22.10.05

Super Pacheco

Harriet Miers pullout?

Sobre o Super Mário

Mais capitalismo, menos miséria

Há 30 anos, quando a China se começou a converter numa economia de mercado, toda a população da China era pobre. Se hoje a China só tem 150 milhões de pobres (menos de 10% da população) o crédito tem forçosamente que ser atribuido ao capitalismo.

Custos da kyotagem

"The costs of Kyoto will be borne disproportionately by the poor. Low-income families spend a greater portion of their income on necessities than do the wealthy, so they suffer to a greater degree during economic slowdowns. Nor will the poor of the United States be the only victims; the Protocol will deny the poor in developing countries a chance to raise their standards of living. While Kyoto will miss its global warming target, it will score a bull's-eye on the world's poor."

Kyoto Misses Targets -- Hits Poor Instead
Brief Analysis No. 407
July 24, 2002
by Christopher L. Dodson

Posicionamentos

"O termo 'democracia' costuma ser entendido erroneamente como 'vontade ou governo da maioria'. Dêmos, em grego, significa povo, e não maioria. No povo, incluem-se tanto a maioria quanto a minoria. Quando a democracia é interpretada como governo da maioria (e não do povo), abre-se o caminho para o totalitarismo.
(...)
Por acreditar na liberdade econômica e no Estado Democrático de Direito como a melhor forma de governo, sou liberal.
(...)
Por não aceitar o pensamento relativista imposto pela ditadura do politicamente correto, sou conservador.
(...)
Por considerar o meio internacional como sendo anárquico e acreditar que a preocupação primordial é a segurança, o que termina por definir os interesses em termos de poder, sou realista."

- Claudio Téllez, "Minhas Posições"

Não havia necessidade!

A discriminação positiva vista por uma mulher

Il est donc désormais interdit de discriminer sauf ... quand il s’agit d’attribuer des privilèges à ceux qui ont la chance d’appartenir au club très prisé des « dominés ». Femmes, handicapés, « issus de l’immigration africaine et maghrébine », homo-bi-trans-sexuels, originaires de régions « à identité forte », etc. ont le droit de bénéficier d’avantages refusés aux hommes mâles, blancs, valides, hétérosexuels et originaires de régions hexagonales à … identité faible. Voilà très exactement ce qu’est une discrimination « positive » : un passe-droit reconnu aux membres de catégories ethnico-culturelles ou sexuelles ayant réussi à se forger un statut de victimes d’une domination perpétrée par une catégorie de bourreaux qui ne sera donc pas fondée à s’en plaindre. Préférer une femme à un homme n’est pas répréhensible, c’est, au contraire une discrimination « positive » fortement encouragée. Préférer recruter un chômeur français qu’un étranger est révélateur d’une « xénophobie populiste » mais réserver les emplois et professions des collectivités d’Outre-mer aux autochtones est une judicieuse prise en compte de la « situation de l’emploi local ».
J’ai déjà indiqué auparavant que la diversité est simplement devenue le faux nez de la discrimination positive. Ce terme n’a pas d’autre fonction que de camoufler la politique de passe-droit généralisé qui se met en place. Mais en lui-même, il ne signifie absolument rien, c’est un slogan débile.
Je crains que la nouvelle idéologie qui nous submerge nous apporte davantage « d’indigènes de la République » schizophrènes, pétris de bêtise et professionnels du ressentiment que de citoyens dignes de ce nom et bien dans leur peau. Je ne suis guère optimiste.
Mais uma vez, aconselho a sua leitura integral.

David Davis ou Tory Blair?

21.10.05

O espelho

"A forma inteligente de manter as pessoas passivas e obedientes é limitar estritamente o espectro da opinião aceitável, mas estimular muito intensamente o debate dentro daquele espectro...Isto dá às pessoas a sensação de que o livre pensamento está pujante, e ao mesmo tempo os pressupostos do sistema são reforçados através desses limites impostos à amplitude do debate." Chomsky

Ja tentaram dizer que são contra a descriminalização da IVG, que os homossexuais das paradas fazem lembrar avestruzes, que Fidel é um ditador criminoso, que não ha bloqueio nenhum a Cuba, que Estaline é igual a Hitler, que os EUA são uma democracia,etc? Pois, o limite estrito do espectro da opinião aceitavel...
Fui então parar à Tech Central Station e encontrei parte do barro dos pés do Idolo. Concerteza sabeis que no inquérito da revista Prospect, Chomsky foi "eleito" o intelectual mais influente da actualidade (eu votei: Mario Vargas Llosa, Bjorn Lomborg, Jagdir Bahgwati, Hernando de Soto e Amartya Sen). Pois bem, começando pelo fim aqui vão uma ou duas pérolas e ha mais umas quantas no sitio de onde estas vieram:
Chomsky, for all of his moral dudgeon against American corporations, finds that they make a pretty good investment. When he made investment decisions for his retirement plan at MIT, he chose not to go with a money market fund, or even a government bond fund. Instead, he threw the money into blue chips and invested in the TIAA-CREF stock fund. A look at the stock fund portfolio quickly reveals that it invests in all sorts of businesses that Chomsky says he finds abhorrent: oil companies, military contractors, pharmaceuticals, you name it.

When I asked Chomsky about his investment portfolio he reverted to a "what else can I do" defense: "Should I live in a cabin in Montana?" he asked. It was a clever rhetorical dodge. Chomsky was declaring that there is simply no way to avoid getting involved in the stock market short of complete withdrawal from the capitalist system. He certainly knows better. There are many alternative funds these days that allow you to invest your money in "green" or "socially responsible" enterprises. They just don't yield the maximum available return.

E esta:
Radicals used to think of their ideas as weapons; Chomsky sees them as a licensing opportunity.


Naomi Klein podia ter-lhe reservado uma ou duas paginas quando escreveu No Logo

Leitura recomendada

Notável

Coincidências

Honrar os compromissos

O secretário-geral socialista, José Sócrates, não excluiu hoje a possibilidade de o PS abdicar do compromisso eleitoral de realizar um referendo sobre o aborto e de aprovar a alteração da legislação no Parlamento.

Questionado pela comunicação social sobre se considera a hipótese de a despenalização do aborto ser aprovada "no Parlamento" e se "admite não haver referendo", José Sócrates respondeu que decidirá depois de conhecido o parecer do Tribunal Constitucional sobre a questão do início da sessão legislativa.

(in PortugalDiário, 21-10-2005)
Há 7 meses atrás dizia-se o contrário (meus destaques):
Uma terceira e última nota complementar para reafirmar o compromisso eleitoral de nesta legislatura se realizar um novo referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez. O tempo decorrido desde o último referendo, os sinais da evolução do sentimento da sociedade portuguesa sobre a matéria, os casos recentes de mulheres sujeitas a processos judiciais e, sobretudo, a subsistência do drama do aborto clandestino tornam necessário que esta questão regresse à nossa agenda política. Tal como sucedeu anteriormente, a iniciativa do referendo deverá partir desta Assembleia e em sede parlamentar deverá ser acordado o respectivo calendário. Estou certo de que o Grupo Parlamentar do partido maioritário honrará os seus compromissos e não deixará de tomar as iniciativas correspondentes na Assembleia da República.
Discurso do Primeiro-Ministro José Sócrates na apresentação do Programa do XVII Governo na Assembleia da República (21-03-2005)

A Escola Austriaca

  • Links do Professor Jesús Huerta de Soto
    - página pessoal
    - Biografia e artigos na Eumed
    - Entrevista na Libertad Digital
    - Entrevista no Mises.org

    Em breve serão disponiblizados mais links e informações sobre esta publicação.
  • A razão do nosso atraso

    20.10.05

    A Esquerdopatia

    "Fruto do cruzamento incestuoso da mentalidade excessivamente centralizadora e patrimonialista herdada da tradição ibérica com a estratégia de ocupação dos espaços de Antonio Gramsci e do encontro adulterino de um tremendo complexo de inferioridade com uma dose desavergonhada do vício da inveja, a doença contaminou as universidades, os meios de comunicação, a cultura, a economia, a política, a linguagem e as próprias definições de moral e ética."

    Ubiratan Iorio, "A Esquerdopatia"

    Três artigos do economista Prof. Ubiratan Iorio publicados no Jornal do Brasil em 19/09, 26/09 e 03/10/2005. O texto completo pode ser descarregado aqui.

    Direitos

    Pois toda vez que for consultado se quero ou não que me tomem algum direito, responderei "não".

    Roberto Fendt, Vice-Presidente do Instituto Liberal-RJ.

    Toda e qualquer análise referente ao referendo sobre a proibição ou não do comércio legal de armas de fogo e munições no Brasil deve passar, necessariamente, pela questão dos direitos. Isso está além das estatísticas manipuladas, dos apelos choramingantes dos artistas, dos interesses de integração política do Foro de São Paulo, dos lobbies, dos lobistas e dos lobões. Trata-se, acima de tudo, do quanto a sociedade é permissiva com relação à interferência estatal nos direitos individuais e na liberdade dos cidadãos.

    O mundo está a mudar

    Tudo somado, olhando para o orçamento, talvez o problema maior, para além da urgente redefinição das funções do Estado, esteja na segurança social, vista ainda como paradigma da democracia moderna. Não deve ser por impedir as pessoas de escolherem, ao impor quotizações obrigatórias. Muito menos por ter sido criada por um famoso anti-democrata como Otto von Bismarck, o “chanceler de ferro”, e impulsionada depois por numerosos inimigos da democracia, como Franco e Salazar. Talvez seja por ter sido questionada por uma tal “dama de ferro”…
    Passar das mutualidades sindicais livres para a segurança social, terá sido mesmo um avanço? Para onde? Será que ainda não percebemos que por efeito de conquistas ditas sociais se justificou a conquista da sociedade pelo Estado?
    PS - Apresenta-se hoje como candidato um homem que um dia escreveu um texto sobre como a má moeda expulsa a boa, espero que a sua provável eleição seja um passo necessário para ajudar a perceber como inverter um processo que levou a que tantos falsos direitos expulsassem os verdadeiros direitos.

    A teoria do (des)encontro

    Por um lado, em qualquer situação de negociação onde haja alguma necessidade de consenso uma “boa” previsão tem que atender a factores históricos, culturais, e sociais – numa palavra, atender à “tradição”. Por outro lado, a necessidade de coordenação ajuda a compreender a estabilidade de determinadas convenções sociais, como as regras de etiqueta, o sentido do trânsito, ou até a linguagem – onde todos esperam que todos tenham a expecativa que todos observem determinadas regras, sob pena de serem penalizados. No seu livro ‘The Strategy of Conflict’, o ex-professor de Harvard apresenta outros exemplos curiosos, como o da audiência que aplaude o pianista e que tem de “decidir”, a determinado momento, entre “puxar” pelo ‘encore’ ou parar de bater palmas – o que geralmente acontece de forma súbita e coordenada, evidenciando o “entendimento comum” que as pessoas têm quando partilham certos hábitos e tradições. Tida como uma das mais influentes publicações do séc. XX, é uma obra que vale a pena conhecer.

    Comandante Daniel

    "Derrotado no julgamento do caso José Dirceu, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Nelson Jobim, acusou os sete ministros vencedores de terem dado poder demais à maioria do Congresso e alertou :"Pelo entendimento estabelecido hoje, a maioria do Senado poderá processar qualquer um dos senhores ministros por quebra de decoro parlamentar, por eventual discordância com votos aqui proferidos", disse Nelson Jobim, surpreendendo os colegas."

    Por aqui há quem pense que a Justiça, além de cega, deve ser canhota.

    Hugo Chiréz

    Serviço Público

    O desafio cultural.

    A lei da selva?

    Os liberais não acreditam da Lei da Selva — deixam isso para a criatura mítica e fantástica a que os herdeiros de Marx já chamaram "capitalista selvagem" e agora chamam "neoliberal".

    Os liberais acreditam na ordem espontânea — que a sociedade e a Economia formam um sistema complexo de interdependência económica e social que tende a satisfazer as necessidades da comunidade da forma mais eficiente e justa, sem atropelos das liberdades individuais que inevitavelmente ocorrem por meio de intervenções estatais planeadas ou arbitrárias.
    No A Arte da Fuga, leituras recomendadas (incluindo comentários):

    Super Mário (2)

    Quase fui enganado!

    Educação à Brasileira

    "É verdade que as restrições a que estamos submetidos, devido à falta de solidez das instituições, ao burocratismo irracional e ao excesso de interferência do Estado na esfera privada, muita vezes levam as pessoas para a informalidade como único caminho para a sobrevivência.
    (...)
    Caso a esperteza e a malandragem fossem meios de combater um sistema que impede o desenvolvimento individual, as pessoas não seriam estatólatras e propensas a abrirem mão de suas responsabilidades e direitos em favor de um Estado-babá que restringe cada vez mais as liberdades. O que acontece, na verdade, é que não querem responsabilizar-se por seus atos e opiniões, querem apenas que o Estado tome conta delas como se fossem bebês. A síndrome de Peter Pan está incorporada ao ethos da nação."

    Fonte: Claudio Téllez, "Educação à Brasileira".

    Nova teoria sobre Adam Smith e a "ética dos negócios"

    Em Londres sem máquina

    19.10.05

    E eu a pensar que a Escola Austríaca não existia...

    Be completely politically independent. That's not to say he couldn't belong to one party or another, but this person should not be a politician of any sort. The more independent, the better.

    Show a firm grasp of the ramifications of asset bubbles.

    Possess a demonstrable understanding of financial history.

    Have a record of advocating sound policies for the long term vs. ones that are convenient for now.

    Be well-versed in the so-called Austrian School of Economics.

    This last requirement refers to a school of economic thought championed by, among others, Nobel laureate Friedrich von Hayek. The Austrians deny that a central bank, such as the Fed, can work economic miracles by juggling interest rates. In effect, the Austrians hold, interest rates are the traffic signals of a market economy. Turn them all green, and what you get are lots of pileups.


    (via Blog da Causa Liberal)

    Caro André

    Super Mário

    Tudo como previsto

    Provavelmente para se dedicar a tempo inteiro ao MASP III

    O candidato que faz falta

    Sobre a reacção conservadora às políticas socialistas de Bush

    The White House appears to have been truly blindsided by the vehemently negative response from conservative intellectuals to the nomination of Harriet Miers to the Supreme Court. In truth, this is a revolt that has been long in the making. The surprising thing is that it has taken such a long time for it to come out into the open.

    The truth that is now dawning on many movement conservatives is that George W. Bush is not one of them and never has been.###

    (...)

    I could go on, but the point is that George W. Bush has never demonstrated any interest in shrinking the size of government. And on many occasions, he has increased government significantly. Yet if there is anything that defines conservatism in America, it is hostility to government expansion. The idea of big government conservatism, a term often used to describe Bush's philosophy, is a contradiction in terms.

    Conservative intellectuals have known this for a long time, but looked the other way for various reasons. Some thought the war on terror trumped every other issue. If a few billion dollars had to be wasted to buy the votes needed to win the war, then so be it, many conservatives have argued. Others say that Bush never ran as a conservative in the first place, so there is no betrayal here, only a failure by conservatives to see what he has been all along.

    Of course, this doesn't say much for the conservative movement. At best, conservatives were naive about Bush. At worst, they sold out much of what they claim to believe in.

    The Miers nomination has led to some long-overdue soul-searching among conservative intellectuals. For many, the hope of finally turning around the judiciary was worth putting up with all the big government stuff. Thus, Bush's pick of a patently unqualified crony for a critical position on the Supreme Court was the final straw.

    Had George W. Bush demonstrated more fealty to conservative principles over the last five years, he might have gotten a pass on Miers. But coming on top of all the big government initiatives he has supported, few in the conservative movement are inclined to give him the benefit of a doubt any longer.

    Certamente em solidariedade com os milhares de vítimas anónimas encontradas nas valas comuns

    Manuel Alegre

    Combatendo a pobreza

    "The problem with presenting the eradication of poverty as an end in itself is that this implies the solution is to pour more money into the aid pipelines. Unfortunately, official aid too often tends to have the perverse effect of lining the pockets of the same unlovely regimes that engender poverty in the first place. Rich donors feel virtuous, dictators feel more secure, and legions of aid bureaucrats travel the world in a whirl of per diems and poverty-eradication conferences. Meanwhile, behind the fancy talk and big donations are often realities that on the ground look very different.
    (...)
    Somewhere between the heartfelt impulse to help the poor and the complexities of tracking the actual money, there has to be a better distinction made between dollars for dictators, and policies that actually help the poor." - Claudia Rosett

    Fonte: The Foundation for the Defense of Democracies

    É a velha e fajuta crença no poder mágico do dinheiro. Como se injetar mais dinheiro para erradicar a pobreza fosse suficiente para corrigir as deformações institucionais que estão na raiz do problema...

    Noticias da frente inglesa

    18.10.05

    Europa e Populismo

    A mão esquerda

    O Estado Social que nos envergonha

    Escolhas difíceis

    Os misteriosos cortes na despesa

    II. Os cortes na Despesa (corrente e de capital)
    Aqui tudo se complica. O compromisso é grande: reduzir 1,7 mil milhões de euros. Olhando os quadros, porém, fica por perceber como isso se faz, tanto do lado da despesa corrente como na fatia do investimento. Sublinhem-se as dúvidas:
    (1) A redução da despesa corrente: os cortes na máquina do Estado (a totalidade dos 17 ministérios e respectivas estruturas) chegará aos 1,1 mil milhões de euros – quase 1% do PIB. Como? Só nas despesas com pessoal assegura-se um corte de 475 milhões de euros. Assim dito, é quase impossível, sobretudo com a já referida promessa de aumento de 2% aos funcionários públicos. Se despedimentos não são possíveis, resta o quadro dos supranumerários ou, em alternativa, alguma forma de redução de salário contra menos horas de trabalho. O Governo não explica.
    (2) A redução do investimento público: o quadro comparativo dos investimentos públicos entre Rectificativo e OE2006 parece radical: dos 17 ministérios, apenas quatro conseguem mais verbas do que em 2005: Educação, Administração Interna, Finanças e Administração Pública e Trabalho e Solidariedade Social. Fica por perceber, de novo, como pretende o Governo executar estes cortes. Mas eles estão lá.
    Resumindo, percebe-se que existe muita vontade mas alguma falta de ideias. Melhor dito: o Governo quantifica os seus objectivos mas guarda para si a forma de os conquistar. Pode ser eficaz, mas alimenta as dúvidas, esse vírus que tanto mal faz à confiança económica.

    Vamos ganhar por 4-3

    «O Inter é uma equipa de topo, tem jogadores de topo na defesa, no meio-campo e no ataque, podendo marcar dois ou três golos. Estão bem no campeonato italiano, têm seis pontos na Liga dos Campeões e será um jogo difícil para vencer».
    [destaque meu]

    Mais um bushista desmascarado

    ‘Blair shocked’ over BBC Katrina coverage

    Tony Blair was shocked by the BBC's coverage of Hurricane Katrina's devastation of New Orleans, describing it as “full of hatred of America”, Rupert Murdoch, chairman and chief executive of News Corporation, revealed on Friday night.

    Mr Murdoch, a long-time critic of the BBC who controls rival Sky News, said the prime minister had recounted his feelings in a private conversation earlier this week in New York.
    (via My Guide to Your Galaxy)

    Primeiro decide-se, depois fazem-se os estudos!

    O primeiro-ministro garantiu esta terça-feira que o novo aeroporto da Ota e as ligações ferroviárias em alta velocidade são compatíveis com os esforços de rigor orçamental propostos para 2006.

    A proposta para o Orçamento de Estado entregue segunda-feira na Assembleia da República mantém como prioridades os estudos a desenvolver para o novo aeroporto e alta velocidade, embora não refira as verbas que lhe são destinadas.

    «O Governo mantém a intenção de fazer um novo aeroporto e fazer o que deve fazer ao nível da alta velocidade porque o país não pode ficar fora dos projectos para a alta velocidade europeia nem prescindir de ter um aeroporto competitivo», justificou José Sócrates.

    (in PortugalDiário)

    Se o primeiro ministro já decidiu construir o aeroporto da OTA e o TGV então qual a necessidade dos estudos?

    A doença da gratuitidade (2)

    • IVA - taxa máxima de 16% (redução média de 20%)
    • IRS - descida de 25% em cada escalão
    • IRC - taxa de 12,5% (correspondente a um corte de 50%)
    Nota: os valores das receitas fiscais foram calculados com base no Quadro 3.2.16 do OE2006 (pdf - ver página 95)

    A redução de impostos implicaria não só o aumento do rendimento disponível dos contribuintes e a subida do investimento estrangeiro (IRC mais competitivo) como, também, maior liberdade de escolha no que concerne aos serviços de saúde a consumir.

    A doença da gratuitidade

    Receitas (extra)ordinárias

    O Orçamento do Estado para o próximo ano prevê receitas de 1,563 mil milhões de euros com as privatizações, acima dos 400 milhões de euros estimados para este ano. Esta previsão é a que já estava inscrito no Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) apresentado à Comissão Europeia e discutido na Assembleia da República.

    (in Jornal de Negócios, via Elba Everywhere)

    A reestruturação da Função Pública fica, mais uma vez, adiada.

    As avestruzes governam

    O sistema de Segurança Social deixará de ter capacidade para satisfazer os seus compromissos em 2015, se não forem tomadas decisões que alterem este rumo, revela o relatório sobre a sustentabilidade do sistema, divulgado esta segunda-feira.

    O relatório sobre a sustentabilidade da Segurança Social, divulgado esta segunda-feira com o Orçamento do Estado (OE) para 2006, aponta que será necessário recorrer ao Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social em 2007.

    (in PortugalDiário)

    Enterrar a cabeça na areia parece ser a estratégia adoptada!

    Destaque da semana (com algum atraso)

    O bem estar

    Even though redistributive states have created more equal access to resources and welfare services (which create more happiness, ceteris paribus), the benefit is undermined by the fact that we are given this without working for it ourselves.

    Johan Norberg, Policy, Spring 2005.


    O comunismo quis trazer a felicidade e falhou redondamente. O liberalismo, sem o pretender, pode lá estar perto. Naturalmente, não me refiro à felicidade abstracta, sequer íntima. Apenas aquela relacionada com o contentamento inerente à nossa vida em sociedade. Chamemos-lhe bem estar social. Numa comunidade aberta à concretização dos nossos sonhos, premiando as nossas capacidades. Ela liga-se à livre escolha que existe numa sociedade comercial, à esperança de melhoria e possibilidade em cumprir o que se deseja. Costuma-se dizer que o dinheiro não traz felicidade. É verdade, mas ajuda. Não no sentido de comprar, mas da possibilidade em fazermos o que gostamos, apenas possível em sociedades de mercado livre. Numa sociedade liberal existe mais variedade profissional, mais amplas escolhas, porque maior a troca de interesses e conhecimentos. Por muita confusão que possa causar, uma boa economia cultiva uma cultura florescente.

    Há ainda a satisfação em fazermos algo apenas por nós próprios. Porque esta é uma das falhas do Estado social. O querer fazer por nós e para nós. A forma como nos retira uma das maiores satisfações humanas: A de nos sentirmos úteis e capazes.

    Sugiro ainda a leitura da palestra proferida por Norberg no passado dia 11 de Outubro, em Sydney.

    Brasil mais corrupto

    Arthur Seldon

    Sacrilégio!

    Declaração de interesses

    A direita face à cultura e à ciência: textos para recordar (2)

    É o sistema

    O Boavista derrotou o Gil Vicente na conversão de duas grandes penalidades por Fary, aos nove minutos, e por William Souza (90’).

    17.10.05

    O nacionalista económico

    A direita face à cultura e à ciência: textos para recordar

    Os (muitos) textos publicados n'O Insurgente sobre a atribuição do Prémio Nobel da Literatura a Harold Pinter devem ser recordados da próxima vez que se discutir o tema "A Direita e a Cultura.
    Ainda no mesmo blogue, os textos do Brainstormz devem ser recordados quando se discutir "A Direita e a Ciência".

    A tax is a fine for doing well

    OE 2006

    Recomendação

    Desvio direitista no BdE

    Tom De Lay e Ronnie Earle

    "Ronnie Earle, o promotor do condado texano de Travis que acusa o líder da maioria republicana de aceitar contribuições ilegais de campanha, não é só um militante democrata, aliás bastante inescrupuloso: é um compulsivo perseguidor de inimigos políticos (dentro ou fora do seu partido) e um blefador notório.
    (...)
    tal como fez com a Sears, o promotor não está apostando numa condenação: quer apenas tirar proveito do mero indiciamento. A maior prova disso é que não acusou De Lay de corrupção eleitoral propriamente dita, mas de “conspiração” para esse fim.
    (...)
    De todos os líderes parlamentares republicanos das últimas décadas, De Lay é o que menos deu moleza aos adversários, que por isso o apelidaram de “Martelo” ( Hammer ). Ele quase certamente vai ser inocentado no fim, mas até lá ficará afastado de suas funções de líder na Câmara, livrando os democratas, ao menos provisoriamente, do maior pesadelo parlamentar que tiveram nos últimos tempos." - Olavo de Carvalho

    A íntegra do artigo está em:

    Por trás do escândalo De Lay
    Olavo de Carvalho

    Diário do Comércio, 3 de outubro de 2005

    O idealismo feliz

    Revolução sem sangue

    "Assim está formado o tripé da revolução gramsciana. Mídia, educação e editoras. Os três meios mais eficientes de se divulgar qualquer idéia. Infelizmente, no caso do Brasil, a idéia socializante, igualitária. Neste ponto é possível reconhecer algumas das características da revolução silenciosa. Procure se opor às famosas cotas nas universidades! Questione a origem ou a capacidade do atual presidente do Brasil! Comente superficialmente sobre os 40 ministérios lulistas! Se ao acaso você for de origem alemã ou sueca, por exemplo, use uma camiseta com a inscrição 100% branco! Questione a capacidade intelectivo-emocional da Sra. Benedita da Silva! Reclame da comissão de mortos e desaparecidos políticos que paga R$100 mil para ex-guerrilheiros! Elabore qualquer argumento positivo sobre os EUA! Diga que a ALCA pode, até ser, interessante ao Brasil! Critique Fidel! Critique Che! Critique o presidente do Brasil e espere as conseqüências." - Alexandre M. Seixas

    O artigo completo pode ser lido em:

    Uma Revolução Sem Sangue
    Alexandre M. Seixas
    Ratio Pro Libertas, 17/10/2005


    Aliás, sobre esse tema, eu tinha escrito ainda ontem no meu blog:
    "Dado que ser humano envolve não somente razão, mas também sensibilidade, no fundo o que deveríamos discutir é a manipulação do emocional através de mecanismos midiáticos e culturais. Mas poucos têm a coragem de dar a cara a tapas e mergulhar nessa questão, pois mexer no vespeiro dos mitos, ídolos e dogmas do mainstream ideológico é garantia certa de tornar-se alvo de ódio, desprezo, virulência e difamação. Pois que venham os tapas!"

    O fim das golden-shares?

    Hayek e Buchanan

    Kate Moss e a maldita cocaína

    Há duas forças grandes que fazem girar o mundo. Uma é o «politicamente correcto» - PC. Outra é a «dor de cotovelo» - DDC. Em certa perspectiva, elas até estão relacionadas. O PC existe como forma de ultrapassar certa DDC - de não poder soltar a língua como (por exemplo) o VPV. [Note-se que é condição necessária para haver PC que haja consciência: por isso as «vituperices» da velhice aguda não contam].

    O PC dita que a cocaína da Kate Moss é maldita. A DDC dita que ela é «magra», ou melhor - e mais fashion - que é «magrééérrima» (que horror). Pois enganem-se: a menina de «magrérrima» não tem nada. As meninas é que são umas invejosas (consequentemente) relativistas. Ela é magra no sentido objectivo do termo, mas não pejorativo. Melhor falar em inglês, para a gente se entender: ela é «slim» (elegante) mas não «skinny» (escanzelada).###

    (...)

    Parece que se celebrou há dias o dia da saúde, ou da obesidade. Gosto da expressão "obesidade mórbida", talvez por me recordar o brilhante "Seven". Imagino aqueles gordos enormes a rebentarem pelas costuras assim que ouço a palavra "mórbida". Os gordos têm direito a ser gordos e, claro, têm direito à vida. Mas, caros, não esqueçamos a origem das coisas: quando o homem era apenas um («bom» ou «mau», escolha o leitor) selvagem, mero caçador e recolector, não havia cá dessas coisas. Os gordos vieram com a civilização e o famigerado "bem-estar". Muito bem. Nada de paternalismos. Mas nada de vitimizações também. Aguentem-se.

    E, mais pó branco menos pó branco, viva a Kate Moss.

    O Sol gira à volta da Terra (2)

    No caso da literatura, é mais do que evidente. Muitas vezes, o Nobel dá voz ou agradece o papel desempenhado por escritores; estão nesse caso nomes muito diversos, desde Vicente Aleixandre ou Brodsky, Elytis ou Pasternak. Cito estes nomes porque são autores de que gosto, independentemente das suas opções políticas. Mas Saramago não foi apenas escolhido pelas suas ideias políticas, tal como o não foram Isaac Bashevis Singer ou Czeslaw Milosz. É interessante reunir o vasto conjunto de teorias da conspiração sobre a atribuição do Nobel. Certamente, pelo que se lê e se sabe, há uma inclinação política na atribuição do Nobel, o que o desvaloriza crescentemente. Mas também em matéria literária ele perde interesse e valor; só assim se justifica que tenha sido atribuído a Jelinek e não a Philip Roth ou Hugo Claus; que tenha ido parar às mãos de Dario Fo e não a Mailer, Cees Noteboom ou Vargas Llosa; e que tenha sido atribuído a Harry Martinson e não a Jorge Luis Borges. Essa é a questão mais importante.

    16.10.05

    O Sol gira à volta da Terra

    All that is necessary for the triumph of evil is that good men do nothing.


    Edmund Burke

    Transparency International

    Keneth Starr e Harriet Miers

    In choosing Kenneth Starr to vouch for the social conservative credentials of Supreme Court nominee Harriet Miers, Dr. James Dobson picked a man who 24 years ago as a Justice Department official did the same for Justice Sandra Day O'Connor.###

    Former Whitewater prosecutor Starr, now law school dean of Pepperdine University, appeared on conservative activist Dobson's radio program Wednesday. Starr called Miers "a very, very strong Christian [who] should be a source of great comfort and assistance to people in the households of faith around the country." In 1981, Starr advised President Ronald Reagan of O'Connor's pro-life stance and ignored her pro-choice record in the Arizona Senate.

    Red right hand

    Publicidade enganosa

    Retournons à nos moutons...

    Kyotagens do Sr. da Silva

    "Eu acho que o Protocolo de Kioto tem que ser levado mais a sério, acho que os países poluidores do planeta precisam levar em conta que nós temos que tomar mais cuidado, porque mexe, mexe, mexe, um dia a mãe natureza fica zangada e acontece o tanto de terremoto que está acontecendo, o tanto de furação que está acontecendo e o Pantanal e a Amazônia tendo problema de seca, coisa que eu jamais acreditei." - Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente da República Federativa do Brasil

    Fonte: Globo OnLine

    O que é que "o tanto de terremoto que está acontecendo" tem a ver com o Protocolo de Kyoto e a controvertida questão do aquecimento global como sendo ou não um fenômeno antropogênico?

    Aliás, para os interessados em Kyotagem, recomendo a leitura de um artigo publicado na edição de 1o de fevereiro de 2005 da revista holandesa Natuurwetenschap & Techniek. O texto em inglês pode ser lido em:

    Alta resolução (3 MB)

    Baixa resolução (0.9 MB)

    Cem mil preferiram permanecer desempregados

    O Estado fornece serviços indesejados

    Ler devagar

    Pinter é um bom escritor, por isso o Prémio Nobel foi merecido? Não faz sentido. Se é um bom escritor, não tem que ser penalizado por causa disso.

    Energia nuclear

    "A Venezuela conversou com a Argentina e o Brasil sobre uma possível cooperação internacional para produzir energia nuclear, disse o presidente venezuelano Hugo Chávez neste sábado.
    (...)
    Chávez anunciou em maio a intenção de estudar o uso da energia nucler, dizendo que seu governo poderia iniciar negociações com o Irã, bem como com o Brasil e a Argentina."

    Fonte: REUTERS

    Obrigado!

    Zappa raps around...

    Oh pra mim irritado!

    Caro André

    Duas razões para ir ao Porto