Sementes do Ódio
"Teremos paz com os árabes quando eles amarem as suas crianças mais do que nos odeiam" Golda Meir
Desde o início da segunda intifada que as crianças e jovens palestinianos assumiram um papel mediático importante no conflito israelo-palestiniano. Com as imagens da morte trágica de Mohammed Al-Dura, uma criança de 12 anos apanhada num fogo cruzado entre israelitas e palestinianos, a causa palestiniana ganhou muita simpatia internacional. Por isso não é de todo inocente vermos grupos de crianças (sem adultos por perto) a atirarem pedras aos tanques israelitas.
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A partir do seu nascimento, muitas crianças palestinianas são ensinadas a odiar os israelitas e a procurar o martírio. Não só pelas suas famílias mas também por educadores ou professores em infantários, escolas, campos de Verão e por líderes religiosos nas mesquitas e nos media. Numa sociedade que glorifica o martírio, gerações após gerações prometem varrer Israel do mapa mesmo que isso custe as suas vidas, porque não receiam a morte e a Shahada é a maior honra que podem alcançar. Todos os meios são válidos desde vídeos, a manuais escolares e até banda desenhada.
Muitos usam a desculpa da ocupação para fechar os olhos a esta forma atroz de abuso infantil. Mas as consequências desta doutrina do ódio já se revelam a vários níveis. Agora que o inimigo comum se retirou da Faixa de Gaza e parece cada vez mais inatingível, os palestinianos não foram capazes de agarrar a oportunidade para construir algo. Pelo contrário, os ataques a Israel continuam, a guerra civil parece iminente e as centenas de crianças e jovens bombas-relógio que muitos queriam que explodissem em Israel, parecem prestes a rebentar nas próprias mãos dos palestinianos.
Enquanto estes abusos continuarem, enquanto esta cultura da morte e do ódio não tiver um fim, a tentativa de alcançar qualquer trégua ou mesmo a paz será simplesmente infrutífera.
Citando Wafa SultanIn our countries, religion is the sole source of education, and is the only spring from which that terrorist drank until his thirst was quenched. He was not born a terrorist, and did not become a terrorist overnight. Islamic teachings played a role in weaving his ideological fabric, thread by thread, and did not allow other sources- I am referring to scientific sources - to play a role. It was these teachings that distorted this terrorist and killed his humanity. It was not (the terrorist) who distorted the religious teachings and misunderstood them, as some ignorant people claim.When you recite to a child still in his early years the verse: "They will be killed or crucified, or have their hands and feet on alternate sides cut off," regardless of this verse's interpretation, and regardless of the reasons it was conveyed or its time - you have made the first step towards creating a great terrorist...
Links Úteis:
Aprendizagens da infâmia, Vasco Graça Moura
Seeds of Hatred (vídeo)
Shahada Explained (vídeo)
Palestinian Message (vídeo)
Palestinian Media Watch
Site do Hamas para Crianças
Egypt: Palestinians trained bombers
This is a Saudi textbook. (After the intolerance was removed.)
por Elise @ 5/25/2006 01:33:00 da tarde
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