15.7.06

Da água para o vinho...

14.7.06

Mais um "lapsus linguae"

Iran's trap for Israel

President Hosni Mubarak of Egypt had just disclosed publicly that he had worked out a prisoner swap with Israel and Hamas, but that ``other parties" he would not name forced Hamas to sabotage the deal. It can be assumed that Syria and Iran are the other parties, the two countries having signed a military cooperation agreement last month that Syria's defense minister described as establishing ``a joint front against Israel."

Editorial de ontem, no The Boston Globe. Ler também, já sugerido pelo Miguel, o Fernando Gabriel no The Guest of Time.

Bem prega Frei Tomás...

PROVINCETOWN -- Town leaders here are holding a public meeting today to air concerns about slurs and bigoted behavior. And this time, they say, it's gay people who are displaying intolerance.
Para mim nem sequer é surpresa, aqueles que andam sempre com a palavra tolerância na boca, são frequentemente os mais intolerantes.

pequena fuga

Leitura recomendada (II)

Se

As raposas na capoeira

To my mind, the problem goes beyond the shortcomings of specific ABA standards. The real mistake is allowing an organization with a blatant conflict of interest to take over the accreditation role in the first place. As an interest group representing lawyers, the ABA has an obvious stake in limiting entry into the profession so as to decrease the competition faced by its members. One way of doing so is by restricting the number of accredited law schools, at least in the vast majority of states that require all or most aspiring lawyers to attend an ABA-accredited school in order to take the bar exam. We would not allow an organization run by Chrysler, GM, and Ford to set regulatory standards determining who has the right to sell cars in the United States. Requiring ABA accreditation for law schools is the exact equivalent in our industry.

(...)

Those state governments that require ABA accreditation of law schools have in effect appointed a committee of foxes to control access to their chicken coops. We should not be surprised if the foxes have taken the opportunity to gobble up some of the chickens. The really surprising thing is that so many people seem to accept the foxes' self-serving rhetoric that they are doing it for the benefit of chicken farmers.

Leitura recomendada

Propriedade desocupada (só) é roubo (para alguns)

13.7.06

O Pikachu é amarelo e tem bochechas vermelhas

A Lugia vive na água e é azul e branca

Guerra em duas frentes

Israeli Prime Minister Ehud Olmert referred to Hezbollah's strike was an "act of war" by Lebanon. "The Lebanese government, of which Hezbollah is a part, is trying to shake regional stability. We are already responding with great strength," said Olmert. The U.S. has directly implicated Iran and Syria (and by default, Mugniyah, their proxy). There are several motivations for Hezbollah's attack: Iran wishes to shift focus from their nuclear program to Israel; Syria Syria seeks an excuse to re-occupy Lebanon; Lebanon has been under pressure to disarm Hezbollah; Hezbollah wishes to gain prestige but striking at their hated enemy while providing assistance to Hamas; the destabilization of the nascent Lebanese democracy would be a blow to the U.S. democracy promotion program.
The Middle East; where to?

Mas, qual Palestina?

Ainda o Eurotunnel

The problem is that it was always a civil engineering project and not an economic project, and even when it started to run into problems they always said that it was a magnificent achievement
Isto faz-vos lembrar alguma coisa?

O que Bastiat se havia de rir...

O Governo quer taxar as lâmpadas brancas e incandescentes.(...)
São medidas previstas para financiar o Fundo Português de Carbono, criado pelo Governo para adquirir toneladas de CO2 no mercado europeu de emissões e que o Executivo tem à disposição para financiar projectos que compensem os excessos de emissão de gases com efeito de estufa.

O capital, que de início era de seis milhões de euros, deve passar a um máximo de 300 milhões para o período de 2008-2012, recorrendo a medidas como sujeitar a imposto as lâmpadas brancas ou incandescentes e aumentar a taxa sobre o gasóleo para aquecimento ao nível do imposto sobre os produtos petrolíferos.

Não será, no entanto, suficiente, pelo que terá de haver transferências do Orçamento de Estado para o Fundo Português de Carbono.

[RR]

Sem que eu tenha dado conta de alguma petição de fabricantes de velas, cá está mais um imposto criado para financiar "projectos alternativos". Ou seja, um imposto que servirá para subsídios a atribuir pelo Estado no âmbito do cumprimento do Protocolo de Quioto, segundo a apreciação e valoração dos agentes estatais nomeados para o efeito (Comissão para as Alterações Climáticas).

Bastiat poderia sorrir com mais esta história de imposição fiscal com base na luminosidade do objecto. Infelizmente eu, que tenho de pagar estas alarvidades, não tenho nenhuma razão para isso.

Sobre a boa vontade dos homens e as crises de amnésia

Mais um elefante branco projecto estruturante

12.7.06

Petição

Leitura recomendada (II)

Ele faz anos que eu não uso software da Microsoft.

Leitura recomendada

Disparar, ou não, sobre um potencial bombista suicida? Condenar ou absolver um réu? Rejeitar, ou não, uma hipótese científica? Na actuação policial, como nos tribunais e na investigação académica, são inúmeras as situações em que a possibilidade de escolha é dual e onde existe incerteza relativamente à decisão acertada a tomar. Essa incerteza leva, inevitavelmente, à possibilidade de erro.

(...)

O facto de observarmos um erro não implica que a decisão tomada não tenha sido acertada – ou, se quisermos, a melhor possível no contexto relevante. Confundir isto é não perceber que a avaliação da justeza de uma decisão só pode ter em conta a informação conhecida no momento em que ela se dá. Uma pessoa pode ser presa preventivamente e mais tarde ver essa resolução alterada sem que haja qualquer incoerência. Basta que tenham surgido dados novos que, racionalmente, recomendem a sua revisão.

Coisas que se aprendem no fórum TSF

O pacto secreto do PSD

7/11

Terror had a plan in mind as it visited Mumbai on Tuesday. The powerful explosions that killed at least 147 rush-hour commuters and tore apart seven local-train compartments were methodically executed to shock the country’s financial capital and hurl it into chaos.
Unlike the 1993 blasts, aimed at the city’s institutions, 11/7 was meant to hit the people who represented the face of globalising Mumbai.The bombs — in all probability improvised explosive devices, the choice of terror groups in the past 10 years — exploded mostly in first-class compartments ferrying professionals and businessmen during the evening rush hour.
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LeT, SIMI hand in Mumbai blasts
NEW DELHI: The terror attack on Mumbai trains was carried out by Lashkar-e-Toiba and local Students Islamic Movement of India (SIMI) activists and was designed to trigger communal conflagration in the country’s financial capital, intelligence sources said.
Links via Jihad Watch

O Blastoise é um personagem com folhas na cabeça

O neo-liberalismo está em colapso por todo o lado

Li ontem no Público esta outra (mais ou menos) a justificar a viragem à esquerda na América Latina.
As medidas neo-liberais não conseguiram diminuir as desigualdades.

São pouco preocupantes (ingenuidade concerteza) as motivações ou cegueira ideológica de quem diz e escreve isto. Os erros de facto, já são perigosos e indiciam má-fé, por serem cometidos por professores de Ciência Política e intelectuais respeitados. Como é sabido, as ideias têm consequências e corremos o risco sério que estas alarvidades se transformem em verdades indiscutíveis. ###
Sabemos que a América Latina é a nova Utopia socialista dos deserdados da Terra, mas convinha que um módico de honestidade os levasse a evitar o branqueamento de décadas de ditaduras avulsas de esquerda e direita e a responsabilizar quem de facto foi e é responsável pela miséria extrema que ainda se vive em tantas regiões na zona. Mas não. A culpa, o fardo da pobreza é do neo-liberalismo ou das medidas neo-liberais. A Utopia socialista inalcançável em décadas de autoritarismos, colectivismos diversos e corrupção do Estado, devia ter sido alcançada pelas supostas medidas neo-liberais de Vicente Fox, ou FHC em seis anos, seis meses, seis dias, qual deus ex-machina. A destruição massiva das economias e das instituições perpetradas pelos colectivismos autoritários, as repetidas nacionalizações bolivianas, os Generais, Allende, Chávez, o Sendero Luminoso, Guevara, Castro, o comandante Marcos e o resto da cambada de criminosos que reduziram milhões de pessoas à miséria são completamente obliterados da história e sobra o culpado do costume: o neo-liberalismo ou as medidas neo-liberais. Restar-nos-ia perguntar: Quais medidas neo-liberais? Dir-nos-ão: As privatizações selvagens. Claro, basta que na boa tradição onanística do marxismo de bolso, os meios de produção não sejam propriedade do Estado e estamos perante o neo-liberalismo. E explicar os resultados das mesmas medidas em Hong-Kong, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Suécia, Irlanda, Singapura, Dinamarca ou mesmo no Chile quando comparado com resto do Continente? Não há medicamentos para a indigência intelectual?
Para falarmos de liberdade económica ver aqui e pensar um bocadinho. Não dói.

11.7.06

Breve nota transatlantica

Leitura recomendada (II)

Da avassaladora fúria legislativa virá a Salvação

Ou a Servidão.

Recomendo vivamente a leitura completa do texto "Interfering Holyrood is assembling a totalitarian jigsaw", publicado no Scotsman de domingo passado:

[THE Scottish Parliament] triumphs have included the tokenist abolition of feudalism, the ban on hunting and on fur farming (non-existent in Scotland - they might as well have banned bull-fighting), the oppressive and confiscatory land "reform" laws and the smoking ban. This last measure signalled the Scottish Executive's determination to intrude ever further into people's lifestyles. The depth of the Executive's fanaticism was demonstrated by its refusal to allow smoking even on stage.(...)

Where is the benefit in privatising industries if people are nationalised? The link between an obese drinker huddled over a cigarette outside a Glasgow pub and the high-minded writings of such defenders of liberty as Friedrich von Hayek, Frederic Bastiat and Erik von Kuehnelt-Leddihn might appear tenuous. In fact it is very close.

Não sei porquê, mas depois de ler o texto, fiquei com a sensação de algo de semelhante se estar a passar por cá.

Explosões em Bombaim (2)

Explosões em Bombaim

O Rapto da Europa

Leitura recomendada

E, pelas mesmas razões, isente-se também o Sumol de Ananás!

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) entende que os prémios de presença e em função do resultado que os jogadores da selecção receberam pela sua participação no Mundial da Alemanha (no qual ficaram em quarto lugar entre 32 equipas) devem ficar isentos de imposto porque a Selecção contribuiu para a «divulgação e prestígio» do país.
[fonte: Diário Digital]

10.7.06

Sensibilidades


Querem silenciar o Observatório da Jihad.
A ler:
- Bloqueio
- A data é simbólica
- Forum da Comunidade Islâmica na Web

Qualquer dia é o Sumol de ananás

Core business - II

62 das 232 comarcas judiciais existentes no país recebem anualmente menos de 500 processos. Paralelamente, apenas duas comarcas recebem mais de 400 mil processos.(...)
O estudo [do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa] foi agora conhecido e serve de base ao Ministério da Justiça para começar a discutir a reorganização do mapa judiciário. Para se saber se vale a pena haver tantos tribunais, se a distribuição geográfica continua a fazer sentido, quando se sabe que é no Porto, em Lisboa e nos concelhos limítrofes destas duas grandes cidades que se concentra a grande litigância processual.
Os dados são impressionantes. 69 por cento das comarcas (147 tribunais) recebem anualmente menos de dois mil processos. Dezoito por cento recebe entre dois a quatro mil e em oito por cento das comarcas judiciais a entrada de processos ultrapassa aos quatro mil por ano. Porto e Lisboa são as líderes de inquéritos entrados. Na primeira cidade, a média anual é de 102 mil inquéritos, na segunda é de 303 mil.

[Público]
A necessidade de reorganizar os recursos que o estado afecta à Justiça, vai certamente ter a participação dos diversos grupos que têm interesses directos na área. Estou a falar de juízes, funcionários judiciais, advogados e last but not least, os próprios poderes políticos locais. Todos eles têm algo a defender em nome da sua actual posição ou visando a melhoria dessa mesma posição.
Devemos estar atentos a este processo e ao modo como o governo promove a melhoria da eficiência e eficácia do sistema judicial.

Regresso

Opinião

9.7.06

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