Martin Adler tinha 47 anos e foi assassinado ontem, a tiro e pelas costas, na Somália, durante uma manifestação convocada pelos Tribunais Islâmicos. Martin estava em trabalho para o Channel Four inglês, ao serviço de quem já ganhara alguns prémios para reportagens efectuadas nos lugares mais perigosos do planeta -- da faixa de Gaza ao Afeganistão, da Somália e da Etiópia à Colômbia.
(...)
Morreu ontem, baleado pelas costas, aos quarenta e sete anos; negaram-lhe aquilo a que até então ele nunca fugiu: encarar o perigo de frente. Onde quer que esteja o filho da puta que disparou aquelas balas, mais os filhos da puta dos Tribunais Islâmicos implicados na sua morte, gostava que houvesse justiça.
Cinicamente, o parlamento esbulhou os cidadãos de direitos legalmente consagrados. É uma nova "vigarice legal" em que este regime, cada vez mais, é pródigo. A partir de agora, melhor seria encaixilhar as normas que se referem à participação cidadã para que estas permaneçam formalmente visíveis mas materialmente inócuas. Que nenhum desses senhores que tomou parte nesta distorção da democracia, daqui para o futuro volte a falar na "aproximação dos deputados aos cidadãos", em "participação popular" ou noutras expressões de politiquês muito bonitas mas totalmente desprovidas de convicção e seriedade. Uma vez mais, a Assembleia da República deu uma péssima imagem de si mesma e prestou o pior serviço possível à Democracia.
In just over a generation, Ireland has evolved from one of the poorest countries in Western Europe to one of the most successful. It has reversed the persistent emigration of its best and brightest and achieved an enviable reputation as a thriving, knowledge-driven economy.
As a result of sustained efforts over many years, the past of declining population, poor living standards, and economic stagnation has been left behind. Ireland now has the second highest gross domestic product (GDP) per capita within the European Union (after Luxembourg), one-third higher than the EU-25 average, and has achieved exceptional growth.
(...)
Ireland achieved this success through a combination of sensible policies and pragmatism. At the heart of these policies was a belief in economic openness to global markets, low tax rates, and investment in education. While economic success over the past 15 years can be ascribed to a range of domestic and international factors, it was not a fluke. Ireland has long had, and intends to sustain, low tax rates to attract investment. Its current 12.5 percent corporate tax rate evolved from the zero rate on export sales in the 1950s and the 10 percent rate on manufacturing and some internationally traded services introduced in 1980.
Ireland’s transformation was national in scope, with individuals, businesses, institutions, and government sharing the same ambition. It involved parents deciding that their children would have choices that they did not have and would not be forced to leave their home communities because of economic necessity. Political decisions were driven and sustained by the public will for success. There were some deviations from sensible policies at times, but through the many difficult years, the threads of consistent development can be seen. This paper explains how the transformation occurred.
A golpada organizada em torno da Lei sobre a Procriação Medicamente Assistida é bem exemplificativa de como muita gente que não se cansa de elogiar as virtudes da democracia e da participação, em abstracto, não hesita depois em recorrer a todos os meios ao seu alcance para bloquear e boicotar, na prática, iniciativas que podem pôr em risco a imposição estatal da cartilha social "progressista".
É caso para dizer que, com "amigos" assim, a democracia não precisa de inimigos para a fazer cair em descrédito.
A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação vem em reforço desta posição afirmando que tal redução é «desajustada e prejudicial para os alunos». Caramba, os dirigentes sindicais confessam que são assim tão maus professores que o seu retorno à actividade prejudicará seriamente os seus alunos? «O ataque às associações sindicais é o primeiro passo para se pôr em causa a democracia social» rematam. A «democracia social» na boca destas pessoas é o chamado parasitismo. É serem tão autistas, tão habituados a viverem à custa dos demais que até julgam como natural e mesmo um «direito» os contribuintes pagarem duas vezes por um professor: aquele que dá aulas e o que anda a «defender os interesses», seus e o daquele que dá aulas.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse que recorrerá ao Exército para evitar que brasileiros possuam de forma ilegal terras no leste boliviano, principalmente no departamento amazônico de Pando. "Os pandinos, o movimento indígena, camponês, colonizador, estão pedindo que o Exército apareça. Vamos mandar o Exército para defender as terras do leste boliviano dos brasileiros", disse Morales.
Por cá, a Provedoria de Justiça dá conta do aumento das reclamações dos utentes dos serviços públicos (RR):
No ano passado, 55,7% das 5336 queixas registadas e chegadas à Provedoria de Justiça versam, sobretudo, as áreas das Finanças, Administração Interna, Trabalho e Justiça. Em relação à Administração, destacam-se pela negativa as autarquias de Lisboa, Cascais, Sintra e Porto.
A man is not forced to apply for a patent or a copyright; he may give is idea away, if he so chooses;
In the case of copyrights, the most rational solution is Great Britain's Copyright Act of 1911, which established the copyright of books, paintings, movies, etc. for the lifetime of the author and fifty years thereafter.
Uma alma conquistada José Luís Pinto de Sá escreveu um livro de memórias a que deu o nome Conquistadores de Almas. Pinto de Sá foi militante maoísta durante as crises académicas de finais dos anos 60-princípios dos anos 70. Foi essa militância que o levou à prisão antes do 25 de Abril. Pinto de Sá conta que falou sob tortura, denunciando camaradas seus, naquilo que terá sido um episódio pessoal dramático. Curiosamente, Pinto de Sá voltou a ser preso depois do 25 de Abril, desta feita por um motivo ainda mais arbitrário: enquanto que antes ele pertencia a uma organização clandestina cujo objectivo declarado era o derrube do regime (e, também, do capitalismo em geral), depois foi apenas acusado de “colaboracionista” com o fascismo. Sem acusação formal nem culpa formada, só saiu da prisão em 1976. Ainda está por fazer a história da violência durante o PREC. Como e por quem foi feita, e com que objectivos exactos. O pouco que se sabe é que o número de presos políticos praticamente decuplicou entre o final do Estado Novo e o ano de 1975 (antes existiriam entre 200 a 300 presos políticos, durante o PREC esse número passou para valores indeterminados, até por ausência de exacto registo estatístico, mas que andará entre os 2.000 e os 3.000). Sabe-se também do uso generalizado da tortura.###
Pinto de Sá deu uma entrevista ao DN na passada 3ª feira, na qual diz coisas eminentemente sensatas, a começar pela “revelação” do segredo de polichinelo acerca da morte de Ribeiro dos Santos: a de que ela teve carácter sobretudo acidental, causado pela provocação violenta de dois membros do MRPP a um PIDE que eles próprios tinham mandado chamar. Mais sensata ainda é a constatação de que “naquele tempo [na esquerda] só Mário Soares e Salgado Zenha é que lutavam pela democracia. Ninguém lutava pela democracia. Lutávamos por uma ditadura diferente”. Pinto de Sá tem uma explicação para o facto de muitos dos que lutaram pela tal “ditadura diferente” não reconhecerem que o fizeram: “alguns dos dirigentes deram uma certa volta e conseguiram enquadrar-se no sistema burguês que criticavam. Para eles será difícil fazer uma autocrítica e tentam estabelecer uma continuidade entre a actividade que têm hoje e aquela que tinham há 35 anos”. Isto é bastante exacto. Quando certos historiadores narram e analisam o que se passou há 30 e 50 anos atrás, usando os métodos da disciplina e uma linguagem até mais neutral do que a de Pinto de Sá (embora não dispensando a sua opinião), são acusados de querer “branquear” um determinado passado e “demonizar” outro. As palavras de Pinto de Sá mostram que o problema não é esse. Não são os historiadores que querem “branquear” o que quer que seja. São essas pessoas que se querem branquear a si próprias. E que maior ameaça podem eles sentir do que uma análise desapaixonada acerca do que se passou em certas alturas e do lugar que, quanto mais não seja implicitamente, essa análise lhes atribui?
O ministro francês do Interior, Nicolas Sarkozy, criticou ontem implicitamente a política do Banco Central Europeu (BCE) ao defender que a autoridade monetária devia promover o crescimento económico em vez de se focar exclusivamente no controlo da inflação
A ministra da Educação quer dar às escolas localizadas em meios sociais problemáticos e com problemas de indisciplina a possibilidade de recrutarem directamente professores, escolhendo-os em função do seu perfil profissional.
I want to pause here and talk about this notion of consensus, and the rise of what has been called consensus science. I regard consensus science as an extremely pernicious development that ought to be stopped cold in its tracks. Historically, the claim of consensus has been the first refuge of scoundrels; it is a way to avoid debate by claiming that the matter is already settled. Whenever you hear the consensus of scientists agrees on something or other, reach for your wallet, because you're being had.
Let's be clear: the work of science has nothing whatever to do with consensus. Consensus is the business of politics. Science, on the contrary, requires only one investigator who happens to be right, which means that he or she has results that are verifiable by reference to the real world. In science consensus is irrelevant. What is relevant is reproducible results. The greatest scientists in history are great precisely because they broke with the consensus.
There is no such thing as consensus science. If it's consensus, it isn't science. If it's science, it isn't consensus. Period.
E recordo, também, as palavras do insurgente Claudio Téllez:
A razão é uma faculdade humana que nos permite compreender certas coisas dentro de certos limites. Quem atribui à razão e ao conhecimento científico uma aura de infalibilidade não compreende o que é de fato a ciência e abraça uma postura racionalista ingênua. Enquanto essa postura se restringe à esfera individual, não há maiores problemas. Infelizmente, é cada vez mais comum que essa imagem distorcida da ciência seja propalada pelos meios informativos e acadêmicos para fins de ativismo político e ideológico.
Nota: recomendo a leitura integral dos artigos de Michael Crichton e Claudio Téllez.
[V]ejo (...) confirmada a minha análise (...) de que para o BE a revolução agora começa no protocolo. (E particularmente, anti-catolicismo primário assim obriga, por derrubar da sua cadeira protocolar Sua Eminência Reverendíssima o Excelentíssimo Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa).
Fico a aguardar o passo lógico seguinte da parte do grupo parlamentar do BE (talvez até com o apoio de alguns deputados do PS à procura da juventude perdida): pedir o agendamento urgente de uma interpelação a respeito do fim lugar protocolar da Primeira Dama!!!
A Primeira Dama!? Mas o que é isso, Deus meu? Quem é que a elegeu? Que representatividade é que ela tem? Até o próprio nome é um atentado aos direitos da mulheres! (E que melhor vingança para o veto presidencial às quotas para as senhoras!) Parece-me absolutamente evidente que a Primeira Dama não tem qualquer lugar no protocolo de Estado. Absolutamente nenhum. Absolutamente evidente. (Já o Primeiro Cavalheiro, não sei, teremos de ver na prática como funciona). Fico a aguardar ansiosamente por mais esta iniciativa revolucionário do BE.
"Na inexistência de conceitos bem definidos do que é certo e do que é errado, a dignidade da pessoa humana passa a um segundo plano e, em primeiro lugar, vêm os interesses tecnológicos e mercadológicos. O homem passa a servir a ciência, e não esta a servir ao homem."
Uma demissão "inevitável" (de Mari Alkatiri) e uma conclusão (quase) inacreditável (de Ana Gomes):
All this process proves that Timor Leste is not a failed State, rather it is going through a difficult crisis of democratic growth. But, despite its youth and fragility, Timor Leste democratic institutions are working, expurgating those who committed serious mistakes, violated the law or attempted to subvert democracy.
Dia 22 de Junho, 21,30 horas, no Teatro Aveirense###
Tertúlia: "Reflexão sobre os Projectos da OTA e TGV"#
A discussão sobre os projectos do Aeroporto da OTA e da rede de TGV está na ordem do dia. Para alguns, estes projectos apresentam-se como estruturantes e fundamentais para alavancar o desenvolvimento do País, argumentando que os fins em causa justificam os meios a mobilizar.
Outros há contudo, que consideram tais projectos uma inutilidade, mais uma megalomania e que terão repercussões gravosas na economia nacional e no 'bolso' dos contribuintes (directa ou indirectamente). Para além de outras iniciativas que a Sociedade Civil vem desenvolvendo, esta última posição resultou mesmo na apresentação na Assembleia da República, de uma solicitação para a realização de um Referendo Nacional, considerando que os maiores investimentos públicos da história de Portugal obrigam a uma maior participação da população portuguesa.
Se bem que o Governo afirme ter em sua posse Estudos que justificam a sua realização, os valores de investimento que estes Projectos encerram, parecem, só por si, ser razão suficiente para uma reflexão o mais aprofundada e alargada possível.
A organização desta Tertúlia em Aveiro pretende ir ao encontro deste objectivo. A Tertúlia está aberta a participação de todos, estando confirmadas a presença do Dr. Paulo Morais (ex-Vereador da CM Porto, Professor Universitário e subscritor da petição à AR), do Dr. Capão Filipe e do Dr. Raul Martins.
Tenho seguido (mais ou menos) a discussão entre o Dos Santos e o Miguel Madeira, mas por qualquer razão não tinha lido os comentários a este post do Miguel. A certa altura ele escreve o seguinte:
Quanto à Ayn Rand, das duas uma: ou ela iria ser contra o software livre, ou contra o software proprietário, e, em qualquer caso, arranjar uma racionalização qualquer para demonstrar que o sistema que ela embirrasse era "moralmente preverso" (duvido que ela achasse ambos moralmente aceitáveis).
Já quando da paródia* ao Atlas Shrugged estive para responder, nem que fosse pela confusão que o Miguel faz entre entrepreneur e executive, mas enfim. Já sei que não leu o livro. Quanto a Ayn Rand e ao assunto em apreço, a dita senhora tem tamanho poder, que parece difícil discutir-lhe as ideias pelo que ela deixou escrito. Rand tem dois artigos publicados no livro Capitalism: the unknown ideal intitulados The property status of airwaves e Patents and Copyrights em que não deixa dúvidas sobre a ideia desonesta que neste caso e como de costume lhe querem atribuir. Não Miguel, no meio de todos os defeitos e incoerências da sua vida pessoal, Ayn Rand nunca foi intelectualmente desonesta, deixou esse vício para os seus detractores, que na falta de argumentos descambam normalmente numa desonestidade intelectual primária.
*imitação burlesca de uma obra literária séria; por ext. imitação ridícula
"Prophet!" said I, "thing of evil! - prophet still, if bird or devil! - Whether Tempter sent, or whether tempest tossed thee ashore, Desolate, yet all undaunted, on this desert land enchanted - On this home by Horror haunted, - tell me truly, I implore - is there - is there balm in Gilead? - tell me - tell me, I implore!" Quoth the Raven, "Nevermore."
Estou cansado, já há muito tempo, da obrigação de viver vinte e quatro horas por dia. Quando terei prazer em viver?
Baudelaire, 7 de Agosto de 1860.
Obsessão
Assustais-me, ó florestas, como catedrais; Bramis tal órgão; e nos peitos malditos, Câm'ras de eterno luto, a ressoar velhos ralos, Respondem os ecos dos vossos De Profundis.
Odeio-te, Oceano! teus pulos e tumultos Em meu espírito reencontro! E o riso amargo Dum homem vencido, feito de ofensa e pranto, Bem o oiço no colossal riso do mar.
Como eu te amara, ó Noite! sem essas estrelas, Cujo brilho me conta coisas bem sabidas! Pois apenas procuro o escuro, o nu, o nada!
Porém as próprias trevas em telas se mudam, Onde vivem aos mil, brotando dos meus olhos, Seres desaparecidos com rostos familiares.
Sua Excelência Charles Baudelaire em Fleurs du Mal Tradução de Fernanda Botelho com a colaboração de Ana Lúcia Sena Lino, edição Editorial Verbo, 1972.
A tyrant who is believed to be a fading force is one who will take extreme measures to hold onto power and keep his rivals afraid. A showy launch of a missile, demonstrating that his regime is capable of rattling the cages of the superpowers, may well be Kim's way of demonstrating to his military and to his people that he remains a dominant political force, not to be trifled with the by the Yankees, much less by domestic rivals.
East Timor's prime minister will likely resign, his spokesman said Wednesday, as the president and members of the beleaguered leader's own party demanded he step down for his handling of tensions that flared into bloody street battles.
(...)
President Xanana Gusmao wrote a letter to Alkatiri urging him to resign after an advisory body of senior ministers, known as the Council of State, met for several hours Wednesday to try to find a solution to the crisis.
Members of Congress have proposed a constitutional amendment preventing states from recognizing same-sex marriages. Proponents of the Federal Marriage Amendment claim that an amendment is needed immediately to prevent same-sex marriages from being forced on the nation. That fear is even more unfounded today than it was in 2004, when Congress last considered the FMA. The better view is that the policy debate on same-sex marriage should proceed in the 50 states, without being cut off by a single national policy imposed from Washington and enshrined in the Constitution.
A person who opposes same-sex marriage on policy grounds can and should also oppose a constitutional amendment foreclosing it, on grounds of federalism, confidence that opponents will prevail without an amendment, or a belief that public policy issues should only rarely be determined at the constitutional level.
There are four main arguments against the FMA. First, a constitutional amendment is unnecessary because federal and state laws, combined with the present state of the relevant constitutional doctrines, already make court-ordered nationwide same-sex marriage unlikely for the foreseeable future. An amendment banning same-sex marriage is a solution in search of a problem.
Second, a constitutional amendment defining marriage would be a radical intrusion on the nation's founding commitment to federalism in an area traditionally reserved for state regulation, family law. There has been no showing that federalism has been unworkable in the area of family law.
Third, a constitutional amendment banning same-sex marriage would be an unprecedented form of amendment, cutting short an ongoing national debate over what privileges and benefits, if any, ought to be conferred on same-sex couples and preventing democratic processes from recognizing more individual rights.
Fourth, the amendment as proposed is constitutional overkill that reaches well beyond the stated concerns of its proponents, foreclosing not just courts but also state legislatures from recognizing same-sex marriages and perhaps other forms of legal support for same-sex relationships. Whatever one thinks of same-sex marriage as a matter of policy, no person who cares about our Constitution and public policy should support this unnecessary, radical, unprecedented, and overly broad departure from the nation's traditions and history.
Tanto JPP como a Miss Pearls ainda não comentaram a exibição de Portugal contra o México. Enquanto isso, o meu amigo CAA está quase convertido à equipa de Scolari. Nunca se deve subestimar a influência de Nossa Senhora de Caravaggio...
Quem faz parte do problema dificilmente pode ajudar na solução. Ou será que Constâncio vê na «verdadeira consolidação orçamental» um TGV, uma Ota e todos os outros motivos que levaram Campos e Cunha abandonar o Governo?
The Austrian chancellor has reiterated his view that a pan-European referendum on the constitution is the only way out if the institutional impasse.
Speaking to journalists in Brussels on Tuesday (20 June) he said "that is the only guarantee of getting an answer to what is being asked".
Para Schussel "garantir uma resposta" equivale apenas à vitória do "Sim". O "Não" é inaceitável. Apesar de poucos apoiarem oficialmente esta proposta concreta o sentimento na elite pró-constituição é que os processos de ractificação devem ser repetidos "ad eternum" até se obter o resultado pretendido.
Sou daqueles apreciadores de futebol que apenas se manifestam no Mundial. Aqui não há discussões fúteis sobre a arbitragem, nem divagações idiotas de quem não sabem articular uma frase. De quatro em quatro anos, países como Trinidad e Tobago conseguem ter torcedores, que até então desconheciam a sua existência, em qualquer parte do planeta. Durante o escasso período de um mês, está reencontrada a pureza do desporto rei.
Desde o meu primeiro Mundial, em 1982, que assisto a esta competição de duas formas bastante distintas. Por um lado, acompanho os jogos com a total liberdade de quem não torce por qualquer das equipas, mas por quem merece vencer. Rejubilo com todos os golos, independentemente de, e contra quem sejam. O que conta e vale são boas jogadas e as melhores vitórias. Totalmente livre de quaisquer constrangimentos, assisto às partidas na busca do puro gozo de quem quer espectáculo, mas não se envolve. Há aquele egoísmo de quem vê a brincadeira de cima e não quer saber. O fim dum jogo, é o acabar do interesse. Nada mais fica que a recordação de 90 minutos bem passados.
Por outro lado, manifesta-se em mim aquela parte da personalidade humana que exige entrega e, naturalmente, requer sofrimento. Aqui, como todos os que em miúdo se maravilharam com Zico e os petardos de Eder, estou, por muito que apoie Portugal, com o Brasil. É a selecção canarinha quem sabe jogar, é o país verde e amarelo quem sabe fazer a festa. Não são apenas os bons toques de bola e as mais belas jogadas, mas a alegria inerente a cada vez que o Brasil pega no jogo. A satisfação pura de quem tão ingenuamente se diverte com algo tão inocente quanto meter uma bola dentro de uma baliza com redes. Não é apenas a perfeição que está em causa. Refiro-me à vontade mais desinteressada de ganhar a que alguma vez teremos o privilégio de assistir. ### Sucede que se o jogo brasileiro é simples e bonito, os vícios da nossa mente não têm cura e a forma como desvirtuamos a coisa é atroz. Rapidamente, e para bem da alegria brasileira, dou comigo a desejar a rápida eliminação das melhores equipas. Que a Itália, França, Argentina e Alemanha não passem a primeira fase, é meio caminho andado para o sucesso. A Inglaterra é tolerada, mas até certo ponto. O futebol da Suécia é apreciado, mas até determinado momento e a famosa fúria espanhola, que tanto gosto dá a quem a assiste, tem uma certa graça quando se extingue. O Mundial de futebol tem esta vantagem. De quatro em quatro anos, criamos toda uma estrutura racional que não tem qualquer raciocínio que a explique, nem qualquer razão que a consiga entender. A possibilidade de se estruturar a irracionalidade sobre algo tão inofensivo quanto deveria ser o futebol, é o grande trunfo de quem vê nesta prova da FIFA, a desforra de uma vida em que damos demasiadas satisfações sobre a nossa existência. Quem o quiser entender, que entenda. Quem disso não for capaz, deixe por aqui a leitura deste texto e não ligue aos dois parágrafos que ainda faltam.
O Mundial dá azo a dois tipos de comportamentos que jamais consegui entender. A eterna paixão pelo futebol italiano e o sempre presente ódio que muitos portugueses nutrem pelo escrete canarinho. Desde que Rossi levou às costas uma fraca squadra azurra até ao título de campeã, que todo o remate de um qualquer coxo italiano é classificado de brilhante e a táctica pusilânime dos transalpinos entendida como sublime. Tendo ganho o troféu em 1982 e na já longínqua década de 30, a qualidade do futebol italiano é um mito que me transcende.
O outro comportamento é, como já referido, o ódio que em Portugal se nutre pelo Brasil. O fenómeno está intimamente ligado à estranha tese de apoiar os mais fracos, unicamente por serem piores. O desejar a derrota brasileira só é compreensível quando se aceita a inveja como possível. Se nós não ganhamos, não vençam eles também. Como se atrevem a ter já 5 títulos e a comparecer em 7 finais? A ideia de um povo que vive nos trópicos e habita nas favelas nos bater aos pontos, torna-se um pesadelo principalmente quando fala português. Ver o Brasil vencer e os portugueses a contorcerem-se pela sua derrota, é o sinal maior da pequenez dos que ficaram neste jardim plantado à beira-mar.
O Independent Institute publica uma carta aberta ao Presidente Bush e ao Congresso a defender os benefícios da imigração. Esta é assinada por mais de 500 professores universitários, entre os quais 5 prémios Nobel da Economia.
We must not forget that the gains to immigrants coming to the United States are immense. Immigration is the greatest anti-poverty program ever devised.
A mais recente “reforma” do regime de pensões da Segurança Social anunciada pelo Governo tem como propósito anunciado assegurar a sustentabilidade financeira do sistema até 2050. Curiosamente, têm-se acumulado ao longo dos últimos anos “reformas” que, nas palavras dos seus promotores, permitiriam garantir a sobrevivência da Segurança Social nas próximas décadas, o que levanta, por si só, fortes dúvidas quanto ao conceito de “sustentabilidade” subjacente.
Na verdade, essas sucessivas “reformas”, longe de caminharem no sentido de um regime de pensões verdadeiramente sustentável, apenas visam adiar por mais alguns anos a ruptura do actual sistema. Para compreender a raiz do problema da (in)sustentabilidade do regime de pensões da Segurança Social em vigor é preciso ter em conta que a maior parte das contribuições pagas pelos trabalhadores no activo é imediatamente gasta para pagar as despesas actuais. O sistema hoje existente assenta na transferência directa das contribuições obrigatórias dos trabalhadores no activo para os pensionistas, sem que haja capitalização desses recursos para fazer face às obrigações futuras que será preciso honrar quando os actuais trabalhadores se reformarem. As pensões futuras dos trabalhadores, que hoje são obrigados a financiar o sistema, dependem, não da capitalização das suas contribuições acumuladas, mas da possibilidade de a Segurança Social conseguir extrair receitas suficientes à geração de trabalhadores seguintes.
Um regime de pensões com estas características nunca se pode considerar verdadeiramente “sustentável”, já que as obrigações do sistema para com os trabalhadores no activo não se encontram cobertas por activos correspondentes. Num contexto de expansão demográfica e de esperança de vida substancialmente inferior à actual, a falta de cobertura era compensada pelo elevado rácio de trabalhadores no activo por cada beneficiário, que permitia fazer face às contínuas pressões políticas para aumentar os gastos do sistema sem gerar uma ruptura. No entanto, com o aumento da esperança de vida e a estagnação demográfica, a insustentabilidade do sistema torna-se manifesta.
A esta luz, é mais fácil compreender o significado dos dados do relatório governamental sobre a sustentabilidade da Segurança Social. Quando se prevê que o sistema contributivo apresente um saldo negativo já a curto prazo, isso significa que a totalidade das contribuições provenientes dos trabalhadores no activo não só não serão capitalizadas como serão insuficientes para pagar as pensões dos actuais beneficiários do sistema. No mesmo relatório, prevê-se que o magro Fundo de Estabilização Financeira (que cobre apenas uma ínfima parte das reais obrigações de longo prazo da Segurança Social) se esgote já em 2015. Estes dados estão a servir para justificar mais uma “reforma” que segue o padrão habitual: alterar as regras do jogo introduzindo uma nova fórmula de cálculo que penaliza os futuros pensionistas. Se persistirmos no actual modelo insolvente de Segurança Social, o adiamento da ruptura passará necessariamente por novas “reformas” com cortes adicionais nas pensões, aumento da idade de reforma e um eventual agravamento da já pesadíssima carga fiscal.
A alternativa seria confrontar o problema central do sistema, dando aos trabalhadores a possibilidade de dirigirem as suas contribuições (ou pelo menos parte delas) para contas individuais de capitalização. Dessa forma, as poupanças de cada trabalhador seriam investidas e utilizadas para o pagamento das suas pensões quando atingissem a idade de reforma. Para além da regulação do sistema, o Estado poderia garantir o pagamento de uma pensão mínima a todos os reformados, devendo no entanto a componente redistributiva do sistema ser integralmente separada das contas individuais de capitalização, de forma a salvaguardar a sustentabilidade da Segurança Social.
Só através de um novo modelo de funcionamento, assente num sólido pilar de capitalização, será possível assegurar um regime de pensões viável a longo prazo. Trata-se de uma solução politicamente difícil mas é provavelmente a única verdadeiramente sustentável.
PERHAPS the most important question of our time is why the West's efforts to help the world's poorest people have been so disappointing and even counterproductive. In the past 50 years, we have spent $US2.3 trillion on foreign aid, to disturbingly little effect. An important new book suggests this has had a lot to do with the arrogance of the "big push" approach favoured by many development economists and organisations such as the World Bank and the United Nations.
Em mais uma demonstração de irracionalidade e ignomínia económica e social, a Volkswagen vai deslocalizar a produção do Scirocco para Portugal. Os trabalhadores alemães ameaçam com greves e denunciam a concorrência desleal da unidade portuguesa. A comissão de trabalhadores da Autoeuropa já veio dizer: “É a vida. Antes eles que nós.” Há notícias de movimentos estranhos no túmulo de Marx, como se o genial pensador andasse às voltas lá dentro depois de um grupo de duas pessoas que se reivindicam neo-liberais fundamentalistas terem passado perto gritando: “Producers of the world, unite!” Em Gorki, houve feridos ligeiros durante o pânico que se gerou no Lenin Memorial Museum, quando se ouviu a voz do próprio dizendo repetidamente: “F***-*e!!”. Entretanto, o governo do México emitiu um decreto que obriga todos os mexicanos a ter picadores de gelo em casa, no carro, na bicicleta ou nas malinhas de mão, não vá o diabo tecê-las, enquanto o Governo chinês deteve uma pessoa por suspeita de ligações à Autoeuropa na produção de tecidos para estofos, o que, recorde-se, é considerado crime capital no Império do Meio. Em apoio aos trabalhadores alemães espera-se a todo o momento o discurso de Fidel Castro, programado para durar 42 horas, 2 minutos e 23 segundos. Fontes do Taj Mah…, perdão, da residência de El Presidente justificam o atraso com a cada vez maior dificuldade de El General em colocar a dentadura e encontrar os óculos. E a ciática dá-lhe cabo das cruzes. Hugo Chávez já se ofereceu para o substituir no discurso garantindo que é capaz de falar durante mais de 43 horas sem parar: “ Yo soy macho, cabrón! Onde están las mujeres? Y los hombres? O perros, caballos, gajinas o lo que sea! El Chávez eres macho! Muy macho! Macho, macho, machón!” A resposta de Evo Morales não se fez esperar. No recém formado Coro dos Pobres Indígenas com Chirac, Lula, Kirchner, Zapatero e Mugabe (apesar da dificuldade deste último em articular uma palavra) cantou: “Estamos aqui, fuertes e machos! Oh si, si! Si Hugo, hace así! No pares, si! Fuerte! Fuerte!” O BE diz que não faz comentários, Blair exigiu explicações ao NHS, Soares adormeceu a meio, Cavaco não se resigna dizendo que quer mais, o Daniel Oliveira perdeu a cabeça e comprou um iPod shuffle na feira, os suecos estão-se nas tintas e Putin diz que sim. Bush pediu ao Congresso que aumente o orçamento em duzentos e setenta e dois biliões de dólares para a investigação de onde raio vem o nome Scirocco. Fontes anónimas ouviram Ahmadinejad a repetir enquanto saltava à corda: “É mentira, é mentira, é mentira…” VPV foi entrevistado na Brasileira e respondeu: “Desde o Séc XVII que se sabia que esse automóvel não seria produzido na Autoeuropa.” Após tomar conhecimento do fervilhar da política internacional à custa do Scirocco, a comissão de trabalhadores da Autoeuropa cantou em coro ao som de sinos, gaitas e martelos, repetindo: “É a vida.”
The grandson of Ayatollah Khomeini, the inspiration of Iran's 1979 Islamic Revolution, has broken a three-year silence to back the United States military to overthrow the country's clerical regime.
Hossein Khomeini's call is all the more startling as he made it from Qom, the spiritual home of Iran's Shia strand of Islam, during an interview to mark the 17th anniversary of the ayatollah's death.
(agradeço ao leitor Rui Carmo a indicação do link)
Apesar dos avisos à navegação, o movimento de substituição do moral pelo social prosseguiu o seu caminho e as consequências disso foram a substituição da moralidade, bons costumes e solidariedade voluntária pela política social governamental. Nem a Igreja resistiu a este deslizamento do espiritual para o social. Foi assim que o ”pecado social” quase apagou os pecados pessoais.
Isto ajuda a compreender o que está por detrás dos amplos sentimentos de culpabilidade da sociedade ocidental contemporânea: a ideia de que o rendimento e riqueza de uns é extraída de outros, em vez de ganha ou poupada, e a ideia de que a riqueza herdada é imoral (o que por sua vez reflecte o enfraquecimento dos vínculos familiares).
Mas talvez o factor mais determinante seja a erosão do sentido de pecado pessoal, o que reflecte por sua vez a perda de ênfase no indivíduo em relação à colectividade e da responsabilidade pessoal face às influências do ambiente. A culpabilidade colectiva substituiu o sentido de pecado pessoal. O ´filosofismo´, como lhe chamou Herculano, acabou por vingar, e marca a nova geração. É isso que explica o seu apreço pelo tom pastoral do discurso do BE.
Sabine Hérold, who sprang to fame when she led a protest movement against French workers' readiness to go on strike, now hopes to exploit growing disillusionment with her country's political elite by winning a seat in parliament. Miss Hérold, 25, who regards her French media nickname - Mlle Thatcher - as a compliment, also refuses to rule out standing as a candidate to replace Jacques Chirac as president next year.(...) "I don't see myself as being of the Right," she insisted from Turkey, where she is on holiday. "Our concept of liberalism doesn't translate easily into English, but essentially means giving individuals the freedom and responsibility to make their own decisions in all areas of life." Miss Hérold found herself addressing crowds of up to 80,000 three years ago when she became the spearhead of a campaign against crippling anti-government strikes by public sector workers. Telegraph
Os impostos municipais e a descentralização do Estado
A nova Lei das Finanças Locais, apresentada ontem pelo governo, é um positivo passo na verdadeira descentralização do Estado. A democracia passa por uma relação directa entre eleitos e eleitores, de forma que, numa próxima reforma, será indispensável permitir que as autarquias cobrem directamente os impostos para cobrir as suas receitas. Só assim, os autarcas serão devidamente julgados no dia das eleições.
(Não diferindo de anteriores governos) Até agora, as medidas anunciadas para a redução do défice público, assentam principalmente num hipotético aumento da receita (que fazem fé num crescimento económico até agora não verificado).
Em vez de promover verdadeiras reformas que tornassem os sistemas sustentáveis, as reformas anunciadas no SNS e Segurança Social não passam de medidas cosméticas.
Com a excepção dos próprios membros do Governo (ou de Perez Metello) ninguém parece acreditar que Portugal cumpra os objectivos do PEC.
Na Eslováquia, o partido de Robert Fico (o "Smer", que significa "Direcção") venceu as eleições. De saída está Mikulas Dzurinda, que entre as reformas que implementou, introduziu um "flat tax" de 19%. Os eleitores preferiram escolher as promessas, de maiores preocupações sociais e redistribuição da riqueza resultante do crescimento recente, feitas pelo partido de Fico, o qual poderá aliar-se ao SNS (partido nacionalista anti-húngaro). O Brussels Journal recorda como foi a saída do governo dos Cristãos-democratas, o que levou às eleições:
The Slovak government fell after an EU committee criticized the draft of a proposed treaty between Slovakia and the Vatican. The treaty included a guarantee that Catholic doctors and hospitals in Slovakia would not be legally obliged to perform abortions, and other acts violating their conscience. According to the EU “Network of Independent Experts on Fundamental Rights” doctors should sometimes be forced to perform abortions, even if they have conscientious objections, because the right to abort a child is an “international human right.” The criticism of the EU experts killed off the draft treaty with the Vatican and led to a conflict between Dzurinda’s party and its coalition partner, the Christian-Democrat KDH.
Curiosamente, a vontade de realinhar a Eslováquia com as políticas mais tradicionais na Europa, (a preservação do estado-social, a não competição fiscal e o fim do "flat tax"), pode reduzir a vontade de aí investir. Se os eslovacos beneficiaram da transferância de indústrias de outros países, pode ser que agora outros trabalhadores, noutros países, beneficiem das suas escolhas políticas. Os da indústria automóvel em Portugal, por exemplo.
A British Insurance Ltd. vendeu várias apólices a adeptos ingleses contra o risco de "trauma mental" caso a prestação da Inglaterra no Alemanha 06 seja menos satisfatória. Trinta mil californianos também conseguiram que a BI ltd os segurasse contra a possibilidade de serem raptados por extra-terrestes.
O Ministro da Agricultura, Dr. Jaime Lopes Silva, referiu este fim de semana, a necessidade de os agricultores fazerem seguros, de forma a melhor se protegerem de uma qualquer calamidade que sobre as suas culturas recaia, como foi o caso das chuvas dos últimos dias. O ministro tem razão e demonstra o quanto já se procuram soluções fora do Estado. No entanto, o seu conselho peca num ponto, por sinal bastante frequente entre os socialistas. O problema é: Como se pode pedir a um agricultor que pague seguros, se já contribui financeiramente para que o Estado faça o papel das referidas companhias de seguros? O Estado quer que o cidadão, neste caso o agricultor, procure outras soluções. O Estado pretende deixar de fazer tudo. Tudo bem. Só que a ser assim, tem também de deixar de pedir tudo. Tem de dar margem de manobra, cobrando menos impostos e não gastar o seu tempo a inventar esquemas para apanhar os contribuintes. Se o Estado quer reduzir a sua actividade, terá obrigatoriamente de reduzir a sua receita. Se pretende deixar de ser prestador de serviços, terá de atenuar a carga fiscal. O fim do socialismo está aqui. Nos pequenos pormenores.
Ann Coulter sobre os mais barulhentos críticos do seu último livro:
The establishment's current obsession with me is the MSM's last stand. They've deployed the whole lineup of yesterday's power brokers against me, and all they've accomplished is to make my book the No. 1 book in the country. In other words, their efforts to defeat me have just created more people like me. Now who's stuck in an unwinnable quagmire, losers?
Vi poucos jogos e todos os dias desejo que acabe a coisa e que Portugal chegue à final, mas também tenho um comentário. No jogo de hoje das 20:00, estava a ver que a Espanha perdia com uma equipa de matraquilhos. Ou como diria o Toni: eehh...penso que,aahh...ali atrás,eehh...eeaahh...eehhh... Enfim...
CLANGING gongs and beating drums were the background noise to testimony yesterday by leaders of an alleged political hit squad that might bring down East Timor's embattled Prime Minister, Mari Alkatiri.
Two United Nations prosecutors were heading up to this ruined centuries-old Portuguese fort to interview Vincente da Conceicao, or "Commander Railos", leader of 30 former anti-Indonesian guerillas camped here who say they were armed on Mr Alkatiri's orders as a secret security force of the ruling Fretilin party.
(...)
Mr Railos is believed to have told Mr Horta that they were commissioned at a meeting in Mr Alkatiri's official residence on May 7, with the Prime Minister and then interior minister Rogerio Lobato, who was in charge of the police. He said Mr Alkatiri told Mr Lobato: "Make sure these comrades are provided with weapons."
Lula is not a solution, but a part of the problem, indeed the core of the problem. The ‘vegetarian’ left is no more than a deception to disguise the real, ‘carnivorous’ one.
Acrescentaria apenas ao que o RAF escreveu que convém nunca esquecer que a pobreza extrema e a miséria da qual procuram agora escapar países como a China e a Rússia teve como causa principal precisamente as políticas socialistas e intervencionistas que Daniel Oliveira e os seus camaradas do extremista Bloco de Esquerda tanto apreciam.###
Países como a China e a Rússia, entre outros, saídos do comunismo e da pobreza extrema, estão agora a trilhar, a uma grande velocidade, o caminho da industrialização, da produtividade e da economia de mercado. As condições de trabalho existentes na China são – hoje – em comparação com as nossas, e em alguns sectores da economia, péssimas; mas, ainda assim, bem melhores do que as que eram oferecidas pela organização social anterior, maoísta, rural, fortemente marcada pela produção agrícola e pela fome. As condições de vida têm melhorado numa boa parte da China de uma forma exponencial, à medida que esta se industrializa, que aumentam os níveis de produtividade, e cresce a riqueza do país.
Portugal deve olhar para a China e perceber que se nos esquecermos que as únicas defesas para o trabalho assentam na "produtividade" e no "conhecimento", e que a melhoria das condições depende irreversivelmente - bem ou mal - da nossa capacidade de produzir mais e melhores produtos e serviços, rapidamente voltaremos a ser “competitivos”, mas apenas como mão-de-obra intensiva, vocacionados para a pobreza: corremos o risco – real – de sermos novamente os elos mais fracos da cadeia de valor. Se não tivermos consciência da importância central destas duas ideias – "produtividade" e "conhecimento" – muitos portugueses dificilmente escaparão ao trabalho sem condições, à necessidade de embarcar em novas diásporas e à mera luta pela sobrevivência.
In this country where women are forced to completely cover themselves in public, are barred from driving, and need permission to travel abroad, it's small wonder many are embracing the freedom of anonymity on the Internet.
As Internet usage continues to climb here, so do the numbers of women who have started Web logs, or blogs, to express themselves in ways they might never do in public.
O canal público turco TRT baniu os desenhos animados do Ursinho Puff por causa do Piglet:
TURKEY'S public television TRT, controlled by the Islamist-rooted government, has barred the popular Walt Disney cartoon Winnie the Pooh from air because it has a piglet as one of its main heroes, the Turkish press reported today. Several other cartoons featuring pigs also failed to win the green light from TRT management, according to the left-wing Cumhuriyet daily. Fonte
A Tradição é o rio vivo que nos liga às origens, o rio vivo no qual as origens estão sempre presentes. O grande rio que nos conduz ao porto da eternidade. E sendo assim, neste rio vivo realiza-se sempre de novo a palavra do Senhor, que no início ouvimos dos lábios do leitor: "E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos" (Mt 29, 20).
Sobre a há muito anunciada inviabilidade do projecto Weblog.com.pt, facto que aliás era mais ou menos previsível desde o seu início: Continua a debandada, Por LNT.
Não era difícil de imaginar porque estas incursões pela tecnologia fora de laboratório e sem suporte nem enquadramento acabam sempre mal. São caras, são extenuantes em esforço e conhecimento, exigem manutenção permanente e, principalmente, porque estão dependentes de variáveis externas de imensa complexidade, é impensável agir amadoristamente, por mais esforçado que seja o seu autor.
Creio que o problema reside mais no amadorismo do que no trabalhar "fora de laboratório", mas em todo o caso o texto do LNT realça muitas questões importantes.
Pelo monopólio dos enfeites desportivos para os decoradores
João Miranda levanta uma questão que, depois do recente fortalecimento dos privilégios corporativos dos arquitectos, deveria ser uma nova prioridade nacional:
Como é que pode haver direito à arquitectura se qualquer um sem preparação técnica nem sentido estético certificado pode pendurar um trapo à janela? Para quando o monopólio dos enfeites desportivos para os decoradores? Este país está cada vez mais feio e a culpa é do Prof. Marcelo e do Scolari. Onde é que está a Helena Roseta quando precisamos dela?
Num dos jogos mais emotivos deste Mundial, o Gana vence a República Checa por 2 a 0. No final, festejando a vitória, John Pentsil, jogador do Gana, tira das meias uma bandeira que ali escondera durante todo o jogo: a azul e branca de Israel. Pentsil, que joga no Hapoel Tel Aviv, é um de três jogadores da selecção do Gana a jogar em Israel.
Ressalva: esta discussão interessa a poucos, mas eu gosto. Voltando ao post do JLP no Small Brother. Considerar a razão (Razão?) como um conceito apriorístico e metafísico, não é mais que dizer que é inseparável da própria noção do humano e o único modo de explicação da realidade. Aquilo para que se caminha ou emerge seria melhor definido como racionalidade, que é coisa distinta. Encarar a escolha apenas como uma questão utilitarista significa reduzir as pessoas à condição animal. Quando uma leoa persegue e ataca uma manada de zebras, fá-lo contra a direcção do vento por utilidade, para que as presas não a cheirem ou oiçam, facilitando a caça. Neste sentido, há uma quase-racionalidade instrumental (como diria um dos Cinco Magníficos do Sado ;)). Nós aprendemos matemática e a comportar-nos á mesa, a leoa aprende a caçar. Somos, no entanto, capazes e não podemos escapar ao juízo moral da acção, da escolha que fazemos. Na acção da leoa não se põem questões morais ou de escolha. Valorizar da mesma maneira o “caminho” hedonista (ou amoral) e o “caminho” produtivo (ou moral) e não os julgar em conformidade abre a porta à irracionalidade e a grandeza humana ou civilizacional não nascem desta via. É possível valorizar da mesma maneira, o “caminho” do asceta místico e o do cientista que descobre a vacina da poliomielite? Definitivamente, não é. Mais uma vez, o juízo moral não respeita aos fins (subjective value), respeita aos meios (objective value) e são esses que devem ser julgados, porque é nestes que a escolha é decisiva. E mesmo que a vida e o mundo não se dividam em preto e branco, há valores absolutos a respeitar, não significando que possamos resumir as escolhas à Fé ou à Razão. Por aqui me fico (por enquanto).
Um tal de António Guterres, conhecido dos portugueses por um dia ter visitado África com Angelina Jolie, terá dado uma entrevista a um diário nacional. À excepção de Pulido Valente, ninguém leu. O único que perdeu alguma coisa foi, obviamente, Pulido Valente. Parte do PS tem criticado José Sócrates por dirigir a coordenação política do partido ao mesmo tempo que governa o país. Eu proponho que deixe de governar o país, e passe a concentrar-se na direcção do partido. Infelizmente, o partido não pensa assim. O que só mostra que não é o mais indicado para nos governar. Uma senhora viu ser-lhe negada a nacionalidade portuguesa que desejava obter, por entre outras coisas, não saber o nome de um ministro. Presumo que muitos portugueses perderão a sua nacionalidade nos próximos tempos. Helena Lopes da Costa, uma daquelas figuras que Santana Lopes trouxe para a ribalta, afirmou que o PSD de Lisboa se terá transformado numa "agência de empregos". Pena que não se tenha usado a si própria como exemplo, porque teria convencido mais gente. A Fatah incendiou o parlamento palestiniano, ao mesmo tempo que no Ocidente se continua a culpar Israel pelo estado daquele país, com paixão tão acesa como o referido incêndio.
Evo Morales adere à saudosa tradição dos planos quinquenais
Infelizmente, apesar de todos os esmagadores argumentos teóricos e evidência empírica contra a planificação socialista, há sempre quem esteja disposto a ressuscitar velhas falácias promovendo um regresso aos horrores do passado. Em nome (como quase sempre acontece) de "boas intenções" anunciadas, se afundará ainda mais um povo na miséria: Bolivia unveils anti-poverty plan.
Almost $7bn (£3.8bn) will be invested in ambitious public works programmes.
The economic plan announced by Planning and Development Minister Carlos Villegas aims to create 100,000 jobs a year for the next five years.
(agradeço ao leitor Rui Carmo a indicação do link)