Terri Schiavo, o Estado e a cultura da morte
Democracy must be something more than two wolves and a sheep voting on what to have for dinner.
- James Bovard
William L. Anderson resume a situação no artigo Terri Schiavo, the State, and the Culture of Death:Within a few days from now, Terri Schiavo will be dead because the courts have ordered that she be starved to death. Anyone who tries to intervene by giving her even a sip of water is arrested and led off in handcuffs. In the United States, starving a dog to death would result in arrest and imprisonment; starving a human being to death is state policy.
por André Azevedo Alves @ 3/26/2005 08:17:00 da tarde
Através do Último Reduto, encontrei este pequeno conjunto de perguntas e respostas (provenientes do site da Terri Schindler-Schiavo Foundation) que me parece valer a pena reproduzir aqui:###If Terri hasn't recovered after all these years of therapy, why not let go?
Terri hasn't had meaningful therapy since 1991, but many credible physicians say she can benefit from it.
Why can't Terri just divorce?
Terri's husband/guardian speaks for her. She cannot divorce without his permission
Does Terri have an advanced directive or any wishes about her healthcare?
Terri never signed any directive or living will and there is no evidence that she foresaw her present situation.
Why do Terri's family fight to keep her alive? Shouldn't they let her husband decide?
Terri's husband has started another family and probably has gone on with his life. Terri's family want to provide her therapy and a safe home.
Is Terri receiving life support?
Not in the traditional sense. Terri only receives food and fluids via a simple tube.
Isn't removing her tube a natural and dignified way to die?
No. Dehydration and starvation cause horrific effects and are anything but peaceful.
por André Azevedo Alves @ 3/26/2005 07:18:00 da tarde
Ainda que não refute as posições contrárias fundamentadas no federalismo (correctamente entendido), recomendo a leitura do post Shiavo, Jefferson, and Lawyers, por Thomas DiLorenzo.All the lawyers in black robes who have decided that Terry Shiavo should die strike me as petty, bureaucratic imbeciles and enemies of civilization. Unfortunately, they wield a tremendous amount of governmental power. It comes down to this: Seven years after Terry was hospitalized her husband claims, without any proof at all, that she once told him she would want to pull the plug if she ever ended up in such a state. As her guardian, he thus decided that she should die. Some guardian.###
What all these judges have said, in essence, is that this is an indisputable truth, never to be questioned under any circumstances, no matter how much conflicting evidence is presented in any court. Terry must die if we are to remain "a nation of laws." Not God's laws, mind you, or the law of the Constitution, but the petty, bureaucratic, impossible-to-understand "laws" passed by the small-time crooks, conmen and political hacks known as "state legislators."
por André Azevedo Alves @ 3/26/2005 04:05:00 da tarde
Korean Travails, por Tom Palmer: O Sinal da Cruz como fonte de esperança, até (ou talvez principalmente) na Coreia do Norte.
por André Azevedo Alves @ 3/26/2005 03:57:00 da tarde
O Fora do Mundo comemora por estes dias o seu primeiro aniversário. Estão de parabéns Pedro Lomba, Francisco José Viegas e, em particular (dado que grande parte dos posts do Fora do Mundo são da sua autoria), Pedro Mexia, um dos melhores bloggers de esquerda nacionais.
por André Azevedo Alves @ 3/26/2005 03:31:00 da tarde
"Houve quem criticasse fortemente a decisão do último Conselho Europeu sobre a suspensão da directiva do mercado único dos serviços, tomada sob pressão da França, a braços com uma forte reacção social e politica contra a "directiva Bolkenstein" e por tabela contra a Constituição europeia (as sondagens de opinião dão agora vantagem ao "não" nas intenções de voto para o referendo de 29 de Maio). Mas a aprovação da Constituição pela França vale bem um compasso de espera quanto à liberalização dos serviços na UE. Um chumbo francês significaria a morte do tratado constitucional."
Não se trata de ignorância económica: Vital Moreira enuncia o objectivo político com uma clareza cristalina e pouco lhe importa o preço a pagar, ou quem o paga. A verdadeira escolha sob o(s) processo(s) de decisão colectiva envolvendo o tratado constitucional é uma escolha entre visões políticas radicalmente distintas da Europa e do seu papel estratégico no mundo; não uma escolha entre "UE vs. não UE". Para os defensores de uma Europa socialista e subordinada aos interesses franco-germânicos, a aprovação do tratado é politicamente vital. Ironicamente a estratégia pode falhar porque a "pele de ovelha que disfarça o lobo" é tão convincente que confunde os próprios franceses.
Vital Moreira, Causa Nossa, 25-03-2005
Se a hipótese —funesta, para os socialistas— da reprovação do tratado constitucional se vier a concretizar, Chirac talvez encontre algum conforto na perspectiva de uma salinha para a posteridade nos Invalides. Afinal de contas, onde Napoleão falhou com os canhões, Chirac terá falhado com a caneta.
por FCG @ 3/26/2005 08:05:00 da manhã
A propósito da Páscoa, recomendo a leitura do breve texto de Leonardo Castellani, S.J., retirado da obra "Cristo, vuelve o no?", que nos é oferecido pela Casa de Sarto.
por André Azevedo Alves @ 3/25/2005 04:30:00 da tarde
Biblioteca de Babel, um "blogue Liberal, atento à actualidade e à cultura (ou falta dela). Defendo o Liberalismo Económico, a economia de mercado, a globalização, a verdade sobre as mentiras da esquerda radical, o modelo Americano, os Estados Unidos da América, Israel, Hayek, Jorge Luís Borges, Kobe Bryant, Simão Sabrosa e José Mourinho."
por André Azevedo Alves @ 3/25/2005 04:05:00 da tarde
(via Blasfémias)
Luís Aguiar-Conraria explica no Público a rotação do sistema político à volta de Freitas do Amaral:O único que se manteve no sítio foi Freitas do Amaral. Freitas há 20 anos estava em Portugal continental, há fotografias que o comprovam. Com esta deriva à direita dos continentes, deve estar a afogar-se algures no meio do oceano Atlântico. Pode ser que encontre uma ilha salvadora...
No século XVI, Copérnico propôs a teoria heliocêntrica. Todo o sistema solar rodava à volta do Sol. A Terra rodava à volta de si própria. O movimento aparente do Sol devia-se à rotação da Terra.
Na Europa, o sistema político roda à volta de Freitas do Amaral. O movimento aparente de Freitas do Amaral deve-se à rotação dos partidos políticos europeus. Freitas do Amaral, o astro-rei!
por André Azevedo Alves @ 3/25/2005 02:59:00 da tarde
Um interessante artigo de Pat Buchanan (nota importante: não confundir com James Buchanan...): A Republic, Not a Democracy, na American Conservative."We believe … that the voice of the people ought to be determining policy," said Bush, "because we believe in democracy." Does Bush really believe this? How does he think the Arab peoples would vote on the following questions: (1) Should the United States get out of Iraq? (2) Is it fair to compare Israel’s treatment of Palestinians to Nazi treatment of the Jews? (3) Do Arab nations have the same right to an atom bomb as Ariel Sharon? (4) Is Osama bin Laden a terrorist or hero?###
If Bush believes he and we are popular in the Islamic world, why has he not scheduled a grand tour of Rabat, Cairo, Beirut, Amman, Riyadh, and Islamabad to rally the masses to America’s side, rather than preaching democracy at them from the White House? If one-man, one-vote democracy came suddenly to the Arab world, every pro-American ruler in the region would be at risk of being swept away.
Yet there is a larger issue here than misreading the Arab mind. Whence comes this democracy-worship, this belief by President Bush that "the voice of the people ought to be determining policy"?
(...)
"When the Constitution was framed," wrote historian Charles Beard, "no respectable person called himself or herself a democrat."
Democracy-worship suggests a childlike belief in the wisdom and goodness of "the people." But the people supported the guillotine in the French Revolution and Napoleon. The people were wild with joy as the British, French, and German boys marched off in August 1914 to the Great War. The people supported Hitler and the Nuremburg Laws.
Our Founding Fathers no more trusted in the people always to do the right thing than they trusted in kings. In the republic they created, the House of Representatives, the people’s house, was severely restricted in its powers by a Bill of Rights and checked by a Senate whose members were to be chosen by the states, by a president with veto power, and by a Supreme Court.
por André Azevedo Alves @ 3/24/2005 03:23:00 da tarde
O Pasquim da Reacção comemora o seu primeiro aniversário. Discordo frequentemente do que por lá se escreve mas não dispenso a sua leitura. Está de parabéns o mais ilustre corcunda da blogosfera lusitana!
por André Azevedo Alves @ 3/24/2005 03:10:00 da tarde
(via A destreza das dúvidas)
A banda sonora ideal para o recente episódio que envolveu o retrato de Freitas do Amaral: Devolvido.
por André Azevedo Alves @ 3/24/2005 02:46:00 da tarde
Relativamente ao caso Terri Schiavo, uma opinião contrária à intervenção do Congresso, baseada naquele que é quanto a mim o único argumento substancial razoável para fundamentar essa oposição: a falta de competência federal para legislar sobre a matéria. Parece-me particularmente pertinente a comparação com o caso do aborto, em que um dos argumentos principais dos conservadores é precisamente que o enquadramento legal dessa matéria deve ser competência estadual e não federal (daí decorrendo, naturalmente, a prioridade de anular a jurisprudência estabelecida no caso Roe vs. Wade).
What Steroids and Schiavo Have in Common, por Ryan Sager:There, we have the sad case of Terri Schiavo, the Florida woman in a "permanent vegetative state" whose feeding tube had been removed at her husband's urging -- and based on a court's findings regarding her wishes on the matter only to have Congress and President Bush intervene ostensibly on her behalf.
Putting aside the tangled facts of the case for the moment -- which include some bitter family history and selective science on both sides -- the driving question here should be: Does Congress have a role?
And when it comes to a family dispute over a painful medical decision, one which at least 19 judges in six courts have already adjudicated, the answer must be a resounding "no."###
The forums for matters such as the Schiavo case are state courts, upholding state laws. Conservatives, especially religious conservatives -- who want Roe v. Wade overturned and the issue of abortion moved back to state legislatures and courts -- should understand this better than any other group of Americans.
Conservatives, of course, recognize their hypocrisy. And they're offering up weak rationalizations, like this one from The Wall Street Journal in an editorial Monday: "We'd have more sympathy for this argument if the same liberals who are complaining about the possibility of the federal courts reviewing Mrs. Schiavo's case felt as strongly about restraining the federal judiciary when it comes to abortion, homosexuality, and other social issues they don't want to trust to local communities."
In other words: Our opponents are hypocrites, so we can be, too.
por André Azevedo Alves @ 3/24/2005 02:20:00 da tarde
Ontem, no programa Quadratura do Círculo, vi retomada a discussão dos círculos uninominais. Quando se fala da necessidade de aproximar a política dos cidadãos e de aprofundar a democracia, são sempre mencionados, quer os círculos uninominais, quer a realização de primárias nos partidos políticos para escolha dos respectivos líderes. Eu concordo com a primeira, ou seja, acredito nos benefícios dos círculos uninominais, mas já não vejo muitas vantagens na realização de primárias, ou seja, de uma quase escolha directa dos chefes partidários. Infelizmente, a tendência é precisamente a contrária. O PS já desistiu da eleição da sua direcção através de um congresso e o PSD para lá caminha. O resultado pode ser o populismo extremo e sem controle. Espero estar enganado.
Por ora, a todos desejo votos de uma boa Páscoa (uma festa que me agrada quanto mais não seja por não estar sobrecarregada das obrigações com que atulharam o Natal). A vida é assim, se a Páscoa for passando discretamente, sem dar nas vistas, ainda se safa e a conseguimos usufruir como o simbolo da esperança (tanto para católicos, como para judeus) que sempre foi. Uma festa que cada um possa viver à sua maneira, sem imposições.
por André Abrantes Amaral @ 3/24/2005 11:05:00 da manhã
No mesmo momento em que o parlamento chinês aprovou uma lei que menciona explicitamente a possibilidade de anexação de Taiwan pela força militar, caso esta declare formalmente a independência que há muito usufrui de facto, o presidente francês apareceu como o principal impulsionador de uma ideia espantosa: levantar o embargo de venda de armas à China, em vigor desde os tristes acontecimentos na praça Tiananmen em 1989. Imediatamente Javier Solana, o futuro “ministro dos Negócios Estrangeiros” da UE, começou diligentemente a procurar justificar o injustificável. Aparentemente encontrou uma forma: a China estará a fazer “progressos em termos de direitos humanos”. Por uma qualquer extraordinária razão, esses “progressos”, tão visíveis que justificam a venda de armas, são estranhamente invisíveis quando se trata de desmantelar as barreiras proteccionistas no comércio bilateral entre a UE e a China.
Ao mesmo tempo, e enquanto a Comissão Europeia pretende liberalizar o sector dos serviços no espaço interno da UE, os líderes políticos franco-germânicos organizam uma gigantesca campanha contrária a este propósito e conseguem remeter a “directiva Bolkestein” para o “congelador político”. Os principais responsáveis políticos europeus não desconhecem que o sector dos serviços representa cerca de 70% da actividade económica total da UE. Não ignoram que só a liberalização desse gigantesco conjunto de mercados é que poderá produzir o crescimento económico necessário para suportar o insuportável “modelo social europeu” e “relançar” a patética “Agenda de Lisboa”. Sabem perfeitamente que essa liberalização é vital para os países mais pobres, cujas pequenas economias poderiam usufruir de uma vantagem competitiva muito importante, mas que obrigaria alguns franceses e alemães a perder umas quantas “regalias”.
Um diplomata atribuiu a Chirac esta espantosa declaração no decurso da cimeira europeia: "Ultraliberalism is the new Communism of our age." O actual estado de coisas na UE resume-se nesta frase: uma mistura grotesca de ambição e de impudência. O Sr. Chirac devia calcular que todos sabemos por que razão é bloqueada uma medida cuja aplicação geraria ganhos descomunais para o conjunto da UE mas com alguns custos para a França e para a Alemanha. Custos mais do que suficientes para consolidar e tornar eventualmente irreversível a tendência de voto favorável ao “Não” no referendo francês ao projecto de Tratado Constitucional para a UE.
No cálculo político do Eixo franco-germânico, esta directiva não é diferente do Pacto de Estabilidade, ou de qualquer outra regra aprovada para valer no espaço europeu. O princípio é sempre o mesmo: enquanto a regra servir os interesses políticos do Eixo, os países que não se comportam de acordo com a norma têm problemas; quando os problemas tocam um dos países do Eixo, é a regra que tem problemas.
Os objectivos de controlo e submissão política de toda a Europa ao poder do Eixo são hoje claros e indisfarçáveis. Para atingir esse objectivo é vital conseguir a aprovação do Tratado Constitucional: é através dele que o monstro da dominação europeia pelo Eixo ganhará vida. A história europeia está cheia de exemplos trágicos onde alguns fingiram que não percebiam o que se estava a preparar e outros recusaram-se a acreditar. Para uns e outros, a verdade chega sempre tarde demais.
Também aqui não há nada de novo: é visível o contentamento dos governantes de pequenos países que, tendo dificuldades em cumprir as regras do Pacto de Estabilidade, bufam de alívio porque afinal estas são “flexíveis” e podem tornar-se irrelevantes mediante doses substanciais de desvergonha e “contabilidade criativa”. Outros “negam” a hipótese de dominação da Europa pelos países do Eixo e preferem acreditar em ficções pós-históricas de “últimos homens” achando que o Mal pode ser banido por decretos e papelinhos e que as fontes últimas de conflito —religião, nacionalidades— estão "superadas".
A Europa não está “além da história”; está perigosa e inconscientemente próxima de a repetir, ainda que de forma e por processos diferentes. Os avisos são claros: o monstro constitucional está quase cosido e Chirac e Schroeder são os novos Drs. Franskenstein. Quem preza a Liberdade tem um dever primordial: opor-se-lhes, agora e sempre.
por FCG @ 3/24/2005 08:03:00 da manhã
Sugiro leitura, no Tempestade Cerebral de mais um exemplo de servidão ao Estado.
Na sequência de todos estes exemplos que têm sido referidos, O Insurgente gostaria de desafiar os seus leitores a darem a conhecer casos idênticos de submissão ao livre arbítrio do Estado. Para tal, bastará enviar, para qualquer dos endereços de e-mail indicados na coluna da direita, sob os nomes dos insurgentes (se preferirem pode ser para o meu endereço, observacoes@hotmail.com), uma breve descrição de uma situação semelhante que tenham testemunhado, ou até vivido. Faremos uma selecção dos textos recebidos que serão publicados aqui neste blogue.
por André Abrantes Amaral @ 3/23/2005 01:44:00 da tarde
O Rui Oliveira referiu-se ontem, aqui, à aparente contradição no discurso de Sócrates quando critica o apoio à intervenção no Iraque em 2003 e esquece o que sucedeu no Kosovo em 1999. Na verdade, com a intervenção no Kosovo deu-se também uma violação do Direito Internacional, na medida em que não só não houve aval da parte do Conselho de Segurança da ONU, como também foi violada a Carta das Nações Unidas que estatui ser a soberania dos Estados um princípio inviolável do Direito Internacional.
No entanto, a Europa que interveio no Kosovo (com a ajuda da América, note-se) não o quis fazer no Iraque, alegando ilegitimidade desta última acção. O que explica a diferença de actuação dos países europeus é que, em 1999, estes sentiam ser legítimo intervir. Em 2003 já não. A ênfase dada ao sentir é bastante importante e não deve ser descartada. Ela demonstra que o conceito de legitimidade (tão apregoado agora por alguns países europeus em 2003 e tão esquecida por esses mesmos países europeus, em 1999) não é fixo, nem estável, mas dinâmico e volúvel.
Ao ser um conceito instável, a legitimidade torna-se uma variável às mãos de quem o quiser utilizar. Os governos francês e alemão usam-no, não para enfraquecer os EUA, mas para se fortalecerem. Para marcarem posição. Quem não tem força (ou tem-na pouca) tudo faz para ganhar poder e influência. Todos os meios parecem ser válidos. Podem levar a um beco sem saída, mas a França, desde meados do século XIX (para não dizer, desde Waterloo) parece que anda à nora pela Europa.
O que Sócrates, não conseguiu explicar foi isso mesmo. Que sentia ter sido um dever intervir no Kosovo, enquanto no Iraque esse sentimento de justiça já não era o mesmo. É, pois, a legitimidade um conceito dúbio. Um conceito dúbio perigoso também quando livremente interpretado pelos europeus.
por André Abrantes Amaral @ 3/23/2005 10:40:00 da manhã
Thomas Sowell sobre o caso Terri Schiavo:If the tragic case of Terri Schiavo shows nothing else, it shows how easily "the right to die" can become the right to kill. It is hard to believe that anyone, regardless of their position on euthanasia, would have chosen the agony of starvation and dehydration as the way to end someone's life.
(...)
No murderer would be allowed to be killed this way, which would almost certainly be declared "cruel and unusual punishment," in violation of the Constitution, by virtually any court.
Terri Schiavo's only crime is that she has become an inconvenience -- and is caught in the merciless machinery of the law. Those who think law is the answer to our problems need to face the reality that law is a crude and blunt instrument.
Make no mistake about it, Terri Schiavo is being killed. She is not being "allowed to die."###
(...)
Would I want to be kept alive in Terri Schiavo's condition? No. Would I want to be killed so slowly and painfully? No. Would anyone? I doubt it.
Every member of Terri Schiavo's family wants her kept alive -- except the one person who has a vested interest in her death, her husband. Her death will allow him to marry the woman he has been living with, and having children by, for years.
Legally, he is Terri's guardian and that legal technicality is all that gives him the right to starve her to death. Courts cannot remove guardians without serious reasons. But neither should they refuse to remove guardians with a clear conflict of interest.
There are no good solutions to this wrenching situation. It is the tragedy of the human condition in its most stark form.
por André Azevedo Alves @ 3/22/2005 10:30:00 da tarde
A miséria e pobreza são sempre, para este tipo de jornalistas, as causas mais prováveis destes actos, como do terrorismo, etc., etc....
Estas explicações de pacotilha nunca me convenceram pois, por exemplo, em muitos países do mundo, os actos terroristas não são fruto de qualquer miséria ou opressão, mas derivados das ideologias ou religiões professadas.
Assim, neste caso do Minnesota, descobri no The Guardian, esta notícia, que me parece ser muito mais certeira quanto aos motivos de tal acto.
Jeff Weise terá participado em 2004 nas discussões havidas online na página internet de um partido chamado Libertarian National Socialist Green (hein???? confusos? eu também!), onde colocou várias mensagens de carácter racista.
Esta faceta da sua personalidade não terá tido mais influência no acto praticado? Parece-me é que a TVI não lê a Net para se informar melhor. Preferem adequar o mundo às suas teorias. Realmente é mais prático e não dá tanto trabalho.
por Rui Oliveira @ 3/22/2005 08:58:00 da tarde
A propósito da eutanásia e do caso Terri Schiavo: Os primeiros passos são como as primeiras pedras, por CN, no blog da Causa Liberal.O que podemos tirar daqui é que muitas e muitas vezes, é dificil antever que caminhos serão percorridos depois de determinados passos serem dados. Passos estes que parecem ser evidentes, demasiado evidentes. Mas cada passo traz consigo um novo passo e um caminho desconhecido.
A eugenia foi defendida no inicio do século 20 de forma alargada um pouco por todo o mundo em termos muito objectivos e de propostas de aplicação necessáriamente muito limitada parecendo assim até muito racional e justificada, creio que até Churchill teceu considerações sobre o assunto. Mas depois, uma sucessão de acontecimentos, levou a que uns quantos dessem um passo gigante em direcção ao mal absoluto - o necessário para nunca mais se falar no assunto, mas um preço excessivo.
O filme de Clint Eastwood é sobre um conflito moral individual. Não sobre "legalização", não sobre chegar a uma verdade colectiva que se aplica universalmente, proclamada e sancionada pelo monopólio uniformizador sobre "legal"/"ilegal" que o estatismo reivindica.
por André Azevedo Alves @ 3/22/2005 05:48:00 da tarde
O Programa do Governo foi ontem apresentado na Assembleia da República. Ao que parece e de acordo com o que leio nesta notícia da SIC Online, a discussão das matérias económicas dominaram o debate. Eu tenho pena que actualmente (mais ou menos desde Cavaco Silva) a economia compreenda toda a discussão política. Parece que nada mais há e que todas as soluções nela se encontram. Felizmente, não é assim. É minha opinião que a redução da política à actividade económica, atalha e impede o discurso de quem não é socialista. Explicando melhor. Quando damos por certo todos os princípios políticos do nosso sistema e reduzimos a nossa intervenção a mera troca de precisões de carácter económico, falando apenas de percentagens, números, enfim estatísticas, não estamos a ir ao fundo da questão. Limitamo-nos a rodeá-la e, para quem, como eu, não acredita no socialismo (‘soft’ e ‘hard’, como o classificou o Pedro Mexia) nada vê ser acrescentado no dia a dia da discussão das ideias políticas.
por André Abrantes Amaral @ 3/22/2005 10:11:00 da manhã
Dicionário de Filosofia Portuguesa (2.ª edição aumentada), de Pinharanda Gomes, Dom Quixote, 2004.
por André Azevedo Alves @ 3/21/2005 11:13:00 da tarde
Não me parece também correcto misturar estas três situações. Por coincidência (ou não, para quem não acreditar nelas...), vi hoje o Million Dollar Baby e creio que nada no filme permite invocá-lo em suporte de uma afirmação como esta: "A morte a pedido integra o núcleo duro do princípio da dignidade da vida de cada indivíduo e é um direito intrinsecamente liberal.".
Posso estar enganado, mas conhecendo alguma coisa da obra de Clint Eastwood, parece-me que Million Dollar Baby tem muito mais a ver com as escolhas trágicas (no sentido próprio do termo) que é por vezes preciso fazer no contexto de dilemas éticos, do que propriamente com um exercício de propaganda para a legalização da eutanásia.
Quanto à questão da legalização da eutanásia propriamente dita (que, repito, não me parece ser o tema do filme), tenho muitas dúvidas mas desconfio de linhas argumentativas que remetem para o império absoluto da vontade humana.
por André Azevedo Alves @ 3/21/2005 10:42:00 da tarde
O meu amigo Gabriel Silva condena a "aprovação pelo Congresso norte-americano e respectiva promulgação de urgência por GWB de uma lei que se aplica apenas a um caso, obrigando á manutenção artifical da vida, contra a vontade de quem tem legalmente o direito a tal decisão". Creio que esta caracterização da situação não é mais correcta, uma vez que um dos aspectos que está em disputa é precisamente saber a quem cabe a decisão sobre a vida de Terri Schiavo.
Para mim, é uma questão muito complicada e não é nada claro quem está a interferir nos direitos de quem. A única razão relativamente clara (e não ambígua) que vejo para fundamentar uma oposição à lei é o facto de não ser uma competência federal.
por André Azevedo Alves @ 3/21/2005 10:16:00 da tarde
José Sócrates, ainda no debate parlamentar, na defesa do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, diz que o anterior governo é que quebrou as normas habituais da diplomacia portuguesa quando alinhou com Bush contra o direito internacional no caso do Iraque.
É claro que José Sócrates deve estar esquecido de ter participado num governo que, numa política "seguidista" dos EUA de Clinton, alinhou, até com meios militares (embora limitados), numa guerra de agressão a um país soberano, a ex-Jugoslávia, a propósito dos conflitos étnicos no Kosovo, agressão essa que também não teve o aval das Nações Unidas e, por isso mesmo, tanto ou mais ilegal perante o direito internacional do que a invasão do Iraque.
Não preciso de mencionar os resultados da desastrada intervenção no Kosovo? Limpeza étnica, pois os kosovares albaneses conseguiram reduzir drasticamente o número de habitantes de outras etnias (sérvios, ciganos, etc...), banditismo, campo de doutrinamento de jihadistas, etc... sob o olhar complacente das Nações Unidas.
Como já dizia o outro, uns são mais iguais do que os outros...
por Rui Oliveira @ 3/21/2005 09:18:00 da tarde
À boa maneira do PREC, a directora da revista Playgirl foi despedida por ter declarado na edição de Abril ter votado nos republicanos nas últimas eleições americanas.
A esquerda, mesmo na América, continua a ter os bons hábitos de suprimir os dissidentes...
por Rui Oliveira @ 3/21/2005 09:08:00 da tarde
Debate no Parlamento do Programa do Governo. A SIC-N dá o debate integralmente. Integralmente? Não! Quando a deputada dos Verdes começa a falar, a SIC-N decida fazer uma breve interrupção para actualizarem as notícias.
Será que ninguém os leva a sério?
por Rui Oliveira @ 3/21/2005 12:12:00 da tarde
Pedro Oliveira parece reconhecer aqui o papel positivo que poderá ser possível retirar da intervenção americana no Iraque. Da leitura do seu ‘post’ retiro dois aspectos interessantes. O primeiro é a qualificação de ‘insurgentes’ (algo muito negativo para nós que escrevemos neste blogue) àqueles que, para uma grande maioria da comunidade internacional e iraquiana, mais não são que meros terroristas. De qualquer forma de ‘resistentes’ para ‘insurgentes’, um passo bastante positivo é dado e uma nota digna deve ser realçada. O segundo é de carácter mais geral e político. O Pedro Oliveira chama a atenção para "(...) um possível desenvolvimento irónico da política de Bush para o Médio Oriente (...)", quando menciona a hipótese de, em virtude da abertura democrática nos países árabes e o surgimento de líderes e governos moderados, a influência norte-americana se reduza na região. Eu, que também considero real esta possibilidade, tenha apenas a acrescentar o seguinte: É que apesar desse risco, a Administração Bush decidiu intervir no Iraque, precisamente porque, após o 11 de Setembro, a manutenção do ‘staus quo’ no Médio Oriente era, para os norte-americanos e ao contrário do que sentiam os países europeus, insustentável. Finalmente a dura realidade sentida pela América naquela manhã de Setembro parece estar a ser captada e entendida pelos europeus.
por André Abrantes Amaral @ 3/21/2005 11:15:00 da manhã
Sócrates refere a certa altura uma "opção preferencial pelos mais pobres".
Espanto, parece uma frase saída de um documento do Vaticano. Ter-se-á Sócrates convertido à Doutrina Social da Igreja?
por Rui Oliveira @ 3/21/2005 10:58:00 da manhã
O governo de Sócrates "não recorrerá a receitas extraordinárias que prejudiquem a economia".
Pressupõe-se que recorrerá às outras (as que putativamente beneficiem a economia, segundo o único, preclaro e mui alto critério do governo).
por Rui Oliveira @ 3/21/2005 10:53:00 da manhã
(via o mais conhecido dos blogs anónimos)
O Governo-sombra feminino, mais um texto de humor por Mário Mesquita e Ana Sá Lopes. Consta que no próximo Domingo sairá um terceiro artigo a explicar a piada deste. Porque o sentido de ridículo é incompreensível para uma parte da classe jornalística portuguesa.
por André Azevedo Alves @ 3/20/2005 09:03:00 da tarde
Reunião da Comissão Científica do departamento, pouco depois da eleição da presidência do Conselho Científico da escola. Entre colegas, regozijamo-nos por o nosso presidente de departamento ter sido eleito vice-presidente do Conselho Científico. Uma colega pede a palavra:- Não posso deixar de vos dizer como estou satisfeita por ter sido finalmente eleita uma mulher para presidente do Conselho Científico!
Entreolhámo-nos, quase todos homens, departamento de engenharia e tecnologia que somos: o espanto era geral. Pedi a palavra e saiu-me isto:- O teu espanto por ser eleita uma mulher não seria maior se tivesse sido eleito um macaco.
Nenhum de nós tinha dado nenhuma importância, durante todo o processo eleitoral, ao género dos candidatos. Alguns de nós, eu incluído, não tinham sequer pensado qual ele seria. Só perante a afirmação da minha colega me dei conta do género da eleita: de facto, era mulher. E então? Para todos nós, com a excepção da minha colega, era um facto irrelevante. E, apesar da sua declaração infeliz, assim o continuámos a considerar. Mas instituam quotas, forcem a paridade, tornem obrigatória a rotatividade entre sexos no acesso aos cargos uninominais, e ganharão com isso um profundo desprezo pelas presenças femininas nesses cargos, vistos não como resultado do mérito pessoal, mesmo quando ele existir, mas como resultado de uma política de discriminação sexual, de uma política em que o sexo tem mais valor que as qualidades profissionais, científicas ou pessoais dos candidatos.
(A propósito de todos os artigos escritos ao longo da última semana exigindo paridade nas listas de candidados a deputados e nos cargos políticos.)
por Manuel Menezes de Sequeira @ 3/20/2005 05:04:00 da tarde
“Little Eichmanns” and “Digital Brownshirts”, artigo de Victor Davis Hanson para a National Review, que o Ministro dos Negócios Estrangeiros português (e não só) devia ler atentamente. Excertos:"Immediately after September 11, Ward Churchill compared the victims in the Twin Tower to “little Eichmanns.” Sen. Robert Byrd (D., W.Va.) more recently likened President George W. Bush’s political methodology to what transpired in Nazi Germany. Earlier during the run-up to the Iraqi war, German Justice Minister Herta Daeubler-Gmelin smeared Bush with a similar Hitlerian analogy.###
In fact, what do Linda Ronstadt, Harold Pinter, Scott Ritter, Ted Rall, and George Soros all have in common? The same thing that unites Fidel Castro, the European street, the Iranians, and North Koreans: an evocation of some aspects of Adolf Hitler’s Nazi Germany to deprecate President Bush in connection with the wars in Iraq and Afghanistan.
(...)
So what gives with this crazy popular analogy — one that on a typical Internet Google search of “Bush” + “Hitler” yields about 1,350,000 matches?
One explanation is simply the ignorance of the icons of our popular culture. A Linda Ronstadt, Garrison Keillor, or Harold Pinter knows nothing much of the encompassing evil of Hitler’s regime, its execution of the mentally ill and disabled, the systematic cleansing of the non-Aryans from Europe, or mass executions and starvation of Soviet prisoners. Like Prince Harry parading around in his ridiculous Nazi costume, quarter-educated celebrities who have some talent for song or verse know only that name-dropping “Hitler” or his associates gets them some shock value that their pedestrian rants otherwise would not warrant.
Ignorance and arrogance are a lethal combination. Nowhere do we see that more clearly among writers and performers who pontificate as historians when they know nothing about history.
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George Soros can nearly destroy the Bank of England in his hyper-capitalist financial speculations but somehow find spiritual cover among the leftists of Moveon.org, which he subsidized and which ran ads comparing the president to Hitler. Sen. Byrd, who suffers from the odium of an early membership with the racist Ku Klux Klan, perhaps finds it ameliorative to associate others with the tactics of the 20th century’s premier racist.
Entire continents can play this game. If Europe is awash in anti-Semitism, then one mechanism to either ignore or excuse it is to allege that the United States — the one country that is the most hospitable to Jews — is governed by a Hitler-like killer. Americans, who freed Europe from the Nazis, are supposed to recoil from such slander rather than cry shame on its promulgators, whose grandfathers either capitulated to the Nazis or collaborated — or were Nazis themselves.
If the sick analogy to Hitler is intended to conjure up a mass murderer, then the 20th century’s two greatest killers, Mao and Stalin, who slaughtered or starved somewhere around 80 million between them, are less regularly evoked. Perhaps that omission is because so many of the mass demonstrators, who bore placards of Bush’s portrait defaced with Hitler’s moustache, are overtly leftist and so often excuse extremist violence — whether in present-day Cuba or Zimbabwe — if it is decorated with the rhetoric of radical enforced equality.
Is there a danger to all this? Plenty. The slander not only brings a president down to the level of an evil murderer, but — as worried Jewish leaders have pointed out — elevates the architect of genocide to the level of an American president. Do the ghosts of six million that were incinerated — or, for that matter, the tens of millions who were killed to promote or stop Hitler’s madness — count for so little that they can be so promiscuously induced when one wishes to object to stopping the filibuster of senatorial nominations or to ignore the objection of Europeans in removing the fascistic Saddam Hussein?
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por FCG @ 3/20/2005 04:08:00 da tarde
Se Pedro Santana Lopes vier a ser candidato à Câmara Municipal de Lisboa, as citações e referências ao Abrupto nos media tradicionais voltarão a crescer exponencialmente.
por André Azevedo Alves @ 3/20/2005 01:54:00 da tarde
À direita, as primárias de 2008 prometem ser animadas. Se a radicalização à esquerda do Partido Democrata tem vindo a possibilitar aos republicanos gerir as suas fracturas internas, a situação não será provavelmente sustentável por muito mais tempo. Quer a nível de política externa, quer de política interna, prevejo que os defensores do big government "conservatism" enfrentem cada vez maior oposição à direita.Andrew Sullivan: Bush’s triumph conceals the great conservative crack-up
Beneath the surface, however, American conservatism is in increasing trouble. The Republican coalition, always fragile, now depends as much on the haplessness of the Democrats as on its own internal logic. On foreign and domestic policy alike the American right is splintering. With no obvious successor to George W Bush that splintering will deepen.###
Take foreign policy. At the moment Bush is riding high as his democratisation push seems to have made some modest progress in the Middle East. But the Iraq war was deeply controversial among conservatives before the war and it has become more so since. Old school conservatives — or "realists", as they call themselves — had no time for nation building or for wars of liberation among cultures they viewed as irredeemably undemocratic.
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Back home the differences over fiscal policy are also profound. President Bush has added $1 trillion (£520 billion) to the national debt in only four years and is proposing to add at least another $2 trillion with his social security reform. With his Medicare prescription drug benefit, about whose massive expense he deceived Congress, he has enacted the biggest new entitlement since Lyndon Johnson. Bush has increased spending on medical care for the poor by 46%. He has doubled education spending in four years; federal housing spending has gone up 86%.
Compared with Bill Clinton, he’s an extreme, big government liberal. In fact the only real difference between the Democrats and Republicans at this point is that the Democrats believe in big, solvent government and the Republicans believe in an even bigger, insolvent government.
Conservatives are complaining. Two powerful think tanks, the American Enterprise Institute and the Heritage Foundation, have published critiques of Bush’s fiscal policies. Heritage called for an outright repeal of the new healthcare entitlement.
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Gone are the days when Ronald Reagan said: "The basis of conservatism is a desire for less government interference or less centralised authority or more individual freedom and this is a pretty general description also of what libertarianism is."
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In my view if a Democratic president had Bush’s record, the Republican party would have come close to impeaching him for his adventures in big government, fiscal insanity and foreign policy liberalism. But it swallowed its principles and covered up its differences to keep him (and itself) in power. The consequences are slowly becoming clear.
The race to succeed Bush will become, in part, a battle for the future of American conservatism. I have no idea how it will turn out. But I do have one clear prediction: the Republican internal battle in the next four years is going to be bloody. After the mid-term elections in 2006 it will be brutal.
por André Azevedo Alves @ 3/20/2005 01:25:00 da tarde
Tom Palmer assinala o potencial da constituição europeia como material pedagógico:I’m planning on using the U.S. and proposed E.U. constitutions as props in my sessions on constitutionalism in Jordan and Iraq. If the French defeat it, I’ll be robbed of a useful demonstration of how not to write a constitution.
por André Azevedo Alves @ 3/20/2005 12:23:00 da manhã
Blog recomendado: Stalinist Orange
Global analysis. Libertarian context. Eternal vigilance.
por André Azevedo Alves @ 3/20/2005 12:15:00 da manhã