Democracy must be something more than two wolves and a sheep voting on what to have for dinner. - James Bovard
22.7.06
Rocked Like No Other
Man…I got the chicken skin. Holly s**t! Fazem ideia de quem é este senhor?
Não, não fazem. É Tony Hawk (google it). O Jordan, o Schumacher, o Maradona, o Zeus do skate – skate! - e acabo de vê-lo no 60 Minutos (SICn), na TV, durante quase meia hora. Money in the Bank...
Is immigration, I asked--especially illegal immigration--good for the economy, or bad? "It's neither one nor the other," Mr. Friedman replied. "But it's good for freedom. In principle, you ought to have completely open immigration. But with the welfare state it's really not possible to do that. . . . She's an immigrant," he added, pointing to his wife. "She came in just before World War I." (Rose--smiling gently: "I was two years old.") "If there were no welfare state," he continued, "you could have open immigration, because everybody would be responsible for himself." Was he suggesting that one can't have immigration reform without welfare reform? "No, you can have immigration reform, but you can't have open immigration without largely the elimination of welfare.
(...)
Mr. Friedman here shifted focus. "What's really killed the Republican Party isn't spending, it's Iraq. As it happens, I was opposed to going into Iraq from the beginning. I think it was a mistake, for the simple reason that I do not believe the United States of America ought to be involved in aggression." Mrs. Friedman--listening to her husband with an ear cocked--was now muttering darkly.
Milton: "Huh? What?" Rose: "This was not aggression!" Milton (exasperatedly): "It was aggression. Of course it was!" Rose: "You count it as aggression if it's against the people, not against the monster who's ruling them. We don't agree. This is the first thing to come along in our lives, of the deep things, that we don't agree on. We have disagreed on little things, obviously--such as, I don't want to go out to dinner, he wants to go out--but big issues, this is the first one!" Milton: "But, having said that, once we went in to Iraq, it seems to me very important that we make a success of it." Rose: "And we will!"
Ahmadinejad escreveu uma carta à chanceler alemã Angela Merkel. Na missiva de dez páginas, o Presidente do Irão foge à questão nuclear, ao conflito entre Israel e o Hezbollah, expressa as suas dúvidas sobre a veracidade do Holocausto e sobre o direito do Estado de Israel a existir. Merkel não vai responder a Ahmadinejad:
“He’s repeating the old thinking, which is totally unacceptable to us,” Merkel told ZDF state television. “Israel’s right to exist is a key part of our state policy and he calls this into question time and again; and at the same time our offer — an offer which really gives the Iranian people hope for the future — is not mentioned once,” she added. Fonte
Israel massed tanks and troops on the border, called up reserves and warned civilians to flee Hezbollah-controlled southern Lebanon as it prepared Friday for a likely ground invasion.
Está aqui, não é ideia minha, é do economista Professor Louçã.
(...)redução da semana de trabalho para as 36 horas semanais, sem redução de salário, com a opção de o trabalhador poder fazer quatro dias com nove horas de trabalho, tendo um terceiro dia de descanso (...)
(...)Aumentar a taxa social única em dois por cento para as empresas que abusam das horas extraordinárias, proibir os planos de despedimentos ou rescisões voluntárias em empresas com resultados líquidos positivos ou limitar o trabalho a prazo, termo incerto ou recibo à duração máxima de um ano (...)
(...) De um lado morreram israelitas. Do outro morreram «pessoas». Libaneses? Sírios? Iraquianos? Iranianos? Afegãos?(...) (...)nove dias de ofensiva e ainda não morreu um -- um! -- elemento do Hezbollah...
"De um lado morreram israelitas. Do outro morreram «pessoas»." Tal e qual, tal e qual. Israelitas, judeus, não são pessoas...são coisas. Chatas, incómodas e dispensáveis.
ainda há um mês uma pequena carroça puxada por um burro saiu de uma estrada fronteiriça e aproximou-se de uma barreira de segurança. Três crianças saíram da carroça, colocaram um volume no chão, desenrolaram um fio. Os militares israelitas não dispararam porque eram crianças e tiveram ordens para não se aproximarem do volume. À noite, à hora em que a patrulha deveria estar a passar no local, a bomba explodiu.
No último Choque Ideológico a que pude assistir, o Carlos Abreu Amorim revelou uma extraordinária cortesia no debate com uma senhora a quem peço desculpa por não saber o nome. O triálogo funcionou mais ou menos assim: CAA: - A Ministra da Educação… A Sra: a Ministra é uma senhora e considero abusiva a especulação! CAA: …disse que…. A Sra: Não foi isso que ela disse e mais uma vez o Sr Dr cai na especulação abusiva! CAA: …só repetia… A Sra: Claro que o Sr Dr repete a especulação abusiva! CAA: …os exames de… A Sra: Mais uma vez, a consideração é uma abusiva especulação, sem fundamento! CAA: …Física e Química… A Sra: Não é legítima essa especulação abusiva!
É curioso ver que todos os telejornais da RTP (e, talvez, dos restantes canais) começam por mostrar a destruição de alvos sob o controlo do Hezbollah e só depois referem os ataques de rockets desta organização terrorista às cidades isrealitas.
Será esta uma intenção consciente para dar a entender aos espectadores que foi Israel quem iniciou as hostilidades? Não sei se assim é... mas conheço algumas pessoas que acreditam em tal versão dos acontecimentos.
A insignificância da Luftwaffe aos olhos da extrema esquerda
Frequentemente são os mais extremistas que, por não terem grandes expectativas de conseguir respeitabilidade fora do seu círculo estrito de fanáticos, afirmam explicitamente o que outros pensam mas evitam dizer claramente para tentar manter uma máscara pública que iluda os menos atentos. É por isso de assinalar quando alguns desses extremistas manifestam a sua posição sem margem para dúvidas:
Os feitos do "cristão" Bush, a actuar no Líbano através dos seus agentes sionistas, podem ser vistos aqui: http://fromisraeltolebanon.info/ . Guernica foi só um pequeno ensaio em comparação com esta destruição fria, deliberada e sistemática de todo um país. Os crimes da Luftwaffe nazi foram insignificantes perto disto.
Como já vem sendo hábito, a maioria das vozes que se levantam contra as acções de Israel argumenta de uma forma tão tendenciosa e incoerente que não merece sequer resposta. Felizmente existem excepções, que justificam leitura atenta e reflexão mesmo que se mantenha a discordância:
O Irão e a Síria são hoje a vanguarda de todos os que negam a pura existência de Israel, e o Hamas e o Hezbollah são os braços armados dessa nova realidade. Se somarmos a essa situação o caminho perigosíssimo do Irão, Israel tem hoje de novo um desequilíbrio que se está a construir à sua volta. O problema não são os palestinianos, é o choque de políticas nacionais de hegemonia regional, e a utilização da religião como arma de mobilização e radicalismo. Israel tem que conter o Irão, a Síria, o Hamas e o Hezbollah quanto antes, antes de terem armamento nuclear, antes de se armarem com as novas armas do terrorismo, incluindo uma capacidade maior de projecção de mísseis sobre o seu território sem profundidade. É uma realidade militar antes de ser política.
(...)
Percebe-se o que os israelitas querem com esta resposta violenta aos actos de guerra do Hezbollah e do Hamas: mostrar que a paz só é possível se não houver qualquer transigência com os grupos que são os braços armados de estratégias de aniquilação do Estado de Israel. E estes, e os Estados que os alimentam, só percebem uma única linguagem, a da força.
A aplicação da sharia no Reino Unido é uma idéia amplamente aceita entre os muçulmanos. Quarenta por cento aprovam que ela vigore nas áreas de predominância muçulmana, e 61% querem que tribunais islâmicos julguem as causas civis da comunidade. Pelo menos 58% desejam a abertura de processo criminal contra os que insultarem ou criticarem o Islã. Para 55%, deveria ser proibido às escolas impedir que as alunas usem o hijab, e 88% sustentam que instituições de ensino e locais de trabalho deveriam adaptar-se à rotina das preces islâmicas.
(...)
Uns 37% consideram os judeus britânicos "alvos legítimos no contexto da luta por justiça no Oriente Médio", e 16% afirmam que os ataques suicidas em Israel são justificáveis. (No grupo de 18 a 24 anos, o número se eleva para 21%.)
Em resumo, mais da metade dos muçulmanos britânicos quer a lei islâmica e 5% defendem o uso da violência para alcançar esse objetivo. Tais resultados demonstram que no Reino Unido os potenciais terroristas vivem em um meio altamente propício ao seu desenvolvimento.
While the United Nations frames its next response to crisis in the Middle East, its last grand venture in that region--Oil for Food--has finally resulted in a guilty verdict in open court. Last Thursday, a high-rolling, globe-trotting South Korean businessman named Tongsun Park was convicted in the Southern District of New York of conspiracy to launder money and act as an unregistered agent of Saddam Hussein's Iraq. Mr. Park's case is much entwined with the executive floor of the U.N. For years, he enjoyed extraordinary access to its top officials, complete (at least at one stage) with a U.N. grounds pass. Prosecutors argued that he used this foothold to help Saddam corrupt the 1996-2003 Oil for Food program from the start, the aim being to undermine the U.N. sanctions and ultimately remove them altogether. In return, Mr. Park got at least $2.5 million from Iraq, with a promise of millions more to come.
The myth of ineffective school vouchers Every one of the voucher programs studied resulted in enthusiastic support from parents as well. And all this was achieved in private schools that expend a mere fraction of the amount spent per student in public schools. The most generously funded of the five voucher programs studied, the Milwaukee program, provides students with only 60 percent of the $10,112 spent per pupil in that city's public schools. The privately funded voucher programs spend less than half what public schools spend per pupil. Better performances, happier parents, for about half the cost: if similar results were produced for a method of fighting cancer, academics and reporters would be elated.
Racial discrimination has nothing to do with no less than an education meltdown within the black community. Where black education is the very worst, often the city mayor is black, the city council is black-dominated and often the school superintendent is black, as well as most of the principals and teachers. And Democrats have run the cities for decades. I'm not saying there's a causal connection, just that one would be hard put to chalk up the rotten education to racial discrimination. There's enough blame for this sorry state of affairs for all participants to share: students who are hostile and alien to the education process, parents who don't care, teachers who are incompetent or have been beaten down by the system, and administrators who sanction unwarranted promotions and fraudulent diplomas that attest a student has mastered 12th-grade material when in fact he hasn't mastered sixth- or seventh-grade material. No one can solve the educational problems that black people confront except black people themselves. First, it's foolhardy, and black people cannot afford to buy into the idea that no black child should be saved from the education morass until all black children can be saved. That means we must find a way to permit the escape from rotten schools for as many black children who want to be educated and have supportive parents as we can. Educational vouchers or tuition tax credits would provide such a mechanism.
Después que Zapatero se alejará de la política que marca el G-8, y de fotografiarse ataviado con un pañuelo palestino, el embajador de Israel en Madrid, Víctor Harel, cree que las relaciones entre ambos países "no pasan por su mejor momento". Harel se queja de las críticas "muy duras e injustas" contra su Gobierno que "van más allá", incluso, de la postura expresada por la Unión Europea.
O jornal Expresso publicou na sua última edição uma Radiografia do Bloco de Esquerda onde publicava uma pequena discrição [sic] sobre a implantação distrital do movimento, nomeadamente o seu número de militantes. No gráfico que acompanhava a notícia, podia ver-se que, em vários distritos, o Bloco parecia ter o mesmo número de filiados. Como é natural, essa informação poderá suscitar uma sensação de estranheza nos leitores, e por essa razão o Bloco entende prestar o seguinte esclarecimento.
A pedido do Expresso, o Bloco indicou o número total dos seus inscritos e a percentagem por distrito. Estes valores foram indicados por aproximação à unidade. Assim, para um distrito que tenha aproximadamente 1% dos aderentes do Bloco, o Expresso extrapolou que seriam 61 (1% de 6100) e assim sucessivamente. É isso que explica que o Expresso tenha publicado nesse gráfico o mesmo número de militantes do Bloco em vários distritos.
Nota ao jornal Expresso que o Bloco de Esquerda enviou para esse mesmo jornal na passada segunda-feira,
(Pedro Sales, Assessor de Imprensa do Bloco de Esquerda)
Que El Partido de Dios (que es lo que significa Hezbolá) le agradezca a Zapatero, el secular acérrimo, sus posturas no dejaría de ser una mala broma. Pero es mucho más grave que sea un grupo que está en todas las listas de terroristas y que por su alcance geográfico representa al terror global, el que lo haga. Dice mucho –de sobra– sobre dónde se sitúa el actual gobierno español.
Si a Santiago Carrillo lo hubieran alabado en la televisión de Franco, sus compañeros del PCE lo habrían decapitado. Pero que la televisión de Hezbolá agradezca las palabras de Rodríguez Zapatero, desgraciadamente, no tiene consecuencia alguna dentro de nuestra España.
Não haja dúvidas. Por debaixo da cor local, o que neste momento ocorre no Líbano é uma guerra por procuração entre o Irão e os EUA. A mesma na qual os EUA andam a evitar a todo o custo envolver-se directamente. O Irão continua a ridicularizar os planos ocidentais de restrição ao seu programa nuclear, e a guerra indirecta que declarou a Israel permite-lhe desviar as atenções internacionais. Os EUA, desprovidos de outros aliados capazes de os ajudarem no ordenamento político internacional (graças ao estado de beatitude irresponsável dos países europeus) socorrem-se do único povo "ocidental" que ainda sabe fazer a distinção entre amigo e inimigo.
Talvez até já seja tarde, mas a única coisa que há a esperar é que esta Quarta Guerra de Israel corresponda à acção preventiva necessária para restaurar alguma ordem nas fronteiras israelitas e devolver o Irão a uma certa humildade. É muito importante que seja bem sucedida, até porque é muito mais do que apenas isso o que está em causa.
A acompanhar uma amável entrevista com Francisco Louçã, o Expresso da passada semana publicou o que pretende ser o até hoje mais completo estudo sobre a realidade orgânica do Bloco, clinicamente aliás intitulado Radiografia do Bloco de Esquerda. Com direito a um pormenorizado mapa de Portugal, especificando os números bloquistas por distrito e regiões autónomas, de militantes e de votos nas legislativas de 2005.
Os resultados são deveras interessantes. Segundo o semanário, o Bloco possui em Portalegre 61 militantes; em Viana do Castelo, Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco, Évora, Beja e Açores, em cada um, 122 militantes (o que, verifica-se, corresponde em todos exactamente ao dobro de Portalegre, 2x61); em Leiria serão 183 (ou seja, 3x61); em Aveiro, Santarém, Faro e Viseu atingem em cada os 244 (uns quadrangulares 4x61); em Braga, Coimbra e Madeira já sobem para uns distritais 305 (isto é, 5x61); em Setúbal o factor multiplicativo é de 12, a saber, 12x61=732. As maiores multiplicações do Bloco ocorrem no Porto e em Lisboa, no primeiro 13 Portalegres (793=13x61), atingindo na segunda 24 Portalegres (1464=24x61).
O Governo não está a conseguir reduzir o número de funcionários públicos. Nos primeiros seis meses deste ano entraram para a Função Pública 22.420 pessoas, mas apenas se reformaram 12.254. Ou seja, houve um aumento líquido de 10.166 efectivos no universo de trabalhadores. Os números constam do boletim da Direcção-Geral do Orçamento. Esta tendência contradiz os objectivos do Governo para o conjunto da legislatura, que apontam para uma redução de 75 mil funcionários.
Segundo João Figueiredo, as novas inscrições, reportadas pela segurança social, não correspondem todas a novas contratações. O secretário de Estado diz que estes valores foram apurados pela comparação do número de inscritos totais com o número de aposentações, mas esta não é a única forma de saída de pessoal da administração pública. Este responsável refere-se ao "mundo dos contratos" - quando alguém acaba as suas funções é substituída por outra.
Vamos a ver se percebi. O que o secretário de estado está a dizer é que do saldo de 10.166 novos funcionários públicos, há quem compense a saída de outros (gostei da referência ao "mundo dos contratos"). Então, para que as palavras do SE não sejam irrelevantes ou contrárias às prometidas, e previstas no OE, reduções de funcionários, as saídas por fim de contrato terão de ser iguais (para nada mudar) ou superiores (para que haja a tal redução) a 10.166. Numa rádio, hoje de manhã, o SE apontava a diminuição dos gastos com salários e outras remunerações fixas e explicava que também isso indicava uma diminuição de efectivos. Esqueceu-se que tal variação, sendo de louvar, pode também resultar de diferente composição salarial sem que haja uma diminuição de efectivos. Esta discussão só é possível porque não é conhecido, na totalidade, o número de funcionários públicos e pelos vistos nem está analisada a variação da composição salarial. Este descontrolo sobre os serviços do Estado ficou patente aquando da greve do passado dia 6, quando a diferença entre os números de grevistas contados pelos sindicatos e pelo Governo foi de 70%. O director do DE recordou também na rádio a Teoria da Escolha Pública, para argumentar que a própria máquina do estado se encarrega de contrariar as bem intencionadas vontades e objectivos do governo.
Claramente, ninguém sabe quantas pessoas dependem dos impostos pagos pelos contribuintes do sector privado. Infelizmente, os dados disponíveis (vindos do próprio governo) parecem indicar que esse universo continua a crescer.
Como já muitas vezes foi mencionado neste blogue, o mundo unipolar da América toda poderosa acabou. Esta será a grande marca que o ano de 2006 nos deixa a nível internacional. A partir de agora, vai ser interessante assistir ao realinhamento da diplomacia dos países da Europa Ocidental.
The Middle East is home to many unusual alliances, but one of the oddest is the enduring partnership between Syria and Iran. Syria portrays itself as a champion of secular Arab nationalism, although in practice it is a minority-dominated military dictatorship. Iran, in contrast, rides under the banner of revolutionary Islam, although as a Persian country, it is often at odds with the Arab world, particularly since the vast majority of Iranians are Shiites, while most Arabs are Sunnis. Syrian President Bashar Assad's father and predecessor, Hafez Assad, gunned down thousands of revolutionary Islamists in the 1970s and early '80s to prevent an Islamic revolution in Syria. Iran's religious elite has often criticized Arab leaders as despots who have turned away from true Islam—a description that could easily apply to Assad's Syria.
(...)
Hezbollah's foreign backers may be the key to ending the current crisis. President Bush's private aside to British Prime Minister Tony Blair at the G8 summit captured an essential truth. Not realizing a microphone was turned on, Bush remarked, "See the irony is what they need to do is get Syria to get Hezbollah to stop doing this shit and it's over." As Bush noted, Hezbollah is often more responsive to the needs of its foreign patrons than to those of its Lebanese supporters. Western pressure on Damascus and Tehran, while difficult to assert, may eventually lead to a settlement.
Driving Damascus and Tehran apart in a more fundamental way, however, will be extremely difficult. Syria and Iran continue to share strategic concerns regarding Israel, Iraq, and the United States. Moreover, Washington has little leverage with either regime. Both have proved resilient against internal foes, and the United States is militarily and diplomatically stretched in Iraq and elsewhere. The friendship between Iran and Syria is not akin to the United States' relationship with close allies such as the United Kingdom, but their common interests are more than enough to keep these strange bedfellows close and cuddly.
The Lebanese military must be able to hold southern Lebanon, and to do so it will need us to train and equip it. It’s a push we should have undertaken in the aftermath of the Cedar Revolution, but instead we wasted more than a year. At the moment, Rep. Tom Lantos (D., Calif.) is holding up $10 million in aid to the Lebanese military, for understandable reasons (distrust of the Lebanese government). But the money will eventually have to be released, and the U.S. and the world more engaged in building the Lebanese government’s capacities.
The next few days could be crucial. Hezbollah’s miscalculation in apparently thinking its cross-border raid would be met with a weak Israeli response has created an opportunity to strike an important blow against Islamic extremism. Things could still go wrong for Israel. Its strikes in Lebanon could backfire and build sympathy for Hezbollah, while it might not be able to inflict truly lasting damage on the terror group without a substantial ground invasion. But the best chance for the best possible conclusion to the crisis will come if Israel continues to pound Hezbollah.
Israel has said it is ready to fight Hezbollah for several more weeks, and expects it will take time to destroy the group's arsenal.
But many experts believe Israel has little chance of eliminating the rockets entirely unless it launches a ground offensive to push the group's rocket launchers back so they cannot reach Israel.
And a ground offensive could be costly in terms of casualties, at a time when Hezbollah chief Sheik Hassan Nasrallah has made no secret of his wish to see his guerrillas take on Israelis face-to-face.
Without a ground operation, said Israeli counterterrorism expert Boaz Ganor, "It can be assumed that they will get new rockets from Iran and Syria. I think they have room to breathe for weeks. If they get more supplies ... it can last longer."
Hezbollah rocket attacks on the northern town of Nazareth killed two Israeli Arab children, brothers aged 3 and 9, on Wednesday afternoon, bringing to 15 the death toll from rocket strikes since the crisis in Lebanon began a week ago.
Another 12 people sustained light wounds in the attack, and were evacuated to the Italian Hospital in the town.
The two siblings, Rabia Abed Taluzi and his older brother Mahmoud, were killed by a direct hit from a rocket while playing in the yard of their family's home, the Israel Defense Forces said. It was the first time the town had been attacked.
Responsabilidades Que existe a tragédia do chamado “povo palestiniano”, o qual deveria mais apropriadamente chamar-se “povo árabe da Palestina” (Palestinianos são ali todos, incluindo os israelitas), não tenhamos dúvidas. Já a responsabilidade por ela é que deve ser apropriadamente atribuída. Os árabes da Palestina, fortemente apoiados pelos árabes e restantes muçulmanos do resto do Médio Oriente, nunca aceitaram a existência do Estado de Israel. Não o aceitaram em 1948, não o aceitam agora. Se o fizessem, e actuassem em conformidade, as chamadas reacções “desproporcionadas” de Israel deixariam de existir. Diz-se muitas vezes que isto não é verdade e, como prova, apresenta-se a ocupação da Cisjordânia. Porque não sai Israel de lá? Talvez valha a pena reconstituir brevemente a história que levou a essa ocupação. Quando Israel foi criado, os israelitas aceitaram a agora tão propalada solução dos “dois estados”. Os árabes, não. Por isso, no dia seguinte a Israel ter sido criado, Líbano, Síria, Jordânia, Egipto e Iraque lançaram uma guerra para a destruição ab ovo do novo país. Perderam a guerra mas nunca perderam a vontade de destruir Israel. Por isso, persistiram nas ameaças militares, para além de patrocinarem os mais diversos movimentos terroristas palestinianos.
Depois de diversas escaramuças, em 1967 teve lugar nova guerra, chamada dos “Seis Dias”, do qual resultou então a ocupação da Cisjordânia (entre outros territórios, como a faixa de Gaza, por exemplo) por Israel, depois de mais uma vitória contra a Síria, a Jordânia, o Egipto e o Iraque. Portanto, a Cisjordânia só ficou sob controlo israelita muito depois de os árabes terem recusado a solução dos dois estados. E assim ficou, sobretudo por razões de segurança. Basta olhar para o mapa acima.###
Ao contrário do que parece pelas notícias de jornal e televisão, que fariam pensar em Israel como uma espécie de colosso local esmagando vizinhos indefesos, Israel é um país pequeníssimo, com uma elevada densidade populacional, que lhe permite albergar cerca de 6 milhões de pessoas. Em certos pontos, a fronteira entre a Cisjordânia (ou seja, aquilo que seria a parte principal de um presumível futuro estado árabe na Palestina) e o Mar Mediterrâneo (com Telavive pelo meio) não ultrapassa os 15 Km. Quando Israel saiu do sul do Líbano, o Hezbollah ocupou o território desocupado e encheu-o de rockets para atacar Israel. Quando Israel saiu da faixa de Gaza, o Hamas ocupou o território com rockets que passou a lançar contra Israel. Os rockets agora lançados pelo Hezbollah chegaram bem dentro do território israelita, a distâncias muito maiores do que Telavive ficaria do tal futuro estado palestiniano. Como pode Israel sair da Cisjordânia sem pôr em causa a sua segurança e sobrevivência? A intransigência palestiniana resulta nisto. Israel saiu do Líbano e de Gaza e prometeu sair da Cisjordânia. Aquilo que obteve em troca foi o aumento das ameaças à sua segurança e a incapacidade de ser reconhecido enquanto país legítimo. Esta guerra que está em curso vai muito provavelmente resultar numa reocupação do sul do Líbano e (quem sabe?) da faixa de Gaza. Mas se isso acontecer, como sairá Israel da Cisjordânia? Não sai. Com esta guerra, portanto, o optimisticamente chamado “processo de paz” acabou (se alguma vez realmente chegou a começar). Quem sofre com isto é, efectivamente, o tal povo palestiniano. Israel, nem por isso, já que tem meios militares suficientes para enfrentar os seus vizinhos, a menos que o Irão decida usar de meios “desproporcionados”. Os países árabes e o Irão também não sofrerão muito, porque já aprenderam a não enfrentar directamente Israel. Quem sofre são realmente os palestinianos. Mas disso só se têm de culpar a si próprios. E também, já agora, a todos os seus apoiantes que persistem em alimentar os seus delírios. Se estes apoiantes largassem o seu relicário de ideias feitas vindas do tempo da guerra fria, talvez constituíssem pressão suficiente para introduzirem realismo nos planos palestinianos. Mas talvez não seja isso que de facto lhes interessa.
O ex-secretário de Estado dos EUA Henry Kissinger disse um dia que “Nenhum país soberano pode tolerar indefinidamente o crescimento, ao longo de suas fronteiras, de uma força militar dedicada à sua destruição e a implementar seus objectivos por meio de bombardeios e ataques periódicos”. Essa frase mantém a sua total actualidade e resume a encruzilhada em que se encontra Israel desde que nasceu.
Desta feita, a opinião pública e publicada entretém-se, muitos com desconhecimento desculpabilizante, outros com um conhecimento que os veste de hipocrisia e anti-semitismo primário, com o Líbano e com a necessidade de proteger o país do monstro israelita, o Golias que tenta estrangular o David.###
Esquecem esses que tanto se indignam, o direito de Israel existir como país. E a questão, por muito que a História avance, será sempre essa. Se os países vizinhos aceitarem a existência de um estado judaico, a paz é possível e impor-se-á. Se os países vizinhos não aceitarem, como não aceitam, a paz terá de ser conquistada, defendida, alimentada. Não pode pedir-se a um estado que contemporize com acções provindas de outros estados ou organizações terroristas que têm como fim último acabar, precisamente, com a existência desse estado.
Desde sempre que Israel tem buscado uma fronteira-norte pacífica. Acontece que o Líbano foi, e é actualmente, um verdadeiro refúgio para grupos terroristas. Como se deve calcular, viver ao lado de um barril de pólvora não permite grandes alternativas. Israel reiterou repetidas vezes que não desejava nenhum centímetro de território libanês e não é qualquer política de ocupação que está em causa. É essencialmente uma política defensiva. Factos? O Hezbollah, como é sabido de todos, mesmo dos indignados, recebe apoio financeiro e armamentos do Irão, em geral via Damasco. O Hezbollah tem progressivamente adoptado uma escala progressiva de violência contra judeus e contra Israel. O exército libanês, equipado pela Síria, nunca enfrentou o Hezbollah e nem as outras organizações terroristas.
Dizem que a reacção de Israel é desproporcionada. No conforto das suas casas e dos sofás onde lêem a sua propaganda enquanto esperam o almoço, esquecem os defensores dessa tese que Israel vive naquela zona durante 365 dias por ano. Os factos não acontecem e depois desaparecem, como se fossem isolados. A História está para demonstrar isso mesmo. Não se tratou de um rapto a um soldado. Tratou-se de um gesto de força, de ameaça, de confronto. Se Israel contemporiza, em nome do politicamente correcto, terminará dominado e defunto.
E depois claro, há a duplicidade e ambiguidade. Onde estava a indignação aquando das atrocidades do governo da OLP no Líbano? Onde estava a indignação aquando longa e sangrenta intervenção na Síria? É preciso não esquecer que a maioria dos sírios jamais aceitou o Líbano como um país soberano e independente.
About 100 veiled and heavily armed Palestinian women marched through the streets of Gaza City Tuesday. The militant women belong to a unit recently founded by the Popular Resistance Committees. The 'Army of Suicidal Bombers,' as it is dubbed, consists entirely of women. (...) The militant women burned Israeli, U.S., British, and EU flags. In an unprecedented step they also defaced an Arab League flag, which they then proceeded to set ablaze.
O que quer Israel? O que pretendem os judeus que foram viver para aquele canto do mundo? Esta é a pergunta que nunca mais foi feita, mas a sua resposta explica-nos por que Israel aceitou a divisão da Palestina em 1948, faz-nos compreender 1956, 1967, 1973, 1982, a retirada do Líbano e de Gaza e o que nos últimos dias se passa na fronteira que separa Israel do Líbano.
O Estado Judaico está hoje numa guerra profunda com o Hezbollah, um grupo guerrilheiro armado pela Síria e o Irão, que se infiltrou na democracia libanesa, minando-a lenta e mortalmente. Este grupo de homens armados, sem Estado a quem obedecer, tem um objectivo: Destruir Israel. Perante estes factos, há quem peça prudência e resguardo. Mas será prudente aguardar pacientemente a chegada do fim?
A Síria, desde o assassinato do primeiro-ministro libanês Rafik Hariri, a 14 de Fevereiro de 2005, foi fortemente pressionada a retirar as suas tropas do Líbano. A implicação do próprio Bashar al-Assad no assassinato de Hariri, fragilizou o regime sírio de morte, obrigando-o a uma aproximação com o Irão. Neste jogo perigoso, os peões portaram-se à altura e tudo acabou por correr bem a Putin. Naquilo que foi uma coincidência extraordinária, a agenda da reunião dos G8, em São Petersburgo, foi ultrapassada pelos acontecimentos. Pouco se falou do fornecimento do gás russo à Europa e aos EUA. Menos ainda se mencionou o Irão e a Coreia do Norte. Há demasiados assuntos quentes no mundo para ‘entreter’ o Ocidente, enquanto a Rússia vai solidificando a sua influência nas áreas vitais da antiga União Soviética. Enquanto Israel e o Líbano estiverem a ferro e fogo, Putin não necessita de ficar entalado entre os EUA e o Irão. ### Mas se o presidente russo tinha, na passada sexta-feira, razões para sorrir, talvez já não sinta o mesmo nas horas que correm. Naquilo que pode ter sido um erro de cálculo dos seus inimigos, Israel subiu demasiado alto a parada e é da própria sobrevivência do Hezbollah, como entidade capaz de ferir Israel, que falamos agora. Israel retirou do Líbano há 6 anos e de Gaza há quase doze meses. Em Março último o povo de israelita castigou seriamente o Likud de Benjamin Netanyahu. A paz estava ao alcance dos árabes de boa vontade. Desde 2000 para cá, o Hezbollah foi conseguindo aumentar a sua influência e melhorando a sua capacidade de ataque, arriscando-se num jogo do gato e do rato. Ao não alinhar com a paz, aquele grupo guerrilheiro paga agora o alto preço da guerra, estando a eliminação física do seu líder de Hassan Nasrallah, no horizonte natural do exército israelita.
O futuro joga-se nos próximos dias. Uma coisa é certa: Israel, caso queira manter a sua viabilidade enquanto Estado soberano e seguro, não pode, tal como não vacilou perante Nasser, aceitar uma alteração no equilíbrio de forças que o obrigue a concessões políticas perante a homens como Assad e aos tiranos que regem a antiga Pérsia. Assim sendo, aqueles que pedem bom senso a Israel, deverão reflectir se o que sugerem não implica um enfraquecimento forçoso daquele que é o único Estado de Direito existente na região. Só com a derrota dos que vêem neste conflito uma forma de adquirir hegemonia regional, será possível pensar em paz. Enquanto isso, os sinos vão dobrando por cada vida que se perde.
A esquerda folclórica (liderada por umas pestanudas arrivistas soarengas) e a direita seguidista (são uns tristes...) fazem coro carpideiro em defesa do martirizado povo do Líbano. É curioso que não se lembraram desse mesmo povo quando ele foi ocupado pela OLP, nem se lembraram dele quando foi ocupado e oprimido pela Síria, levando a uma das primeiras manifestações de resistência interna quando os dirigentes de Damasco quiseram decidir resultados eleitorais através da eliminação física de candidatos. Nem se lembraram de louvar a retirada das forças israelitas, quando elas decidiram desguarnecer unilateralmente a zona de segurança que consensualmente se tinha formado no Sul do Líbano, nem se lembraram de lamentar que o Líbano esteja desde então sujeito a aboletar, a expensas e riscos próprios, os títeres bombistas da Hezbollah, que não estão ali decerto a defender interesses libaneses.
Depois de tantas e tamanhas provas de imperícia, Zapatero quer agora reabrir as feridas da guerra. Nada esquecer, nada perdoar, tudo rever parece ser o lema do chefe de governo de um país que conseguiu no interim de 50 anos abandonar a cauda da Europa e afirmar-se como uma respeitada voz na cena internacional.
(...)
Ao contrário do que pensa Zapatero, a guerra de Espanha não é tabu: há centos, milhares de obras publicadas a seu respeito, pelo que invocar a necessidade da memória não passa de provocação destituída de sentido. A guerra acabou: a Espanha reconstruiu-se, industrializou-se, enriqueceu e tornou-se livre. Com a República empobreceria e teria sido, sem tirar nem por, o que foram os estados caídos sob o jugo comunista. Franco deixou um rei, hoje vértice e eixo da vida espanhola. Franco deixou uma classe média capaz de gerir um país moderno, progressivo e democrático. A República teria deixado uma nova Cuba. O ódio de Zapatero é uma infelicidade para Espanha.
Israel poderia ter reagido de modo mais comedido, apelando, nomeadamente, ao apoio da comunidade internacional? Talvez pudesse. Não podemos, porém, esquecer as condições extremas em que o Estado israelita sobrevive, acossado, por todos os lados, por vizinhos hostis e por grupos terroristas vários, que não hesitam em matar barbaramente civis indefesos, que se escondem entre a população civil, usando os seus compatriotas como escudos humanos e que recusam todas as portas abertas ao longo dos tempos para o estabelecimento da paz, entre as quais avulta a retirada unilateral de Gaza e da Cisjordânia ou, mais recentemente, a proposta de tréguas contra a entrega dos dois soldados raptados. Não podemos igualmente esquecer que a manutenção de um grupo armado ilegal não seria possível sem a complacência ou tolerância dos governos libanês e sírio.
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Que um país, nestas condições, consiga manter elevados níveis de desenvolvimento e de respeito por valores fundamentais da chamada civilização ocidental, com a democracia e as liberdades individuais à cabeça, não pode por isso deixar de nos espantar e merecer o nosso reconhecimento, sem ambiguidades.
A public opinion poll indicates that nearly nine out of 10 Israelis believe their country's offensive against Hezbollah guerrillas in Lebanon is justified.
The survey published Tuesday in the Israeli newspaper Yedioth Ahronoth found that 81 percent of those polled think the offensive should continue.
Cavaco Silva, nas comemorações do 50º aniversário da Fundação Calouste Gulbenkian (Público):
"Numa cultura em que a dependência do Estado é, desde há séculos, predominante, a Gulbenkian soube afirmar-se pela independência, abrir-se à inovação, evidenciar as potencialidades da livre iniciativa dos cidadãos"
Se os nossos governantes quisessem mesmo comemorar o aniversário da Fundação, o melhor presente que poderiam dar ao país era extinguir o Ministério da Cultura e todos seus Institutos. Hoje. Já. Podia até vir a tornar-se feriado nacional: Dia do Fim do Dirigismo Cultural e da Subsídio-dependência Artística.
Israel e o Hezbollah: uma reacção proporcional? (2)
O Corcundarespondeu a este meu post, clarificando a sua posição anterior mas também, ao que me parece, imputando-me posições que não defendi.
Quanto à clarificação, é positivo que se reforce a distinção entre uma efectiva ameaça à existência do Estado e meros actos criminosos isolados. As analogias que ignoram esta distinção são, consequentemente, inválidas.
Não me parece que do meu anterior texto seja lícito inferir que defendo que "a existência de uma ameaça à existência do Estado justifica acções contra populações". Limitei-me a salientar a distinção referida acima com vista a chamar a atenção para o facto de os requisitos para satisfazer o princípio da proporcionalidade variarem em função da gravidade da ameaça. Adicionalmente, creio que é relativamente claro (a começar pelas intenções declaradas dos terroristas) que os actos de terrorismo dirigidos contra Israel representam uma séria ameaça para a totalidade da sociedade pelo que o critério da proporcionalidade deve ser colocado a esse nível.
Estou, obviamente, de acordo que qualquer sacrifício consciente e evitável de inocentes é imoral (nunca escrevi nada em contrário) mas não vejo de que forma é que essa proposição pode ser usada para condenar Israel no caso em análise. Face às repetidas agressões sofridas, creio que a reacção do Estado de Israel, confrontado com inimigos que declaradamente visam a sua total aniquilação, se tem pautado, regra geral, pela utilização de meios não desproporcionais face à ameaça que se coloca. O reduzido número de baixas e o carácter selectivo dos alvos (o critério de selectividade é discutível mas é indiscutível que há selectividade, caso contrário o grau de destruição infligido ao Líbano seria incomparavelmente superior) aí estão para o demonstrar.
Não se trata pois, do lado israelita, de "chacinar civis" ou de qualquer "Guerra Total" (o mesmo já não se poderá dizer dos terroristas, que não só chacinam indiscriminadamente o maior número possível de civis como anunciam abertamente os seus intentos de destruição total do Estado de Israel). Seria aliás um acto de elementar justiça reconhecer que, apesar de Israel ter ao seu alcance os meios necessários para agir dessa forma (no que poderia ser uma efectiva retaliação em massa contra populações civis), tem sistematicamente e de forma consistente optado por não o fazer. A questão mais difícil que quanto a mim se coloca não é a de avaliar a proporcionalidade da actual resposta contida do Estado de Israel mas sim a de saber a partir de que momento - no caso de o conflito continuar a escalar - se tornará legítimo o emprego de meios de maior potencial destrutivo e com maior probabilidade de causar danos colaterais. Espero sinceramente que o conflito possa ser travado antes de chegarmos a esse ponto.
A questão do preço final inferior ao custo de produção - táctica utilizada para esmagar a concorrência mais frágil - é aparentemente ouro sobre azul para o consumidor (ideia defendida, com cautela, no artigo já referido) mas pode ter como consequência o estímulo ao monopólio (menos empregos, mercado com menor capacidade de absorção dos produtos) e, numa análise dinâmica, mesmo que o poder de compra e o número de trabalhadores não se altere, a tendência é para o aumento do preço final (ao consumidor) no longo prazo. Com isto pretendo dizer que o consumidor não pode ser o centro absoluto da política económica.
Quanto ao facto do preço aumentar no longo prazo, assumindo que não existem barreiras à entrada (conforme refere o Miguel), este só poderá subir para os valores praticados antes do dumping.
Mas o processo de decisão do consumidor não envolve - na maioria dos produtos - exclusivamente o factor preço. Logo, o dumping só será eficaz em relação a produtos indiferenciados, nos quais o preço é uma importante componente decisória.
A prática de dumping, financiada por governos estrangeiros, tem como consequência o desemprego nas empresas que fabricam tais produtos indiferenciados mas, caro Ricardo, também possibilita o aumento do emprego nos sectores de actividade mais competitivos, fruto do acrescido rendimento disponível dos consumidores que adquirem os produtos subsidiados. Não são, por isso, apenas os consumidores a beneficiar com o dumping.
PS: deixar o mercado funcionar não é uma "política económica", uma vez que não exige a intervenção do Estado.
O que fariam outros países com opções militares comparáveis no caso de serem vítimas de agressões semelhantes aos actos terroristas que têm atingido Israel?
Foi anunciada, no passado mês de Março, a imposição de tarifas punitivas às importações de sapatos provenientes da China e Vietname para a UE. Segundo a Comissão Europeia, ambos os países estariam a subsidiar as exportações do referido produto o que os torna culpados da prática de “concorrência desleal” segundo a legislação anti-dumping que vigora no espaço comunitário.
Abstraindo-me, por agora, de ser comum a prática de subsídios a determinadas indústrias dentro da UE, o que a torna alvo de fundadas acusações de duplicidade de critérios, proponho-me analisar a bondade e a oportunidade da legislação anti-dumping.
Segundo a legislação em vigor, constitui dumping a prática de um preço inferior ao normal (no mercado de origem). Este pode tomar a forma de um preço de curto-prazo que tenha por objectivo eliminar a concorrência num determinado mercado ou, como no exemplo acima exposto, a diminuição artificial do preço de um produto através da concessão de subsídios estatais.
Este conceito apresenta, no entanto, uma série de problemas. Em primeiro lugar, é perfeitamente natural que o objectivo de qualquer empresa é tornar-se monopolista no seu mercado-alvo (é claro que a definição do mercado relevante para a empresa e organismos reguladores nem sempre é coincidente). Que este desiderato não seja obtido por meios que não resultem da preferência que os consumidores atribuem ao seu produto deveria ser (mas infelizmente não é) a nossa única preocupação.
Em segundo lugar, a decisão de vender produtos abaixo do seu preço de custo apenas deve preocupar (para além da concorrência) os donos da própria empresa. Ao assumir, conscientemente, um prejuízo por cada unidade de produto vendido, os proprietários estão a abdicar dos possíveis lucros. Os consumidores (que deveriam ser o objecto de uma verdadeira política da concorrência) ficam a ganhar pois beneficiam da possibilidade de comprar o mesmo produto a um menor preço e aumentam, desta forma, o seu rendimento disponível.
É claro que esta prática não será, na maioria das vezes, sustentável a longo-prazo. Os prejuízos apenas são sustentáveis num curto espaço de tempo e prejudicam a rentabilidade da empresa. É de esperar que, passado o período da “promoção”, a empresa aumente o preço do seu produto ou abandone o mercado, o que parece sustentar a razão da legislação anti-dumping (motivada pelo suposto perigo de a empresa conseguir eliminar a concorrência e impor os preços mais elevados). O que o legislador se esqueceu é que, a não ser que existam grandes barreiras à entrada neste mercado - o que apenas costuma ser possível com o beneplácito estatal, da mesma forma que a redução do preço leva as empresas a abandonarem o mercado, o seu aumento funciona como um convite à sua entrada. Para além disso, incentiva a utilização de eventuais produtos substitutos ou técnicas de produção alternativas que se tornam mais baratas em termos relativos.
A própria diminuição do preço constitui um poderoso incentivo para a concorrência investigar métodos que lhe permitam reduzir os seus custos de produção e reduzir os preços praticados. Com isto conseguem-se os famosos ganhos de produtividade que, a longo-prazo, constituem o único factor que permite o crescimento económico sustentado.
Por último, resta-nos a acusação de a vantagem ter sido obtida graças às ajudas estatais. Quando o Estado subsidia determinada empresa (ou conjunto de empresas) fá-lo utilizando uma determinada soma obtida pela colecta de impostos, a qual terá necessariamente incidência sobre outros sectores de actividade. Estamos, desta forma, a penalizar empresas com estratégias que tiveram sucesso (afectadas negativamente pela colecta fiscal e que não beneficiam de subsídios) e a premiar outras menos eficientes que, no caso em questão, não conseguiam obter sucesso nos mercados de exportação.
Se o país em questão for o nosso temos toda a razão em nos opormos a esta prática. Porém, se se tratar de um país terceiro apenas lhe deveríamos mostrar gratidão. No fundo, os principais beneficiários dos seus subsídios são, não as empresas que os recebem mas sim os nossos consumidores.
O Plano tecnológico já está a dar resultados para Bill Gates. O Governo acabou de autorizar o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) a adquirir à empresa do patrão e fundador da Microsoft 3700 licenças de ‘software’.
(...)
A compra será feita por ajuste directo ao abrigo dos contratos de aprovisionamento públicos celebrados pela Direcção-Geral do Património, no âmbito do ‘Enterprise Agreement’ para o IEFP. O ‘Enterprise Agreement’ é um contrato directo com a Microsoft com o apoio de um Parceiro Software e tem por objectivo simplificar a administração de licenças ao requerer apenas uma transacção.
(...)
Recorde-se que no passado mês de Fevereiro, o fundador da Microsoft esteve em Portugal para assinar um memorando de entendimento para 18 acções de colaboração. Durante a sua estada no nosso país Bill Gates foi condecorado pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio.
Nova taxa sobre os lucros. Ou seja, equivalente ao aumento do IRC. Este novo imposto atingirá (total ou parcialmente) os clientes, trabalhadores e/ou accionistas. Os primeiros e os últimos têm sempre a opção de, respectivamente, deslocalizar o consumo e o investimento.
Para compensar (parcialmente) a nova taxa, redução do imposto pago pelas empresas à Segurança Social. Para promover a criação de emprego, dizem os bloquistas. Será, principalmente, um incentivo ao desinvestimento em bens de capital, diminuindo a produtividade média dos trabalhadores. Por outras palavras, uma aposta nos salários baixos...
Contribuição progressiva dos trabalhadores, sem direito a futuro reembolso. Solidariedade, dizem os bloquistas. Equivalente ao aumento do IRS.
Tradução: se o Bloco de Esquerda fosse Governo, a Segurança Social seria salva com o aumento dos impostos. Tratam-se de medidas ceteris paribus em que não é equacionada a reacção dos agentes económicos afectados. Esperam que tudo o resto permaneça constante...
No Pasquim da Reacção levanta-se a questão que me parece fundamental para avaliar a reacção de Israel aos actos terroristas de que tem sido alvo: a proporcionalidade. Concordo basicamente com os pressupostos implícitos na abordagem do Corcunda mas tenho fortes reservas quanto à análise concreta desta situação.
Creio que o que está em causa nos razão nas acções terroristas repetidamente perpetradas contra Israel é mais do que a morte de inocentes. Como os próprios terroristas não se cansam de repetir, o que está em causa é a eliminação física da "entidade sionista". Assim, caso se atribua credibilidade às intenções expressamente declaradas pelos autores dos ataques terroristas, o que está em causa é a própria existência do Estado de Israel, pelo que poderá ser lícito e justo actuar com meios proporcionais a uma séria "ameaça para a totalidade da sociedade".
Se a situação for avalida por este prisma, e considerando todos os meios militares ao dispor de Israel, a reacção israelita dificilmente poderá ser considerada desproporcional. Pelas mesmas razões (ou seja, o facto de os actos terroristas visarem declaradamente a aniquilação do Estado de Israel e de essa ameaça ter pelo menos alguma credibilidade), a analogia com a hipotética actuação do Estado português face a um assassino que não conseguisse apanhar parece-me de duvidosa aplicabilidade.
Those of us who have oil money are busy accumulating wealth and building housing, luxury developments, state-of-the-art universities and schools, and new highways and byways. Those of us who share borders with Israel, such as Egypt and Jordan, have signed a peace treaty with it and are not going to war for you any time soon. Those of us who are far away, in places like North Africa and Iraq, frankly could not care less about what happens to you. Only Syria continues to feed your fantasies that someday it will join you in liberating Palestine, even though a huge chunk of its territory, the entire Golan Heights, was taken by Israel in 1967 and annexed. The Syrians, my friends, will gladly fight down to the last Palestinian Arab. Before you got stuck with this Hamas crowd, another cheating, conniving, leader of yours, Yasser Arafat, sold you a rotten bill of goods — more pain, greater corruption, and millions stolen by his relatives — while your children played in the sewers of Gaza. The war is over. Why not let a new future begin? Youssef M. Ibrahim
Uma excelente ilustração do desastre a que inevitavelmente conduzem as políticas anti-capitalistas baseadas na inveja defendidas pela extrema esquerda (com destaque entre nós para o Bloco de Esquerda): Old Money, New Money Flee France and Its Wealth Tax
The exodus continues: On average, at least one millionaire leaves France every day to take up residence in more wealth-friendly nations, according to a government study.
At a time when France is struggling to stay competitive in an increasingly integrated world, business leaders say the country can't afford to make refugees of some of its most established business families. They include members of the Taittinger champagne empire, the Peugeot auto magnates and leading shareholders of dominant retailers Carrefour and Darty. Also going are members of a new generation of high-tech entrepreneurs.
Proposta de Marques Mendes não faz aumentar dívida pública
Como bem salienta o JoãoMiranda, a proposta de reforma da Segurança Social apresentada por Marques Mendes não faz aumentar a dívida pública. Se admitirmos que os descontos efectuados pelos trabalhadores no activo geram uma obrigação por parte do Estado no sentido de pagar pensões de reforma, os passivos em causa já existem, ainda que não sejam reconhecidos nas contas públicas.
A menos que Sócrates entenda que as obrigações assumidas pelo Estado não são para cumprir (caso em que deveria anunciar publicamente de forma explícita que o Estado não tenciona honrar os seus compromissos com os contribuintes que são hoje forçados a sustentar o sistema de Segurança Social quando estes se reformarem), a proposta apresentada pelo líder do PSD não pode ser criticada por fazer aumentar a dívida pública.
Está neste caso de parabéns Marques Mendes por ter percebido a essência do problema da sustentabilidade da Segurança Social e apresentado uma proposta que visa a sua resolução, ainda que apenas parcialmente. Indo corajosamente além das alterações introduzidas pelo actual governo socialista (que mais não possibilitam do que adiar por alguns anos a ruptura finaceira do actual sistema), o líder do PSD demonstrou que, pelo menos nesta área, tem propostas realmente reformistas para apresentar.
O ódio a Israel, naquela zona, é o ódio ao modo de vida ocidental . Se eles - os que fazem de Deus um partido e os que juraram riscar do mapa uma nação - ganharem, nós perdemos.
A maior parte das pessoas parece não perceber que se vive uma situação completamente nova no Médio Oriente, agora que é clara a derrota americana no Iraque e o declínio do plano dos neo-conservadores para a região. Israel não defronta já os palestinianos. O Irão e a Síria, directamente e através do Hezbolah, assumiram o protagonismo, desafiam as resoluções internacionais e ameaçam a existência do estado de Israel.
It wasn't meant to be overheard. Private luncheon conversations among world leaders, picked up by a microphone, provided a rare window into both banter and substance — including President Bush cursing Hezbollah's attacks against Israel.
Bush expressed his frustration with the United Nations and his disgust with the militant Islamic group and its backers in Syria as he talked to British Prime Minister Tony Blair during the closing lunch at the Group of Eight summit.
"See the irony is that what they need to do is get Syria to get Hezbollah to stop doing this s--- and it's over," Bush told Blair as he chewed on a buttered roll.
He told Blair he felt like telling U.N. Secretary-General Kofi Annan, who visited the gathered leaders, to get on the phone with Syrian President Bashar Assad to "make something happen." He suggested Secretary of State Condoleezza Rice might visit the region soon.
The Hezbollah missiles landing on civilians deep within Israel change everything. I would suspect that the Syrians and Iranians who have supplied Hezbollah with the weapons to effectively attack Israel's cities will soon find Israel's fury directed against them directly. If we start seeing chemical or even radiological warheads, which are by no means beyond possibility, the Israeli reaction scarecely bears thinking about.
Os liberais comem criancinhas ao pequeno almoço (2)
A argumentação (?) anti-liberal de Francisco Louçã aqui realçada pelo LA é de um primarismo assustador. É preocupante que Louçã continue a conseguir persuadir incautos com tiradas demagógicas sobre "a promoção do desemprego e até a promoção da guerra" pelo "cálculo liberal" (o que quer que isso seja...).
Pelo meio da degradação que se nota na propaganda dos defensores dos atacantes libaneses e palestinianos contra Israel, com a contínua exibição de criancinhas de um só lado a chorar, ignorando centenas de mísseis mortais disparados contra alvos civis em plena Haifa e mais algumas cidades menores, há que consagrar a coragem de retaliar com dureza que não deixe dúvidas. A inflicção de um sofrimento é triste, mas ainda é mais deixar agressores satisfeitos com os seus actos. Não acredito que haja paz possível em acordos de um Estado com movimentos minados por rivalidades, que, quando acossados, só encontram saída no ataque ao vizinho, como aconteceu com o Hamas, ou que têm inscrito como principal objectivo do seu programa a tomada da capital alheia, Hezbollah à cabeça.
O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louça, quer que o Partido da Esquerda Europeia apresente uma proposta alternativa à Constituição Europeia que tenha por base princípios claros de oposição ao liberalismo.(...)
Louçã adiantou que esse Tratado deve prever "os deveres e direitos, como se respeita a entidade de cada um dos países, mas ao mesmo tempo como é que se constrói em conjunto os serviços públicos europeus, a capacidade de contribuir para o pleno emprego, a segurança social articulada no conjunto da Europa, investigação científica em comum." "Nós precisamos desta Europa e ela tem que se levantar contra a mesquinhez daqueles que a têm reduzido a um cálculo liberal, ou seja, a promoção do desemprego e até a promoção da guerra"(...)
Os liberais têm muito que responder sobre o rumo que a Europa seguiu no pós-guerra. Em 60 anos, só pequenos oásis de socialismo, temporal e geograficamente reduzidos, marcaram épocas de prosperidade e crescimento do emprego e da riqueza. Pequenas ilhas de evolução civilizacional, infelizmente não copiadas e tornadas definitivas por todo o Velho Continente. Levantemo-nos, pois, contra a mesquinhez. Está na hora.
Quando se trata de Médio Oriente, ou seja, quando se trata de atacar Israel, a tarefa está facilitada em larga escala. Um contingente de meninas idiotas e genericamente ignorantes, que assina peças de "internacional" nas nossas televisões, não se tem cansado de falar na "agressão israelita" e apenas por pudor, acredito, não tem valorizado os "heróis do Hezbollah". Infelizmente, nem a ignorância paga imposto nem o seu atrevimento costuma ser punido.
(...)
A preocupação destes diplomatas da recessão é, fundamentalmente, com a "reacção de Israel"; em seu entender, a reacção ideal de Israel seria o silêncio total; Israel devia conformar-se com o seu destino e permanecer como o alvo de todo o terrorismo da região, pacientemente alimentado, aliás, pelos europeus que continuam a manifestar "ampla compreensão" pela atitude dos bombistas suicidas e pelos que disparam rockets a partir de Gaza ou do Vale de Bekkah; Israel deveria, pura e simplesmente, acatar.
Evidentemente que nenhum desses cavalheiros pensou pedir ao Hamas, partido vencedor nas eleições dos territórios, eventuais responsabilidades na escalada de violência na região. É para eles natural que o governo do Hamas não reconheça o estado de Israel e esteja a alimentar, com toda a clareza, as facções militares que continuam, naquele folclore infantil de danças e gritos pelas ruas de Gaza, a pedir a eliminação de Israel e a vinda de mísseis iranianos para "destruir o estado sionista". Esse folclore imbecil, sim, talvez os devesse preocupar ele é também pago com contribuições da União Europeia e do seu politicamente correcto.
Por motivo de férias irei estar ausente até ao fim do mês. Não antevejo qualquer redução na qualidade deste blog mas sim uma queda abrupta do copy+paste. Fiquem bem.
"The worldwide condemnation of Israel's retaliation against Lebanon is morally obscene," said Dr. Yaron Brook, executive director of the Ayn Rand Institute. "The calls effectively demand that the innocent victim be sacrificed to the aggressor." "Instead of excoriating Hezbollah and helping Israel to annihilate it, President Bush and other leaders urged that the victim, Israel, not cause 'excessive' damage to the aggressor--and begged that no harm come to Lebanon's terrorist-supporting government. Were Israel to follow such calls, it would have to leave in place the terrorist leadership and infrastructure that works to abduct, blow up and slaughter Israelis. "The obscene premise governing so many of the West's leaders is the belief that we have no moral right to defend ourselves against the forces of Islamist barbarism. "All of this can serve only to encourage Islamic totalitarian groups to intensify their war on Israel--and the West."
While Iran’s nuclear program grabs headlines around the world, a new Reader’s Digest-Zogby International survey reports that Iranians (41%) said reforming their national economy so it operates more efficiently is more important than nuclear capability. A smaller number, 27%, said the country’s top priority should be to develop an arsenal of nuclear weapons, and 23% said the top goal for their government should be to expand the freedoms of its citizens.
These and other opinions were documented in a wide-ranging survey of Iranian citizens that revealed a sharp diversity of views consistent with a nation that is undergoing profound changes.###
(...)
Iranians said they believe their country should lead the region “diplomatically and militarily” – 56% supported this view, and only 12% said their country should not be the dominant regional power. Nearly equal percentages of respondents want Iran to become more secular and liberal (31%) as want the country to become more religious and conservative (36%).(...)
When asked if the state of Israel is illegitimate and should not exist, 67% agreed and only 9% disagreed. Despite tensions between the United States and Iran, most Iranians – nearly two thirds – said they don’t believe that the two countries will go to war in the next decade.(...)
If their country were to develop nuclear weapons, 25% said it would make the Middle East a safer place, but 35% disagreed with that statement.(...)
Younger and older Iranians would favor a more conservative, religious society, while those aged 30–49 said they would favor a more liberal, secular culture. What is striking is that just 15% said Iranian culture should stay just the way it is right now. Women were more likely than men to say they wanted a more liberal, secular society.(...)
Those technologies – Internet access and satellite TV ownership – appeared to influence attitudes among Iranians, as did gender. Iranians with access to the Internet or satellite TV were significantly more likely than their “unconnected” compatriots to identify the United States as the country they admire the most. They were also significantly less likely to pick the U.S. government as the one they admire the least: one in three Iranians without Internet access (34%) chose the United States as least admired, compared with fewer than one in five Iranians with Internet access (18%), the poll shows.
Charity begins at home SIR – In praising Warren Buffett, Bill Gates and others for their philanthropy, you endorse the view that capitalism's winners should “use some of their wealth to compensate the losers” (“Billanthropy”, July 1st). Innovators like Mr Gates make money by serving their customers, who also gain from the exchange. The idea that wealth creators have a duty to “give back” betrays a lack of understanding of that most basic principle of economics: voluntary trade benefits both parties. Whether the wealthy should help the poor is an important ethical question, but to confuse charity with compensation is just bad economics. Isaac DiIanni Fairfax, Virginia
"Berlin, 2050. The once flourishing metropolis resembles a cross between an old-age home and a ghost town. The average age of the citizenry is 50. For every retired senior living off a government pension, just one younger German is left to pay into the system. To save money and free precious workers, the Bundestag votes to abolish the pension bureaucracy. From now on, each retiree will be assigned his or her working-age slave, who will hand over half his salary".
Numa mensagem transmitida através da televisão do movimento, Hassan Nasrallah referiu que iria «usar todos os meios» contra o Estado hebraico, que a sua guerrilha tem «força e poderes completos» e que o seu grupo «não tem outra escolha» a não ser atacar Israel.
Na versão que ouvi, o senhor Nasrallah terá dito que Israel pode considerar-se derrotado.
No último debate do Estado da Nação, o Primeiro-Ministro teve de suar. Mais pela ineficácia do ar-condicionado do que pela acção da oposição. Oposição cujo líder Marques Mendes apresentou uma meritória proposta de reforma da Segurança-Social, logo desvalorizada pelo Primeiro-Ministro. No dia seguinte, o DN garantia que "especialistas do PS apoiam" essa proposta que o líder do seu partido havia desvalorizado. Nos tempos de Santana, isto seria uma "trapalhada", agora é apenas uma pequena curiosidade. Curiosas foram também as reacções das boas consciências aos lucros dos bancos, anunciados na imprensa. Em vez de quererem que o Estado deixe de impedir, ao procurar alimento para a imensa máquina que o suporta, as outras empresas de terem lucros maiores que aqueles que têm, as boas consciências querem que o Estado impeça os bancos de terem os lucros como os noticiados, ignorando que isso se traduziria na criação de obstáculos, não apenas aos bancos, como querem as boas consciências, mas também aos clientes dos bancos, ou seja, todos nós. Jacques Chirac, no estilo frontal e corajoso que o caracteriza, diz que Israel quer "destruir" o Líbano. Curiosamente, não manifestou igual desagrado para com as intenções de uma organização como o Hezbollah, que não só quer destruir Israel, como o diz abertamente.
Ontem referi as diferenças da abordagem da situação no Médio Oriente entre Zapatero e Prodi.
Hoje, leio no ABC que Zapatero continua a não demonstrar muito perspicácia (utilizemos um eufemismo) nesta questão (destaques meus):
En concreto, reclamó que «el Gobierno de Israel respete los derechos que marca la legalidad internacional» y que Naciones Unidas «haga todos los esfuerzos» para detener la escalada bélica sobre la base de que «cualquier lucha contra la violencia no puede justificar bajo ningún concepto la pérdida de vidas humanas inocentes». En su intervención, Zapatero no mencionó en ningún momento el secuestro de dos soldados israelíes por las milicias de Hizbolá ni pidió a Irán o Siria que utilicen sus influencias para detener la crisis, tal y como el día anterior se hacía en un comunicado del Ministerio de Asuntos Exteriores.
Enfim, coitados dos espanhóis que têm um governante tão pouco esclarecido em questões internacionais.