29.7.06

A esquerda orfã e a defesa do terrorismo

Infelizmente, esta esquerda órfã de referências resolveu adoptar a defesa do terrorismo travestida de apego pela paz ou pela liberdade. Não há admiração. Afinal, eles são os mesmos que nunca criticaram a ETA, que sempre gostaram das FPs e do camarada Otelo, que nunca conseguiram esconder simpatias ocultas por todos os grupelhos terroristas que actuaram em nome de velhos ideias ditos de esquerda. Todos os dias há atentados terroristas no Iraque, mas eles só vão às manifestações contra a América. Eles desfilam em defesa de terroristas galegos mas não alinham com o Basta Ya. Eles perdem-se de amores por todos os que criticam a América, o capitalismo e Israel, as anti-causas que lhes restam de muitos anos de pensamentos inconsequentes derrotados pela história, incapazes que foram de arquivar as t-shirts de Che.

Chávez e Ahmadinejad: tudo bons rapazes

"I'm a Muslim American; I'm angry at Israel"

Police stepped up security at Seattle synagogues and mosques on Saturday, a day after a Muslim man who said he was angry at Israel shot dead one woman and wounded five others at a Jewish center.

Estranhos critérios "democráticos" (3)

Ora acontece que os órgãos de polícia criminal têm competência para investigar crimes (actos tipificados na lei como tal) e não para vigiar grupos de cidadãos definidos a partir das suas opiniões políticas.
E mesmo em sede de investigação criminal têm as polícias que se subordinar às normas legais, e nomeadamente em matéria de vigilâncias têm que se sujeitar ao controlo judicial obrigatório.
Por outras palavras: aquilo que consta no "Expresso" que a GNR e a PSP estão a fazer é completamente inconstitucional e absolutamente ilegal. Parece resultar claro do texto citado que existem listagens, fichas, dos cidadãos rotulados como sendo de "extrema-direita", assim transformados numa categoria especial objecto de vigilância pela sua perigosidade social.

Estranhos critérios "democráticos" (2)

Eu só faço uma pergunta: a GNR está a vigiar todas as operações de recrutamento de todos os partidos políticos legalizados nas escolas secundárias, ou só está a vigiar esta?

Iranianos a caminho do Líbano para apoiar o Hezbollah

Iran says it will not send regular forces to aid Hezbollah, but apparently it will not attempt to stop volunteer guerrillas. Iran and Syria are Hezbollah's main sponsors.

Défice de vergonha

Manuel Alegre - e milhares de beneficiários de um tempo onde certas benesses imperaram - não está a fazer nada de ilegal. Escrevam que nos anos 70 a 90 não havia a percepção daquilo que se estava a fazer; que se procurou entretanto dar maior transparência ao sistema político. Isso ainda se pode aceitar, Um certo tom discreto de mea culpa. Mas vamos lá acabar com a choradeira. Sejam homens. E, caro Medeiros Ferreira, não nos faça rir. O mundo das empresas é duro, muito duro, e para conseguir chegar ao patamar de Manuel Alegre, qualquer cidadão com menos de quarenta anos tem agora de trabalhar e esforçar-se como nunca nenhum dos senhores que se choram, quais Marias Madalenas, o fez. Sem certezas e direitos adquiridos.
Recomendo a leitura do resto do texto aqui.

A cultura da dependência explicada

Estranhos critérios "democráticos"

"Pallywood"

Polilogismo aplicado a Israel

Referência transatlântica

Israel: uma questão de sobrevivência

Para Israel muito pouco mudou desde o dia 15 de Maio de 1948 em que imediatamente a seguir à formalização da independência pela ONU, os estados da Liga árabe declararam guerra a Israel que foi atacada pela Jordânia, o Líbano, o Egipto, o Iraque, e Arábia Saudita. O secretário geral da Liga árabe, Azzam Pasha, invocou a jihad e apelou a uma “guerra de extermínio”. Algumas coisas mudaram desde este dia e algumas para melhor, mas para Israel continua a ser uma questão de pura sobrevivência.

A propósito de empresários subsídio-dependentes

À atenção dos contribuintes

Razões ocidentais para defender Israel

Gurus da gestão

Maria João Pires emigra para o Brasil

28.7.06

Rivoli...

Pacifismo Ingênuo

"Movimentos pela 'paz' estão entre os que aproveitam dessa inabilidade geral de enxergar a realidade por trás da retórica. Apenas poucas pessoas parecem interessadas na história real desses chamados movimentos pela 'paz' – isto é, se tais movimentos realmente produzem paz ou guerra."

Thomas Sowell, "Pacifismo versus paz"

(via Mídia Sem Máscara)

Mais um brilhante texto de Thomas Sowell, que mostra as desastrosas conseqüências do "pacifismo ingênuo" que, mais uma vez, encanta multidões.

Si vis pacem, para bellum.

Nova Frente com três anos

O alvo fácil da imprensa livre

Earlier this month, the Norwegian newspaper Dagbladet published a cartoon which depicted Israeli Prime Minister Ehud Olmert as a Nazi. Political cartoonist Finn Graff apparently saw fit to compare Olmert to SS Major Amon Goeth. Goeth, who ran the Plaszow death camp in Poland and was hanged in 1946, shoots at random Jews from the balcony of his villa in a scene in Steven Spielberg’s Schindler’s List. In Graff’s cartoon, a shirtless Olmert smiles on a balcony while gripping a rifle. The message that the Jewish state is the new Nazi state couldn’t be clearer. But the truth is that radical Islam, not the democratic Israel, is what really scares Graff. He explained in an interview that he does not draw pictures mocking Muhammad because of his fear for Muslims and “out of respect.” Apparently it’s because he doesn’t fear Jews that Graff finds it acceptable to treat them with such venom.
Frontpage Magazine, via Dissecting Leftism.

Habitação e CRP

Dado que o governo se inspirou no 65º artigo da CRP para criar a "Porta 65", convém ir ler ou recordar algumas coisas que lá estão escritas, para perceber a latitude intervencionista que pode tomar a actuação de um governo socialista (às vezes parece que nos esquecemos disso...), quando baseada na actual Constituição.

Mulheres e crianças primeiro...

Agência imobiliária do estado (a que isto chegou)

JN:

OGoverno propõe-se adoptar uma "nova filosofia de gestão" no que diz respeito à habitação social. A fórmula encontrada para introduzir a pretendida mudança chama-se "Porta 65", o novo programa de gestão da habitação social(...)

"O objectivo é reduzir os riscos, criar segurança e garantir os níveis de rendibilidade", explicou Maria João Freitas, do INH, durante a apresentação. "Muitas resistências relativamente à colocação de casas no mercado de arrendamento surgem devido à cobrança de rendas. Desta forma, os privados têm a garantia de que enquanto disponibilizarem os seus fogos à Agência terão uma rendibilidade fixa, independentemente da ocupação dos espaços"(...)

Os proprietários deverão pagar à Porta 65 uma taxa de gestão para disponibilizarem os fogos, recebendo em troca a garantia do pagamento das rendas e a manutenção quotidiana.

Com a nova lei das rendas, o governo socialista cerceia os direitos (até constitucionais) dos proprietários, mas propõe-se animar o mercado de arrendamento promovendo serviços de gestão imobiliária, coordenados pelos sempre eficientes serviços público/sociais.
Começam-me a faltar palavras...

Se

Nova lei das rendas

(...) diz Manuel Metello [presidente da Associação Lisbonense de proprietários](...)"Vamos dizer aos nossos associados que nos tragam as plantas, para fazermos simulações e analizarmos se vale ou não a pena avançarem com processos de aumento de rendas ou se, pelo contrário, ficam prejudicados pelo facto de os impostos e as obras que terão de efectuar (ou não) onerarem de tal forma os encargos com os imóveis que seja preferível manter as rendas."(...)

(...)Romão Lavadinho, presidente da Associação dos Inquilinos Lisbonenses (AIL), afirma que "não esperava outra decisão", admitindo, contudo, que a questão de o inquilino poder adquirir o imóvel quando o proprietário não faça as obras a que é obrigado "suscite algumas dúvidas do ponto de vista constitucional".

Recordo o que escrevi no texto "O que é seu, é nosso" na Dia D (26/06/06) a propósito desta lei e do respeito pelos direitos de propriedade em Portugal.

Ondas subsidiadas

Irish renewable energy power generator, Finavera, is to get a E1.4m grant from the EU for a wave-power plant in Portugal.(...)

The proposed power plant, which will be developed in conjunction with several Portuguese partners, will be situated in 60 metres of water about 10km off the coast between the cities of Lisbon and Porto, the Irish Times reported.

It will start out as a 2 megawatt conversion power plant and if successful will be increased in size to 100 megawatts, producing enough electricity to power more than 50,000 homes.

Estimates show the Portuguese coastline contains enough exploitable wave energy to contribute as much as 20 per cent of the country's total electricity consumption, equal to more than E5 billion

Porque é que as energias alternativas necessitam de financiamento público (neste caso da UE)? Esses subsídios são contabilizados nos custos apresentados ao consumidor, quando se comparam custos com as "não-alternativas"?

27.7.06

Blanquices...

"Tras escuchar a Kofi Annan, después de saber que la ONU pidió a Israel en diez ocasiones que dejara de bombardear su base en el Líbano, hoy uno se sigue preguntando si se buscaba un daño colateral o era un objetivo con un fin". Así se expresó Blanco en declaraciones a la Cadena SER tras el ataque que sufrió en la noche del martes un puesto de observación de la Fuerza Interina de la ONU en Líbano.
Não há dúvida que ele tem esta fixação: Israel mata de propósito vítimas inocentes ou que nada têm a ver com o conflito.

Numa guerra em que, como diz Paulo Gorjão, mas desta vez a propósito da famigerada proporcionalidade, "as formas de conflito fogem às regras tradicionais de combater a guerra? Em que os combatentes se misturam propositadamente entre a população civil? Em que os combatentes não usam uniformes? Em que os combatentes não respeitam, precisamente, as regras da guerra?", as vítimas inocentes haverão sempre de ser muitas.

Por outro lado, esta história do posto de observação da ONU ainda está mal contada. Segundo o Ottawa Citizen, o Hezbollah estava a utilizar o posto da ONU como escudo. Pelo menos é o que parece depreender-se de um email escrito pelo oficial canadiano que morreu nesse mesmo ataque.

Mas, se houver dúvidas quanto ao Hezbollah utilizar a ONU (tal como usa inocentes, hospitais, mesquitas, etc.) como escudo, este comunicado de imprensa da UNIFIL que diz, muito claramente, que
It was also reported that Hezbollah fired from the vicinity of four UN positions at Marwahin, Alma Ash Shab, Brashit, and At Tiri.
O comunicado de imprensa da UNIFIL de ontem já mencionava o mesmo. Isto diz bem das tácticas de guerra utilizadas pelo Hezbollah.

Numa reportagem de Agosto de 2002, The Canadian Jewish News mostra uma fotografia de um posto da UNIFIL com uma bandeira do Hezbollah ao lado da bandeira da ONU, bem como relata as provocações feitas pelos guerrilheiros do Hezbollah aos soldados israelitas.

José Blanco, tal como até o próprio Kofi Annan, preferem, acima de tudo, apontar o dedo acusador a Israel. Querem lá saber de inquéritos, ou das condições no terreno. Querem é culpar Israel, não importa o motivo pois tudo serve.

Post scriptum. O LGF divulga mais dois comunicados de imprensa da UNIFIL em que relata casos de soldados da UNIFIL terem sido atacados por terroristas do Hezbollah e, num caso, o ferido foi evacuado para Israel e operado em Haifa. Digam-me se isto combina com um ataque deliberado à UNIFIL passado um par de dias?

A violência das palavras

Hamas and UN: fellow travellers?

Prioridades humanitárias da ONU em Gaza

Photographs taken at the Gaza Zeintun neighborhood about two weeks ago, on the same night the first APC was exploded, clearly show armed Palestinians boarding a UN-marked ambulance with a UN flag, and flee the scene.

The reporter stressed that this was not a Palestinian Red Cross ambulance, known to have transported armored Palestinians since the outbreak of events, but rather a supposedly neutral ambulance of the UN.

Al-Qaida: Da Espanha ao Iraque

CAIRO, Egypt - Al-Qaida's No. 2 leader issued a worldwide call Thursday for Muslims to rise up in a holy war against Israel and join the fighting in Lebanon and Gaza until Islam reigns from "Spain to Iraq."

Claudio Téllez na Rádio Catedral

Dia 28 de julho de 2006, próxima sexta-feira, das 12h15m às 12h55m, vai para o ar na RÁDIO CATEDRAL FM 106,7 a apresentação de CLAUDIO TÉLLEZ sobre as RADIOMENSAGENS DE PIO XII para o Natal de 1941 (Nell'alba e nella luce) e para o Natal de 1942 (Con sempre nuova freschezza).

O programa contará com a presença de ALEX CATHARINO, que debaterá com Claudio Téllez os principais tópicos dessas radiomensagens de Pio XII.

O programa também pode ser ouvido ao vivo pelo site www.radiocatedral.com.br

Em breve os programas estarão disponíveis no site www.cieep.org.br

Critérios jornalísticos (2)

O melhor da cobertura do conflito no Médio Oriente feita pela RTP são as reportagens de José Rodrigues dos Santos no Líbano. Rodrigues dos Santos mostra, obviamente, tudo aquilo que acompanha inevitavelmente uma guerra. A violência, a destruição, o medo. Mas mostra também o que se passa nos locais atingidos por Israel. Mostra como são controlados pelo Hezbollah, como o Hezbollah tudo domina, e em todos manda. Pena que, mal acabem as reportagens de Rodrigues dos Santos, a RTP regresse à ladaínha dos "alvos exclusivamente civis", desmentida nas reportagens que ela própria emite, e que ela própria ignora.
Do insurgente Bruno Alves.

Israel e a paz

Importa saber o que representa politicamente o imediato regresso da paz ao Líbano. Como é evidente, a paz não resolveria o problema que está na origem desta e de todas as guerras que precederam esta na região. Israel não respondeu militarmente da forma que fez por uma espécie de belicismo gratuito. Fê-lo porque desde 1993 adoptou uma postura de sistemática sinalização, ao mundo árabe e islâmico e ao mundo em geral, de que estava pronto a encontrar uma solução duradoura para a região, tendo a resposta contrária sido sempre um aumento da violência. Depois da assinatura dos acordos de Oslo em 1993 e da criação da Autoridade Palestiniana, seguiram-se alguns dos piores anos de violência entre israelitas e árabes. Depois da cimeira de Camp David, em 2000, em que Ehud Barak só não concedeu a Arafat o que não podia, e depois da retirada das tropas israelitas do Sul do Líbano, seguiu-se a chamada Segunda Intifada e a ocupação do Sul do Líbano pelo Hezbollah. Depois da retirada da faixa de Gaza, em 2005, e das promessas de retirada unilateral dos territórios ocupados, seguiu-se a vitória eleitoral do Hamas na Autoridade Palestiniana e o aumento dos ataques contra Israel. Foi agora, mas podia ter sido o ano passado ou poderia ser para o ano ou daqui a dois, mas Israel terá compreendido a futilidade destes esforços.

Cobardia

[A] day after criticizing Israel for "disproportionate" strikes against civilians, U.N. humanitarian chief Jan Egeland accused Hezbollah of "cowardly blending" among Lebanese civilians.

"Consistently, from the Hezbollah heartland, my message was that Hezbollah must stop this cowardly blending ... among women and children," Egeland said. "I heard they were proud because they lost very few fighters and that it was the civilians bearing the brunt of this. I don't think anyone should be proud of having many more children and women dead than armed men."
Yahoo! News, via My Guide to Your Galaxy.

Critérios jornalísticos

Low cost: o alvo a abater

A TAP e PGA, pela voz dos seus presidentes, Fernando Pinto e Ribeiro da Fonseca, demonstraram por diversas vezes o seu desagrado pelas condições que a ANA-Aeroportos de Portugal oferece às low cost na Portela. Actualmente, voam para Lisboa dez low cost que fazem concorrência directa à TAP e à PGA em várias rotas.
Qual seria a quota das low cost se existisse verdadeira concorrência entre aeroportos em Portugal?

Desproporcionalidade

As Israel fights to defend itself against the Iranian-and-Syrian-backed terrorists of Hezbollah, are we really seeing a reckless, damaging and — yes — disproportionate response?

You bet. But not from Israel. It’s coming from the U.N.

Hezbollah deliberately provoked this war on July 12 by kidnapping Israeli soldiers inside Israel’s borders, and has been launching rockets into Israel from a massive arsenal that under U.N. writ Hezbollah is not even supposed to possess. That was not the deal under which Israel, in keeping with U.N. wishes, withdrew entirely from southern Lebanon in 2000. The U.N. promise was that Hezbollah would be defanged and that U.N. peacekeepers would help the Lebanese government reestablish control over Hezbollah-infested terrain inside Lebanon.

Over the past six years, Israel honored its commitment to peace. The U.N. — disproportionately — required in practice no such compliance on the Lebanese side of the border.

De Beirute a Teerão?

STRENGTHENING the view that opposition to war against Iran and its proxies is suicidal, it was reported Sunday that Bulgarian border guards along their border with Romania had intercepted a British truck filled with radioactive materials for building a so-called dirty bomb. The components, which included dangerous quantities of radioactive caesium 137 and americium-beryllium, were stored in 10 lead-lined boxes addressed to the Iranian Ministry of Defense.

According to the Daily Mail, this was the second time in less than a year that a British shipment of nuclear materials had been stopped by Bulgarian border guards. Last August, Bulgaria stopped a shipment of zirconium silicate, which can be used as a component of a nuclear warhead, at its border with Turkey en route to Iran.

(...)

THE CURRENT campaign in northern Israel and Lebanon has brought into sharp focus the major pathologies and strengths of the West in fighting the Iranian-led jihadist axis. The British government's push for a cease-fire, together with the enthusiasm of the UN and France for sending their own troops to Lebanon to protect the Lebanese from the "disproportionate" Israelis; the demand of Israel's radical Left that a deal be made with Syria; and the demands of leftist ideologues in the US that an artificial deadline be set for the conclusion of Israel's operations in Lebanon all point to a similar pathology.

Sobre o ataque ao Abrupto

Damasco e Teerão

Nas bancas: Atlântico 17

Efeitos colaterais II

A paz violenta

Alameda Digital (2)

Ainda que poucos disso se tenham dado conta, estamos já num novo estádio do campo de batalha. E nesse quadro, mais do que insistir numa guerra que só muito dificilmente poderia ser ganha por falta de tropas activas e disponíveis, importará hoje, sobretudo, defender sem tréguas a liberdade de manter e criar alternativas à escola pública e às loucuras da Avenida Cinco de Outubro. A bem dos nossos filhos e das gerações vindouras.

Alameda Digital

26.7.06

Cuidado, os judeus também são gente

Ehud Olmert's "moment of national truth" speech in the Knesset on Tuesday unfolded to a sound no prime minister has heard when making an address of genuine import for years: respectful silence. With the Saudis, Egyptians and Jordanians leading the way, even much of the international community internalized the need for action and understood the nature of Israel's military campaign (though not, of course, much of the European media or, needless to say, the French).

Título adaptado daqui.

Uma imagem que vale mil palavras



Lessons Learned:

The U.N.'s years-long record on the Israel-Lebanon border makes mockery of the term "peacekeeping." On page 155 of my book, "Inside the Asylum," is a picture of a U.N. outpost on that border. The U.N. flag and the Hezbollah flag fly side by side. Observers told me the U.N. and Hezbollah personnel share water and telephones, and that the U.N. presence serves as a shield against Israeli strikes against the terrorists.
###

Hizballah Firing from Vicinity of UN Positions:

Another UN position of the Ghanaian battalion in the area of Marwahin in the western sector was also directly hit by one mortar round from the Hezbollah side last night. The round did not explode, and there were no casualties or material damage. Another 5 incidents of firing close to UN positions from the Israeli side were reported yesterday. It was also reported that Hezbollah fired from the vicinity of four UN positions at Alma ash Shab, Tibnin, Brashit, and At Tiri. All UNIFIL positions remain occupied and maintained by the troops. (Comunicado da UNIFIL)
Fonte: Michelle Malkin

Efeitos colaterais

O presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad lançou um apelo nesta quarta-feira à instauração de um "cessar-fogo" no Líbano, e pediu a todas as partes que iniciassem um diálogo sem "pré-condições", num momento em que Israel rejeita o cessar-fogo solicitado pelo Hezbollah.

"Lançamos um apelo ao cessar-fogo e ao fim da guerra. Somos contra a agressão e pedimos a todas as partes que iniciem o diálogo sem pré-condições",(…)

(…)Ele foi o único dos três chefes de Estado reunidos no Tadjiquistão para esta conferência dos países persas a expressar preocupação também com as perdas civis israelenses. (…)
Que simpático humanista que ele ficou de repente, não foi?

Prioridades humanitárias da ONU no Líbano (3)

Uma série de perguntas simples

Peço a Vital Moreira e Paulo Pedroso, que apresentam uma série de argumentos aparentemente atendíveis, e eventualmente a quem domine estas matérias, respostas simples a um conjunto de perguntas bem directas:
1.) A reforma auferida por Manuel Alegre pela sua colaboração com a RDP teve por base quantos meses/anos de descontos?
2.) E teve por base que salário (antecipo que terá sido o de Deputado)?
3.) A reforma auferida por Manuel Alegre, é ou não cumulável com a reforma pelo serviço como deputado?
4.) Pode ou não a mesma base salarial auferida por Manuel Alegre dar origem a duas reformas por inteiro: uma reforma (por inteiro) na RDP e uma reforma (por inteiro) por ter sido deputado?
Agradeço respostas simples e directas a questões que são simples e directas. Obrigado.
Rodrigo Adão da Fonseca
PS: Não ponho em causa a legalidade das reformas auferidas por Manuel Alegre, nem por ninguém que tenha sabido maximizar a manta de retalhos que são os regimes de previdência em Portugal.
[publicado igualmente no Blue Lounge]

Don't turn off your TV set

Mitos da Educação (2)

The people who run the international tests told us, "the biggest predictor of student success is choice." Nations that "attach the money to the kids" and thereby allow parents to choose between different public and private schools have higher test scores. This should be no surprise; competition makes us better.
It's true in America, too, as we know from the few tiny choice experiments that have squeaked past the restrictions of the unions and the education bureaucrats. There are now eight studies from some of the places where choice has been tried. All show that when parents are given choices, kids' performance improves. But those studies didn't make the front page of The Times.
Mitos da Educação
Milton & Rose D. Friedman Foundation

Como deveria Israel defender-se?

Em suma, assumindo que a actual estratégia está errada -- i.e. lançamento de panfletos exortando as populações a abandonar as suas casas e bombardeamentos selectivos das cidades e/ou bairros xiitas onde o Hezbollah se esconde -- como é que Israel deveria retaliar e defender-se dos rockets lançados a partir de cidades libanesas?
Fico, muito sinceramente, à espera de respostas.

Consciência pesada?

Prioridades nacionais e europeias

"Resolução do Conselho de Ministros n.º 88/2006, de 18 de Julho de 2006. - Ao abrigo do artigo 28.º da Lei n.º 4/2004, de 15 de Janeiro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 51/2005, de 30 de Agosto, cria a Estrutura de Missão do Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos. Diário da República. - S.2 n.137 (18 Julho 2006), p.4970-4971.

· Decisão n.º 771/2006/CE, de 17 de Maio, do Parlamento Europeu e do Conselho, que institui o Ano Europeu.

O mandato da Estrutura de Missão cessa em 31 de Março de 2008, devendo até essa data ser apresentado superiormente o respectivo relatório de actividades."

Prioridades humanitárias da ONU no Líbano (2)

After Hezbollah's kidnapping of a pair of Israeli soldiers spurred an Israeli counter-attack, many critics of Israel actions have suggested that the United Nations can serve as a buffer between Israel and Hezbollah. To the contrary, the United Nations has a well-established record of collaboration with Hezbollah in the kidnapping of Israeli soldiers.

The United Nations Interim Force in Lebanon (UNIFIL) has been deployed since 1978, not long after Israel first entered Lebanon in pursuit of PLO terrorists. UNIFIL was created pursuant to Security Council Resolution 425, for the purpose of "confirming the withdrawal of Israeli forces, restoring international peace and security and assisting the Government of Lebanon in ensuring the return of its effective authority in the area." Quite obviously UNFIL has utterly failed to achieve the Security Council's objectives, either before or after Israel's 2000 complete withdrawal from Lebanon. One reason is that UNIFIL does not interdict Hezbollah attacks on Israel. Instead, UNIFIL allows Hezbollah to set up positions next to UNFIL units, in effect using UNIFIL as human shields against Israeli counterstrikes. (Aluf Benn, Israel accuses UN of collaborating with Hezbollah," Haaretz, Sept. 11, 2005.)

UNIFIL's most notorious collaboration with terrorists involved the kidnapping and murder of three Israeli soldiers, and the subsequent cover-up.

Prioridades humanitárias da ONU no Líbano

A principal arma do Hezbollah

Netanyahu sobre os objectivos de Israel

It is not enough to push Hezbollah 30 kilometers north of the border. Hezbollah rockets have a range of up to 200 kilometers, and could easily be fired from Beirut. Nor is it enough to achieve a cease fire. With its missile arsenal intact, Hezbollah could re-emerge triumphant a year or two from now and again menace Israel's population.

The objective of the military campaign currently being waged on Israel's northern border, as well as any diplomatic effort to bring that campaign to an end, must therefore be to disarm Hezbollah, first and foremost from its missile arsenal. A failure to do so would be a great victory for that terror organization and for its sponsors in Tehran and facilitators in Damascus.

(...)

Imagine what the U.S. would do if, on its northern border, a terror state-within-a-state pledged to its destruction was established from which flurries of missiles were fired at Chicago, its third-largest city. With that in mind, to suggest, as some have, that Israel is not acting with restraint is preposterous. Unlike Hezbollah, which is indiscriminately launching hundreds of missiles at Israeli cities and towns to kill as many civilians as possible, Israel is using only a fraction of its firepower and is in fact acting with great care to minimize harm to civilians. But because Hezbollah not only targets civilians but also uses them as human shields by hiding its missile launchers in population centers, Hezbollah has deliberately placed innocent Lebanese civilians in harm's way.

Mais uma carta anti-Israel de Chomsky

Alianças e investimentos estratégicos

“We will sign an agreement to install Kalashnikov rifle and ammunition plants in Venezuela during talks in Moscow tomorrow,” Chavez, quoted by the Interfax agency, told journalists in Izhevsk where he was visiting an ammunition plant.

The Venezuelan president also said that he plans to sign “a contract to acquire the world’s best Su-30 plane.” “The first Su-30’s will arrive in Venezuela before the end of the year,” he said.

As MosNews already reported on Wednesday, the U.S. administration has asked Russian authorities to reconsider their arms deal with Chavez, but it seems that Russia is intent on expanding its geography of military hardware deliveries. An arms deal with Chavez is yet another way of snubbing the U.S. for its failure to promote Russia’s accession to the World Trade Organization.
[Mosnews]

Sensibilidades

A CNN como instrumento de propaganda do Hezbollah

Better late than never? On CNN’s Reliable Sources on Sunday, CNN’s senior international correspondent Nic Robertson added all of the caveats and disclaimers that he should have included in his story last week that amounted to his giving an uncritical forum for the terrorist group Hezbollah to spout unverifiable anti-Israeli propaganda.

Challenged by Reliable Sources host (and Washington Post media writer) Howard Kurtz on Sunday, Robertson suggested Hezbollah has “very, very sophisticated and slick media operations,” that the terrorist group “had control of the situation. They designated the places that we went to, and we certainly didn't have time to go into the houses or lift up the rubble to see what was underneath,” and he even contradicted Hezbollah’s self-serving spin: “There's no doubt that the [Israeli] bombs there are hitting Hezbollah facilities.”

Pela liberalização unilateral do comércio

The relationship between openness to trade and economic growth is today well documented. Study after study has shown that countries that are more open to trade grow faster than those that are relatively closed. But four and a half years after the launch of the World Trade Organization's Doha Development Agenda, with its goals of further reducing barriers to trade in goods and services, prospects for an auspicious outcome look remote.

But increased trade does not require new trade agreements. Through unilateral liberalization, policymakers can achieve the U.S. objectives of the Doha Round: better opportunities for American businesses,more affordable products for consumers, improved prospects for farmers and producers in developing countries, alleviation of poverty, and greater international receptivity to U.S. policies.

At 1.4 percent in 2005, the average applied tariff rate in the United States is relatively low. But that average obscures the fact that duty rates on many products are in double-digit percentages, which discourages importation of those products and keeps domestic prices higher than they would be otherwise. Most of the products subject to high U.S. tariffs are necessities such as clothing, footwear, and food, all products to which lower-income families devote a larger proportion of their budgets than do higher-income families. Those are also the products that developing countries are likely to produce and export.

U.S. tariffs and quotas are not assets to be relinquished only in exchange for better access abroad. In fact, they are liabilities that raise the costs of production for U.S. producers and the cost of living for American consumers.

Convincing a Congress that is growing more skeptical about trade of the merits of unilateral liberalization will require some new thinking. But on moral grounds alone, there should be every reason to expect bipartisan support for a plan that would cut the most regressive U.S. taxes, reduce wasteful government spending, boost economic prospects for U.S. firms, and give the developing world a better chance to share in the benefits of the global economy.

Sócrates e Chavéz (2)

Pontos de Fuga

Em tempo de conflitos onde se sinta cheiro de judeu ou americano, logo chovem manifestos pela paz. Manifestos legítimos e evidentemente norteados pela participação cívica, mas que quase sempre escasseiam quando os olhos se voltam para outras zonas do globo, onde regimes torcionários parecem fazer esquecer a ideia de humanidade. Desta vez, surgiu o Manifesto pelo termo da violência e do desastre humanitário no Médio Oriente que, para além das assinaturas partidárias do costume, junta nomes como D. Januário Torgal, Eduardo Lourenço, Eduardo Prado Coelho, Frei Bento Domingues, Manuela Magno, Maria João Seixas ou Maria Velho da Costa. Querem acompanhar-me numa leitura rápida sobre o documento, que pode ser lido aqui?###

“O crescendo da vasta ofensiva bélica de Israel e bombardeamentos de terror há mais de um mês na Faixa de Gaza (Palestina) e desde 12 de Julho no Líbano, os consequentes horrores da guerra e tragédia humanitária, alarmam todos quantos, mulheres e homens de boa vontade, independentemente de questões políticas, se preocupam com o destino do martirizado Povo palestiniano e com a Paz no Médio Oriente”.

Para este manifesto, Israel ofende, não se defende. Ataca, não sobrevive. Provoca, não resiste. Os mártires moram apenas num lado da fronteira, mesmo que sejam os líderes desses mártires os primeiros a atacar e a declarar a vontade de exterminar um povo, um Estado, uma nação. Mesmo que os líderes árabes do mundo inteiro se recusem a ajudar tais mártires e antes se dediquem a enxotá-los (e a expressão é esta). Para estes senhores, que decidem escolher um dos lados, as oportunidades que os árabes tiveram de acabar com a guerra e constituir um Estado palestiniano independente são de somenos. A história daquela região, desde 1948, é de somenos. E, pelos vistos, os israelitas que morrem dia após dia vítimas de algo que não pode ser classificado senão como terrorismo não são mártires. (lembrar Camp David).

Desde então, assiste-se da parte de Israel, pretextando o “direito a defender-se”, a uma escalada de violência militar não só “desproporcionada” mas sistemática. Esta acção, em violação aberta e caracterizada do Direito Internacional, foi agora agravada com a agressão contra o Líbano invocando a captura no Sul de dois outros militares israelitas”.

Para este manifesto, o Hezbollah, aparentemente um grupelho irresponsável que cometeu o erro de raptar soldados, não anda há anos a planear e a ameaçar a sobrevivência de Israel. Para este manifesto, a história começa aqui. Tudo para trás se apaga. Não se quer saber, por exemplo, da história do Hezbollah na região, que usa e abusa dos civis para se vitimizar e fazer proliferar manifestos. Claro que a guerra, para estes senhores, é de condenar. Mas apenas a guerra que vem do lado de Israel, claro. A seguir esta teoria, Israel tinha desaparecido desde o primeiro dia da sua independência. Ou não sabem estes senhores quem começou a guerra em 1948?

Em nenhum outro lugar do mundo o assassinato de homens, mulheres e crianças inocentes não é considerado um ataque. Em Israel, no entanto, esses actos nunca são ataques. Os franco-atiradores que atiram em bebés, os homens-bomba que se explodem em pizzarias e discotecas, raptores que capturam e matam reféns e os indivíduos que se infiltram para assassinar atletas olímpicos são todos combatentes da paz e da liberdade.

Os objectivos da mais ambiciosa e destruidora ofensiva militar israelita da última vintena de anos, só possível em estreito conluio com os EUA (que vetaram no Conselho de Segurança uma resolução moderada reclamando a retirada de Israel de Gaza), ultrapassam em muito a restituição de três militares presos”.

E que não viessem os EUA à baila, claro. Sem eles, a coisa perdia impacto e podia ser que ninguém assinasse. Porque, para estes senhores, os EUA têm de escolher um dos lados. Têm de optar. Mas a história está aí para demonstrar como os EUA têm tido uma política de estreitamento de relações com Israel, ao mesmo tempo que procuram estabelecer boas relações com o Médio Oriente. Desde a Segunda Guerra Mundial os EUA têm prestado ajuda económica e militar à região e são, hoje em dia, um dos principais parceiros de nações como a Jordânia, Arábia Saudita, Egipto ou os emiratos do Golfo.

E os senhores esquecem também as vezes que os EUA divergiram de Israel. Por exemplo, Eisenhower durante a Guerra de Suez, que forçou Israel a retirar do território que tinha conquistado. Ronald Reagan por exemplo suspendeu um acordo de cooperação estratégica após Israel ter anexado os Montes Golan. Noutra ocasião, suspendeu a entrega de aviões de combate devido à sua insatisfação com a incursão israelita no Líbano.

Visam, em Gaza e no Líbano, derrubar organizações políticas e dirigentes democraticamente eleitos, instalar uma correlação de forças neo-colonial na região, desestabilizar a Síria e o Irão. As chamas da guerra, que se estenderam da Faixa de Gaza ao Líbano, ameaçam alastrar-se aos Estados vizinhos e confluir com as guerras em curso no Iraque e no Afeganistão, culminando num conflito generalizado a todo o Médio Oriente – que abalaria ainda mais o equilíbrio e a Paz mundial”.

Para este manifesto, a democracia, sabe-se lá como funcionando, legitima organizações como o Hamas ou o Hezbollah. É certo que os povos têm o direito de eleger os seus próprios líderes, mas Israel também tem o direito de decidir quais líderes estão aptos a reconhecer e com quem estão dispostos a negociar. Não se pode esperar que Israel negoceie com alguém que conduz uma campanha de terror contra os seus cidadãos.

Para os signatários, desestabilizar países como o Irão é pecado. Para este manifesto, nada como deixar toda aquela zona em paz, armando-se até aos dentes. Não os aborrecer enquanto eles prosseguem a escalada da violência. Acontece que estes senhores não vivem ali, não morrem ali, não vêem o ódio ao Ocidente que ali se pressente todos os dias. Quando eles cá chegarem, quando for tarde demais, de que servirão estes manifestos? Será então a altura de rogar aos EUA que salvem a Europa ameaçada?

Vem finalmente o manifesto reiterar a necessidade de um estabelecimento de Estado independente e soberano da Palestina mediante a retirada de Israel dos territórios ocupados.

Claro que o manifesto deixa em branco as inúmeras oportunidades desperdiçadas de criação desse Estado: em 1937, quando a Comissão Peel propôs a partilha da Palestina e a criação de um Estado árabe, em 1939, quando o o Livro Branco britânico propôs a criação de um Estado árabe somente, em 1947, quando as Nações Unidas teriam criado um Estado árabe ainda maior como parte do seu plano de partilha, no processo de Oslo, iniciado em 1993 ou em 2000, quando o primeiro-ministro Barak se ofereceu para criar um Estado palestiniano, mas Arafat rejeitou o trato.

Claro que o manifesto deixa em branco que Israel não controlou a Cisjordânia entre 1948 e 1967 e que então não foi criado qualquer estado independente.
A estes assuntos voltarei, se os comentários assim o determinarem. Sinceramente, depois de ter lido este manifesto, e pese o imenso respeito que tenho por alguns dos seus signatários, não tenho vontade de argumentar muito mais...

Sinais de todos os tempos?

Example

Irish archaeologists Tuesday heralded the discovery of an ancient book of psalms by a construction worker who spotted something while working in a bog.

The approximately 20-page book has been dated to 800-1000 A.D. Trinity College manuscripts expert Bernard Meehan said it was the first discovery of an Irish early medieval document in two centuries.(...)

The book was found opened to a page describing, in Latin script, Psalm 83, in which God hears complaints of other nations' attempts to wipe out the name of Israel.

[Washington Post]

O escudo libanês

Quinta-feira nas bancas: Atlântico 17

25.7.06

Eu ouvi uma trombeta?

Inside Hizballah

AGI no Portugal profundo 2

AGI no Portugal profundo 1

Falar nos blogues

O efeito Hezbollah

BEIRUT, Lebanon - The fighting between Israel and Hezbollah has deepened Lebanon's sectarian divisions, threatening to shatter the fragile peace in a country still haunted by civil war.

Hezbollah's opponents widely blame the Shiite guerrilla group for dragging Lebanon into a ruinous war with its July 12 capture of two Israeli soldiers in a cross-border raid. In the future they are sure to be more aggressive dealing with a group that has been nearly autonomous in southern Lebanon.

Infâmia

Core business - III

A partir do próximo ano, os processos cíveis vão existir sem papéis. Isto é, deverão acabar os volumes que se amontoam nos tribunais portugueses e que constituem cerca de 80 % dos processos existentes.(...)
Os processos vão continuar a existir mas... armazenados nos computadores.(...)

"O trabalho ficará muito menos burocrático. Os requerimentos de injunção passam a ser enviados pela Internet, assim como o próprio pagamento de taxa de justiça. Depois, os advogados e solicitadores são notificados do andamento do processo através de correio electrónico. Isto poupa aos funcionários judiciais o tempo de, recebidos os requerimentos em papel, batê-los novamente a computador", frisa o secretário de Estado.(...)

Depois de consolidado o sistema a nível nacional, adianta também João Tiago Silveira, o MJ pondera a hipótese de centralizar numa só secretaria os procedimentos de injunção de todo o país. Obviamente, isto implicaria a extinção de quase todas.(...)

É designado por "Citius" o programa informático que vai permitir a desmaterialização dos procedimentos de injunção e dos processos cíveis.(...)

Proporcionalidades

Muitos vêem neste conflito uma resposta de Israel ao rapto de dois ou mais soldados. Admito que, nessa órbita, possam até achar que a resposta de Israel tem sido desproporcional. Acontece que, quanto a mim, o Hezbollah não acordou agora para a vida, decidindo raptar soldados israelitas. Tudo isto se passa num âmbito muito mais vasto, com outras proporções e outros objectivos, como se pode depreender desta pequena lista que vos deixo.
Leiam o restante post do insurgente AMN no A Arte da Fuga.

Roteiro para a paz?

Campaigning on the rights of young people at the Earth Dialogues forum, being held in Brisbane, Ms Williams spoke passionately about the deaths of innocent children during wartime, particularly in the Middle East, and lambasted Mr Bush.

"I have a very hard time with this word 'non-violence', because I don't believe that I am non-violent," said Ms Williams, 64.

"Right now, I would love to kill George Bush." Her young audience at the Brisbane City Hall clapped and cheered.

"I don't know how I ever got a Nobel Peace Prize, because when I see children die the anger in me is just beyond belief. It's our duty as human beings, whatever age we are, to become the protectors of human life."
[The Australian, via Digg]

Galloway: "I am here to glorify Hizbullah"

London, 24 July. The known British politician and anti-war Respect Party’s MP George Galloway on Saturday attacked Prime Minister Tony Blair for his support to George Bush and broke his recently passed legislation that prohibits glorification of terrorism by praising Hizbullah.

“I am here to glorify Hizbullah. I am here to glorify Hamas.” He told a gathering of 30,000 protesters in London amid loud clapping and cheers.

Chávez e Lukashenko

Hugo Chávez, presidente de Venezuela, llegó ayer a Bielorrusia para “sellar un pacto de unidad”, con Alexander Lukashenko, considerado como el “último dictador europeo”, en lo que es la primera visita que realiza un mandatario latinoamericano al país eslavo surgido de la Unión Soviética.

(...)

En Bielorrusia comienza una importante gira internacional de Chavez en Rusia, Irán, Vietnam, Qatar y Mali.
Era perfeitamente desnecessária a inclusão nesta lista de Portugal promovida por José Sócrates ao encontrar-se em Lisboa com Hugo Chávez.

Barril de crude a 100 dólares? (2)

Em pouco mais de sete anos, pagámos mais 63 dólares por cada barril; contudo, este aumento não se reflectiu na economia mundial.

Esta semana, «The Wall Street Journal» explicava que, de acordo com as contas da Agência Internacional de Energia, por cada aumento de 10 dólares no preço, a economia mundial deveria perder um ponto percentual no crescimento ao longo de dois anos. Como o barril cresceu mais de 60 dólares, o impacto deveria ter sido devastador. Mas nada disso aconteceu.

Esta anomalia na economia é explicada pela queda que se verificou no mesmo período nas taxas de juro, que atingiram os valores mais baixos de sempre nos EUA e na Europa. As famílias não sentiram o preço do petróleo ao refugiarem-se no dinheiro fácil e barato que as taxas de juro lhes permitiram. A economia continuou a crescer, motivada pela manutenção da procura das famílias, iludidas pelas baixas prestações do crédito.
Faltou explicar, de forma mais pormenorizada, que entidades estatais iludiram as famílias americanas e europeias.

PS: o impacto do aumento do preço não teria sido "devastador" para a economia porque parte do crescimento económico verificado é, usando as palavras do autor, uma ilusão.

Uma pergunta para os amigos dos terroristas

Sócrates e Chavéz

O Foco na Pessoa Humana

"Uma das maiores riquezas da abordagem austríaca é o foco na ação humana, isto é, no elemento humano que tem sido deixado cada vez mais de lado pelas correntes econômicas não-austríacas. Um dos objetivos principais da Economia é compreender como as pessoas realizam suas escolhas diante de determinados incentivos e a construção de regressões a partir da manipulação de centenas de milhares de dados numéricos não nos diz quase nada a respeito dos elementos culturais, sociais, históricos, morais e inclusive psicológicos que influenciam os processos decisórios."

Claudio Téllez, "Economia Austríaca, Matemática e o Foco na Pessoa Humana"

(via CIEEP)

Os civis e o Hezbollah

BEIRUT, Lebanon (AP) -- The U.N. humanitarian chief accused Hezbollah on Monday of "cowardly blending" in among Lebanese civilians and causing the deaths of hundreds during two weeks of cross-border violence with Israel.

The militant group has built bunkers and tunnels near the Israeli border to shelter weapons and fighters, and its members easily blend in among civilians.

(...)

"Consistently, from the Hezbollah heartland, my message was that Hezbollah must stop this cowardly blending ... among women and children," he said. "I heard they were proud because they lost very few fighters and that it was the civilians bearing the brunt of this. I don't think anyone should be proud of having many more children and women dead than armed men."

E por hoje é tudo

Leitura recomendada

Quem vive neste mundo, já há muito percebeu que o poder pertence cada vez mais às mulheres: na família, no trabalho e na sociedade.

24.7.06

Os portugueses são pouco empreendedores

O meu amigo M.

Barbárie

A fatia de Chirac

Multiculturalismo

"Multiculturalism creates nations within a nation and divides the loyalty of people," says the 65-year-old Pakastani-born Kanwar, who immigrated to Canada in 1966. "It allows people to marginalize themselves. It endangers us all as these recent arrests show."
Because of Kanwar's open and published opposition to Ontario's proposal last year to consider allowing sharia law for arbitration purposes in that province, Kanwar says he has been issued with fatwahs -- not the death-threat versions made famous by the one issued against Salman Rushdie for writing the novel The Satanic Verses -- but more like a shunning.
Kanwar, a devout Muslim, says he has essentially been excommunicated by Calgary's mosques because he is too tolerant of others.
Cartoon de Cox & Forkum

O terrorismo islâmico visto pelo líder dos socialistas holandeses

THE HAGUE, 22/07/06 - Socialist Party (SP) leader Jan Marijnissen has suggested that Islam terrorism may be compared to resistance against the Nazis during World War II. "Terrorism occurs in all times and places and its objective is usually to make things as unpleasant as possible for the occupier", he says in an interview for Penthouse magazine.

The Iranian connection (2)

The bodies of Iranian Revolutionary Guard soldiers killed by the Israeli army in Lebanon have been transported to Syria and flown to Tehran, senior Lebanese political sources said.

Israeli and Egyptian security officials confirmed the news, which follows a report that first appeared in The New York Sun, that Iranian forces posted to southern Lebanon have been aiding Hezbollah terrorists in their attacks against Israel, including helping to fire rockets into Israeli population centers.

A sociologia e o esquerdismo

It’s no secret that academic intellectuals tend to favor socialism and interventionism over the free market, agnosticism and warm-and-fuzzy universalism over orthodox Christianity, cultural relativism over tradition and authority, and so on.

(...)
Now comes a new study of academics’ political affiliations using voter-registration records for tenure-track faculty at 11 California universities. The study, by Christopher F. Cardiff and Daniel B. Klein, finds an average Democrat:Republican ratio of 5:1, ranging from 9:1 at Berkeley to 1:1 at Pepperdine. The humanities average 10:1, while business schools are at only 1.3:1. (Needless to say, even at the heartless, dog-eat-dog, sycophant-of-the-bourgeoisie business schools the ratio doesn’t dip below 1:1.)

Here’s the most interesting finding. What department has the highest average D:R ratio? You guessed it: sociology, at 44:1. Perhaps some of our readers of the sociological persuasion could tell us why, and what this means.

Depois querem que acreditemos neles... (2)

Sic Transit Gloria Mundi

A propósito deste post do André, leia-se este texto de John Pilger sobre a América do Sul dos dias que correm (meus destaques):

Bolivia was second only to Chile as a laboratory of "neoliberalism", the jargon for capitalism in its pure, Hobbesian form. The Harvard economist Jeffrey Sachs designed the "shock therapy" that the IMF and World Bank administered in Bolivia, adding another dimension of poverty and suffering.(...)

(...)(Sachs sees himself as a liberal and is mentor to the gormless Bono, of Live Aid et cetera fame.)(...)

Out of the new spirit abroad in Latin America, perhaps the Bolivians and Venezuelans have brought true revolutionary change closest. The contrast is with the "left-wing" Luiz Inácio Lula da Silva in Brazil, who agreed to IMF terms even before he took office and who has distributed less land than his right-wing predecessor.

The likeable Evo is on notice above all with his own people, but also with the Americans, the "government behind the government".

Quão volátil é a glória dos heróis populistas...

Agradeço ao amigo que me enviou o link da Resistir, onde se pode ler a tradução portuguesa.

The Iranian connection

TEHRAN, Iran - Hezbollah's representative in Iran struck a defiant tone Monday, warning that his Islamic militant group plans to widen its attacks on Israel until "no place" is safe for Israelis.

Hossein Safiadeen also reinforced earlier threats by Hezbollah leader Sheik Hassan Nasrallah to widen the scope of attacks, which have included unprecedented missile strikes deep into northern Israel.

"We are going to make Israel not safe for Israelis. There will be no place they are safe," Safiadeen told a conference that included the Tehran-based representative of the Palestinian group Hamas and the ambassadors from Lebanon, Syria and the Palestinian Authority.

Depois querem que acreditemos neles...

El secretario de Organización del PSOE, José Blanco, ha asegurado hoy que las víctimas civiles provocadas por los bombardeos israelíes en Líbano no son “daños colaterales” sino un “objetivo buscado”. El dirigente socialista ha condenado las acciones terroristas del grupo libanés Hezbolá y “la desproporcionada respuesta de Israel y sus ataques indiscriminados contra la población de Líbano”.
Para além da discutível questão da proporcionalidade (proporcionalidade em relação a quê quando se tem um inimigo que tem como objectivo a destruição de Israel), dizer que Israel procura matar civis de propósito só pode vir da mente completamente enviesada e perversa de um esquerdista típico (sendo certo que um direitista antiliberal e partidário do autoritarismo também tem este tipo de visão).

Alguém acredita que se Israel quisesse matar civis indiscriminadamente (quem faz isso é o Hezbollah), com o poder de fogo que tem, não teria morto muitos mais?

Este tipo de afirmações só serve para me convencer que o PSOE é, verdadeiramente, anti-semita. Bem pode o Moratinos ficar furioso com esa acusação, mas o PSOE não faz nada limpar a imagem.

Parece que se confirmar o velho ditado popular: (Com o PSOE no governo) De Espanha nem bom vento, nem bom casamento!

Os adversários de Israel e o desprezo pela vida humana

A sobrevivência de Israel é a questão crucial da política do Médio Oriente. Se há uma coisa que os regimes e os movimentos islâmicos radicais, do Irão ao Hamas, têm em comum é o desejo de destruírem o Estado israelita.

(...)

O ponto decisivo diz respeito ao valor que uma sociedade dá à vida humana. E nesse aspecto, Israel não deve nada a qualquer sociedade ocidental. A segurança e o bem-estar dos seus cidadãos são sempre prioridades da sua vida política e social. Além disso, no plano externo, as doutrinas militares procuram evitar o uso da força de um modo indiscriminado contra populações civis. Aliás, é um bom exercício comparar-se as políticas israelitas ao modo como os países europeus, quando faziam guerras, lidavam com a questão das vidas dos civis dos seus inimigos. As cautelas israelitas são, no entanto, prejudicadas pelo baixo valor que os seus adversários dão à vida humana. Sociedades e movimentos que promovem entre os seus membros o culto do ataque suicida, que misturam as suas milícias entre as populações civis, e que guardam as suar armas em habitações de famílias comuns, não valorizam certamente a vida humana. Encontramos aqui o elemento mais trágico do que se está a passar no Líbano. Por um lado, muitos dos inimigos de Israel organizam as suas forças de modo a aumentar as mortes civis para depois serem mostradas a todo o mundo. Por outro lado, para garantir a sua segurança, Israel é obrigado a matar civis. E esta escolha trágica tem consequências muito negativas em Israel, como de resto teria com qualquer outra democracia.

Temos eleição?

Desculpas de mau pagador

A poucos dias de ser tornada pública a lista dos contribuintes com dívidas fiscais ao Estado, a RR dá conta que o Provedor de Justiça chamou à atenção o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (meu destaque):

O comunicado, que tem data de 12 de Julho, diz que a Provedoria está preocupada com a situação, porque os contribuintes alegam que não tiveram a hipótese de fazer o pagamento voluntário da dívida. Outros dizem que as dívidas prescreveram ou já foram pagas.
Algumas empresas criticam também o facto de estarem a ser cobradas dívidas que nem chegam a um cêntimo.
Na resposta, o Ministério reconhece que se trata de uma operação complexa, assente numa base de dados deficiente e, por isso, admite a possibilidade de existirem erros.

Será por considerar que os seus fornecedores do sector privado têm bases de dados deficientes que o Estado demora tanto tempo a regularizar as suas dívidas?