Democracy must be something more than two wolves and a sheep voting on what to have for dinner. - James Bovard
26.11.05
Laicismo, anti-catolicismo e liberdade de educação
A ofensiva laicista no nosso país tem naturalmente por principal alvo a Igreja Católica e é lamentável que o Ministério da Educação esteja agora a participar activamente nessa ofensiva. A existirem escolas públicas, a decisão sobre este tipo de matérias deveria ser tomada ao nível mais descentralizado possível e com um mínimo de intervenção das directivas centralizadas do Ministério da Educação.
Julgo no entanto que há lições mais importantes a retirar deste caso do que as que se relacionam directamente com a forma de organização das escolas públicas ou a submissão do Ministério da Educação aos objectivos de radicais laicistas. O que casos como este vêm demonstrar é que os católicos (e não só) têm tudo a ganhar com a defesa de um modelo que garanta a efectiva liberdade de educação e que essa liberdade passa necessariamente pelo desenvolvimento e aprofundamento de alternativas à escola pública.
Apesar de não partilhar todos os pressupostos do Eurico de Barros acho que o principal problema das escolas públicas não é sequer a retirada dos crucifixos e concordo com ele quando chama a atenção para "o cada vez mais baixo nível de ensino, a droga, a intimidação física e psicológica dos professores, o abandono das punições e expulsões pela "pedagogia" politicamente correcta e cobarde, a bastardização e simplificação reles das matérias". Por tudo isto, e porque quanto a mim estes problemas devem ser vistos de forma integrada no contexto do péssimo serviço prestado em muitas escolas públicas, a prioridade deve ser separar o mais possível Estado e educação, diminuindo dessa forma a esfera da intervenção governamental no ensino. Mais do que lutar pelo controlo da escola pública (um combate onde os socialistas por definição terão sempre vantagem), importa defender a possibilidade de, em igualdade de condições, exercer o direito à liberdade de educação fora da escola pública.
Através do Blue Lounge do meu amigo RAF, cheguei a dois interessantes blogs: o No fundo, no fundo... e o Bodegas. Entradas directas para a coluna da direita.
Quem é este senhor? No desporto pode ser comparado apenas a dois ou três Grandes : Michael Jordan, Maradona (Pelé para alguns) ou Tiger Woods. Como Jordan também perdia e perde, mas só quando os adversários se transcendem e conseguem patamares de performance que dificilmente repetem. Para o bater qualquer um tinha e tem que ser melhor do que alguma vez conseguiu e mesmo assim precisava e precisa de sorte. Chama-se Robert Kelly Slater, é de Cocoa Beach, Florida e nasceu em 1972. Desde muito jovem mostrou uma habilidade fora do comum para o surf e em todas as categorias de competição teve um domínio avassalador. No fim da adolescência, pura e simplesmente não tinha adversários. Imaginem um F1 a competir com um Fiat Panda. Slater era assim. Foi campeão do mundo em 1992 aos vinte anos. À conta de vários problemas físicos, não o foi em 1993, mas a partir daí esmagou: 94, 95, 96, 97, 98, 99. Seis vezes Campeão do Mundo. Após três anos sabáticos, voltou à competição a sério em 2003, com trinta e um anos e apanhou pela frente com toda uma nova geração de jovens lobos. Surfistas que cresceram a idolatrá-lo, que lhe seguiram os passos, que inovaram e elevaram a performance a níveis inimagináveis poucos anos antes (para não dizer hoje). Só que há já uma década que Slater imaginara o que os seus adversários fazem agora. Reapareceu em grande e mais uma vez a definir rotas e a desafiar a imaginação de surfistas dez anos mais novos que ele. Há um vídeo de um campeonato em Hossegor, França em 2003 que é absolutamente imperdível só por um segundo de uma onda dele. Um “bottom turn” (vão ao google para saber mais, mas é o que ele esta a fazer na foto abaixo). O movimento mais básico, mais simples que qualquer aprendiz tem que dominar antes de fazer seja lá mais o que for. Pois o homem redefiniu o conceito. Absolutamente incrível, uma coisa que mais ninguém nem nos melhores sonhos seria capaz de executar. Speachless. Andou dois anos a disputar o título Mundial com Andy Irons, outro surfista que com o seu irmão Bruce Irons formam a dupla de irmãos mais impossível que existe. Dois génios também. Só que Slater é Slater. E no início deste mês conquistou o título de Campeão Mundial de Surf, pela sétima vez. Pelo meio de isto tudo, participou na série Baywatch, onde o seu personagem era um surfista de nome Slade, andou com pamela Anderson (dizem as más-língua que o Tommy Lee lhe “acertou o passo” ) e parece que neste ano da graça de 2005 roubou Gisele Bundchen a Leonardo Di Caprio. Ganda currículo, pá! È gente como Kelly “Hell Raiser” Slater que faz avançar o Mundo e a civilização, não é a vulgaridade pequenina. O que ele imaginou ontem é o que irá ser feito daqui a dez ou mais anos. Bem haja! *Titulo roubado ao AA do Arte da Fuga
"Como diz o ditado, 'A voz do povo é a voz de Deus', certo? Pois nada mais errado. Aliás, essa deve ser uma das mais mal citadas frases de toda a história, uma vez que o autor queria expressar o contrário do sentido que hoje lhe é atribuído. Até onde se tem conhecimento, o primeiro a empregá-la foi o teólogo britânico Alcuíno (735-804), em uma carta na qual dava conselhos a Carlos Magno: 'Não devem ser ouvidos os que costumam dizer que a voz do povo é a voz de Deus, pois a impetuosidade do vulgo está sempre próxima da insânia'."
Ralph Peters, propõe que a administração norte-americana dê mais relevância aos países muçulmanos não árabes, que aos Estados árabes que são muçulmanos. O artigo é, como se pode ver, de Abril de 2002. Anteontem, os EUA levantaram o embargo de armas à Indonésia. Normalmente, estas decisões não costumam ser coincidência...
O BdE II fecha hoje a suas portas, no que se pode traduzir como o último suspiro da esquerda na blogosfera. Teria Fukuyama razão quando defendeu ser o liberalismo a ideologia por todos aceite e que ninguém mais colocaria em causa? Se sim, o que se passa na blogosfera em Portugal é mais um sinal nesse sentido. Por mim, aguardo que uma esquerda desassombrada e lúcida não se furte, venha ao debate, crie blogues e diga de sua justiça. Cá estaremos para os refutar.
De acordo com o FMI, a Espanha terá um crescimento económico de 3% no próximo ano de 2006, mantendo-se como umas das poucas economias da Europa ocidental a crescer devidamente. Lembro-me da forma como, durante vários anos, olhámos com comiseração para a taxa de desemprego dos nossos vizinhos. Na verdade, 21% de desempregados, quando comparados com os nossos 4%, era muita fruta. Portugal estava na rota do sucesso.
No entanto, não era bem assim. O desemprego é muito fácil de combater. Nem que se ponham todos os desempregados a partir pedra e em outras actividades escusadas, naturalmente pagos com o dinheiro que o Estado cobra aos contribuintes. O difícil é promover empregos úteis e necessários. O difícil é criar trabalho. Ao contrário do que sucedeu em Portugal, a Espanha não se satisfez com o emprego a todo o custo. Preferiu aguentar-se com altas taxas de desempregados, a submeter uma boa percentagem da sua população a uma actividade desnecessária e vã. As diferenças estão à vista de todos. A Espanha está forte e Portugal lamenta-se com o défice. A Espanha cria, todos os dias, novos postos de trabalho. Portugal vê-os desaparecer. A Espanha escolheu o caminho difícil e colhe hoje os frutos. Portugal entendeu ir pelo fácil e sofre as consequências da sua escolha. A Espanha tem um sector privado que produz. Portugal um sector público que empata. A Espanha tem margem de crescimento. Portugal não. A Espanha tem a vida pela frente. Portugal vê-se obrigar a aplicar as políticas que os nossos vizinhos adoptaram há 20 anos. É verdade, 20 anos. Andámos 20 anos a iludir-nos.
Liberalism demands tolerance as a matter of principle, not from opportunism. It demands toleration even of obviously nonsensical teachings, absurd forms of heterodoxy, and childishly silly superstitions. It demands toleration for doctrines and opinions that it deems detrimental and ruinous to society and even for movements that it indefatigably combats. For what impels liberalism to demand and accord toleration is not consideration for the content of the doctrine to be tolerated, but the knowledge that only tolerance can create and preserve the condition of social peace without which humanity must relapse into the barbarism and penury of centuries long past. Against what is stupid, nonsensical, erroneous, and evil, liberalism fights with the weapons of the mind, and not with brute force and repression.
Ludwig von Mises - Liberalism In The Classical Tradition
Parece que está na moda criticar João Miranda. Como não gosto de modas, digo o seguinte: a inveja cura-se com uns copos, com uma companhia amorosa ou, mais difícil, com a leitura. Ler, nestes casos, faz bem. Porque há por aí pessoas a falar de liberalismo, mas, parece-me evidente, essas pessoas nunca leram uma página liberal. A sua versão de liberalismo é a da novela das 5: "Pô, cara, V. tem de ser chapa legau, 'tá vendo, liberal".
Mário Soares acusou, esta quinta-feira, Manuel Alegre de ser «pouco ético» ao concorrer às presidenciais contra o partido e de estar numa posição «patética».
Liberdade de expressão segundo a esquerda pró-aborto
Mais um exemplo do avanço da ditadura do politicamente correcto:
Foi com grande consternação que os Juntos Pela Vida souberam da condenação do Pe. Nuno Serras Pereira no âmbito de um processo-crime no qual este sacerdote vinha acusado da prática do crime de difamação, em resultado de uma queixa apresentada pela APF (Associação para o Planeamento da Família), alegadamente ofendida pelo artigo “Os Abortófilos”, publicado no jornal do Entroncamento dirigido pelo Padre José Luís Borga.###
Queremos por isso publicamente:
1. Manifestar a nossa solidariedade e total apoio ao Padre Nuno Serras Pereira. Sabíamos que em alguns países que vivem em democracia (EUA, Canadá e outros) a manifestação de uma opinião contrária à mentalidade dominante nos “media” pode provocar processos semelhantes e às vezes resultar em prisão. Verificamos agora que tal também pode suceder em Portugal.
2. Testemunhar, em virtude de termos assistido à audiência de julgamento, que no processo ficou demonstrado que:
a) A APF não se socorreu, junto do jornal do Entroncamento, do “direito de resposta” como legalmente lhe era garantido, reagindo assim em termos normais a um artigo de opinião com que pretensamente se terá “ofendido”;
b) A APF não pediu no processo qualquer indemnização cível;
c) A APF usou o processo apenas para exercer uma inaceitável pressão sobre o Padre Nuno Serras Pereira e outras pessoas que sobre a APF e quem defende o aborto, fazem o mesmo juízo ou avaliação.
d) Correspondiam à verdade não apenas as citações incluídas no artigo em causa, como as situações descritas no mesmo. Isto mesmo foi confirmado pela testemunha Maria José Alves (membro destacado da Associação).
3. Reafirmar que a APF é hoje, como o é desde longa data, uma organização cuja grande preocupação política é a obtenção do aborto livre em Portugal, conforme nomeadamente se pode verificar de qualquer abaixo-assinado movido pelo mesmo propósito, da presença sistemática dos seus membros nos debates sobre o aborto, em posição favorável ao mesmo, ou até de declarações de Duarte Vilar quando descreve em relatórios internacionais da IPPF a actuação da sua organização e a caracteriza como desempenhando um papel determinante nessa batalha política. Nenhum problema existe nesse facto se simultaneamente a APF não fosse a organização tentacularmente mais instalada a nível de aparelho de Estado, nas questões da educação sexual e planeamento familiar, e através dessa posição desenvolva uma actividade persistente de formação das mentalidades no mesmo sentido dos seus objectivos políticos.
4. Acusar a APF de falta de cultura cívica e democrática. Ficou assim patente aos olhos de todos a intolerância que se esconde na posição de tantos tolerantes…
5. Lembrar que no debate político e naquele que versa sobre o aborto em especial, a temperatura da expressão sobe com frequência e que quem não é capaz de aguentar essas oscilações não deve frequentar essas paragens… Não é por acaso a palavra hipocrisia (que acreditamos é universalmente entendida como insultuosa) aquela que mais frequentemente é chamada à colação para descrever a atitude daqueles que se opõem ao aborto livre? E, apesar disso, há memória de algum processo judicial mandado instaurar por alguma dessas pessoas ou associações? Haja pois uma tolerância real, porque aquela da APF, já o sabíamos, passa sempre pela exclusão de alguém…
6. Informar a APF e todas as pessoas e organizações que defendem o aborto livre que manobras de pressão como esta não nos atemorizam. Apesar de, aqui sim, parecer que há quem queira mandar os outros para a prisão, fiquem sabendo que, como dizia o poeta, haverá sempre alguém que resiste, haverá sempre alguém que diga Não!
7. Declarar o dia de hoje como um dia negro para a liberdade de expressão em Portugal. 30 anos depois do 25 de Abril há por aí uns senhores que se dão mal com a democracia e querem repôr o “lápis azul”.
Lembrei-me desta imagem a propósito de uns ataquezinhos rascas ao Blasfémias que li nos últimos dias em blogs que são tão rascas que nem merecem um link.
Em nome d'O Insurgente venho, por este meio, agradecer ao Filipe Moura todos os hits (peço desculpa pelo termo utilizado) que nos proporcionou nos últimos dias. Quase ficamos com pena que amanhã seja o último dia do BdE.
Em cinco das últimas seis sondagens, Manuel Alegre está à frente de Mário Soares. Numa eventual segunda volta, todas as sondagens dão mais votos a Alegre do que a Soares. No Blogue de Esquerda leio que o principal candidato de esquerda é Mário Soares. Alguma esquerda tem tantos problemas com os números que até parece que não sabe ler.
por incrível que pareça, os euros a mais que gastou no seu computador para o equipar com o sistema Windows podem ter feito mais por África do que os bilhões que enviamos por ano em “ajuda” directamente para os bolsos de ditadores africanos.
Questionado sobre a veracidade do que disse Manuel Alegre - que ficou com a certeza de que Mário Soares avançaria ao ouvir o discurso que fez no seu último aniversário, em Dezembro de 2004 - o candidato presidencial diz que não. "Não, evidentemente que não. Isso é uma impressão poética com que ele ficou", disse Mário Soares. Nessa ocasião, Soares disse que estava definitivamente afastado da política activa e rejeitou qualquer cenário de se candidatar a cargos públicos.
Ou seja, ao contrário de Soares, Alegre não sabe ouvir os portugueses. Ou, pelo menos, não compreende o que Soares diz (por ser poeta, aparentemente).
"We stand by the constitution," she said, adding that the reflection period agreed by EU leaders after the French and Dutch "no" votes should "by no means lead to the idea of the constitution being given up."
Pergunto-me se a Sra Merkel caso tivesse vencido o "Sim" consideraria que a questão constitucional continuava em aberto.
The European Union should try to adopt its new constitution despite rejection by French and Dutch voters in referendums this year, new German Chancellor Angela Merkel said on Wednesday.
"We should not give up on the constitutional treaty," she said after talks in Brussels with European Parliament President Josep Borrell.
"We are willing to do what is necessary to see the constitution enter into force," she said, reiterating a plank of her new government's manifesto.
Declaro que a Sra. Merkel acaba de entrar para a minha "lista negra" e que gostava de saber o que ela entende por "what is necessary".
Imaginemos o prof. Cavaco, com o ar frenético que o dr. Soares tem ostentado nas últimas semanas, a pedir por aí os boletins médicos dos outros candidatos, a acusá-los de não saberem bem o que é a democracia ou de serem vagamente ignorantes. Imaginemos a mandatária para a juventude do professor a insinuar a culpa de outro candidato na paraplegia de determinada pessoa. Imaginemos o professor, imitando o ar justiceiro do dr. Louçã, a propor novos impostos para equilibrar a Segurança Social. Valha-nos Deus Nosso Senhor, a escandaleira que não seria. Já pouco sobraria do pobre prof. Cavaco, frito e refrito na frigideira do comentário político e dos editoriais jornalísticos.
Excerto do editorial de Sérgio Figueiredo no Jornal de Negócios.
Que adianta uma gigantesca infra-estrutura de transporte para dotar de competitividade o território, se o esforço para construi-la significa a morte das companhias que transportam e a repulsa dos turistas a transportar?
Um novo aeroporto não é um fim em si mesmo. O país já entende que ele é necessário e que até se pode viabilizar. Mas só se deixará convencer na certeza de, uma vez construído, o aeroporto tenha turismo para receber e aviação comercial para operar. Não há estudos de impacto sobre isto. Afinal, sobre a razão de a Ota existir.
"Os países europeus, especialmente, têm escancarado suas portas a um amplo influxo de imigrantes islâmicos que não têm nenhuma intenção de se tornar parte das culturas dos países que os acolhem, mas objetivam recriar neles suas próprias culturas.
Em nome da tolerância, esses países têm importado intolerância, da qual o crescente anti-semitismo, na Europa, é apenas um exemplo. Em nome do respeito a todas as culturas, as nações ocidentais têm recebido indivíduos que não respeitam nem as culturas, nem os direitos das populações no seio das quais eles se estabelecem. (...) Assim também fazem nossa inteligentzyia e a nossa elite política e cultural. O termo balcanização tem sido glorificado como “diversidade”, e diversidade tornou-se excessivamente sagrada para ser manchada com coisas tão grosseiras como os duros fatos da realidade. Mas a realidade não é opcional. Nossa sobrevivência pode estar ameaçada, a longo prazo, pela degeneração interna – proveniente de muitas fontes e em formas diversas – como foi o caso do Império Romano."
Sobre o grau de cavaquismo dos leitores do Insurgente
Deverão os liberais votar em Cavaco Silva? - resultados preliminares
Claro, com convicção. 45% (18 votos) Sim, é o menos mau/esquerdista dos candidatos. 33% (13 votos) Talvez, entre os actuais candidatos venha o diabo e escolha. 5% (2 votos) Não, é insuficiente ser um bom professor de finanças. 8% (3 votos) Não, ninguém merece o meu voto nestas eleições. 10% (4 votos)
Mário Soares, candidato à Presidência da República Portuguesa, acusou outro candidato (Cavaco Silva) de não ser suficiente humanista. De preocupar-se apenas com números (é economista!) em detrimento da realidade social dos dos portugueses.
Concordo, parcialmente, com as afirmações de Mário Soares. A grande maioria dos economistas elimina da sua análise o que é único a cada indivíduo. Transforma-os em números...
Em consequência de cada indivíduo se especializar numa quantidade reduzida de actividades (maior eficiência), torna-se necessária a existência de mercados onde seja possível haver troca de bens e serviços. O fenómeno económico é, portanto, de importância vital na compreensão do funcionamento de uma sociedade. Infelizmente, Mário Soares não percebe e, pior, não quer perceber tal fenómeno.
Mario Soares, apesar da afirmada incapacidade económica, continua, porém, a defender um Estado interventivo. Mas as consequências económicas dessa intervenção são sentidas, directa ou indirectamente, pelos indivíduos. Logo, um verdadeiro humanista terá de compreender o fenómeno económico e, vice versa, um economista tem de compreender a acção humana.
As escolas de pensamento económico mais populares não conseguem dar resposta a Mário Soares. Mas há uma escola que o pode fazer.
Quiero manifestar primeramente que hoy es, para mí, um día de gran emoción e importancia personal. Desde que era un niño y acompañara mi padre Jesús Huerta Ballester en sus viajes de negocios a Portugal, he aprendido a querer y amar a este gran país que, desde entonces he considerado como mi segunda patria. Por esto considero un gran honor y privilegio presentar hoy aquí mi libro en portugués sobre la Escuela Austriaca de Economia que, a pesar de su nombre, y como he intentado demostrar en mi libro, más que una escuela austriaca debería llamarse "Escuela Ibérica" o "Escuela Hispano-Portuguesa", pues tuvo su origen en el pensamento de nuestros escolásticos del siglo de oro en las Universidades de Coimbra y Salamanca.
Los principales aspectos diferenciadores de esta corriente de pensamento son los siguientes: La Escuela Austriaca es una escuela muy humanista y multidisciplinar, que dearrolla sus aportaciones teóricas partiendo del ser humano, es decir, de los hombres y mujeres tal y como son en realidad, y por tanto, no centrándose en un estereotipo, especie de ser robotizado, ese "homo economicus" maximizador de beneficios que es el protagonista de los modelos matemáticos de las diferentes versiones de la Escuela Neoclássica (desde los neokeynesianos a los teóricos de Chicago).
Según los austriacos el protagonista de todos los fenómenos sociales es le empresario, entendido como el ser humano dotado de una innata capacidad, a la vez creativa y coordinadora, para descubrir los fines que le merecen la pena y actuar para alcanzarlos.
Los austriacos conciben la sociedad como un orden espontáneo, es decir, como um proceso competitivo, que jamás se encuentra en equilibrio y no puede ser diseñado ni controlado centralizadamente por nadie (precisamente y para recoger esta idea esencial es por lo que hemos bautizado a nuestra Revista Científica con el nombre de "Procesos de Mercado").
Finalmente, la Escuela Austriaca es la Escuela liberal de economía por antonomasia, pues es la que mejor explica cómo la intervención del Estado y la coacción sobre la función empresarial, perturban gravemente el proceso social de creatividad y coordinación.
Luego el humanismo, la función empresarial, la concepción dinámica del mercado y el liberalismo son las cuatro notas diferenciadoras de la corriente de investigación económica que preconiza la Escuela Austriaca.
Sendo o Canadá, segundo a cartilha do politicamente correcto, um país "socialmente avançado", estas são as políticas que poderão vir por aí a curto prazo se os respectivos sinais forem ignorados...
Bishop Frederick Henry of the Catholic Diocese of Calgary, Alberta, has been at the forefront of Canada's battle over marriage. On Thursday, he will address the Minnesota Pastors Summit -- a ground-breaking interdenominational conference of Catholic and Protestant pastors -- at Grace Church in Eden Prairie.
When I spoke to Henry last week, he said that Canadians, too, were originally told that same-sex marriage was just a small step to promote "inclusiveness."
(...)
Today, Canada is combing through its laws and institutions to remove evidence of heterosexist discrimination. Terms such as husband and wife are now forbidden across the spectrum of Canadian law and government programs. The legal meaning of parenthood is being transformed, with consequences no one can predict.
Henry says Canadian schools are becoming battlegrounds. "Children will have to be taught about homosexual acts in health class, as they now are about heterosexual acts. Books that promote same-sex marriage are being introduced in some elementary schools. In one action, complainants have demanded 'positive queer role models' across the whole curriculum. If parents complain, they'll be branded as homophobes." Sound farfetched? People who disagree with same-sex marriage risk charges of hate speech. In British Columbia, teacher Chris Kempling has been found guilty -- and disciplined -- for defending male-female marriage in newspaper opinion pieces. Henry himself has been hauled before the Alberta Human Rights Tribunal for promoting traditional marriage in his pastoral letters. "The human rights tribunals have become like thought police," he says. "In Canada, you can now use the coercive powers of the state to silence opposition."
In the conclusion of Cardinal Ratzinger’s lecture, now Pope Benedict XVI, delivered on April 1st, the eve of John Paul II’s death, the then Cardinal strongly denounced the European Enlightenment culture and its increasing dogmatism against religion, Christianity and freedom.###
(...)
Instead, Ratzinger continued, it is obvious that the exclusion of religion from the public sphere is rather the result of the imposition of Enlightenment dogma, which dogma falsely professes the ideals of freedom and tolerance. Indeed, one of the inevitable consequences of what Ratzinger called the ‘Culture of Rights’, as divorced from its Judeo-Christian roots, is that “the concept of discrimination is ever more extended, and so the prohibition of discrimination can be increasingly transformed into a limitation of the freedom of opinion.”
“Very soon,” said the Cardinal in a chilling prophesy that is already coming to fulfillment in many Western nations, including Canada, “it will not be possible to state that homosexuality, as the Catholic Church teaches, is an objective disorder in the structuring of human existence.”
According to Ratzinger it is “obvious that the ill-defined or undefined concept of freedom, which is at the base of this culture, inevitably entails contradictions…A confused ideology of freedom leads to dogmatism, which is showing itself increasingly hostile to freedom.”
Ratzinger concluded by expressing his strong doubt that the Enlightenment culture will ever provide a common cause for men. “We have to ask ourselves,” says the Cardinal, “if it is really complete in itself, to the degree that it has no need of a root outside itself.” The implied answer, of course, is no, the Enlightenment culture without the firm foundation of Europe’s roots in Christianity can only devolve into a pseudo and dogmatic religion, ultimately restrictive of freedom.
É verdade que a generalidade dos portugueses se têm revelado avessos ao risco e à iniciativa privada, como se no final o “Velho do Restelo” tivesse prevalecido sobre os feitos heróicos do passado. Mas não é menos verdade que o Estado e as políticas públicas não se cansam de colocar barreiras à livre iniciativa. Regra geral, abrir uma empresa em Portugal é exactamente o contrário do ‘slogan’ do Totoloto: é difícil, é caro e não dá milhões.
A propósito deste artigo recomendo a (re)leitura dos seguintes posts do André Abrantes Amaral:
Try a simple experiment. Lay out a map of the world. With a pencil and ruler, connect the United Kingdom, Spain, and Portugal with all the countries in the Americas or in Africa to which they have historical or cultural ties. Next, connect the countries of Africa to those states of the Western Hemisphere to which they have ethnic and cultural ties. Now connect the United States to the countries in Latin America and Africa to which we have ties of population and culture. You have just drawn the most promising strategic network of this century.
RALPH PETERS, Parameters, The Atlantic Century, Outono 2003, p. 16.
É muitas vezes referido ser o século XXI, o século do Pacífico. Depois do Atlântico ter substituído o Mediterrâneo, como centro estratégico e de trocas comerciais, uma nova troca estaria agora a operar-se. O poder mundial e a capacidade de investimento seriam transferidos para aquela região. Os interesses norte-americanos, o seu dinheiro, poder e capacidade militar, que tanto contribuíram para a paz de 60 anos na Europa, seguiriam o mesmo caminho. O Atlântico ficaria estrategicamente morto e os Estados por ele banhados marginalizados. Haveria menos oportunidades económicas, consequente descida do nível de vida, menor interesse nas alianças existentes e menor capacidade em lidar com as ameaças que assolam qualquer sociedade em decadência.
No entanto, todas as teorias que apontam para a substituição da Europa pelo Extremo Oriente, apenas o fazem em referência ao Atlântico Norte. Mas se olharmos mais a sul, o futuro está lá. No Atlântico Sul. Na América Latina e em África, que passam no presente por profundas transformações e, em muitos locais, apresentam magníficos resultados. A título de exemplo, temos Moçambique e Angola que apresentam das maiores taxas de crescimento económico a nível mundial.
Não cabe aos governos liderar processos de investimento, mas criar condições que permitam a concretização de bons investimentos. O Estado não deve apoiar com subsídios os negócios das empresas no estrangeiro, mas cabe-lhe garantir a segurança dos mercados. Ora, existe para isso melhor meio que o da integração de Estados como o Angola, Brasil, Cabo Verde e Guiné-Bissau no Pacto do Atlântico Norte, na NATO? ### O novo euro-atlantismo poderá passar pelo alargamento do seu conceito geográfico. Deverá ser uma união de nações de raiz liberal e ocidental. Dever-se-á alargar ao Atlântico Sul, cooperando com os Estados mencionados.
Para ameaças globais, alianças globais. Alianças feitas entre países independentes e soberanos, num futuro promissor para todos. Construídas com seriedade, baseadas na dignidade da pessoa humana e na aspiração dos povos, na igualdade entre os Estados e na abertura dos mercados. Se a NATO foi uma aliança de países ocidentais contra a União Soviética, poderá ser agora uma aliança de nações democráticas
Os EUA estão atentos ao Atlântico Sul, o que explica a citação do artigo do Coronel Ralph Peters, na revista militar Parameters. De acordo com Peters, Portugal (tal como a Espanha e o Reino Unido), também por estar na União Europeia, serão os grandes aliados da América neste desafio. Portugal corre o risco de perder importância estratégica, mas tem uma oportunidade de ouro que não pode desaproveitar. Basta mudar o disco. Alterar a política e afastar fantasmas. Apostar na Europa, como europeus que somos, mas não esquecer laços e oportunidades que existem no Atlântico.
O mundo está cada vez mais integrado. Zonas esquecidas e recônditas ganham interesse e força. A Europa é importante, mas desde 1989 que já não é o centro. A bem da paz, da democracia e no respeito mútuo dos povos, está na hora do regresso. A Espanha já está na América Latina. O que falta para irmos a jogo?
Qualquer estrangeiro que olhe para o mapa-múndi e conheça os contactos portugueses em África e no Brasil, pasma-se com a tacanhez da nossa da política externa. Vejamos uma coisa: Estamos na Europa, banhados pelo Atlântico e com um óptimo capital humano no relacionamento com o Brasil (um das potências emergentes) e com África. Qual a vergonha em tirar partido disto?
O mundo globalizou-se e espera por nós. Na verdade, está à espera de todos.
P.S.: O conhecimento deste artigo de Ralph Peters deveu-se a indicação do Professor Miguel Monjardino.
O Sindicato dos Professores do Centro acusou o Secretário de Estado da Educação (SEE) de, no passado ter perdido o mandato de vereador por faltas [1]. Entre acusações e desmentidos, o Bloco de Esquerda vem pedir a demissão do SEE.
O que está em causa, quanto a mim, é saber se o SEE mentiu ou não [2]. A eventual perda do mandato de vereador por faltas é, por si, irrelevante para este processo. Se se verificar que o SEE mentiu deverá efectivamente demitir-se [3].
[1] Esta acusação parece ter tido o estranho propósito de absolver o absentismo dos professores; [2] Embora não venha bem a propósito aproveito para relembrar que na tentativa de impeachment a Bill Clinton o que estava em causa era uma acusação de perjúrio e não o facto de ter mantido relações extra-conjugais como a maior parte da imprensa nos quis fazer acreditar. [3] Aproveito também para referir que o BE, que pretende liderar esta causa, não é inocente nestas práticas. Relembro as afirmações de Louçã a Israel acerca do inexistente "massacre de Jenin" acerca das quais nunca reconheu que eram falsas.
"(...)vejo-me obrigado a repor a verdade dos factos: a primeira vez que falei com Manuel Alegre sobre as candidaturas presidenciais foi para lhe comunicar a minha decisão de apoio ao Dr. Mário Soares (...) Portanto, a tese geral, segundo a qual Manuel Alegre foi desconsiderado pelo PS só tem um problema: não condiz com a verdade dos factos"(...)
Alegre desmente Sócrates e mantém a sua versão dos acontecimentos: "Sou um homem de palavra e mantenho a versão. Aquilo que eu disse é verdade, não tenho nada a repor nem a retirar", disse. O candidato presidencial gostava de saber "como é que [Sócrates] convive com esse desmentido. Eu desminto o líder"
Muito bonito. Edificante mesmo. Noutras eras, noutros endereços, com outros protagonistas, no que não daria isto. O que pensarão, os muitos militantes socialistas que apoiam Alegre, desta discussão sobre quem consegue passar o teste do polígrafo? Já agora, como actuará Sócrates se Alegre passar à segunda volta? Talvez por isso se empenhe em apoiar Soares: pensará ele que aumenta a hipótese de Cavaco ganhar à primeira e de não ter de passar pelas agruras de apoiar quem ele chama de mentiroso e quem chama mentiroso a ele.
Não sei quais as razões que levaram as autoridades de Poznań a não autorizar uma parada gay, mas acho muito revelador que quem se indigna com a actuação da polícia relativamente a uma marcha não autorizada aprove simultaneamente a proibição de uma exposição aparentemente autorizada e organizada por deputados democraticamente eleitos no Parlamento Europeu.
Estamos conversados quanto à verdadeira natureza da "tolerância" que alguns activistas LGBT tanto reclamam...
O Banco Efisa, um dos financiadores do aeroporto que vai nascer na Ota, quer cobrar sete euros por passageiro da Portela para ajudar ao financiamento do novo aeroporto. A ideia é taxar em sete euros cada bilhete aéreo dos passageiros do aeroporto da Portela, permitindo esse dinheiro criar um fundo de desenvolvimento para ajudar a pagar o novo aeroporto.
Afinal, parece cada vez mais demonstrado que vão ser os privados (portugueses ou não) a financiar o novo aeroporto da OTA. Será que o Banco Efisa poderia fazer um estudo semelhante para as SCUT's?
- Claro, com convicção. - Sim, é o menos mau/esquerdista dos candidatos. - Talvez, entre os actuais candidatos venha o diabo e escolha. - Não, é insuficiente ser um bom professor de finanças. - Não, ninguém merece o meu voto nestas eleições.
O ministro das Obras Públicas Transportes e Comunicações, Mário Lino, afirmou hoje que a construção de um novo aeroporto internacional num local que não a Ota poderia inviabilizar o financiamento comunitário do projecto.
(...)
O ministro lembrou que o novo aeroporto de Lisboa, orçado pelo Governo em três mil milhões de euros, faz parte dos projectos da rede transeuropeia de transportes, que prevê a atribuição de fundos comunitários e a obtenção de empréstimos junto do Banco Europeu de Investimentos (BEI) em condições vantajosas.
"Uma das condições previstas para a atribuição dos fundos comunitários é que a construção comece antes de 2010", lembrou o ministro.
O ministro Mário Lino - uma vez que em 2010 já não vai ser responsabilizado politicamente - quer hipotecar a riqueza de futuros contribuintes porque um investidor minoritário assim o exige.
Será que o governo de Bush Jr. é realmente tão orçamentívoro como o retratam?
"If you measure as a percentage of GDP, discretionary Spending under Bush has decreased! In 2001 the figure was 3.4% of GDP, compared to 3.2% of GDP in 2006. If we exclude Homeland Security and Veterans spending the decrease is even larger, 3.0% to 2.7%." (...) Bush has cut taxes, cut or mostly restrained spending, quashed Kyoto and expanded free trade. If he has not done more it is because of political and ideological pressure, not a part of his agenda. The Democrats, on the other hand, promise to turn the US economy to the French or Swedish system."
Terça-feira, 22 de Novembro às 18h00 - Sala "Henrique o Navegador" - Edifício João Paulo II - Universidade Católica Portuguesa.
A sessão será presidida pelo Professor João Carlos Espada e contará com a presença do autor, Professor Jesús Huerta de Soto, ficando a apresentação a cargo do Professor José Manuel Moreira. Estarão ainda presentes o Dr. Luis Aguiar Santos, Presidente da Causa Liberal, e a Drª Sara Marques em representação da Editora O Espírito das Leis.
Parabéns a Vital Moreira (e restantes bloggers) pelo segundo aniversário do Causa Nossa, um blog do qual frequentemente discordo mas que é uma referência incontornável da blogosfera nacional.
Ao que parece o governo vai publicar estudos económicos feitos pela banca de investimentos. Não preciso ler os estudos para saber o que por lá consta: a Ota é um excelente projecto, com uma TIR entre 11% e 13%, e com um worst case scenario em que a taxa de rentabilidade baixa para os 7%.
Já fiz muitos do género para saber que é assim. O estado raramente quer saber da viabilidade económica de um projecto. O estado pretende quase sempre algo diferente. Em vez de se avaliar o mérito de um projecto baseado num conjunto de pressupostos, pretende-se encontrar o conjunto de pressupostos que melhor viabilizam o projecto. Nesses pressupostos incluem-se todas as garantias e alcavalas necessárias para tornar qualquer nado-morto sem pés nem cabeça numa apelativa mina de ouro para os investidores.
The term is now used with a variety of meanings which have little in common beyond describing an openness to new ideas, including some which are directly opposed to those which are originally designated by it during the nineteenth and the earlier parts of the twentieth centuries (...). This movement derives, however, from two distinct sources, and the two traditions to which they gave rise, though generally mixed to various degrees, coexisted only in an uneasy partnership and must be clearly distinguished if the development of the liberal movement is to be understood.###
The one tradition, much older than the name 'liberalism', traces back to classical antiquity and took its modern form during the late seventeenth and the eighteenth centuries as the political doctrines of the English Whigs. It provided the model of political institutions which most of the European nineteenth‑century liberalism followed. It was the individual liberty which a 'government under the law' had secured to the citizens of Great Britain which inspired the movement for liberty in the countries of the Continent in which absolutism had destroyed most of the medieval liberties which had been largely preserved in Britain. These institutions were, however, interpreted on the Continent in the light of a philosophical tradition very different from the evolutionary conceptions predominant in Britain, namely of it rationalist or constructivistic view which demanded a deliberate reconstruction of the whole of society in accordance with principles of reason. This approach derived from the new rationalist philosophy developed above all by René Descartes (but also by Thomas Hobbes in Britain) and gained its greatest influence in the eighteenth century through the philosophers of the French Enlightenment. Voltaire and J.‑J. Rousseau were the two most influential figures of the intellectual movement that culminated in the French Revolution and from which the Continental or constructivistic type of liberalism derives. The core of this movement, unlike the British tradition, was not so much a definite political doctrine as a general mental attitude, a demand for an emancipation from all prejudice and all beliefs which could not be rationally justified, and for an escape from the authority of 'priests and kings'. Its best expression is probably B. de Spinoza's statement that 'he is a free man who lives according to the dictates of reason alone'.
O Bundestag votou favoravelmente o governo dirigido por Angela Merkel. O resultado obtido, mostra que a Grande Coligação não colhe total apoio entre os parlamentares dos dois partidos que a suportam: de um total de 614 lugares, a CDU e o SPD detém 448 lugares mas a Coligação recebeu só 397 votos a favor. O Secretário-Geral do FDP, Dirk Niebel, diz que se trata de um governo claramente social-democrata, com uma Chanceler conservadora, sem perspectivas para acabar com o problema do desemprego.
….começando na língua sem regras de Guilherme Abanapêra. Este comentário do José Barros a um post do Tiago Mendes, suscita-me uma reflexão. O umbiguismo (como lhe chama de modo certeiro JPP) na blogosfera é um facto incontornável e que se reflecte essencialmente nas caixas de comentários. Este umbiguismo impede-nos, a quase todos, de debater considerando que o “outro” está de boa-fé. Pela minha parte, quando leio algo com que não concordo, não me passa pela cabeça que quem o escreveu esteja de má-fe ou seja um idiota sem remissão. É claro que há escritos que mais não fazem, que puxar pelo riso*. Outros , se lidos com a noção que quem o escreveu está de boa fé, são fácilmente entendidos e aceites.** ### Dizia eu, o comentário do José Barros (um dos mais estimulantes e educados comentadores habituais no Blasfémias), padece de uma série de mal-entendidos que também são habituais em quem comenta o que escreve o João Miranda***. No caso em apreço, o JM não discute os direitos individuais, que para ele (acredito) são um dado adquirido. Discute isso sim, a legislação, que na perspectiva Liberal é diferente de Lei. Insurge-se ;) e bem contra o positivismo da lei, contesta o cerrar de fileiras dos que, pelo menos na aparência, gostariam de silenciar o direito que o Miguel Sousa Tavares tem de dizer o que pensa. Daí há quem parta para a ideia que o JM defende o mesmo que o MST no que respeita aos direitos individuais de duas miúdas de Gaia, o que não é verdade. O que não é admissível é esta “one way tolerance” que parece moda em que só alguns podem dizer o que lhes apetece, aqueles que defendam a discriminação positiva e a responsabilização do homem, branco e heterossexual pelos males do mundo. Esta ideia que mulher, negra, homossexual e deficiente tem direitos que não assistem aos outros. Não tem. E atribuir-lhos na Lei é no mínimo criminoso. Porquê? Sabemos todos que os comportamentos em sociedade comportam preconceitos e injustiças. A questão é se a intervenção do estado no sentido de propor uma engenharia social que minimize os preconceitos e essa injustiça é benéfica ou não. E não são os Liberais que contestam essa intervenção que têm que prová-lo. Esta é a falácia argumentativa recorrente dos que advogam a intervenção dos poderes que são. Aceitando que os preconceitos são uma falha social, devem ser os que a querem corrigir que têm que provar que a intervenção externa a vai corrigir, como e em que sentido. As externalidades e “unintended consequences” são a primeira preocupação do Liberalismo quando falamos de intervenções exógenas e é neste sentido que deve ser entendido (na minha opinião) o que diz Mario Vargas Llosa. Voltando à boa ou má fé. Não acredito que o Dr Francisco Louçã ou Jerónimo de Sousa desejem a eliminação física dos que não estão de acordo com a sua ideia de sociedade. Sei no entanto e a Historia tem-no provado à saciedade que essa é a consequência do que estes dois personagens defendem. Direi então que são burros, idiotas? Não. Simplesmente não os entendo e gostaria. Da mesma maneira, sabendo que Che Guevara foi um assassino e criminoso da pior espécie, não acho que haja má fé da parte de quem o acha um herói. Já escrevi algures inclusive, que em conversa com uma Sra que foi assessora do argentino Alfonsín, feroz defensora da revolução cubana, ela própria reconhecia que a tirania e a opressão eram o resultado lógico da mesma e mesmo assim, não deixava de acreditar na ideia romântica que a vida de Guevara representou. Só que factos existem e não dependem de interpretações mais ou menos benévolas. Diz-se que os Liberais do Blasfémias,d’O Insurgente e do Acidental ( o Henrique Raposo ?) silenciam violações dos direitos individuais. Quando, onde e como? O que acontece é que desde que essa violação seja considerada como tal pelo mainstream, têm os liberais que dizer alguma coisa? Claro que não. A não ser que lhes seja exigido (começa a ser vulgar) que provem só e apenas nessas situações que são liberais. Pois no que me diz respeito, incomoda-me tanto a agressão a um homossexual porque o é, como a um skin head porque o é. Não queiram é acusar-me de selectividade liberal quando não intervenho onde entendo que não é necessário intervir. Há muito quem o faça. Quem defenderia o direito de um skin head neo nazi, a não ser espancado por sê-lo? E eu (romantismo para o HR) sei donde venho, contra e por quem quem lutei e ganhei marcas no sentido literal do termo. Sobre o Blasfémias, convém voltar ao Liberdade de Expressão e verificar se o João Miranda defende alguma coisa que não tenha feito aí ou sequer se o faz de maneira diferente. Não é esse o problema, a “million dollar question” é onde, nos media, em 2003 se escrevia sobre as opções políticas e económicas do Liberalismo? Em lado nenhum. Quem eram em 2003 os professores José Moreira, Rui Ramos ou João Carlos Espada? Ha muitos anos havia o Dr Pedro Arroja e era uma espécie de misfit de quem as pessoas se riam se fosse necessario. Muito pelo que se foi fazendo na blogosfera nos dois ultimos anos, no Blasfémias,Cataláxia, Jaquinzinhos, Intermitente, Impertinências, Semiramis, Aviz, etc, o assunto passou para o mainstream. E agora há esta confusão tremenda, este medo e esta exigência aos Liberais e às ideias que defendem. Vejam lá que já há gente que definiria como tolerantes e boas pessoas, mas que não fazem ideia do que seja o Liberalismo (confundem com tolerância e relativismo, ou liberalismo social musculado) que aconselham literatura aos que se assumem como Liberais. Uma última nota sobre o post do Tiago. A discussão sobre a atribuição do Nobel da Literatura é sintomática do que escrevi acima. A ÙNICA coisa que estava em causa eram os critérios políticos na atribuição do mesmo. Nada mais. Considerando ainda que o alter-globalismo, o ecologismo, anti-americanismo, etc, são a corrente dominante do pensamento do nosso tempo Europeu. Neste sentido e só neste. Para quem tem duvidas disto ver quem foi escolhido na revista Prospect como o pensador mais influente da actualidade, isso, esse mesmo, Noam Chomsky. E mesmo que não valha a pena, reafirmo o que escrevi na altura e peço de novo as desculpas que pedi. Outro exemplo é a atribuição do prémio em Cannes ao “documentário” de Michael Moore. Digam-me que o prémio tem valor para a política que desejam ver implementada e para a diabolização quase-religiosa de George Bush (com quem não simpatizo) nem discuto. Digam-me que não há qualquer intenção política nesta atribuição e têm que levar comigo, tenha a importância que tiver. Resumindo, os Liberais não silenciaram, não silenciam nem silenciarão nehuma violação aos direitos individuais. A corrente intelectual com que lidamos hoje é que faz da nossa voz apenas mais uma no meio da cacofonia histérica, quando defendemos os direitos dos negros, homossexuais, mulheres, etc e ficamos sozinhos quando ha que defender o direito à Liberdade de outros. Deve ou não um skin head ser defendido contra a agressão quando esta acontece por causa da ideologia que defende? Tem ou não tem o direito a exprimir-se de forma pacifica? Ou a Liberdade é so para alguns e todos os animais são iguais, mas uns são mais iguais que outros? *O Filipe Moura escreveu àcerca da repressão sangrenta do cavaquismo, por exemplo. ** Não entendi porque é que o Henrique Raposo teve que escrever um segundo e terceiro posts de esclarecimento sobre o mesmo assunto, quando no primeiro já era evidente o que veio a repetir. Claro que lendo-o de boa fé e partindo do princípio que o Henrique não é um anafado nazi preconceituoso, o que parece dificil para o umbiguismo militante.
P.S. E não escrevo nada sobre Ayn Rand ou o Objectivismo, fica para quando estiver na disposição para aturar autos-de-fé.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português é da opinião que, em cinco meses de presidência da União Europeia, o governo britânico não fez nada em matéria de perspectivas financeiras.
À entrada para a reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos 25, a decorrer esta segunda-feira em Bruxelas, Freitas do Amaral revelou-se bastante crítico para com a presidência britânica a propósito das negociações sobre o orçamento comunitário para o período 2007-2013.
(...)
«É o que está à vista. Portanto, temos de lutar pelo nosso, que é mais antigo e que é mais substantivo e que não é o de uma Europa de comerciantes mas sim um projecto político, económico, financeiro e social. Tudo coisas que a Grã-Bretanha não quer admitir e está a tentar diluir», disse.
Um acordo comercial é caracterizado pela liberdade contratual. Não posso dizer o mesmo de um "projecto político"....
[Um estudo do Banco Efisa] sustenta que a participação de financiamento público pode ser mínima e "sem recurso a dotações do Orçamento do Estado" e divide o total do investimento necessário para a empreitada - 3,5 mil milhões de euros -, dando a maior fatia dos encargos aos privados (68,8%), calculando em 18,1% as verbas atribuídas pela União Europeia e como encargos directos do Estado uma fatia de 13,1% (472 milhões de euros). Para a Efisa, no entanto, a participação de capitais públicos "pode ser reduzida ou ou mesmo eliminada" deixando aos responsáveis políticos uma série de sugestões de cortes.
(...)
Mais concreta é, no entanto, a possibilidade do Governo lançar um "Fundo de Desenvolvimento do Novo Aeroporto", uma espécie de taxa adicional a pagar pelos utentes da Portela durante a fase de construção (entre 2010 e 2016) e que reverteria directamente para o financiamento da nova estrutura.
A solução proposta é retirar, desde logo, competitividade ao aeroporto da Portela aumentando o custo para os seus utentes. Por outras palavras, um novo imposto!
Nota: uma obra desta envergadura terá uma forte componente de incerteza relativamente a desvios orçamentais pelo que os privados só estarão interessados em investir 68,8% do valor referido (2,4 mil milhões de euros) se houver garantias do Estado quanto a eventuais "derrapagens" além de - em caso de concessão do aeroporto a privados - uma cartelização dos aeroportos portugueses concorrentes (que já acontece através da gestão da ANA).
O MNE, Freitas do Amaral acusou "o governo britânico de não estar interessado no projecto europeu" e que "só um milagre pode permitir acordo sobre orçamento"
[na foto: Freitas aguenta firme e hirto à espera que chegue o milagre]
(...)fascist is a cheap insult because its meaning is difficult to pin down and it invariably casts a slur on the person so described. Back in the Comintern days of the 1930s, everybody who was not a communist was a fascist, from the social democrats through to liberals, to the real thing. In the heyday of the New Left, the word fascist was flung around with gay abandon to describe anyone who did not share the ideological preferences of student radicals.### (...) In bringing together nationalism and socialism, it is unclear whether fascism was a left-wing or a right-wing movement. What can be said is that, like communism, it saw itself in opposition to liberalism as well as parliamentary democracy.
(...)Fascists, like socialists, did not support the idea that individuals were the best judges of their own interest. Rather, individuals needed the state to organise them and to tell them what to do. Moreover the fascist state, what Mussolini called the ethical state, sought to bring every member of society under its control. In fascist Italy and Nazi Germany, this meant bringing individuals under state domination by controlling the organisations to which they belonged
(...)There were two enemies. The first was liberalism and the autonomous individual who could exercise his or her conscience in deciding a proper course of action. The second was civil society, those voluntary organisations that individuals freely create to pursue their particular interests and that stand outside state supervision. In particular, fascism opposed the various churches. Fascist ideals and the worship of the state would form the core of people's religious beliefs.
Como o Miguel ja escreveu, nenhum dos factos apresentados e' desmentido pelo que me resta agradecer ao FM por fornecer um exemplo substantivo da "combinação de ignorância, "argumentação" emocional e manipulação" a que me referi aqui. A falencia intelectual da extrema esquerda torna-se muito mais evidente com postsdestes e tambem por isso lamento o anunciado fim do BdE.
O que os activistas LGBT querem não é uma sociedade liberal que resulta de acção de indivíduos que respeitam a esfera de liberdade dos outros, o que até poderia resultar numa sociedade conservadora em termos de costumes mas liberal no verdadeiro sentido do termo. O que os activistas LGBT querem é uma sociedade modelada à luz dos interesses LGBT, mesmo que para isso a esfera de liberdade dos indivíduos tenha que ser violada.
Entre as ideias anti-liberais dos grupos LGBT incluem-se: o controlo do ensino para que os valores favoráveis aos LGBT sejam ensinados, o reforço da estatização da instituição do casamento, a criação de tipos especiais crimes de que outros indivíduos não beneficiam e a criação de direitos especiais para pessoas que pertencem a um grupo específico.
No seguimento deste ‘post’, há mais um ponto a referir no que diz respeito às pessoas que trabalham por conta própria, na medida em que pouco pesam nas despesas sociais. Na verdade, elas pouco querem do Estado. Não contam com ele para um empurrãozinho, nem tão pouco com subsídios. Prescindem do ensino público e de um sistema de saúde estatal. Sabem melhor que ninguém qual deve ser a sua segurança social, quando fazem as suas próprias poupanças e aplicam os seus rendimentos. A maior ajuda que esperam do Estado é que não dificulte, não empate, não se intrometa, não pese. Até neste particular estas pessoas são benéficas. Na procura incessante dos seus interesses, incrementam a actividade económica. No reduzidíssimo custo social em que se traduzem, constituem uma vantagem avassaladora. A sua mais valia é essencial, a vantagem que deles advém, incomensurável e o seu desperdício devia ser crime. Um crime social.
Instead of wasting their energy uselessly trying to lobby Brussels, supporters of free-trade should realise that their only real hope of success and of helping fight global poverty is to strike out on their own. The outlook for world trade liberalisation would dramatically improve if one or more European countries, led by Britain, were to declare unilateral free-trade. Not only would this shame many WTO members into greater radicalism, it would also make the outcome of the WTO trade talks far less important. We have no illusion that exiting the EU customs union would be easy; it would trigger a massive crisis in the EU and would probably only be feasible if several pro-trade countries worked together. But if we are truly to tackle the scandal of global poverty, such a possibility should now be openly and frankly discussed.
Algo agastado com um post do AAA o Filipe Moura resolveu publicar doisposts de resposta. Relativamente a estes não posso deixar de fazer as seguintes observações.
1. A Filipe Moura não rebate os argumentos post do AAA. 2. Mais que aos posts do Filipe Moura, acho piada quando a extrema-esquerda nos pretende dar lições sobre a liberdade. 3. Quem pretende fechar o BdE são os próprios. Por nós, estão à vontade para continuar. 4. Imagino que o FM seja incapaz de ouvir "A Internacional" sem que lhe apareça uma lágrima no canto do olho mas, a verdade é que, a interpretação do Billy Bragg é fraquita. Ouçam o "Greetings to the New Brunette" para não ficarem com má impressão dele.
"Beber uma ou duas xícaras de café por dia pode diminuir o risco de pressão alta, aponta um estudo realizado por um grupo de médicos japoneses, divulgado neste domingo."
Terça-feira, 22 de Novembro às 18h00 - Sala "Henrique o Navegador" - Edifício João Paulo II - Universidade Católica Portuguesa.
A sessão será presidida pelo Professor João Carlos Espada e contará com a presença do autor, Professor Jesús Huerta de Soto, ficando a apresentação a cargo do Professor José Manuel Moreira. Estarão ainda presentes o Dr. Luis Aguiar Santos, Presidente da Causa Liberal, e a Drª Sara Marques em representação da Editora O Espírito das Leis.
Aguarda-se igualmente a comparência de um significativo contingente de insurgentes.
O mundo moderno é, em larga medida, incompreensível para mim. E não só os assuntos relativos ao género feminino, cuja ignorância devo à pouca vontade, por elas demonstrada, de me permitir um esclarecimento. Há toda uma gama de aspectos da sociedade actual que ultrapassa os limites da minha compreensão: o Ministério da Educação está preocupado com o insucesso escolar. Para o combater, cria uma avaliação alternativa, que permita chutar para a frente os que não conseguiram progredir. Uma campanha televisiva anti-tabagista assenta no pressuposto de que arrancar viscosidades das fossas nasais e colá-las ao objecto mais próximo é um acto menos repulsivo do que o de fumar. O Governo vai aumentar o salário mínimo, acabando por prejudicar precisamente aqueles que quer proteger. Uma notícia afirma que dirigentes do PS e do CDS mantiveram conversas acerca de uma eventual substituição do Procurador-Geral da República. O procurador indigna-se com a violação do segredo de justiça. Não o preocupa o facto de conversas normais entre duas pessoas serem escutadas e gravadas. Não o preocupa o facto da privacidade de alguém ser invadida para denegrir a pessoa em causa. Um soldado português morre no Afeganistão. As boas consciências culpam o Governo português. Nem uma palavra para os autores do atentado. Cavaco Silva deu uma entrevista. Soares continua a pedir que fale. Para quem quer ser um "ouvidor", era bom que começasse pelo seu adversário. E continua a pedir debates. Pergunto-me o que irá dizer quando estes efectivamente se realizarem? Nessa altura, aquele que tem sido o assunto central da sua campanha já não fará sentido. No Brasil, o PT quer Lula como candidato à presidência no próximo ano. Nos EUA, há quem queira Hillary Clinton para 2008. Em Espanha, há quem tenha querido Zapatero. Mais, há quem mantenha essa opinião. Na Bélgica, há quem acredite que vive num país diferente da França. Na França, há quem acredite viver num país civilizado. Tudo isto me ultrapassa. Apesar de tudo, a semana trouxe boas notícias. Na Alemanha, já há governo. O acordo de coligação demorou a ser feito, mas já existe. A ruptura será muito mais rápida.
Excerpts from a speech by British MP George Galloway at Damascus University:
"The reason that Syria is facing this crisis is not because of any bad thing which Syria has done or any weaknesses within its democracy, or within its economy, or within its human rights record - and there are weaknesses in all three of these. The reason why Syria is being threatened is not because of anything bad which she did, but because of the good which she is doing. That's the reason why Syria is being threatened - because she will not betray the Palestinian resistance, because she will not betray the Lebanese resistance, Hizbullah, because she will not sign a shameful surrender-peace with General Sharon, and above all - more than any of these others - because Syria will not allow her country to be used as a military base for America to crush the resistance in Iraq. These are the reasons why Syria is being targeted by these imperial powers." (...) "What your lives would be if from the Atlantic to the Gulf we had one Arab union - all this land, 300 million people, all this oil and gas and water, occupied by a people who speak the same language, follow the same religions, listen to the same Um Kulthum... The Arabs would be a superpower in the world if they had this unity, instead of the shameful situation in which the Arabs find themselves today." (...) "Hundreds of thousands are ready to fight them in the Middle East, and in Latin America there is revolution everywhere. Fidel Castro is feeling young again. Brazil, Argentina, Uruguay, Bolivia, Ecuador, Chile are all electing left-wing governments which are challenging American domination. And in Venezuela, the hero Hugo Chavez has stood against them over and over and over again."
Dadas as inclinações niilistas de Vasco Pulido Valente, a sua aversão a um "homem sem passado" e a simpatia pela candidatura do Super Mário são, bem vistas as coisas, perfeitamente coerentes.
Dada a gravidade da situação (e também o facto de o tão propalado "choque tecnológico" já não convencer ninguém), sugiro a criação imediata de um plano de incentivos públicos ao estabelecimento de bares gays assim como de uma comissão de acompanhamento ao mais alto nível. O programa de combate a este verdadeiro défice civilizacional deverá ser anunciado em cerimónia pública com a presença das mais importantes figuras do Estado português.
A União Soviética implodiu mas a propaganda soviética continua a dominar muita da historiografia, graças a uma peculiar combinação de ignorância, "argumentação" emocional e manipulação.
A propósito do filme "Good Night, and Good Luck", de George Clooney, Ann Coulter continua a desmontar o mito anti-McCarthy que a extrema esquerda laboriosamente construiu ao longo das últimas décadas. Só é pena que uma parte significativa da direita americana ainda não tenha acordado para a necessidade de seguir o seu exemplo...
As noted here previously, George Clooney's movie "Good Night, and Good Luck," about pious parson Edward R. Murrow and Sen. Joseph McCarthy, failed to produce one person unjustly accused by McCarthy. Since I described McCarthy as a great American patriot defamed by liberals in my 2003 book, "Treason," liberals have had two more years to produce a person — just one person — falsely accused by McCarthy. They still can't do it.
Meanwhile, I can prove that Murrow's good friend Lawrence Duggan was a Soviet spy responsible for having innocent people murdered. The brilliant and perceptive journalist Murrow was not only unaware of the hundreds of Soviet spies running loose in the U.S. government, he was also unaware that his own dear friend Duggan was a Soviet spy — his friend on whose behalf corpses littered the Swiss landscape.###
Contrary to the image of the Black Night of Fascism (BNOF) under McCarthy leading to mass suicide with bodies constantly falling on the heads of pedestrians in Manhattan, Duggan was the only suicide. After being questioned by the FBI, Duggan leapt from a window. Of course, given the people he was doing business with, he may have been pushed.
After Duggan's death, Murrow, along with the rest of the howling establishment, angrily denounced the idea that Duggan could possibly have been disloyal to America.
Well, now we know the truth. Decrypted Soviet cables and mountains of documents from Soviet archives prove beyond doubt that Lawrence Duggan was one of Stalin's most important spies. "McCarthyism" didn't kill him; his guilt did.
Sobre o mesmo assunto, recomendo também a leitura do artigo 'Romantic Radicals', de Lauren Weiner.
Meelis Kitsing sobre os perigos de a Internet ficar sob o domínio da ONU. Esta é uma questão cuja importância tem passado em larga medida despercebida mas que será decisiva para o futuro da Internet e das telecomunicações em geral. Na raíz do problema, como em outras matérias de política internacional, está a letal combinação do anti-capitalismo com o anti-americanismo:
The UN has a large number of non-democracies as its members, and the ITU is dominated by monopolistic incumbent telecom companies and former monopolistic telecom companies, as well as their pals from respective government ministries. Giving representatives of incumbent telecom companies from non-democratic countries the right to vote on issues of Internet governance would increase the level of politicization of global Internet governance. It is doubtful that such governance would be more transparent than its current state.
The real reason for wanting to throw the current arrangement out the window is much simpler: a desire to end perceived US hegemony in Internet governance. The US formally controls the domain name system root, even if international treaty organizations and other governments have a significant input in regard to the ICANN agenda. EU spokesman David Hendon told Reuters that many EU nations "just cannot accept that the Americans have control of the Internet in their countries." Such criticism of American hegemony in Internet governance seems to rest on some kind of romantic notion of autarky.###
Most importantly, the United States has been a benign hegemon in the global Internet governance and has efficiently delivered a global public good that has not conflicted with the interests of economically and politically open countries. So far, there is no evidence that US dominance has seriously hindered countries' ability to use and diffuse the Internet. Actually, quite the opposite is true. Instead of spending their energy on efforts to throw sand into the mechanism of global governance, interested parties should look at other international and domestic arrangements that continue to pose serious obstacles for Internet use and diffusion around the globe.
If the priority of the EU and other countries is to facilitate Internet diffusion and encourage its use, then the list of priorities should head in the direction of further reform of domestic telecom markets instead of spending energy on transforming the global Internet governance from ICANN to the ITU. The current arrangement of Internet governance is far from perfect, but the EU-proposed alternative is far worse.
"En Sudamérica, el país que en los últimos años ha logrado el mayor crecimiento, no tan sólo en la economía, sino en sus indicadores sociales: educación, salubridad, reducción de diferencias sociales, es Chile. El secreto de ese país es que han sabido mantener políticas de libertad comercial, independientemente de que lo gobiernen presidentes socialistas. (...) Quienes más empujaron la agenda para alcanzar un libre comercio en América, como en Europa, fue el Presidente socialista de Chile, Ricardo Lagos y el Presidente de México, Vicente Fox, países donde el libre comercio ha mostrado sus bondades. Es triste constatar que en Sudamérica todavía muchos políticos no acaban de despojarse de dogmas contra el libre comercio agotados en el siglo XX, ignorando la globalización en la que viven en el siglo XXI."