria este nosso grande amigo que na Dia D pupulassem textos de opinião a favor dos preços controlados, da planificação dos meios de produção, e outras pérolas que durante anos encheram as páginas dos nossos media.
Já no Blogue da Atlântico, leio com interesse os posts, quer do ENP, quer do HR, sobre o movimento neo-conservador. Sobretudo pelo seu conteúdo (caro AAA, finalmente temos quem nos acompanhe nas críticas ao neoconservadorismo, com os argumentos certos). Tenho dúvidas que o movimento neocon tenha chegado ao seu fim, ou que vá ficar afastado do poder nos EUA na próxima década. Mas certamente impõe-se aquilo que escrevi, aqui (e na tal Dia D) e aqui, sobre uma via europeia.
Rodrigo Adão da Fonseca

O caso Salam Daher e a Associated Press como meio de propaganda

The 20-year veteran civil defense worker said he shows dead children to photographers to make clear that Israeli airstrikes killed young Lebanese during the monthlong conflict. Some Internet bloggers have accused him of setting up photos and of treating the dead insensitively.

In one photograph, taken after an Israeli airstrike hit a building in the village of Qana, Daher held a dead infant over his head. The boy’s blue pacifier was pinned to his nightshirt.

“I did hold the baby up, but I was saying ‘look at who the Israelis are killing. They are children,’” Daher said. “These are not fighters. They have no guns. They are children, civilians they are killing.’ ”

He said he had no regrets and he made no apologies. “I wanted people to see who was dying. They said they were killing fighters. They killed children.”
(via LGF)

Muito mais sobre a manipulação das fotografias publicadas nos media de todo o mundo no EU Referendum.

Situação ambígua no Líbano

Não há nenhum procedimento estabelecido na resolução 1701 da ONU para regulamentar de que forma devem se retirar os homens do Hizbollah e de que forma deve se mobilizar o exército libanês, reforçado com as novas tropas da força interina da ONU no Líbano, nem para evacuar do território os soldados israelenses que continuam em suas posições ocupadas.

O comandante em chefe da força da ONU, Alain Pellegrini, entrou em contato com os chefes militares libaneses e israelenses para preparar essa grande operação. A rapidez de sua mobilização, como declarou o enviado especial da ONU, o diplomata latino-americano Álvaro de Soto, é crucial para poder levá-la a cabo.

Sobre o complexo de esquerda nos media (3)

Acho que é uma opinião muito objectiva. E digo isto porque a partilho e não conheço o João pessoalmente.

Quanto a toda esta Inquisição, parece que o meu último artigo e a "dose" desta semana começaram a causar muita urticária por aí. E o tom é sempre o mesmo -- a incapacidade total para discutir o que está em causa no conteúdo dos artigos. basta reparar que nenhuma das respostas publicadas aqui n'O Insurgente aborda críticas ao que foi dito no artigo. Simplesmente porque nem sequer há críticas concretas, apenas ataques ou à publicação ou aos autores (ver Paulo Querido, Spectrum, etc).

A outra coisa que me surpreende é a defesa da pluralidade de opinião nos meios de comunicação que tanta gente faz constantemente. Quando a opinião começa realmente a ser plural, embora mínima, gera-se um coro de protestos.

Claro que também podemos dizer que a Dia D não é propriamente plural em termos de colunistas. Mas alguma das pessoas que se queixa e defende o pluralismo e a liberdade de expressão/imprensa se sentiu incomodada pela ausência de uma opinião liberal significativa em todas as outras publicações ou se insurgiu contra um património avassalador de análise económica tipicamente intervencionista?

Parabéns ao ministro António Costa

O cessar-fogo libanês

O culto da morte na Palestina

Palestinians, some taking pictures with their mobile phones, gather around the body of an alleged ‘collaborator’ after gunmen, who identified themselves as members of the Islamic Jihad group, shot him and killed him in a public square in the West Bank town of Jenin Sunday Aug. 13, 2006.

Sobre o complexo de esquerda nos media (2)

Sobre o complexo de esquerda nos media (1)

O estranho caso da "táctica maoísta, combinada com a mentalidade McCarthista"

Não precisei de ler Marx para nessa altura formar o essencial da minha consciência política. Sendo filho de trabalhadores por conta de outrem, já achava na altura que os trabalhadores deveriam saber dirigir os meios de produção, e não uma elite improdutiva. E sempre me escandalizou como os comerciantes poderiam decidir vender os bens de consumo aos preços que bem lhes apetecesse, sem controlo. O preço destes bens deveria ser fixado pelo governo, e deveria ser tal que os tornasse acessíveis a todos os trabalhadores, de modo a que tods pudessem viver com dignidade. Da mesma forma, o governo deveria combater o desemprego com todos os meios possíveis, adaptando a carga horária laboral de modo a haver trabalho e pão para todos.
Era este o meu pensamento político quando tinha treze, quinze, dezoito anos (e no essencial, no ideal, é-o ainda hoje).
Continuo a achar que a incomodidade particularmente aguda que o Insurgente provoca ao Filipe Moura se deve, acima de tudo, ao facto de por aqui se ter já por várias vezes evidenciado a pobreza intelectual dos seus textos (o exemplo mais recente é este). É compreensível (embora não muito saudável...) que o Filipe Moura não goste de ver apontados os erros factuais e a inconsistência lógica do que escreve, e por isso até percebo que reaja de uma forma tão disparatada como esta. Mas nem tudo é desperdício: ter a oportunidade de ler, entre muitos outros disparates escritos pelo Filipe Moura, que defendo (?) uma (altamente improvável) combinação de "táctica maoísta, combinada com a mentalidade McCarthista" justifica, por si só, o tempo perdido a ler os posts em causa.

Biased BBC - Orla Guerin "reporting"

15.8.06

Islamofascismo

The Westerners know that fascism is an extremist nationalist movement, which emerged from the European society, and was responsible for destructive wars caused by its premises, which are based on discrimination, racism and hatred. This approximation is correct when you apply it to the literature of the Islamic extremists. The same as the Europeans fought fascism and the fascists by word and by gunpowder, the world will fight the extremist Islamists. This is what the good Muslims, who are at the forefront of those hunting down Al-Qaeda, do; the same as the Muslim who exposed the latest conspiracy to hijack the airliners, when he hastened to inform the security authorities when he suspected what was happening in the neighborhood.
"This is why I do not understand what those people - who want to protect reputation and image from the Westerners - want to call the Muslim extremists who resort to violence. Do they want to call them Khawarij (the earliest Islamic sect, which traces its beginning to a religious-political controversy over the Caliphate)? The problem is that no one (in the West) understands its historical meaning. Do they call them by their names only, such as Osama, Ayman, Muhammad, and Zamani? Do they call them according to the sarcastic Egyptian way: 'people who should remain nameless?'"


Publicado também no blog da Causa Liberal.

O mau perder da esquerda mexicana

Love is in the air

Antes um anão da Branca de Neve do que Ruth Bader Ginsburg

Para a compreensão do "homossexismo"

É ou não o heterossexismo uma estrutura de privilégio? É. Porque é tão difícil admiti-lo? Porque a categoria desprivilegiada surge demograficamente como uma minoria; ao contrário das mulheres, dos pobres, dos não "brancos". Mas este é justamente the crux of the matter: o heterossexismo é tão bem sucedido como estrutura de privilégio que impede o próprio "crescimento demográfico" da categoria desprivilegiada.
Discursos como este podem parecer apenas ridículos, mas são muito mais do que isso: representam (e até certo ponto descrevem) uma agenda em marcha que transcende largamente as "causas fracturantes" em que se vai apoiando ao longo dos tempos, consoante os oportunismos políticos e as possibilidades de actuar junto da opinião pública em cada momento.

Condições de visionamento da TV Insurgente

"Não sei o que é um latifúndio mas isso também não interessa"

As angústias de um esquerdista

Hezbolá rompe cessar-fogo

"O grupo xiita libanês Hezbolá disparou uma dezena de foguetes na madrugada desta terça-feira (na noite desta segunda-feira, de acordo com o horário de Brasília) contra posições ocupadas pelo Exército israelense no sul do Líbano, apesar do cessar-fogo decretado na manhã de segunda-feira, informou um porta-voz militar israelense.
(...)
o Exército israelense não respondeu ao ataque, apesar da ação violar a trégua."

Hezbolá rompe cessar-fogo e ataca tropas de Israel

(via Terra)

Segurança Social: o mito dos custos de transição

Incómodos compreensíveis

Sugestão de leitura

Com dedicatória

14.8.06

Problema deles

Onze coisas são impuras: a urina, os excrementos, o esperma, as ossadas, o sangue, o cão, o porco, o homem e a mulher não-muçulmanos, o vinho, a cerveja, o suor do camelo comedor de porcarias.
Se o homem sodomizar o filho, o irmão ou o pai de sua esposa após o casamento, este permanece válido.
A mulher que tiver nove anos completos ou que ainda não tiver chegado à menopausa deverá esperar três períodos de regras após o divórcio para poder voltar a casar.
Não, não são alíneas do programa do BE, decretos de Zapatero nem os estatutos de nenhuma ONG. Vão lá ler o artigo. Let’s be neutral, shall we?

Alterações climáticas e "consenso" científico

Hezbollywood na CNN

Associated Press stands up for Hezbollywood

Corporativismo por via regulatória

A entrada de um novo operador móvel no mercado após a fusão da Optimus com a TMN, no âmbito da OPA lançada pela Sonaecom sobre a Portugal Telecom, é um dos remédios que a Autoridade da Concorrência (AdC) admite impor para aprovar a fusão entre a Sonaecom e a PT.
Há um longo caminho a percorrer até termos uma economia de mercado verdadeiramente concorrencial...

A direita num país em recuperação de um complexo de esquerda

Capitalismo e socialismo

Pacifismo genuínos vs. pacifismo oportunista

Um pacifista genuino tomará partido pela paz quer o agressor seja Israel quer seja um dos muitos grupos terroristas que combatem Israel. O pacifista oportunista lutará pela paz apenas quando o agressor é Israel. Ignorará todas as ameaças à paz com origem em grupos terroristas ou países que combatam Israel.
Creio que agora é que vamos ver quem são os verdadeiros defensores da paz e quem são aqueles que usam a paz como pretexto para tomar partido na guerra contra Israel. Se a paz é realmente um bem, então quem é pela paz não poderá deixar de tomar partido pelo desarmamento de um grupo terrorista.

A propósito das dívidas e créditos do Estado

Que deverão, então, fazer as empresas com créditos sobre o Estado? Empresas que esperam anos pelos pagamentos, mas que têm de entregar o IVA a horas, que têm de pagar à Segurança Social sem atrasos, que não podem falhar na entrega do IRS retido aos trabalhadores.

Se o Estado diz que honra sempre os seus compromissos, faz todo o sentido que as empresas possam pagar as suas dívidas ao Estado com créditos que sobre ele detêm. Uma empresa que tenha de pagar Segurança Social, mas que tenha dificuldades em fazê-lo porque uma câmara local não lhe paga os serviços prestados, deveria poder pagar com os seus créditos sobre a autarquia. Esta liquidaria a dívida directamente à Segurança Social. O Estado, que nos obriga a assumir que as autarquias pagam sempre, não se deveria importar por receber estes créditos como forma de pagamento.

Hezbollah: os "guerrilheiros" da Associated Press

Leitura recomendada

Free to Choose

Lição de marketing político

Ditadura Fidelíssima

In a Model Democratic Transition, Cuba’s “Civilian” Leader Has Been Replaced by the Head of Cuba’s Military for Fifty Years, His Brother Raúl

Dia D (actualizado)

Contrastes no Irão

Walid Shoebat e Zachariah Anani

No horizonte

O politicamente correcto e Israel

A simple thing happened: We were drugged by political correctness. The political correctness that has come to dominate Israeli discourse and Israeli awareness in the past generation was totally divorced from the Israeli situation. It did not have the tools to deal with the reality of an existential conflict. It did not have the tools to deal with a reality of an inter-religious and inter-cultural conflict. That is why it focused entirely on the Palestinian issue. It made the baseless assumption that the occupation is the source of evil. It assumed that it is the occupation that is preventing peace and causing unrest and perpetuating the instability.

At the same time, political correctness assumed that Israeli strength is a given. That Israel is insanely strong. Therefore, political correctness disdained any attempt to build and maintain Israeli strength. The defense budget was cut, the values of volunteerism were mocked, the concepts of heroism and fortitude became despicable. Since the Israel Defense Forces was identified as an army of occupation - rather than as an army defending feminists and homo-lesbians from the fanaticism of the Middle East - they had reservations about it, they shook it off and became alienated from it. After all, in the spiritual world of political correctness, power and army have become dirty words.

(...)

Israel tried with all its soul and all its might to be Athens. However in this place, in this era, there is no future for an Athens without a speck of Sparta. There is no hope for a society-of-life that does not know how to organize itself to deal with death. Therefore, after decades during which the right and the left and the center took Israeli power for granted and wastefully exploited it, now there is no escaping the need to place the renewed building of Israeli power at the top of the agenda. We are returning to the encounter with our fate; returning to what is decreed by the reality of our lives.
(agradeço ao leitor lucklucky a indicação do link)

Diplomacia da treta

"qualquer coisa de muito esquisito se passa"

13.8.06

O Mundo em Guerra

Aguarda-se para breve o relatório das autoridades competentes

Os herdeiros de Castro

Em destaque: Little Green Footballs

Hezbollywood e as mentiras do "jornalismo de causas"

Whereas Israel makes every effort to avoid civilians, Hezbollah not only does not have a similar policy but actually regards attacks on civilians as a legitimate strategy--even when those civilians are Muslims. As Hala Jaber has noted, “Religious scholars have, according to Hezbollah, deduced that if the enemy uses Muslims as human shields, then Muslim fighters can kill them in their quest to eliminate the enemy.” Hezbollah has justified its own use of human shields on similarly utilitarian grounds, reasoning, in Jaber’s summary, that “any action which constrains the enemy and foils their schemes is permissible under Islam.”

Hezbollywood - Photo fraud in Lebanon

Sobre a "solidariedade" de Bono

O terrorismo em discurso directo

Uma boa ideia

O anti-semitismo e a esquerda

O nosso Petain

Re: problema resolvido