Aproveito para agradecer ao MMS todo o trabalho desenvolvido no template do Blogger e ao Pedro Sette Câmara todo o empenho que colocou na mudança, sem o qual ela não teria sido possível.
Se o "Teatro Plástico", com uma média de 30 espectadores por dia, pode actuar no Rivoli apoiada com dinheiros públicos, então eu, com uma média de visitantes cinco vezes superior mereço o meu quinhão!
A consulta insurgente sobre as preferências em termos de semanários contabilizou 247 votos 181 . A maioria das respostas (50%) foi para a opção "Nenhum dos dois", com 29% de preferências para o Expresso e 21% para o Sol.
Seguindo o exemplo dos ocupantes do Rivoli, estou seriamente a pensar juntar uns amigos e ocupar a Casa dos Bicos em protesto com a falta de políticas de conservação e restauro do património português. Aproveitaremos para denunciar o esbanjamento de dinheiros públicos no sustento de obscuros artistas que, ao abrigo de uma suposta vanguarda, se entretêm a levar à cena peças inqualificáveis e das quais a única lembrança que restará será o trauma de quem a elas assistiu.
Às críticas dos deputados do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista de que o Governo continua a não esclarecer questões concretas sobre os alegados voos da CIA, o ministro frisou sempre que «este é um tema de grande melindre» que «exige coerência e rigor» e respondeu criticando «a falta de objectividade e rigor» com que «alguns partidos e alguns órgãos de comunicação social» têm acompanhado este processo.
Amado repetiu, perante as duas comissões, que o Governo português tem cooperado e vai continuar a cooperar no sentido do total esclarecimento das questões levantadas, e que todas as investigações efectuadas até ao momento não detectaram «nenhum indício de ilegalidades cometidas» em território português.
Assim vale a pena ser-se marxista, mas "marxista metodológico", ter andado nas Alemanhas e levar o sabonete, o papel higiénico e o leite aos amigos do paraíso que era a RDA, andar pelos antros do infecto capitalismo americano sem se comprometer com os mecenas, tão pouco com os contestatários, estar sempre de bem com todos os regimes e governanças e ter sempre um lugar, um ordenado, uma bolsa e um protector. Ultimamente, foi atacado pelas bexigas do anti-ocidentalismo, elecando os aeroportos, hotéis e universidades desse vasto mundo que está para além do Ocidente. Curioso, ali só lobrigo expressões da diversidade e triunfo do Ocidente. Sabe bem falar da fome perante um bom cozido à portuguesa !
ADENDA: Como seria de esperar o PCP está contra esta medida. Jerónimo de Sousa disse que esta é "uma forma de aumentar impostos". Confesso não perceber a lógica de JS e do PCP. Se não forem os utilizadores a pagar a sua utilização, que outra forma resta para financiar as auto-estradas senão através dos impostos? Pelo contrário. A eliminação das SCUT's permitirá a redução de impostos. Resta que o governo não encontre outra forma de gastar o que conseguirá poupar.
[C]aro Professor Vital Moreira, a despesa pública não desce; o que diminui é o peso da despesa na economia. O Estado, para o ano que vem, espera gastar mais. Podia gastar o mesmo. Ou gastar menos. Mas não. Por isso, e falando português, não vale a pena jogar com as palavras, para concluir que há uma diminuição da despesa: porque ela não existe.
Os cidadãos portugueses que ocuparam um teatro no Porto não devem ser culpados pelas causas e consequências dos seus actos. Eles fizeram-no porque o país assim se pôs a jeito. Dados os dinheiros gerido pelos agentes e representantes do Estado, as lutas pela distribuição dos apoios descambam em episódios lamentavelmente rídiculos, patéticos e irrelevantes aos olhos de quem apenas tem de pagar por tudo isto sem poder escolher, por si, a cultura que quer. Claro que as lentes das câmaras dos telejornais ampliam a proporção da birra de quem sempre achou que sabe melhor que ninguém como tirar este país da ignorância cultural. Aos ignorantes, resta-lhes ir pagando enquanto assistem a mais este espectáculo. Desta birrenta "Rivolução" nada sairá a não ser o reforço das convicções dos que por lá acamparam. Eles estão numa luta de vida ou morte pelo futuro e salvação da Inteligência e do Espírito, os quais, sem o seu inestimável contributo (especificamente o seu, às urtigas o dos que tomassem o seu lugar nas livres escolhas dos ignorantes), reverteriam milhares de anos. Curioso nesta disputa é que os seus aparentes adversários são os mesmos a quem já de seguida irão propôr um subsidiozinho para educar (nem que seja à força de salas vazias) os que não querem ser educados. Depois admirem-se que outros cidadãos se comecem a barricar em repartições de finanças, reclamando o direito à devolução dos seus impostos malbaratados pelos educadores do Povo.
Pois é, Rodrigo. Mas o mais engraçado é que logo à noite vais ver outra vez uns tipos de camisola às risquinhas verdes darem cabo do canastro a uns tipos de camisola vermelha. A menos que... (lagarto, lagarto, lagarto...)
O secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação declarou que «a culpa» do aumento de 15,7% da electricidade para os consumidores domésticos em 2007 é do consumidor, porque esteve vários anos a pagar menos do que devia.
Penso que qualquer um com um mínimo conhecimento dos mecanismos de mercado sabe que os agentes respondem aos incentivos que lhe são oferecidos.
Dado que os preços da energia eléctrica, fixados administrativamente, não acompanharam o aumento dos custos reais de produção não existiu por parte destes grande incentivo à redução do consumo de energia. Perante isto, às empresas produtoras de energia eléctrica só restavam duas opções. Ou acumulavam défices (o que se verificou) ou racionavam o consumo (o que podia gerar alguns "apagões").
Se porventura não tiver ficado claro, esclareço que não defendo a existência de preços administativos que, a prazo, geram situações insustentáveis e distorcem o sistema de preços relativos. No entanto, mais bizarro parecem-me ser as declarações António Castro Guerra que atribui aos consumidores a culpa de uma situação gerada pelo intervencionismo estatal e parece desconhecer princípios básicos da teoria económica.
Entre 1990 e 2005 o “produto” português cresceu 2,4% em média anual, real, enquanto a “despesa corrente primária” subiu 5% (1), as “despesas sociais” 6% e as “pensões” 7%. A uma economia em queda prolongada (2) correspondeu a “explosão” das despesas públicas. As consequências não poderiam ser diversas das que foram. Agora, já com mais de uma década de atraso, há que corrigir os efeitos deste irrealismo político. Porque os governos não são hoje capazes de provocar o crescimento económico, são mais responsáveis pela moderação dos gastos.
(...)
Portugal, com três décadas de atraso, repetiu o percurso da restante Europa capitalista. A sua economia cresceu a 6% (1960-1975), a 4% (1975-1990) e a 2,4% (1990-2005). Correspondentemente, a sua fiscalidade “saltou” de 21% (1975) para 36% do Pib (2005) (3). Como outros, o nosso País ficou sem “economia” e sem margem de manobra “fiscal”. E também se endivida.
Mais um daqueles inquéritos em que se pergunta à população ibérica se é a favor da reunião dos dois países da península (vem no DN, mas não tem link). Desta vez, feito em Espanha. Parece que 40% dos espanhóis até eram a favor da tal reunião. Já se percebeu que, aqui em Portugal, a causa ibérica é cultivada por alguma malta de esquerda, republicana e laica. Só por motivos de curiosidade, uma pergunta para eles: quanto ao regime, o que é que escolheriam? A república, à portuguesa? Ou a monarquia, à espanhola?
Uma semana depois da posse, o procurador-geral da República, Fernando Pinto Monteiro, sofreu, ontem, um desaire perante o veto da maioria dos membros do Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) à sua proposta do nome para vice-procurador-geral.
(...)
[Entre outros] (...) apontam também (...) posições que assumiu no exercício da sua actividade de auditor, e que consideram "conservadoras" e de "direita".
At the same time, however, Islamic reformers have a difficult road. They are often targeted as apostates by jihadists, and often physically threatened. Farzana Hassan Shahid, the new president of the Muslim Canadian Congress (MCC), is the latest victim of this phenomenon. After her liberal views on many Islamic hot-button issues became known, she began receiving death threats from Muslim hardliners who considered her positions evidence of her falling away from Islam. One called her the “younger sister of Satan.” Another accosted her husband at an Ontario mosque and demanded he “control his wife.” Consequently, Farzana Hassan Shahid explained, “there is an underlying fear all the time...that uneasy feeling is part of my daily life. I have been declared an apostate twice, for opposing the Sharia [Islamic law]. We have asked [Ontario Attorney General] Michael Bryant to include or acknowledge accusation of blasphemy and apostasy into the existing hate laws so the public and legal frame work is sensitized to this issue.”
E no Irão, o Ayatollah Kazemeyni Boroujerdi foi novamente preso (Boroujerdi defende a separação entre a religião e o Estado).
Everyone complains about the rising cost of healthcare. And now is the season when politicians and pundits propose solutions. Unfortunately, too many of these proposals spring from the wrongheaded notion that healthcare is, as a recent New York Times letter-writer asserted, "a human right and a universal entitlement."
Sounds noble. But not everything that is highly desirable is a right. Most rights simply oblige us to respect one another's freedoms; they do not oblige us to pay for others to exercise these freedoms. Respecting rights such as freedom of speech and of worship does not impose huge demands upon taxpayers.
Healthcare, although highly desirable, differs fundamentally from these rights. Because providing healthcare takes scarce resources, offering it free at the point of delivery would raise its cost and reduce its availability.
Meu amigo Mascarenhas, Essa história de o CDS viabilizar orçamentos socialistas (e mesmo governos socialistas: vide Soares-Freitas 1977-1978) vem de muito longe. Quem viabilizou os mais trágicos orçamentos guterristas (inclusivamente através das manhas do deputado limiano)? Estes orçamentos também são horríveis, embora por razões diferentes dos do saudoso engenheiro. Qual é a surpresa?
The French government yesterday held crisis talks with community leaders in an effort to halt mounting violence in suburbs around Paris, amid news that gangs of youths, mainly of North African descent, were intensifying attacks on police.
Dominique de Villepin, the prime minister, ordered his interior and justice ministers to "toughen up" sentences for those found guilty of assaulting officers, following a meeting with community leaders.
His announcement followed a series of violent incidents over the past weeks, culminating in the ambush of three police officers on Friday by youths in Epinay-sur-Seine, north of Paris.
(Este post surge no seguimento da discussão entre o PPM e o ENP, com achegas do AMN e do Bruno)
Sejamos justos. O actual governo do PS não difere assim tanto de um hipotético governo do PSD (sózinho ou coligado com o CDS). O facto é que as realizações dos anteriores governos, muitas das vezes, também não foram mais que simples remendos motivados mais pela necessidade do por um enquadramento ideológico de cariz liberal. Um exemplo típico são as sucessivas reformas da Segurança Social, todas apresentadas como "a definitiva", que mais não fazem que empurrar a falência do sistema um pouco mais para a frente. Generalizando, não me recordo de nenhum dos anteriores governos ter questionado seriamente o Estado Assistêncial nem os poderes arbitrários deste perante os indivíduos.
Que estas políticas sejam apodadas por alguns de "neo-liberais" não nos deve merecer mais consideração que as acusações de "fascismo" com que somos brindados diariamente. Se pretendemos dissipar dúvidas, cabe-nos explicitar o que seria as políticas liberais e não deixar que se chame "liberalismo" àquilo que não passa de mero "reformismo".
O governo apresentou ontem, na Assembleia da República, o Orçamento de Estado para 2007 e apercebi-me o quanto é um verdadeiro adivinho. Tudo está calculado. O défice deste ano. O de 2007 e o de 2008, também. A inflação e o desemprego. As exportações e, naturalmente, as importações. Tudo muito certinho, com as contas muito bem feitinhas, a baterem certo com o calendário eleitoral. O próximo ano será de aperto do cinto, tal como em 2008. Apenas em ano de eleições (perdão, em 2009) os impostos vão baixar. O investimento público aumentar e o défice surgir de novo com toda a pujança que sempre existiu na economia do Estado português. Chamam a este o governo das reformas? Não se iludam. Daqui a dois anos estamos a mesma. Quanto ao adivinho? É comprar o livro do Astérix e ver como acaba.
O interessante na discussão sobre o aborto é como ela aborta mal começa.
O Iraque, os EUA, a Europa, o OE, David Cameron, Sócrates, as finanças locais, tudo isso são bons temas para se verterem idiotices na praça pública. O aborto é demasiado sério para isso. Desejo boa sorte a todos aqueles que se querem envolver na discussão.
Por outro lado, o "concerto" de Represas era para angariar fundos para a investigação da paramiloidose. A causa é boa, os meios péssimos. Talvez os sitiantes tenham uma programação alternativa.
The European Commission proposal would require websites and mobile phone services that feature video images to conform to standards laid down in Brussels.
Ministers fear that the directive would hit not only successful sites such as YouTube but also amateur “video bloggers” who post material on their own sites. Personal websites would have to be licensed as a “television-like service”.
A história do primeiro episódio da série de televisão "The Lone Gunmen", transmitido a 4 de Março de 2001 (seis meses antes do 11 de Setembro) na FOX TV, descreve um plano gizado pela CIA para fazer embater um Boeing 727 numa das torres do World Trade Center por controlo remoto e culpar terroristas estrangeiros com o objectivo de ampliar o orçamento militar americano.
Summary A new study has been released by the Lancet medical journal estimating over 650,000 excess deaths in Iraq. The Iraqi mortality estimates published in the Lancet in October 2006 imply, among other things, that:
On average, a thousand Iraqis have been violently killed every single day in the first half of 2006, with less than a tenth of them being noticed by any public surveillance mechanisms;
Some 800,000 or more Iraqis suffered blast wounds and other serious conflict-related injuries in the past two years, but less than a tenth of them received any kind of hospital treatment;
Over 7% of the entire adult male population of Iraq has already been killed in violence, with no less than 10% in the worst affected areas covering most of central Iraq;
Half a million death certificates were received by families which were never officially recorded as having been issued;
The Coalition has killed far more Iraqis in the last year than in earlier years containing the initial massive "Shock and Awe" invasion and the major assaults on Falluja.
If these assertions are true, they further imply:
incompetence and/or fraud on a truly massive scale by Iraqi officials in hospitals and ministries, on a local, regional and national level, perfectly coordinated from the moment the occupation began;
bizarre and self-destructive behaviour on the part of all but a small minority of 800,000 injured, mostly non-combatant, Iraqis;
the utter failure of local or external agencies to notice and respond to a decimation of the adult male population in key urban areas;
an abject failure of the media, Iraqi as well as international, to observe that Coalition-caused events of the scale they reported during the three-week invasion in 2003 have been occurring every month for over a year.
In the light of such extreme and improbable implications, a rational alternative conclusion to be considered is that the authors have drawn conclusions from unrepresentative data. In addition, totals of the magnitude generated by this study are unnecessary to brand the invasion and occupation of Iraq a human and strategic tragedy.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou, liminarmente, a retirada da página da rádio CBN na internet, e das páginas de todas as suas afiliadas, do comentário do colunista Arnaldo Jabor feito na última terça-feira, (10). O comentário impugnado na petição inicial pode ter contrariado a legislação eleitoral. A decisão já foi cumprida pela rádio.
Aqui fica o comentário censurado:
Este é o lema da campanha da oposição ###
O debate de domingo serviu para vermos dois lados do Brasil. De um lado, a busca de um 'choque de capitalismo', de outro um delirante choque de um socialismo degradado em populismo estatista, num getulismo tardio. De um lado, S. Paulo e a complexa experiência de um Estado industrializado, rico e privatista e, do outro, a voz de grotões onde o Estado ainda é o provedor dos vassalos famintos. De um lado, a teimosa demanda de Alckmin pelo concreto da administração pública e, do outro lado, o Lula apelando para pretextos utópicos, preferindo rolar na retórica de símbolo, lendo constrangido estatísticas e citando obras quem nem foram iniciadas. Alckmin foi incisivo; Lula foi evasivo. Lula saiu da arrogância do primeiro turno para o papel de 'sóbrio estadista injustiçado'. Mas não deu para esconder seu mau humor quase ofendido, por ter de dialogar ali com aquele 'burguês', limpinho, sem barba. Faltou-lhe a convicção de suas afirmações, pois seu 'amor ao povo' não teve a energia de antes. Gaguejou, tremeu, suas frases peremptórias não tinham ritmo, não tinham 'punch line', não 'fechavam', enquanto Alckmin parecia um cronômetro, crescendo no ritmo e concluindo com fragor. Lula estava rombudo, Alckmin era um estilete. Lula estava deprimido porque raramente foi contestado assim, ao vivo. Sempre recuamos diante do sagrado 'Lulinha do povo', imagem que se rompeu domingo. Houve um leve sabor de sacrilégio na acusação do agora agressivo 'picolé de chuchu'. Alckmin rompeu a blindagem do Lula, protegido dos escândalos. Alckmin atacou a intocabilidade do operário sagrado e tratou-o como cidadão. Isso. O Lula perdeu um pouco da aura de 'ungido de Deus'. Lula sempre se disse 'igual' a nós ou ao 'povo', mas sempre do alto de uma intocabilidade, como se ele estivesse 'fora da política'. Sempre houve um temor reverencial por sua origem pobre; qualquer crítica mais acerba soava como um ataque da 'elite reacionária que não suporta um operário no poder como clamam tantos lulo-colunistas e artistas burros. Quando apertou o cerco, Lula tentou se valer dos pobres, dos humildes, falou da mãe analfabeta, mas sempre evitou responder a qualquer pergunta concreta, como se a concretude fosse uma ofensa a seu mundo ideológico puro, acima da vida 'comum'. Várias vezes, suas falas não faziam sentido, porém mantinham para o espectador acrítico aquele ronronar grosso que empresta um ritmo de fundo em torno da sua imagem de 'símbolo dos pobres'. Lula não precisa dizer a verdade; basta parecer. Sempre que o Alckmin o encostava na parede, ele chamava as verdades proferidas de 'leviandades', o que é muito comum no vocabulário petista que nomeia de 'erros' os crimes cometidos ou de 'meninos', os marmanjos corruptos que transportam dólares na cueca ou nas maletas e que foram 'desencaminhados', coitados, por bandidos comuns, talvez até (quem sabe?) 'a serviço' de tucanos solertes.
Lula tentou encobrir os crimes de sua quadrilha apelando para pretensos 'crimes' de gestões anteriores, como barragem de CPIs, votos comprados, caixa 2 sem provas.
Ele e os petistas se julgam donos de uma 'meta-ética', uma 'supramoral' que os absolveria de tudo e, por isso, Lula se utilizou de mentiras e meias-verdades para responder às acusações de mensalões e sanguessugas em seu governo. Para justificar a omissão e a passividade diante da Bolívia e do prejuízo de 1 bilhão e meio de dólares nas instalações da Petrobrás, Lula chegou a criticar a violência burra do Bush para se absolver na política de 'companheirismo' com o Evo Morales.
Ao invés de se defender de acusações pontuais, dizia que a era-FHC também era corrupta, como nas brigas de bordel, em que as prostitutinhas se defendem apontando os pecados das outras.
Lula tentou fugir da pergunta que não vai se calar: 'Qual a origem do dinheiro?'
Lula respondeu com a metáfora batida : 'Muitas vezes o sujeito está na sala e não sabe o que está acontecendo na cozinha.' Ou seja: é normal que o chefe da Casa Civil e agora o Presidente do partido, Berzoini, Hamilton Lacerda, o chefe da campanha do Mercadante, o diretor do Banco do Brasil, seu assessor, seu churrasqueiro, petistas ativos no diretório, todos soubessem e trouxessem o dinheiro em malas, sem avisar o chefe. E quer que a gente engula. Lula pediu a Deus que não o mate 'até que ele saiba de onde veio o dinheiro'. A resposta obvia é: 'Não precisa perguntar a Deus; basta perguntar aos seus assessores na sala ao lado...', como escreveu a Miriam Leitão.
Quando Alckmin o apertava, ele o desqualificava: 'Meu Deus... como é que pode? Você está nervoso, Alckmin... Não é o seu estilo...', querendo trancar o desafiante em seu papel de gentil picolé. Diante do pedido de explicações, fugia, tentando abordar 'questões programáticas' (como se ele as tivesse...) , como se elas pudessem estar acima das 'bobagens de crimes que sempre houve, de erros de companheiros' etc... Assim, tentou voar por cima da ética assassinada.
Acontece que os crimes de sua quadrilha 'são' a questão principal e também 'programática' porque, além da imoralidade, esses crimes prefiguram uma política que visa a atropelar a democracia através de grossuras truculentas que lhes mantenham no emprego a qualquer custo.
Lula não pôde responder à pergunta fatal 'De onde vem o dinheiro?' porque sua origem é conhecida.
Todos sabemos que o dinheiro veio de algum nicho onde está guardado para 'despesas do partido', dinheiro desviado ou de fundos de pensão ou de estatais ou de bancos oficiais ou de contratos superfaturados. Todos eles sabem. Só falta o nome do dono da cueca ou das maletas. E certamente o advogado do governo não permitirá que saibamos até o dia 29.
Tudo está óbvio. Neste momento perigosíssimo de nossa História, só resta esperar que o 'povo' perceba o óbvio, já que os intelectuais jamais o enxergarão.
Professor, Radio Host, and Syndicated Columnist Walter Williams of George Mason University talks with EconTalk's Russ Roberts about his early days as an economist, his controversial view of the Civil War, the insights of Adam Smith and Friedrich Hayek, and some deep but simple economic principles.
A posta do André não bate certo, mas não faz mal. É gira. Tem conteúdo. E que mal faz um pequenito erro de apenas 65315% num post com tanta consciência social? Também fica explicado o nome do blogue do André. Não foi de propósito. Enganaram-se nas contas.
En los tiempos que corren, los trabajadores de bajos sueldos tienen muchas dificultades por cuestiones tecnológicas y por la competencia de economías como China e India. Por eso recomiendo que el Estado subvencione a los trabajadores con salarios más bajos para incrementar la demanda de empleos poco cualificados (...).###
A medida que el desfase entre la productividad norteamericana y europea se hace cada vez mayor, será más fácil para el Viejo Continente crecer más rápidamente. Y en algún momento, el ritmo de crecimiento igualará al estadounidense". Obviamente, cuando llegue ese día “el foso económico, que no deja de agrandarse, será enorme entre los dos bloques”. Un ejemplo: “el PIB per capita en Francia, Alemania e Italia era cerca del 95% del nivel americano en 1982 y ahora ha caído al 82%”. ¿Cómo se invierte la tendencia? “Yo haría grandes reformas en el continente, aunque no creo que el principal problema de Europa sea el Estado de Bienestar, sino una falta de dinamismo”. Y por dinamismo Phelps entiende “la falta de espíritu empresarial, el exceso de barreras y la ausencia de incentivos a la creación de empresas y las debilidades en el sector financiero”. Esta última cuestión le parece trascendental: “el sector financiero no es lo suficientemente bueno para destinar capital a las ideas más innovadoras. Yo revisaría todo el sistema financiero europeo”(...)
Una mayor flexibilidad, dice, “ayudaría al Estado de Bienestar a sobrevivir”. Más que el peso del Estado, la clave está en el espíritu empresarial y en “innovar más rápidamente en la dirección adecuada”.(...)
Es completamente equivocado pensar que la clase media en Estados Unidos está haciéndose mas pequeña. La clase media está floreciendo. Los inmigrantes se convierten en clase media en una hora, tienen sus propias casas y envían a sus hijos a Harvard.
One of the great challenges of sustainable development is to combine society's desires for economic prosperity and social security.(...) Austrian-born free-market economist Friedrich August von Hayek suggested in the 1940s that high taxation would be a "road to serfdom," a threat to freedom itself.(...) The Nordic countries maintain their dynamism despite high taxation in several ways.(...)The results for the households at the bottom of the income distribution are astoundingly good, especially in contrast to the mean-spirited neglect that now passes for American social policy.(...) Von Hayek was wrong. In strong and vibrant democracies, a generous social-welfare state is not a road to serfdom but rather to fairness, economic equality and international competitiveness.
Dois comentários. Creio que o "caminho para a servidão", descrito por Hayek, tinha mais como causa o planeamento central preparado pelos (supostamente) omniscientes agentes estatais e menos imediatamente o nível de impostos. Quanto aos efeitos de redistribuição da riqueza que o modelo com mais alto nível de impostos consegue, atentemos neste gráfico (via TCS Daily):
Ou seja, nos EUA, a população com os 10% de rendimentos mais baixos recebe 39% da mediana do rendimento americano. Nos países nórdicos, elogiados por Sachs, a mesma parte da população recebe 38% na Finlândia, 38% na Suécia e 43% na Dinamarca (ao mesmo tempo, os mais ricos entre estes povos, são bem menos ricos que os americanos). Não é de todo evidente a conclusão, de Jeffrey Sachs, que os resultados dos países com taxas de impostos elevadas, sustentadoras de fortes modelos de redistribuição, sejam "astoundingly good".
[A]té agora, Teixeira dos Santos ministrou apenas os primeiros cuidados: conseguiu estancar as hemorragias e estabilizar o doente. A consolidação orçamental esteve assente na receita fiscal. O Governo subiu o IVA e tem prestado particular atenção ao combate à fraude e evasão fiscal. Mas isto não chega. Agora é preciso atacar a causa da doença: o monstro da despesa pública. E 2007 é o ano, não se pode adiar mais.
A credibilidade de Teixeira dos Santos joga-se a partir daqui. No passado, foi neste ponto que os ministros das Finanças falharam. Nunca conseguiram abalar a rigidez da despesa pública, garantida pelo peso excessivo das despesas com pessoal (14,5% do PIB) e as transferências, fixadas por lei, para militares, autarquias e regiões. Também Teixeira dos Santos já tomou as medidas fáceis: cortou nas despesas de investimento e congelou cegamente as progressões nas carreiras dos funcionários públicos. Conseguiu suster subidas fortes, mas não garante a descida da despesa. Isso só pode ser obtido com alterações estruturais na máquina estatal.
E, quanto a isto, a verdade manda dizer que os primeiros sinais do OE para 2007 são preocupantes. O Executivo socialista quer revolucionar a Administração Pública, com as mudanças nas orgânicas dos ministérios, o novo sistema de carreiras, remunerações e avaliação. Mas, à partida, nada disto foi contemplado no Orçamento porque ninguém sabe os verdadeiros efeitos. O Executivo tem apenas a esperança que eles venham. E se tudo se atrasar? E se os resultados forem insuficientes? Como irá Teixeira dos Santos garantir a redução da despesa? Este OE arranca com um elevado nível de risco.
Os "parceiros sociais" (a Câmara Corporativa do pós-25 de Abril) chegaram a acordo quanto à reforma da Segurança Social. Acordaram que um número cada vez menor de pessoas serão forçadas a abdicar de uma parte cada vez maior dos seus rendimentos, para alimentar as cada vez mais diminutas pensões de um número cada vez maior de reformados. Todos ficarão mais pobres. José Sócrates decidiu "dizer basta" a Alberto João Jardim, o que não só permite ao Estado poupar algum dinheiro, como ao Primeiro-Ministro ganhar popularidade. Na Rússia, uma jornalista crítica do regime foi assassinada. O Kremlin terá mandado investigar o crime. Provavelmente, com a intenção de premiar o autor. Depois do teste nuclear da Coreia do Norte, Bush foi alvo de críticas . Desta vez, por ter incentivado as negociações entre os seus aliados e Pyongyang. É a prova de que o homem deve mesmo ser muito "estúpido". Faça o que fizer, é sempre culpado de todos os males deste mundo. No Brasil, Lula decidiu-se a, desta vez, participar num debate eleitoral. Segundo os relatos, percebeu-se por que razão havia ficado em casa nos anteriores.
Aqui fica o meu artigo publicado na Dia D de 13 de Outubro.
Alterações climáticas e cepticismo económico
Na sua edição de 24 de Junho de 1974, a prestigiada revista Time alertava para a possibilidade de uma nova era glacial. Os sinais estariam por todo o sítio, desde a “inesperada persistência e grossura dos bancos de gelo nas águas que circundam a Islândia” até à migração para Sul de algumas espécies em busca de calor. Em tom de alarme, os leitores da Time eram igualmente informados de que, desde os anos 1940, a temperatura média global estaria a descer de forma substancial, assim como da existência de numerosos estudos científicos apontando para uma inequívoca tendência de acelerado arrefecimento global.
Nos dias de hoje, mantém-se o tom alarmista em torno das alterações climáticas mas o “consenso científico” anunciado é o oposto. Um conjunto de organizações político-científicas, entre as quais se destaca o IPCC (“Intergovernmental Panel on Climate Change”), alerta agora para as potenciais consequências catastróficas do aquecimento global e defende intervenções estatais imediatas para o mitigar. Perante estes alarmismos de sinal oposto, o que mais nos deve preocupar não é a flutuação dos consensos, mas as implicações drásticas que deles se pretende retirar para as políticas públicas.###
Mesmo que se admita como válido o diagnóstico do IPCC, o reconhecimento de que a temperatura média no planeta pode estar a subir em consequência da acção humana não justifica, por si só, a tomada de medidas extremas para tentar mitigar esse aquecimento. Em geral, as medidas preconizadas para esse fim requerem investimentos significativos e impõem custos de oportunidade que não devem ser ignorados. Sendo os recursos disponíveis para enfrentar as necessidades humanas limitados, é necessário fazer escolhas, que são intrinsecamente económicas. Só é justificável aplicar uma determinada medida para a mitigar o aquecimento global se, para além de a mesma ser eficaz, apresentar também uma relação de custo-benefício que a torne preferível a acções alternativas que deixam de poder ser executadas pelo facto de essa medida ser posta em prática. A noção de custo de oportunidade e a ideia de que é necessário estabelecer prioridades são quase sempre altamente impopulares, mas nem por isso menos verdadeiras.
A forma como a análise económica das decisões pode permitir formular uma perspectiva mais sóbria sobre o que fazer em relação às alterações climáticas é ilustrada pelas conclusões do Consenso de Copenhaga 2004. Este estudo, coordenado por Bjørn Lomborg, reuniu um grupo de prestigiados economistas (incluindo os nobelizados Robert Fogel, Douglass North, Thomas Schelling e Vernon Smith) com o propósito de analisar qual a melhor forma de gastar 50 mil milhões de dólares destinados a aumentar o bem-estar global e, em especial, o bem-estar nos países em desenvolvimento. Depois de analisados um conjunto de projectos, o painel considerou que as soluções propostas para combater as alterações climáticas (incluindo o Protocolo de Quioto) constituiriam as piores aplicações de recursos de entre todas as alternativas consideradas.
Acresce que há razões ainda mais significativas para se estar céptico quanto às políticas intervencionistas propostas para combater as alterações climáticas. Nesta, como na generalidade das áreas, a concessão de poderes de intervenção alargados a entidades políticas ou administrativas tende a estrangular a inovação e a aumentar exponencialmente as possibilidades de actuação de grupos de interesse minando o funcionamento da economia de mercado. Em suma, o que mais importa – quer esteja em causa o arrefecimento ou o aquecimento global – é impedir que decisões economicamente irracionais ponham em causa o mais importante recurso de que a humanidade dispõe para enfrentar a incerteza do futuro e promover o desenvolvimento: o tão imprescindível quanto incompreendido capitalismo.
Adaptar fielmente ao cinema a magistral obra de Frank Miller parece à primeira vista uma tarefa quase impossível, mas ainda assim é um filme a aguardar com alguma expectativa.
A amostra é representativa do universo e é constituída por 70 mil entrevistas, que se encontram distribuídas da seguinte forma: trabalhadores do sector têxtil (1000); profissionais de Saúde (9 mil); professores de História (10 mil); reformados que não tinham nada para fazer e apanharam o autocarro da junta (49 999); indivíduos que iam a passar (o Louçã). A recolha da informação decorreu no dia 12 de Outubro de 2006, entre o Marquês de Pombal e o Palácio de São Bento, em Lisboa.
A consulta insurgente sobre as preferências em termos de semanários conta neste momento com 181 votos. Até ao momento, a maioria das respostas (53%) continua a ir para a opção "Nenhum dos dois", com 28% de preferências para o Expresso e 19% para o Sol, que se mantém como a opção menos popular.