Conservative columnist Ann Coulter gave up trying to finish a speech at the University of Connecticut on Wednesday night when boos and jeers from the audience became overwhelming.###
Coulter cut off the talk after 15 minutes and instead held a half-hour question-and-answer session.
"I love to engage in repartee with people who are stupider than I am," Coulter told the 2,600 people at Jorgensen Auditorium.
Coulter's appearance prompted protests from several groups, including Students Against Hate and the Puerto Rican/Latin American Cultural Center. They criticized her for spreading a message of hate and intolerance.
Nearly 100 students gathered inside the Student Union for a rally against Coulter. About a half-dozen people held protest signs outside the auditorium.
After a book signing following her appearance, Coulter called the audience's reaction "typical."
Não quero colocar em causa o valor artístico de ElBaradei e da sua equipa na AIEA, mas sem dúvida que algumas pessoas mal intencionadas poderão argumentar que o Nobel foi atribuído mais para atacar os EUA do que para reconhecer o talento literário dos galardoados na redacção de sucessivos relatórios descrevendo o seu absoluto fracasso na "luta contra a proliferação nuclear".
Considerando que está na moda eleger os blogs favoritos do ano, o Supremo Conselho Insurgente, com precioso auxílio do Instituto Insurgente de Sondagens (sediado em Setúbal), lança a Grande Votação Insurgente 2005 para eleição dos melhores blogs de esquerda e direita (em sentido semelhante embora não exactamente igual ao empregue pelo grande Erik von Kuehnelt-Leddihn) do ano de 2005.
Como para os liberais a democracia deve ser limitada, a escolha dos estimados leitores insurgentes incidirá sobre um leque de 10 blogs (5 de esquerda e 5 de direita) nomeados pelo Supremo Conselho Insurgente segundo um processo não transparente nem aberto a escrutínio público. Estou apenas autorizado a revelar que o Supremo Conselho Insurgente limitou o leque de nomeáveis aos blogs que considera serem de natureza essencialmente política e económica.
A votação decorrerá até ao fim do dia 20 de Dezembro, sendo os vencedores proclamados pelo Supremo Conselho Insurgente no dia 21 de Dezembro.
Deverão os liberais votar em Cavaco Silva? (Resultados finais)
Claro, com convicção. 40% (68 votos) Sim, é o menos mau/esquerdista dos candidatos: 30% (52 votos) Talvez, entre os actuais candidatos venha o diabo e escolha: 6% (10 votos) Não, é insuficiente ser um bom professor de finanças: 5% (9 votos) Não, ninguém merece o meu voto nestas eleições: 19% (32 votos)
Total: 171 votos
Resultados que certamente serão do agrado do meu amigo LT...
O presidente iraniano voltou a tecer comentários agressivos sobre Israel. Desta vez não usou o termo «riscar do mapa» mas afirmou ter dúvidas de que tenha havido o holocausto e de que os judeus tenham sido cremados pelos nazis. Mahmoud Ahmadnejad disse mesmo que Israel é um «tumor».
Algumas questões colocadas pelo nosso leitor JB:
Afinal Bush tinha razão, o Irão faz parte do eixo do mal ?
Se Israel fizesse um ataque preventivo, não estaria no seu direito ?
Será que é possivel pacificar a região e o Iraque sem neutralizar pela força o Irão ?
A ONU deve continuar queda e muda, em relação ao Irão ?
Mário Soares ainda acha que os EUA são o maior perigo à paz mundial ? [AAA: suponho que a resposta mais provável seria um inequívoco "sim"]
P.S.: aproveito para agradecer não só ao leitor JB mas a todos quantos nos enviam emails com notícias e comentários; nem sempre é possível responder individualmente ou usar o material em posts mas todos são lidos e tidos em conta e contribuem para nos motivar a continuar a insurgência.
Nota-se de facto nos ranks dos Tories um optimismo que não se via, segundo o que me dizem, desde os tempos de Thatcher mas, ainda assim, não consigo deixar de temer por um Conservative Party que quer ser "compassionate" e "modern". Espero que sejam apenas maus preconceitos (porque também os há bons e esses são essenciais à Civilização) da minha parte...
Conheço esta senhora que muito estimo, que quando os filhos eram pequenos (quatro), ao sair de casa manhã cedo, deixava-os sózinhos e nunca se esquecia de antes de fechar a porta, dizer: “-Fiquem com Deus.” Reflectindo sobre a questão das reformas e pensões, penso nesta história várias vezes e o artigo de hoje de José Santos Teixeira no DE (PDF), àcerca do aumento da taxa de juro decretado pelo BCE, relembrou-ma. Acaba assim:
Mais uma vez vamos beneficiar os avós (que recebem os juros) em prejuízo dos netos (que herdarão os défices).
Que avós/pais são estes? Aposto que quando saem de casa dizem: “-Fiquem com o estado.” São o egotismo e a irresponsabilidade em estado puro.
De forma a evitar mais confusões aos leitores deste blogue, creio dever alertar para o seguinte: Este blogue tem dois AAA’s, ambos André de primeiro nome. André Azevedo Alves e André Abrantes Amaral. O primeiro estuda em Londres, o segundo trabalha em Lisboa. O primeiro é do FCP (coitado...) o segundo do Glorioso Benfica. O primeiro assina André Azevedo Alves nos ‘posts’ e AAA nos comentários. O segundo, André Abrantes Amaral tanto nos ‘posts’, como nos comentários. Esta dura realidade de certo decepcionará os mais distraídos que acreditavam estarmos perante um caso de dupla personalidade e de complementaridade total de conhecimentos. Mas não. São duas pessoas distintas. No entanto, não se intimide o leitor. O caso não é para menos. O Insurgente conta com dois Andrés e dois Luíses. Dois Amarais e dois Noronhas. Dois LA’s e dois Ferreiras, um que não escreve e outro que assina Hélder. Tranquilize-se, pois. Qualquer dia, convenço os meus colegas e fazermos uma apresentação pública de quem cá escreve.
Não esqueçam: Dois de nome André. André Azevedo Alves e André Abrantes Amaral (que sou eu...).
"A Comissão Europeia projecta para a zona euro e a UE um restabelecimento gradual do crescimento económico para o período de 2005-2007. Depois de ter atingido uma taxa média anual de crescimento um pouco acima de 2,0% em 2004, estima-se para 2005 um crescimento de 1,3% na zona euro e de 1,5% na UE, prevendo-se, respectivamente, 1,9% e 2,1% para 2006 e uma aceleração de 2,1% e 2,4% para 2007". [Fonte]
"[US] gross domestic product index rose at 4.3 percent annual rate in the July-September quarter, which reinforced the economy's ability to weather record energy prices following hurricanes Katrina and Rita." [Fonte]
"U.S. economic growth could soften in 2006 but inflation should decline and the jobless rate drift lower as well, according to participants at a Federal Reserve Bank of Chicago conference released on Monday. Real gross domestic product growth was forecast at 3.2 percent". [Fonte]
A culpa é das políticas neoliberais dos neoconservadores fundamentalistas e do efeito multiplicador dos furacões que, de forma muito suspeita, só têm beneficiado os Estados Unidos.
Die Welt:(...) O que tem de acontecer para trazer a Velha Europa de novo para a pista[de corrida]? Friedman:De forma resumida, todos devem imitar Margaret Thatcher e Ronald Reagan: na realidade tem a ver com mercados livres.(...) (...)O mundo inteiro, mais ou menos, aceitou o conceito de liberdade. Socialismo no sentido tradicional significava que um governo e um Estado detinham os meios de produção e o solo também. Excepto na Coreia do Norte e nalguns outros sítios, ninguém definiria assim, hoje, o socialismo. Isso também nunca mais voltará a acontecer. A queda do Muro de Berlim fez mais pelo avanço triunfante da liberdade que todos os livros, escritos por mim, Hayek ou outro. O socialismo hoje significa que o governo tira rendimentos aos ricos e dá-os aos que nada têm. Tem a ver com transferência de rendimentos e não com posse. Esta forma de socialismo naturalmente ainda existe.
Leia-se o discurso de Harold Pinter, na altura da entrega do Nobel (Pinter não esteve presente por motivos de saúde):
The crimes of the United States have been systematic, constant, vicious, remorseless, but very few people have actually talked about them. You have to hand it to America. It has exercised a quite clinical manipulation of power worldwide while masquerading as a force for universal good. It's a brilliant, even witty, highly successful act of hypnosis.
I put to you that the United States is without doubt the greatest show on the road. Brutal, indifferent, scornful and ruthless it may be but it is also very clever. As a salesman it is out on its own and its most saleable commodity is self love.
Espero que isto esteja contemplado no plano tecnológico
Após várias horas a tentar, sem sucesso, enviar um fax para um serviço do Estado sou informado que o fax não tem papel e nenhum dos funcionários presentes consegue resolver o assunto.
Foi hoje anunciado um acordo entre o Estado português e um consórcio liderado por Patrick Monteiro de Barros que visa a construcção de uma nova refinaria em Sines.
Apesar de, até agora, nada ter sido noticiado, tenho poucas dúvidas que para garantir o investimento o Estado português tenha oferecido um conjunto de contrapartidas (construcção/melhoramento de infra-estruturas, incentivos fiscais, etc) ao consórcio investidor.
Porque devem todos os portugueses ser forçados a contribuir para a manutenção/captação de um determinado investimento?
Se se reconhece que os incentivos fiscais, melhor dizendo uma baixa carga fiscal, é um factor critico para a manutenção e captação dos investimentos porque não se oferecem as mesmas condições a todos os investidores?
NOTA: O João Miranda também faz alguns comentários sobre o assunto.
José Medeiros Ferreira, pergunta porque voam os presos. O que vem a seguir não é politicamente correcto, mas sucede que as guerras (independentemente de bem ou mal intencionadas) nunca foram limpas. Mais: Está na sua natureza o serem sujas, feias e pejadas de violações dos direitos humanos. Acreditar no contrário, por mais convenções que se assinem é, desculpe-me Professor Medeiros Ferreira, uma ilusão.
Before we shame Wal-Mart, let's remember what we recently saw on the other side of the Atlantic where angry French youths took to the streets setting fire to perfectly good Peugeots and Citroens. The protests obviously had much to do with France's poor job of integrating generations of immigrants into French society, but they were also rooted in pocketbook issues. The French unemployment rate lingers around 10 percent -- roughly twice the American rate. In the epicenter of the rioting -- the suburban ghettos of government housing projects -- the unemployment rate is 30 percent or higher.
The French have effectively banned McJobs by requiring employers to be more generous. The unfortunate result is not middle class comfort for all. Often, it's no jobs
Um artigo do nosso Luciano Amaral que, no mínimo, dá que pensar:
É isto que faz estarem profundamente errados todos aqueles, à direita e à esquerda, que pensam em Cavaco como um agente de ruptura do que quer que seja. Retirado o activismo presidencial, o eanismo sempre foi um projecto bastante convencional no interior do nosso regime, uma mera tentativa para o viabilizar. Também o cavaquismo o é. Não vimos Cavaco, não o vemos e não o veremos com uma acção política do tipo de Sá Carneiro, procurando alterar as condições de base de funcionamento do regime. Com Cavaco Presidente, tudo será tentado para salvar e tornar funcional o que existe (ficando por saber o que fará se a salvação não for possível). Haverá quem ache pouco e quem, por isso mesmo, considere Cavaco perigoso. Mas aqueles à esquerda que imaginam o perigo de Cavaco como tendo origem na vontade de alterar as regras do jogo estão equivocados por completo. Talvez seja irónico, mas é até provável que tenham em Cavaco o seu melhor, mais sério e eficiente representante na Presidência. O Presidente que a esquerda realmente deveria desejar. Provavelmente foi isso que Veiga de Oliveira - um verdadeiro herói antifascista - terá percebido.
Aqui está o paper que deu origem ao artigo citado no post anterior: "Money, Sex and Happiness: An Empirical Study," NBER Working Paper W10499, Scandinavian Journal of Economics, 106(3), 2004, pp. 393–415.
Os autores são do Darthmouth College e da Warwick University e não podem ser acusados de serem 'austríacos' !
Se quiser, podemos agora discutir mais concretamente a metodologia utilizada e os seus eventuais 'shortcomings'. Estou certo - e digo-o sem ponta de ironia - que aprenderei muito com esta discussão até porque há mais de 5 anos que não me me embrenho nestas áreas.
Pedia-lhe apenas que fosse indicando as referências que for utilizando para que as possa consultar (e se forem online melhor será).
P.S. Ver Cap. II - Measuring Happiness. E, já agora, Cap. III - Measuring Sexual Activity.
"Digo-vos estas coisas para que a minha felicidade esteja em vós e a vossa felicidade seja completa..."
...For several years now, a small group of academic economists have explored what gives people the most happiness.
...One...recent paper by the two economists entitled "Money, Sex and Happiness," is getting a lot of attention because it spells out the sexual relations of Americans and their measured effect on happiness. Blanchflower describes the paper as an "incredibly moral" one that should please "the Pope."
That's because it finds, for instance, that those in a monogamous, faithful marriage are the happiest. In the dry language of the paper, "The happiness- maximizing number of sexual partners in the previous year is one."
Those who cheat on their spouses are less happy. Those who have ever paid for sex are much less happy than others. So are those who divorce.
Em Espanha sete subsidiados pela CAP receberam em 2003 tanto como outras 12.700 explorações agricolas mais pequenas. O subsidio recebido por apenas um dos subsidiados espanhois equivale ao rendimento de 15.000 camponeses da Guatemala, o total das verbas da CAP destinada a Espanha em 2004 é dez vezes o orçamento publico dedicado à agricultura em Moçambique, onde seis em dez pessoas vive da mesma. Mas ha mais, muito mais neste site. Não contem é com dados sobre os beneficiarios em Portugal. Deve ser segredo de estado. (via Johan Norberg)
Adenda: a existência de sites na net como o Farm Subsidy, vêm dar razão a uma das melhores prosas do inglês, dita por Donald Rumsfeld, àcerca de outros assuntos:
Reports that say that something hasn't happened are always interesting to me, because as we know, there are known knowns; there are things we know we know. We also know there are known unknowns; that is to say we know there are some things we do not know. But there are also unknown unknowns - - the ones we don't know we don't know. And if one looks throughout the history of our country and other free countries, it is the latter category that tend to be the difficult ones.
Reminder: LSE Hayek Society Lecture Thursday December 8, 6:30pm
LSE Hayek Society Lecture Thursday December 8, 6:30pm
Guest lecture: Professor Leonard P. Liggio "The Democratic Party, the New Deal and US Trade Policy" Thursday December 8 - 6:30pm LSE - K05 (King's Chambers)
Leonard Liggio is Executive Vice President of the Atlas Economic Research Foundation and Distinguished Senior Scholar at the Institute for Humane Studies at George Mason University. He is Senior Vice President of The Mont Pelerin Society, a Trustee of the Philadelphia Society, and a Research Professor in George Mason University's School of Law. He will be speaking on Tariff Law and the New Deal as it relates to current economic issues.
"The ideas of economists and political philosophers...are more powerful than is commonly understood. Indeed, the world is ruled by little else. Madmen in authority, who hear voices in the air, are distilling their frenzy from some academic scribbler of a few years back." So wrote John Maynard Keynes, the economic architect of the welfare state and the Great Society, and he should have known. But it was Arthur Seldon who took Keynes's words to heart, and paid him back in kind. Mr Seldon marshalled the academic scribblers of his own era to lead the intellectual fight-back against Keynesianism, distilling from free-market economic doctrines ideas that fuelled both the frenzy of Thatcherism and its afterburn, Tony Blair.###
(...)
His distance from party politics made him a natural source of wisdom when the next generation of intellectuals came along, in the early 1990s, to try to end the hegemony of Conservatism. Copying Mr Seldon's formula, they started think-tanks such as Demos to create a new intellectual climate that would eventually contribute to Mr Blair's landslide election victory in 1997. Not only had Mr Seldon changed the way that politicians went about their business, establishing the "battle of ideas" as equal in importance to party politics. Through his tireless campaigning he had also ensured that New Labour would only be taken seriously if it became, essentially, a free-market party as well.
Long before Mrs. Thatcher came to power in 1979 and attacked many decades of ever-increasing government power through privatization and her other free-market policies, intellectuals on the right were formulating novel approaches to education, health and other government services. So initially radical were their notions that The Independent, a London newspaper, said this week that they were regarded as "political crackpots."
Tony Blair, the current Labor Party prime minister, continued much of Mrs. Thatcher's free-market emphasis. She thanked the "lonely" academics on the 30th anniversary of the institute in 1987, saying, "They were right and they saved Britain."
Seldon continued to write for posterity, confident that the worst fallacies were behind, that the Treasury, the Bank of England, the economic ministries and employers' organisations were nearer the mainstream of neo-classical economics than they had been when the IEA had begun its uphill climb in the 1950s of Harold Macmillan and Hugh Gaitskell. If many of Blair's critics in the Labour Party and unions complain that his policies are Thatcherite, they might more accurately describe them as IEA-ite.
He matched authors to each subject and urged them to develop analysis with recommendations for policy, but with no regard for what was then thought "politically impossible". His aim was to destroy the post-war consensus and rehabilitate the classical liberal philosophy of limited government based on a competition and the widest freedom of personal choice.
When faint-hearts dwelt on obstacles to radical reform, he declared that market forces would triumph over the short-term, opportunistic manoeuvres of puny party politicians.
ARTHUR SELDON was a prophet of what came to be called Thatcherism. The Thatcherite revolution of the 1970s and 1980s had many roots, but one was certainly a sea change in the intellectual climate of the times, and Seldon played a huge role in that sea change.
For years the State had been seen as the pre-eminent force in managing the economy and providing social security. Seldon was a tireless advocate of replacing the welfare state and of allowing natural economic laws of supply and demand to increase national wealth more effectively than the man in Whitehall could ever do. Not that he had ever been an enthusiast for the Conservative Party. Fundamentally Seldon was an old-fashioned Liberal who believed in the liberty - and responsibility - of the individual.
The causes he espoused, for replacing state welfare by encouragement of the individual to provide for his own care, were dismissed at the time as eccentric or dangerous. He had the satisfaction as a prophet of seeing his ideas absorbed into political thinking, not just by Thatcher's Conservatives but later by Blair's new Labour. What had been dangerous thinking in the 1960s was accepted as sensible and orthodox in the 1990s.
One story perfectly captures Arthur Seldon's indifference to the swish of political power. Mrs Thatcher was one of the politicians of all stripes who called in at the IEA for occasional lunches. On one such visit a colleague of ours, pulling no punches, began to criticise her partial privatisation of British Telecom: by allowing only Mercury to compete with BT, and that in a few restricted markets, Thatcher had in truth increased the number of people with a direct interest in obstructing genuine liberalisation. She was obviously unused to such direct censure and bridled at the attack. Ralph Harris, ever the joiner, tried to pour oil on the waters by calling for "a toast to the best prime minister since Churchill". Arthur raised his glass and said, in a stage whisper: "I'll take a sip".###
An indication of Seldon's standing among his fellow economists can be seen in the fact that, of the ten essays in The Unfinished Agenda, the festschrift I edited for his 70th birthday in 1986, no fewer than four were by Nobel prize-winners. One of them, James Buchanan, wrote that "Arthur Seldon has been able, more than most of us, to combine realism in prediction with continued idealism in vision." The combination produced some remarkable insights. In the early days of the IEA he warned that government would soon raid National Insurance pension funds to bail themselves out of more immediate political difficulties. In 1979 he foresaw that "Labour as we have known it will not rule again". And 1981 he predicted both that Soviet Communism would not survive the century and that China would go capitalist. His conviction that the state would eventually wither away as individuals took steps to avoid its intrusions has so far been proven accurate only in part. What can't be denied is that you have to go a long way to find anyone these days who seriously advocates socialism. And no single individual deserves more credit for that intellectual victory than Arthur Seldon.
Aparentemente, a maioria do povo americano, francês, alemão e britânico considera legítima a utilização da tortura para obter informações sobre actos terroristas. Pelo menos em determinadas circunstâncias.
Eu, pessoalmente, não posso apoiar a utilização da tortura porque esta viola o 5º Mandamento [o meu irmão poderá eventualmente alegar que eu pratiquei alguns actos de tortura quando era mais novinho, mas ele em tempos votou no bloco, portanto não se pode dar ouvidos a essas alegações].
Neste contexto, tendo em conta:
a vontade do Povo;
a necessidade de eliminar a tortura clandestina que é realizada sem as mínimas condições sanitárias e que provoca, por vezes, lesões ao torturador;
que a criminalização da tortura não elimina as causas estruturais que estão na sua origem,
propõe-se liberalizar a prática da tortura.
P.S. Curiosamente, entre os países considerados, apenas na Itália e na Espanha 'Católicas' é que existe uma maioria considerável contra a utilização da tortura. É concerteza uma anomalia estatística.
P.S.2 Pensando melhor, trando-se de uma questão de consciência, talvez seja mais adequado realizar um referendo.
UPDATE: O comentador RÁpropõe a seguinte pergunta para o referendo
«Concorda com a despenalização da tortura até 10 semanas do início do encarceramento?»
UPDATE 2:O LT propõe a criação de salas de CHUTOS (e pontapés?) onde se possa praticar a tortura em condições.
A propósito desta minha pergunta, fica uma citação de Henry Hazlitt:
The art of economics consists in looking not merely at the immediate but at the longer effects of any act or policy; it consists in tracing the consequences of that policy not merely for one group but for all groups.
Os católicos conservadores que dizem que a doutrina papal está sempre certa dizem isso porque o actual pontífice é conservador. O que dirão quando for eleito um progressista?
[R]ecordemos que o dever de obediência propugnado pela doutrina católica, mesmo relativamente à pessoa do Papa, não é em caso algum cego: ele cessa quando está posta em crise a defesa do depósito de fé divinamente revelado, que à Igreja urge conservar, defender e transmitir, mas não alterar ou inovar; nesta última situação, pelo contrário, impõe-se aos católicos um dever de resistência a quem ouse enveredar por tais caminhos, porventura ao Papa, como sempre o ensinaram doutrinariamente São Paulo, São Tomás de Aquino ou São Roberto Belarmino e como o demonstrou, a nível prático, a vida de Santo Atanásio e a sua oposição à heresia ariana. Em resumo: primeiro obedecer a Deus, e só depois aos homens.
Thatcher obrigou o Labour a virar à direita. Blair obrigou os Tories a cuidar da imagem. Preferia David Davis, na liderança do Partido Conservador, mas a política também ela tem de ser vendável para que as mudanças se façam. Cameron será com certeza o futuro primeiro-ministro britânico e com ele, a Grã-Bretanha poderá tomar a dianteira nas reformas que a Europa necessita. Veremos daqui a 4 anos.
Por cá, o PSD jogou pelo seguro(?) e escolheu um líder que tem defendido políticas mais à esquerda que as do próprio Eng. Sócrates. Ao contrário dos conservadores britânicos, os nossos laranjinhas correm o sério risco de desperdiçar os quatro anos que têm para pensar verdadeiras políticas reformadoras e estudar os meios de as implementar. É pena, porque perdemos todos.
O comboio de alta velocidade (TGV), apenas com as ligações Lisboa-Porto e Lisboa-Madrid, vai custar mais de sete mil milhões de euros, ou seja, o dobro do futuro aeroporto da Ota.(...) O Estado deverá assumir integralmente o investimento na construção das infra-estruturas ferroviárias, que não é recuperável. Segundo o mesmo estudo, a procura prevista para o TGV nas linhas Lisboa-Porto e entre Lisboa-Madrid chegará apenas penas cobrir os encargos com a exploração, mas não para amortizar o investimento em infra-estruturas, sendo que, no caso da primeira ligação, os resultados garantirão ainda dinheiro para pagar a taxa de uso.
Aposto que o ruído luminoso provocado pelos Powerpoints da apresentação ministerial do próximo dia 13 de Dezembro, vai ofuscar as óbvias perguntas sobre a origem do dinheiro.
E, claro que, nesse dia ninguém se vai lembrar da CP.
Os funcionários entregaram uma moção aprovada por unanimidade, onde rejeitam o aumento proposto de 2,5% e a redução do pagamento suplementar em 100%.(...) Ouvido pela RR, Manuel Pinho não confirma nem desmente que o Executivo está a negociar com a VW a vinda de novos modelos para Palmela, apenas refere que oferecer incentivos neste tipos de negociações é um procedimento normal.
Deve ou não o Estado português subsidiar (directamente ou através de benefícios fiscais) a presença continuada da Volkswagen em Portugal?
Ontem fui submetido a uma situação lamentável e humilhante na sede do Instituto Liberal do Rio de Janeiro. Apesar do ocorrido, mantenho as minhas inabaláveis convicções ao lado das idéias do Liberalismo, pois não será o comportamento arrogante, ofensivo e inadequado do Presidente e dos funcionários de um think tank liberal que afetarão o meu alinhamento ao lado dos valores da VIDA, da LIBERDADE e da PROPRIEDADE.
Relembro mais uma vez as sábias palavras de F. A. Hayek, que estão no título do meu blog e pelas quais procuro sempre nortear a minha vida: "Liberdade e responsabilidade são inseparáveis".
Os indivíduos livres são responsáveis por suas escolhas e ações. Por questão de princípios, e costumo levar meus princípios muito a sério, após os fatos relatados no meu post do dia 06 de dezembro de 2005, senti-me na obrigação moral de cancelar imediatamente a minha associação ao Instituto Liberal do Rio de Janeiro.
Mas isso não significa que estou me afastando um e-psilón sequer dos valores e das idéias liberais. Muito pelo contrário, estou reafirmando as minhas posições ao condenar e repelir com veemência atitudes que considero desrespeitosas, ofensivas e totalmente inadequadas para um Presidente, funcionários e representantes de um Instituto que pretende realizar a "divulgação de idéias, teorias e conceitos que revelam as vantagens de uma sociedade organizada com base em uma ordem liberal".
Everywhere you look you see the face of evil. On t-shirts, on rings, on coffee mugs, on posters. Even in Iraq, I found the evil little picture on “cool” jewelry at silver shops. Yes, I’m referring to Che Guevara.
O Ensino, hoje, é um quase-monopólio do Estado; este subtrai às famílias por via dos impostos os recursos que estas produzem e que estariam normalmente destinados a pagar a educação dos seus filhos, deixando os cidadãos num quase estado-de-necessidade; os pais têm de trabalhar arduamente para entregarem ao grande recolector de impostos aquilo que lhes é exigido, e ainda o suficiente para sustentar os seus agregados; longe vão os tempos da dízima, hoje substituída pelo IVA, IRS, IRC, imposto sobre os produtos petrolíferos, imposto automóvel, entre outros. Pois, nos dias que correm, andamos a maior parte do dia a trabalhar para pagar impostos. O tempo que sobra, que é quase nenhum, está destinado à família, ao lazer e aos amigos. Vale-nos o Estado, que nos tutela os filhos, segundo um modelo de ensino - embora sempre em reforma - definido centralmente, por especialistas do Ministério da Educação e seus parceiros, e imposto às famílias.
A empresa criada para promover a região de vidro da Marinha Grande e que geria a comercialização da marca Mglass esta ha nove meses sem presidente. A intenção da Associação Industrial da Cristalaria e do IAPMEI, accionistas da Vitrocristal, é agora passar a gestão da empresa para a associação do sector.
Os responsaveis por isto, têm nome, uma cara, um numero de BI e estão algures neste paragrafo.
a VITROCRISTAL divide o seu capital pela AIC - Associação dos Industriais de Cristalaria (56,55%), o IAPMEI (30%), o Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro (4%), o ICEP (4%), a Escola Profissional e Artística da Marinha Grande (4%) e a Tovil - Tosel, Vidros para Iluminação, Lda (1,45%), como consequência de alteração dos seus Estatutos, ocorrida em 1997
(A pedido de várias famílias, que exigiam um post acerca do novo líder do Partido Conservador britânico, reproduzo aqui o que hoje escrevi no meu blog.)
Ao fim de uma animada campanha, o Partido Conservador britânico elegeu como seu novo líder David Cameron, 39 anos, até agora ministro-sombra para a Educação, relegando para segundo lugar David Davis, ministro-sombra do Interior. Em fases anteriores da corrida, foram sendo eliminados (por esta ordem), Malcolm Rifkind, Ken Clarke, e Liam Fox. À partida, David Davis era o meu favorito, logo seguido de Liam Fox. Eram os que conhecia melhor, e em geral concordava com muitas das suas posições. David Davis tinha uma agenda profundamente liberal, que na sua àrea ministerial, combinava uma interessante dureza para com o crime com um igualmente interessante libertarianismo civil. Fox, ministro-sombra dos Negócios Estrangeiros, tinha sólidas posições de política externa, e demonstrava uma sensibilidade para certas questões ditas sociais, como por exemplo questões ligadas a doentes mentais, reformados, e deficientes, sem colocar o Estado como santo milagreiro. David Cameron era alguém que via com grande desconfiança. Parecia-me uma espécie de candidato vazio, centrado únicamente na imagem e numa retórica de mudança sem qualquer implicação prática. A sua (excelente) campanha fez-me mudar de opinião.
Cameron, em vários discursos e intervenções televisivas (como os debates na BBC e no Sky, e a entrevista com Jeremy Paxman), demonstrou ter, não só uma noção dos problemas que são necessários enfrentar (as suas intervenções relativas aos desafios da globalização são um bom exemplo), como uma noção do que é necessário fazer para melhor apresentar as suas propostas. Apresentando as suas propostas de um forma que coloca a sua candidatura numa posição que não permite que esta seja considerada uma candidatura da "esquerda" ou do "centro" do partido, como aliás a de Davis dificilmente pode ser catalogada como a da "direita". Na questão europeia, Cameron era bastante mais radical, por exemplo. Mas foi uma campanha que, progressivamente, foi convencendo muita gente. E este é um factor a ter em conta, pois vai ser necessário convencer muitos mais para que os tories possam faltar ao poder (ainda para mais, sabendo que os Tories precisam de muitos mais votos que o Labour para conseguirem ter o mesmo número de deputados). É verdade que David Davis tinha uma agenda que ia, no seu essencial, no sentido daquilo que por aqui se defende. Mas cometeu um erro grave ao, quando propôs um corte de impostos, ter atribuído (a quatro/cinco anos das eleições) um valor concreto a esse corte. Para um partido que tem (ainda) problemas de credibilidade, atitudes dessas têm apenas um consequência: provocam a desconfiança do eleitorado. Cameron percebe isso. Por isso defendeu um ideário, um conjunto de ideias (bastante claras, e não apenas algo vago) que irão ser o alicerce da estratégia dos Tories nos próximos anos, sem fazer promessas que não poderão mais tarde ser cumpridas. E mesmo as diferenças de política relativamente a Davis, nomeadamente quanto à possível adopção de vouchers, são mínimas. Isto para além do facto de ser um elemento muito próximo de Cameron, George Osborne, o grande defensor da adopção do flat-tax. Muito simplesmente, qualquer um dos dois candidatos finais seria do meu agrado. E o próprio Liam Fox seria, do meu ponto de vista, uma excelente escolha. O que estes últimos meses de campanha no Partido Conservador demonstram é, essencialmente, que os Tories são, de novo, um partido intelectualmente interessante.
No entanto, o mais díficil começa agora. Amanhã, Cameron terá já de enfrentar Tony Blair no debate semanal nos Comuns. E terá de, nos próximos dias, formar o governo-sombra. Seria importante, para a eficácia e para a credibilidade do seu partido, que conseguisse reunir todos os grandes valaores do seu partido em seu redor. Que consiga ter David Davis e Liam Fox em lugares relevantes. Que consiga o regresso de William Hague, e trazer para a linha da frente gente de valor como David Willetts ou Alan Duncan, e gente nova como Osborne ou Julie Kirkbride (jovenzinha que um dia vi no Sky e me levou a apontar o seu nome para não me esquecer, de tanto gostei do que tinha dito). Uma coisa é certa. Tem condições que, desde Thatcher, nenhum outro teve. Resta aproveitá-las. Pelo que vi hoje, vai conseguir.
But perhaps the most surprising revelation was David Cameron's penchant for "miserable" music by Radiohead, Pulp and The Smiths - all well-known critics of the Conservatives. Smiths singer Morrissey once recorded a song about Margaret Thatcher called "Margaret on the Guillotine". Mr Cameron said he found music by these bands "strangely uplifting". "The more depressing the better," he added, describing his music tastes.
"The last album I bought was Hot Fuss by the Killers," says Cameron, whose deeply presentable appearance hides the fact that he spent much of his adolescence listening to bands like the Clash and the Specials. "The Killers are very good and quite energetic, and I tend to listen to that kind of music in the car to forget about work and keep me awake. The Snow Patrol album is also excellent, and I like Radiohead." (...) "I'm a great believer in individual freedom, so while the Smiths or Bob Dylan are quite anti-establishment they are also about self-expression and all the things I do stand for. I said I liked the Smiths in aninterview and received all these emails suggesting I must be a complete idiot if I didn't see how anti-establishment they were and against people like me. But the Smiths have great lyrics and good guitar playing. And I like provocative opinions whether I agree with them or not."
I want us to give to this country a modern, compassionate Conservatism that is right for our times and right for our country. I said when I launched my campaign that we needed to change in order to win. Now that I have won, we will change.
Ao centro [do Terreiro do Paço], o altar, corresponde à estátua de D. José I.
...Na retaguarda desta estátua existe ainda um baixo relevo, onde se podem descobrir diversos símbolos maçónicos como as chaves, o compasso e o esquadro, e mais abaixo, a arca aberta com o tesouro, a jóia do conhecimento. Ao centro, um Menino coroado, conhecido por Quinto Império (aquilo que Portugal desejaria ser), ostentando uma coroa de louros, símbolo da vitória e uma estrela de cinco pontas, conhecida em Maçonaria como o símbolo da iluminação e da sabedoria.
Agora o Arco que demorou 86 anos a ser construído...O arco representa a entrada de um caminho místico...A própria configuração da nova cidade obriga-nos a caminhar em linha recta, à semelhança do que se passa com um Templo Iniciático.
...Como na simbologia maçónica o triângulo marca presença, neste caso específico verifica-se a sua existência através das três figuras que formam um triângulo equilátero. Por baixo deste conjunto, foi-lhe inscrita uma legenda latina: “Virtvtibvs Maiorvm Vt Sit Omnibus Documento. PPD (Pecunia) P(ublica) D(icatum)” que, traduzido para o português em favor daqueles que não sabem latim, significa: “Às virtudes dos maiores (mais velhos), para ensinamento de todos. Dedicado a expensas públicas”.
Child labour is often believed to be a problem of exploitation. In fact, it is a problem whose root cause is poverty and a lack of alternative economic opportunities. Deciding not to buy footballs made in Pakistan because they are made by children working in poor conditions will not solve a problem of exploitation, but it will exacerbate a problem of poverty.
"Boicotar uma eleição ou pregar o voto branco ou nulo é um ato tão democrático como votar. Em certas circunstâncias, pode ser até mais. A mídia está sob censura prévia branca na Venezuela. Chávez domina os três Poderes daquela, a esta altura, quase-República. Um jornalista pode ir para a cadeia, e o jornal pode receber uma multa severa apenas porque o coronel não gostou de um texto, caso em que aciona a Justiça, mero instrumento do bolivarianismo, para perseguir a ambos. A oposição só pode promover atos de protesto com autorização. Participar do pleito, nessas condições, corresponde a fazer o jogo de Chávez, legitimando uma ditadura que está sendo meticulosamente construída com os instrumentos da democracia. (...) Uma oposição, na prática, proibida de se manifestar, num país em que a imprensa está sob censura, faz o quê? Coonesta as eleições? Têm mais é que as boicotar, evidenciando o que está em curso. E não me venham com paralelos com a ditadura brasileira e a resistência pacífica do MDB. São situações completamente distintas. Uma coisa é ir paulatinamente provocando fissuras num regime escancaradamente discricionário. Outra, diferente, é fazer parte de um jogo que vai mudando por dentro a codificação do regime democrático. Fosse eu venezuelano, estivesse lá, proporia e faria justamente o que faz e propõe a oposição no país. Que os 'observadores internacionais' endossem o ritual de absolutismo político bolivariano. Não vejo nada de golpista no protesto. Golpista é Chávez — um tipo bem esperto de golpe, é verdade. Há quem goste. Eu não gosto."
"A grita é grande por causa da restrição ao ingresso de homossexuais nos seminários. Do ponto de vista religioso, não há como sustentar o protesto. Basta ler o Levítico. É um dos livros do Antigo Testamento que estão na base da Igreja. Que ela possa tolerar fiéis homossexuais, sugerindo-lhes que evitem a prática — é sugestão, já que não tem como proibir —, vá lá. Vai-se adaptando aos tempos modernos, em que o homossexualismo se tornou uma causa de propaganda. Daí a admitir o ingresso de homossexuais na hierarquia... Bem, já é um passo que, parece-me, ela está proibida de dar segundo os seus próprios fundamentos. Ou bem a instituição acredita naquilo que prega, vivendo conforme os princípios, ou se desfaz. Isso quanto à questão, digamos, de fundamento. (...) A Igreja Católica, por mais que se queira universal, é uma espécie de clube privado, ainda que gigantesco. Tem as suas regras. Como qualquer outro, admite ou não os 'sócios' segundo alguns quesitos previamente determinados. Ninguém é obrigado a ser católico. Ser um sacerdote, então, está ainda mais distante de uma imposição. É uma vocação. Mesmo que um homossexual se sinta compelido e chamado ao ofício, tem de saber que não reúne as condições exigidas para tanto. (...) Sou míope. Há coisas, para o bem-estar coletivo, que cobram uma visão de tal sorte impecável, que estão longe do meu alcance mesmo com óculos. Se me proíbem de fazê-las mesmo que eu queira, não se trata de preconceito contra míopes, mas da minha inadequação para determinada tarefa. A homossexualidade não é uma limitação física, como é a miopia. Trata-se de uma variante de conduta, só que incompatível com os valores que se cultivam naquele clube católico. Ponto final. (...) Chega a ser, de fato, absurdo que tal questão gere polêmica no Brasil e mundo afora. Assim como me parece uma insensatez que possam existir grupos como 'Católicas pelo Direito de Decidir', formado por mulheres que, dizendo-se adeptas e praticantes do catolicismo, defendem, não obstante, o aborto. Reparem: não estou debatendo o mérito da prática aqui. Aponto apenas a absoluta incongruência entre uma coisa e outra. Ou se é católico e se admite que a vida é divina e inviolável ou se aceita que o princípio vá para o brejo, e se podem praticar aborto, eutanásia e outras formas influentes de morte, tornadas 'causas'."
É verdade que, ultimamente, tenho andado pensar nas ilustrações que poderia fazer no boletim de voto com os lápis de cera das minhas filhas [plural de filha !]. Mas, infelizmente, a minha religião não me permite fazer essas coisas...###
FUI CAVAQUISTA
Fui cavaquista desde pequenino. Até colei cartazes em 85 (nessa altura não morava em Almada !).
E fui cavaquista até ao fim. Participei no último comício da campanha presidencial de 96 (foi algo muito contra-natura: levantei-me do sofá, desliguei a TV, saí de casa e passei umas horas no meio de uma multidão ! E estava um frio do caraças !).
Concordo com o que o Pedro Lomba escreveu na Coluna: parece-me que a eleição de Cavaco não poderá ser um resuscitar do cavaquismo. O cavaquismo teve a sua época. Agora seria como comer ao pequeno almoço a pizza fria do jantar da noite anterior (é claro que um gajo às vezes tem de se desenrascar).
E também me parece que a imagem de Cavaco não se coaduna com a 'magistratura de influência' que é suposto o PR exercer.
E também me parece que um economista de formação keynesiana não é, provavelmente, 'de direita'. Aliás, o Prof. Cavaco afirmou uma vez que o 'seu' PSD era um partido de centro-esquerda. Nessa altura, as pessoas riram-se destas palavras: 'lá está o contabilista a meter os pés pelas mãos'. Mas, olhando de forma crítica para os 10 anos de governo de Cavaco - existe um livrinho que resume as principais reformas cavaquistas -, talvez hoje sejamos levados a concordar com ele.
O facto de o governo de Cavaco ser considerado de direita só prova o quão para a esquerda o país andou depois de 74.
Mas também me parece que a imagem de Cavaco não corresponderá ao Cavaco de 2006. Nessa altura Cavaco terá 67 anos. E passou 10 anos como 1º Ministro. Esses anos deverão contar por 4. Portanto, em 2006, a idade real de Cavaco será 97 anos. Logo, Cavaco não só gostará de visitar asilos como provavelmente viverá num asilo. E o seu discurso entaramelado só poderá ser interpretado como metafórico.
Em conclusão: Em 2006, o Prof. Cavaco estaria numa idade em que provavelmente não interferiria muito com o governo da altura (até para não dizerem que ele se estava a comportar como o dr. Soares durante o seu 2º mandato). Faria umas visitas de Estado aos Açores (as Seychelles ficam um bocado caras) e a Maria organizaria umas sessões literárias. Só se isto desse para torto é que o Prof. Cavaco exerceria as suas competências constitucionais. Ele é daqueles que cumprem o seu dever. E ser PR seria uma bela recompensa para alguém que conseguiu transformar Portugal num país normal; tão mau como os outros.
A CP - Comboios de Portugal encontra- se em falência técnica, de acordo com o relatório do Tribunal de Contas (TC) da auditoria realizada este ano à empresa.
A auditoria incidiu sobre os exercícios económicos de 2002, 2003 e 2004 e na informação disponível até Abril deste ano, explica o relatório.
"De acordo com os critérios normalmente usados, a CP encontra- se em falência técnica, não cobrindo, com o valor contabilístico dos activos que possui, as dívidas a terceiros (bancos e fornecedores)", afirma o TC.
Esta situação resulta dos "sucessivos e substanciais défices de exploração e do elevado nível de endividamento contraído para os absorver", adianta.
No último triénio (2002-2004), a CP acumulou prejuízos que ascenderam a 741 milhões de euros.
Se a CP fosse uma empresa privada a consequência mais provável seria o seu encerramento. Se se quisesse manter em actividade teria de enfrentar duras negociações com os credores e/ou procurar encontrar novos financiadores e accionistas. Como não este é o caso, o accionista Estado fará um aumento de capital com o nosso dinheiro (quer o desejemos quer não) que lhe permitirá manter a actividade até que a "boa gestão" estatal a coloque novamente em situação de falência.
Relembro que, brevemente, teremos também o TGV que promete mais velocidade. A perder dinheiro, certamente....
Este artigo do Hélder é da máxima importância. Ele reflecte uma das maiores características da actual sociedade portuguesa que é o sacrifício dos empreendedores. Ao mesmo tempo que o Estado se preocupa e gasta recursos (dinheiro nosso) a apoiar empresas falidas, muitas outras, saudáveis, bem geridas, com bons profissionais e mercado por explorar, são obrigadas a fechar portas. Fazem-no pela simples razão de serem forçadas a facturar, ao mesmo tempo que não recebem o respectivo pagamento. É o chamado calote. A questão está em saber por que razão este fenómeno acontece. Serão os portugueses maus pagadores por natureza? Demonstram eles, desta forma, que não sabem viver em sociedade, comprovando que o Estado (este também um enorme caloteiro) deve ter um papel fundamental na actividade económica? Não. A resposta é simples e encontra-se no não funcionamento da Justiça. Na inutilidade a que os tribunais portugueses se estão a remeter. Sejamos claros. Quem interponha uma acção cível contra quem quer que seja, terá de esperar 3/4 anos para obter uma sentença condenatória. O que (e agora vem o pior) de nada vale. Quem cumpre o que diz uma sentença, se esta não se pode executar? Três, quatro anos de espera dão para esconder bens, brincar com os credores e continuar o calote. Por vezes, é dito que os liberais querem um Estado fraco. Não é verdade. O Estado deve ter o monopólio do exercício da Justiça e, no exercício dessa função, deve ser forte. O que o Estado não pode é ser pesado e meter-se em tudo. Cabe-lhe, antes de mais, cumprir o que lhe compete, sob o risco de cairmos na anarquia. Enquanto o sistema judicial português não voltar a funcionar devidamente, o Estado não deve investir na cultura, na OTA, no TGV e no quer que se entenda por um plano tecnológico. Uma sociedade que se preze e se respeite, deve exigir ao Estado, Justiça. Tudo o resto virá por acréscimo.
O momento mais importante do debate Alegre-Cavaco, aconteceu já depois de terminado. Quando Alegre afirmou dominar aquilo que considera ser o mais importante: A história, a cultura e a língua portuguesa. Com esta declaração, comprovou mais que isso. Confirmou ser um poeta que vive a leste da nossa realidade. A cultura e a língua são importantes, mas quando parte da população acorda de manhã sem trabalho e a outra restante se sente insegura nos seus empregos, pouco interessam. Ressalvadas as devidas distâncias e valores democráticos, Alegre pareceu Salazar. Ao mesmo tempo que o povo com fome, esquecia a história e abandonava a língua para ir trabalhar no estrangeiro, o ditador lembrava-nos o passado glorioso dos portugueses. Tal como ontem, não são hoje resposta. Manuel Alegre pode vir a ter uma boa votação, mas pejada de saudade e nostalgia.
Parece que ontem à noite, dois candidatos à Presidência da República Portuguesa foram entrevistados por dois jornalistas da SIC. Aparentemente por falta de espaço, as entrevistas decorreram no mesmo estúdio e em simultâneo.
Each month, Cato Unbound publishes a lead essay by one of the world’s leading thinkers. Then, every other day or so, a new reaction essay by one of three commentators will appear, to be followed by a more free form discussion inspired by the initial exchange of ideas. In the spaces between, we’ll publish the best of your letters and blog posts, creating a hub for a broader conversation about our heady topics.
Tenho o Semanario Economico como um jornal sério, entre outras razões porque é propriedade da Recoletos que não é uma empresa portuguesa. Neste sentido acredito no que vem escrito na pagina vinte da ultima edição, em caixa.
A falência de um case-study A marca Mglass surge ha cinco anos como projecto de reestruturação do sector do vidro da Marinha Grande. O objectivo era apostar no design de qualidade e de gama alta, e encontrar um canal de escoamento da Industria, afectada pela feroz concorrência da paises como a China. As empresas que aderissem ao projecto era-lhes concedido o direito de utilização da marca em troca da adopção de regras de qualidade nos seus processos de produção. E eram postos ao dispor da industria jovens designers e comerciais que garantissem estratégias de mercado adequadas. A Mglass ganhou prémios de design nos EUA, na Europa, incluindo Portugal, e conseguiu entrar em todos os grandes armazéns de retalho de qualidade norte-americanos, como o Macy’s. Conquostada a notoriedade no mercado, o projecto começa a falhar no lado da produção, com problemas na qualidade das encomendas, atrasos na sua entrega ou mesmo ausência do cumprimento de contratos. Hoje a produção esta reduzida quase a zero. “Ha algumas vendas na Europa e em Portugal mas muitas encomendas não estão a ser satisfeitas quer na Europa, quer nos EUA, por falta de produto”, afirma Jorge Moctezuma. Fontes do mercado adiantam, no entanto, que, pelo menos nos EUA, esta a ser vendido apenas o que existe em stock.
Este caso explica varias coisas, todas importantes:
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Porque razão o Plano Tecnologico estatal é uma anedota,
Porque razão a industria portuguesa não é nem nunca ha-de ser competitiva, Porque razão o défice do estado é tão elevado, Porque razão é que nunca se ha-de “cumprir Portugal”. Etc. Risivel. Não são no entanto estas as questões fundamentais. Mais 100 milhões menos 100 milhões, a pobreza é endémica e o desperdicio regra. Mais Plano menos Plano, so as moscas mudam. O verdadeiramente importante nesta historia miseravel é o aniquilamento do génio, o mais absoluto desprezo pela excelência e pelo melhor da criatividade, inteligência e esforço de que alguém foi capaz. Esta gente, que conseguiu destruir o brilho de outros, são os que Rand chamava “looters”, são a escumalha mais miseravel que não merece a palha que come. E provavelmente serão ainda recompensados pelo que fizeram. Houve “jovens designers e comerciais” que deram o melhor de si e conseguiram o que, se pensarmos bem, é quase inimaginavel. Conheço pouco do vidro, mas através de amizade que tenho no meio da Arte do vidro, sei que Japoneses, Alemães e Americanos dominam o mercado Mundial. Haver portugueses que conquistam um (um!) prémio de design do vidro (a que o jornal Publico chamou uma espécie de Oscar do vidro) nos EUA merece que este pedaço de sebo à beira-mar se ponha de joelhos. Conseguir entrar no mercado de qualidade norte-americano, como fizeram os tais “jovens comerciais” não esta ao alcance de qualquer um. Foi isto que a escumalha destruiu, o génio destas pessoas. E não ha crime maior do que isto. Aos responsaveis pelo sucesso parcial desta “coisa” diria que se pusessem a andar daqui para fora, porque o pais onde (julgo) nasceram não os merece. São muito maiores e melhores que a mesquinhez tacanha da generalidade dos portugueses. Este assunto não fica por aqui. Anda-me a germinar uma ideia ha muito tempo ja, que este caso (mais uma vez) vem clarificar e que tem que ver com as eventuais vantagens comparativas de que Portugal pode usufruir, na àrea do conhecimento. Não adianta vir com um Plano Tecnologico mais ou menos onanistico. Quando estiver a funcionar em 2030 (daqui a uma geração) Portugal estara pronto para competir no mundo globalizado de 2005. A palavra chave, é Criatividade. E onde existe potencialmente em maior quantidade e qualidade? Na Arte, não é na tecnologia. Mas fica para outro post.
Adenda: O artigo supracitado foi publicado como resposta ao manifesto "A importância dos centros de decisão nacionais" subscrito por "quatro dezenas de empresários e economistas influentes na sociedade portuguesa" e publicado a 29 de Outubro de 2002.
A perspectiva de problemas com a manutenção da fábrica Autoeuropa, da Volkswagen, em Palmela, recorda-me o processo de encerramento da Renault em Setúbal. Nessa altura o Estado ficou com o encargo de socorrer os desempregados e encontrar alguém que reactivasse as instalações fabris. Espero, como é óbvio, que seja possível um acordo entre as partes para que a fábrica se mantenha competitiva dentro do gupo e possa vir a aceder a outros projectos que lhe aumentem a longevidade. O que me parece que por vezes se esquece, é que a indústria automóvel cria e fecha fábricas em vários países, em intervalos de vários anos, dependendo da existência de projectos que as justifiquem. Infelizmente para Portugal, nada foi feito para o preparar, para o tornar mais atraente aos investidores nacionais e internacionais. Nada que servisse de compensação à provável perda deste contributo para o PIB (incluindo todas as empresas ligadas ao projecto da Volkswagen). Mantiveram-se as mesmas políticas de intervencionismo e sobre-regulamentação estatal. Manteve-se a predesposição a subsidiar ou taxar tudo o que se mexia. É mais que o futuro dos trabalhadores, da região de Setúbal, aquilo que está em causa. O efeito no resto do país pode ser significativo - também via o peso acrescido para o estado providência que tantos milhares de desempregados significam. Pouco tempo resta para alterar o estado a que isto chegou. Espero que os neo-socialistas no governo (e na oposição...) percebam isto.
"It is up to those governments and their citizens to decide if they wish to work with us to prevent terrorist attacks against their own country or other countries and decide how much sensitive information they can make public. They have a sovereign right to make that choice"(...) Rice said the United States respected the sovereignty of allies, abided by the law and did not allow torture. In addition, she said allies' intelligence agencies have worked with the United States to extract information from detainees. "The intelligence so gathered has stopped terrorist attacks and saved innocent lives -- in Europe as well as in the United States and other countries," she said.(...) Some European Union governments face awkward and persistent suggestions that they may have known and approved of secret U.S. operations taking place on their soil.
"What you yourself do not want, do not do to another person. That is the negative and minimal ethical principle that characterizes a liberal position. And it has everything to do with the abortion issue."
LSE Hayek Society Lecture Thursday December 8, 6:30pm
Guest lecture: Professor Leonard P. Liggio "The Democratic Party, the New Deal and US Trade Policy" Thursday December 8 - 6:30pm LSE - K05 (King's Chambers)
Leonard Liggio is Executive Vice President of the Atlas Economic Research Foundation and Distinguished Senior Scholar at the Institute for Humane Studies at George Mason University. He is Senior Vice President of The Mont Pelerin Society, a Trustee of the Philadelphia Society, and a Research Professor in George Mason University's School of Law. He will be speaking on Tariff Law and the New Deal as it relates to current economic issues.
O novo responsável pelo Instituto das Artes ainda não conseguiu tomar posse oficialmente por ter a direcção em aberto. Há um mês que o organismo procura dois subdirectores.
Tenho a certeza que brevemente serão nomeados dois dedicados servidores da causa pública cultural. Se ao menos se aproveitasse a oportunidade: cancele-se a tomada de posse, cancele-se a tal "caixa multibanco cultural", cancele-se a estruturação da intervenção do Estado, cancele-se o Instituto. Mas não.
Os interessados que não se preocupem. Os subsídios seguem dentro de momentos.
Gianna Jessen was aborted at 7½ months. She survived [Telegragh]
Her mother, Tina, a 17-year-old single woman, decided to have an abortion by saline injection when she was seven-and-a-half months pregnant (there is no legal time limit for abortion in America)...."A saline injection abortion effectively burns you in your mother's womb."...
But in the early morning of April 6, 1977, the abortion failed. Against the odds, the baby had lived. A nurse called the emergency services and the child was taken to hospital. She weighed only 2lb and the abortionist had to sign her birth certificate.
Then, at 17 months, Miss Jessen was diagnosed with cerebral palsy, caused by her brain being starved of oxygen during the termination. "The doctors said I was in a horrible state," she says. "They said I would never be able to lift up my head, but eventually I did. "Then they said I would never be able to sit up straight, but I sat up straight. Then they said I would never be able to walk, but by the age of three I was walking with a frame and leg braces." ...last year, [she] ran her first marathon in seven-and-a-half hours.
..."It's more comfortable for people to think of abortion as a political decision, or a right. But I am not a right. I am a human being. I am the reality. Gently I put the question, if abortion is about women's rights, then where were mine? There was no radical feminist screaming for my rights on that day.
No Bonfim mora uma equipa fantástica e um treinador bem pragmático. "Não me pagam para dar espectáculos, pagam-me para manter o Vitória na I Liga", disse Norton de Matos. O facto é que a época, mesmo com os condicionalismos conhecidos (e desconhecidos), tem sido verdadeiramente espectacular para os vitorianos.
"...Este laicismo - que se distingue de uma saudável laicidade do Estado - está errado por duas razões.
Primeiro, porque os símbolos católicos têm em Portugal uma dimensão histórica, sociológica e cultural inegável...
Depois, é antidemocrático o laicismo que não tolera qualquer sinal religioso no espaço público...sob a capa da neutralidade não se pode impor a todos, na prática, uma determinada concepção da vida e dos valores.
A primeira afirma a imparcialidade pública perante as religiões. O segundo, pelo contrário, constitui uma posição religiosa específica. [...o ateísmo é apenas a crença de que Deus não existe. A recusa da divindade é uma fé...]
...Laicidade não é recusa de Deus e ausência de religião, mas liberdade de religião.
Deus está na escola, tal como a cultura está na escola, a política, a arte, o futebol e a amizade estão na escola.
O que os poderes públicos devem garantir é a autonomia para cada escola fazer o que os seus professores, pais e alunos decidam. É isso a neutralidade.
O facto de a escola ser pública apenas indica que é paga pelos impostos de todos. Como os contribuintes são, na sua esmagadora maioria, cristãos, tal como os professores e alunos, é normal que haja crucifixos nas salas de aulas. Mas também pode ser normal, se a escola quiser, que ele esteja ausente ou seja substituído por outros símbolos adequados à comunidade escolar.
...Num país livre pode ser-se ateu ou religioso. Mas, em nome da liberdade, os laicistas arrogam-se o direito de obrigar as escolas a seguir os seus gostos e irritações pessoais...
"Ayaz Marhoni e Mahmoud Asgari tinham menos de 18 anos quando foram flagrados pelas autoridades de seu país cometendo um crime, segundo a lei local: eram gays e se comportavam como namorados em público. No dia 19 de julho deste ano, após 14 meses e 228 chibatadas cada, os dois foram enforcados em praça pública na cidade de Mashhad, Nordeste do Irã, país onde 4 mil homens e mulheres homossexuais já foram executados desde a Revolução de 1979 – média de 153 por ano. (...) Faz parte da tradição muçulmana rejeitar o amor entre pessoas de mesmo sexo, e a opção é considerada crime em 26 desses países. (...) na execução de julho, um dos jovens, Mahmoud, era menor de idade. Isso significa que o país também está descumprindo um documento do qual é signatário, a Convenção dos Direitos da Criança da ONU, na qual as nações se comprometem a não sentenciar menores de idade à morte (...) Uma vez sentenciados, os “acusados” podem ter a chance de escolher como será sua morte: enforcamento (a mais comum), apedrejamento, golpe de espada ou o lançamento do alto de um precipício ou, mesmo, um prédio."
O Insurgente tem vindo nos últimos tempos a sofrer ataques de todas as frentes (we must be doing something right...). Agora foi a nossa estimada Miss Pearls a recorrer a armamento pesado, bombardeando-nos com Bob Geldof.
Uma visão interessante, ainda que não concorde com ela na íntegra, oriunda da direita não liberal: O eixo do mal, no Batalha Final.
O caso dos partidos da esfera de poder em Portugal é paradigmático, o PS é um partido herdeiro do socialismo dito democrático e o PSD é um partido que, como o nome indica, se assume social-democrata. Uns e outros são herdeiros da tradição marxista reformista. É verdade que no PSD existem e sempre existiram forças consideradas liberais mas isso não invalida ou apaga a sua filiação social-democrata.###
(...)
O que separa o socialismo democrático da social-democracia é muito pouco, ambas as ideologias têm raízes comuns e a distinção entre elas é pouco clara, foi feita sobretudo pela História, pelo tempo. É precisamente em face da História que podemos dizer que a social-democracia evoluiu para uma maior aceitação do mercado. É geralmente a posição face ao papel do Estado que distingue hoje uma da outra, com os sociais-democratas evidenciando uma maior abertura ao sector privado, no entanto os valores culturais, sociais, a visão global do mundo, continua a ser em larga medida partilhada.
(...)
A conclusão óbvia é que Portugal não tem, desde 1974, qualquer direita de poder, é um país verdadeiramente mergulhado no mais absoluto situacionismo de esquerda proporcionado por 2 partidos irmãos que fazem o papel de dinâmicas opostas, quando o não são. Absurdo porque um partido de inspiração social-democrata, mesmo que com algumas influências liberais, como é o caso do PSD, não é um partido de centro-direita e muito menos de direita; contudo em Portugal passa por tal.
Se os inquéritos aos jornalistas em países onde a distinção partidária esquerda/direita é, ainda assim, mais clara e aceitável, revelam um domínio completo da mundividência de esquerda sobre a informação, no caso português a situação é concerteza mais flagrante pois quantos desses jornalistas que se declaram de direita não se situam na esfera de influência do PSD, partido que é afinal herdeiro de uma tradição de esquerda? E se no Ocidente podemos dizer com segurança que a esquerda controla a comunicação em Portugal poderemos afirmar que quase não há de todo comunicação para lá da esquerda, com todas as implicações que isto tem na sociedade e nos valores que a regem.
Empresa promotora da MGlass fecha as portas até ao final do ano MGlass, a jóia da coroa da internacionalização portuguesa. Está explicadinho, preto no branco o que é a esquizofrenia e a incompetência portuguesa. A história é resumidamente assim. A Mglass foi criada com o apoio do estado, e em conjunto com as empresas vidreiras da Marinha Grande tendo em vista a promoção da Indústria portuguesa do vidro noutros mercados e essencialmente no mercado americano. Contrataram-se consultores de design, relações públicas (eufemismo para vendedores), exposições em feiras, etc. Conseguiu-se entrar na cadeia americana Macy’s (é obra!), ganhar prémios internacionais de design (é obra!) e encomendas. De seguida, vários dos fabricantes falharam prazos de entrega, compromissos de qualidade e outros não cumpriram contratos. Em consequência, na Macy’s já só há stocks antigos, os importadores estrangeiros desconfiam e a MGlass está à beira da morte. A solução: para diminuir custos, vão abdicar dos consultores de design (designers) e dos relações públicas (vendedores). Pois no meio da cagada que foi feita, foram estes os profissionais ou as àreas que cumpriram o que se lhes pedia. Alguém que me explique, por favor o sentido que isto faz. Mantém-se em funcionamento o que falhou e elimina-se o que foi eficaz!! Mas por amor de Deus(censurado)! Se foram os designers que ganharam os prémios, se foram os relações públicas (vendedores) que conquistaram mercados, se foram os fabricantes que deram cabo da coisa, quem tem que ser eliminado da equação? Quem?! Não houve um, um fabricante que fosse que tivesse cumprido? Houve concerteza. Entreguem-lhe todos os designers e todos vendedores, nem que seja a pagar comissões e royalties. Ja se gastaram 22 milhões de euros do contribuinte nisto, por favor, aos que provaram ser bons seja permitido sê-lo. Por favor!!!
"O primeiro investigador da ONU encarregado de apurar casos de tortura a visitar a China disse o abuso de prisioneiros ainda é disseminado no país, e que as autoridades submetem os detentos a choques elétricos, espancamento e privação do sono. Ele acusou o governo chinês de obstruir seu trabalho."
Os futebolistas que integram a gloriosa Selecção Nacional ostentam nas camisolas suadas, ensaguentadas e encharcadas de lágrimas o símbolo da Federação Portuguesa de Futebol:
Mas o que é aquilo ali no meio - os escudos com os pontinhos dispostos em cru...Ai, Ai, Ai, Ai, Ai.
E o que é está escondido ali por trás com as pontas de fora? Mas aquilo é uma Cruz de Cristo [censurado]...não pode ser, não pode ser. É escandaloso. Se eles quiserem uma selecção nacional com cruzes ao peito, eles que paguem a sua própria selecção.
É urgente, em nome da separação entre Igreja e Estado, em nome da Liberdade Religiosa, em nome da não discriminação dos não-cristãos e em nome do ateísmo de Estado inscrito na Constituição, promover a criação de um logotipo não confessional para a Selecção de todos nós. Aqui fica o meu modesto contributo:
Esta semana, excepcionalmente, por proposta do Grande Conselho Insurgente e aprovação unânime (de braço no ar, como convém) da Assembleia Popular Insurgente seguida de ruidosa aclamação, temos dois blogs em destaque: Blue Lounge Portugal Contemporâneo
A luta política de 1979 magoa particularmente Snu Abecassis. O PS usa a união de facto de facto de Sá Carneiro como bandeira eleitoral, sugere que um homem que um homem que não sabe gerir a família dificilmente tem capacidade para governar o país. Hoje, Mário Soares admite que a insinuação não teve qualquer efeito. Aliás, reconhece que acabou por ser o mais penalizado, uma vez que perdeu uma amiga. Encontrou-a, depois, nos Passos Perdidos da Assembleia da República, procurando justificar a opção do PS com as manobras políticas próprias de uma campanha. Mas Snu virou-lhe as costas. Não estava disposta a perdoar.
...existir apesar do reconhecimento da comunidade ou conversa da treta. No inicio de Março de 2005, nasceu uma criança. Ainda não foi registada. Existe? E assiste-lhe algum direito?
Na semana em que um grupo de insurgentes se reuniu em animado almoço para discutir quais as melhores formas de tomar o poder (fica aqui uma nota de louvor para a já mítica Filipa, apreciável elemento da serventia), o dr. Louçã afirmou, certamente que "olhos nos olhos", que "os círculos uninominais excluem as mulheres". Mostrando assim que os proporcionais, infelizmente, não excluem a demagogia. A UE realizou uma cimeira para ajudar ao desenvolvimento do mundo árabe. Pena que o mundo árabe não estivesse muito interessado. O problema parecia estar na definição de "terrorismo". Segundo um tal José Manuel Barroso, o conflito israelo-palestiniano inquina o debate sobre a questão. Efeito para o qual a UE contribui, ao dar o seu aval a uma intolerável equivalência entre os terroristas palestinianos e o estado de Israel. Quem parece não estar muito preocupado é Ariel Sharon, que já conseguiu contar com o apoio de Shimon Peres, para choque das boas consciências que sempre diabolizaram o primeiro. As mesmas boas consciências que em tempos criticaram os EUA pela sua ingerência nos assuntos internos do Iraque, e que manifestam agora a sua desaprovação pelo facto do estado iraquiano prever a pena de morte (em relação à qual sou contra) no caso de Saddam vir a ser considerado culpado. Sobre as boas consciências não pesa a coerência. O PS, preocupado com Alegre, manifesta o seu desagrado por este não ter votado o Orçamento. Alegre mostra a sua satisfação por provocar desagrado no PS. Judite de Sousa entrevistou Alegre, e gastou parte considerável da entrevista a discutir Soares. Entrevistou Soares, e teria gasto parte considerável do tempo a discutir Alegre, mas Soares não deixou. Entrevistou Louçã, e não gastou qualquer tempo a discutir Joana Amaral Dias. É pena. Joana Amaral Dias é bem mais interessante que qualquer coisa que Louçã tenha para dizer. Judite de Sousa entrevistou Cavaco, e o meu candidato afirmou que "duas pessoas sérias, com a mesma informação, têm de concordar" premissa racionalista que não deixa de ser preocupante. Das duas uma: ou os seus adversários não são pessoas sérias, ou Cavaco poderá, desde que todos tenham a mesma informação, chegar a concordar com eles. Por exemplo, com Francisco Louçã. Ora aqui está algo que faz com que me seja difícil dormir descansado.