4.6.05

Os direitos contraditórios previstos na "constituição" europeia

In some ways, the EU Constitution parallels America's, defending rights such as freedom of religion and freedom of expression. However, it also guarantees a far broader array of rights, as well. Its Charter of Fundamental Rights includes rights to education, housing assistance, job placement services, preventative health care, social services, social security benefits, paid maternity leave, and more.

Unfortunately, that expansive combination of rights is inconsistent with a more fundamental right to be free. The Constitution says "No one shall be held in slavery or servitude" but it might have added: unless the EU itself is doing the holding.###

"Positive" rights to housing, education, health care, etc., provided by or mandated by government, require that someone else must pay for them. But the corresponding obligation necessarily violates others' "negative" right to liberty, by taking their income without their consent, despite the fact that liberty is also guaranteed as a fundamental right.

Thus do we gain a fuller understanding of the following line from the EU Constitution: "No one may be deprived of his or her possessions, except in the public interest..."

Positive rights are really just desires that can be converted into rights only by employing government to take away others' property, violating their rights. In contrast, negative rights are prohibitions laid out against others, especially against government's overwhelming power.

DesUnião Europeia

Sobre a (relativa) modéstia das ambições de Hitler

Mais um grande dia para o laicismo

Un grupo ultra de izquierdas ataca una iglesia en construcción de Rivas Vaciamadrid

El pasado domingo, un grupo de ultras de izquierdas atacó la iglesia de Santa Mónica –en construcción y ubicada en la localidad madrileña de Rivas Vaciamadrid– destrozando equipos de calefacción y aire acondicionado y dejando numerosas pintadas en contra de la comunidad católica.

3.6.05

Para sempre, só os diamantes...

"As moedas e as notas, tal como o euro, são para sempre", afirmou Amélia Torres, porta-voz de Joaquin Almunia, referindo-se também à proposta do Executivo europeu sobre as faces nacionais das futuras moedas de euro, que deverão incluir o tema do alargamento da União Europeia.

A responsável lembou que o tratado sobre a união económica e monetária não inclui qualquer cláusula de abandono da zona euro por parte de um Estado membro.

Interlúdio

O presidente do Benfica ameaçou abandonar a presidência do Benfica caso o novo cartão de sócio, ontem lançado, não tenha uma adesão de 300 mil sócios até ao próximo mês de Outubro. "Nenhum verdadeiro benfiquista pode deixar de aderir ao novo cartão", disse



Aposto que o Toby vai parar à panela apesar de já ir em 28.372,15 USD.

Eles lá sabem...

O caminho que se exige passa por tomar medidas que apostem na valorização da produção e do aparelho produtivo; apostar no crescimento económico; aumentar o mercado interno e por uma política de combate aos défices estruturais da economia portuguesa aumentando a produção dos bens materiais transaccionáveis, em particular nos sectores agro-alimentares, energético, tecnológico e na estrutura de transportes e logística que permitam o aproveitamento integral dos recursos endógenos do País.
Quanto a mim, falta acrescentar quais as táticas a seguir para que esta estratégia seja implementada, mas não deixa de ter algumas boas ideias.Gosto particularmente do desejo de combater os deficits estruturais. Certamente através da diminuição das necessidades de financiamento do estado, através da diminuição da sua ingerência em todos os apectos da vida do país e da diminuição dos custos de manutenção dos serviços que o suportam. Os fundos assim não retirados ao sector privado iriam permitir "apostar no crescimento económico; aumentar o mercado interno". Estaria-se a aumentar a probabilidade de a "produção dos bens materiais transaccionáveis, em particular nos sectores agro-alimentares, energético, tecnológico" encontrarem uma procura com disponibilidade orçamental.

Vai no bom caminho a Direcção da Organização Regional de Setúbal (DORS) do PCP.
Não se admirem é de virem a ser expurgados.

Pausa

Some suppose “noodlers” are named after …finger-waggling”; others, many of them with scarred hands, admit it is slang for “idiot”.

Pelo menos é muito mais divertido que o curling. Ora vejam o testemunho deste noodler.

It's hard to imagine anything dumber than wading out into a muddy river, reaching down deep underwater into a dark hole and wiggling your fingers as bait hoping that a giant catfish will clamp down on your hand so you can pull it out of the hole, without getting pulled in yourself. That's a basic description of catfish Noodling, or the sport of fishing for catfish by hand.

A Europa não deve opor-se ao Ocidente

Trampolinadas - IV

António José Seguro diz não entender como é que, depois de tanto ter criticado a medida no Governo PSD/CDS-PP, o PS pode agora apoiar o aumento do IVA decidido pelo Governo socialista.
(...)salienta que talvez o Governo não tivesse feito tudo para evitar o aumento da carga fiscal. O deputado foi claro ao afirmar que haveria outras soluções, ainda que não as tenha apontado.
Seguro manifestou, ainda, o desejo de que o grupo parlamentar tivesse podido contribuir para ajudar o Governo antes das decisões tomadas e não apenas ser chamado a apoiar.

Não houve reacções a esta intervenção. Se é certo que ninguém criticou as palavras de Seguro, ninguém levantou a voz para defender o Governo. E houve até quem apontasse as SCUT como a medida que teria sido mais correcta em vez do aumento do IVA.
Pôr portagens nas SCUT's!!!
Ao que isto chegou. Qualquer dia ainda se põem com ideias de privatizar todas as empresas públicas, acabar com as "golden shares" e mais não sei quê...

Uma questão de propriedade

A Constituição Europeia na Atlântico

  • "A Constituição Inecontrável" de Luciano Amaral

  • "Reflexos de uma Crise" de Marcelo Duarte Mathias

  • "Uma Certa Ideia da França e da Europa" de João Marques de Almeida

    Nota: estes artigos foram escritos antes de ser conhecido o resultado do referendo francês.
  • Haverá um "Partido Liberal Europeu"?

    Estranha-se, acima de tudo, a validade e seriedade de supostos "partidos europeus" que congregam nas suas fileiras desde partidos como os Liberais Democratas Britânicos, com um pendor económico plenamente socialista e com uma postura semelhante à do nosso Bloco de Esquerda (e que de liberais, para além dos direitos individuais e do nome, pouco têm), até partidos de direita de cariz mais conservador/neoliberal como o VVD Holandês ou os Democratas Progressistas Irlandeses. Sem dúvida, e após a recente expulsão do PPE, um local conveniente para alojar todo o espectro político do nosso Freitas do Amaral, ou o verdadeiro partido liberal de largo espectro.

    Por mais que sejam de lamentar as confusões relativas ao argumento do "liberalismo" na discussão francesa, é estranho (e porventura ainda contribuirá para a confusão) que alguém com a responsabilidade de presidente de um suposto "Partido Liberal Europeu" vir em duas frases consecutivas dizer primeiro que "uma economia liberal consegue mais facilmente criar emprego de qualidade", e na frase seguinte vir elogiar o Estado Social Finlandês, estranhamente presidido por um político que, presidindo a um partido integrado na mesma organização, é eurocéptico. Algum problema de comunicação interno?

    É, sem dúvida, a vitória da esquizofrenia política e de flexibilidade espinal.

    2.6.05

    Trampolinadas - III

    Um Recomendação (versão "me too")

    Uma recomendação

    Leitura recomendada

    Temos tendência para pensar na “ideologia” como a negação da “realidade”. Mas as ideologias, quando articuladas em projectos políticos explícitos e com as contas feitas, não são a negação da realidade. Pelo contrário. Traduzem exactamente a realidade, na medida em que esta é constituída pela contradição fundamental entre valores diferentes, e pela escolha entre uma pluralidade de modos de vida possíveis. O falso pragmatismo e o ridículo consensualismo que nos querem impingir à conta das urgências do défice é que são a negação da realidade

    Medo

    Constituição europeia

    Contradições?

    “There are no contradictions. If you find one, check your premises, one of them is wrong.”

    Francisco D’Anconia in Atlas Shrugged

    De boas intenções está o Inferno cheio

    "Food for thought"

    De acordo com Jorge Sampaio, a competitividade empresarial passa por um maior esforço financeiro das empresas e do estado nos direitos socais dos trabalhadores. A responsabilidade social constitui um pilar fundamental nessa mudança.
    Ontem foi a vez de no Barnabé se voltar a falar da "responsabilidade social empresarial", questionando-se se a maximização de resultados deve ser o seu principal desígnio e se as empresas devem "partilhá-los com o resto da sociedade".

    Como contributo para a resposta a estas questões, sugiro a leitura destes posts colocados aqui no Insurgente, por altura da intervenção presidencial.
    Neles se encontrá ligação ao "Wealth of Nations", o livro de Adam Smith onde se pode ler:
    It is not from the benevolence of the butcher, the brewer, or the baker, that we expect our dinner, but from their regard to their own interest.
    Outra ligação disponível é para uma edição de há alguns meses da Economist dedicada a este tema e onde se pode ler isto:
    The goal of a well-run company may be to make profits for its shareholders, but merely in doing that—provided it faces competition in its markets, behaves honestly and obeys the law—the company, without even trying, is doing good works. Its employees willingly work for the company in exchange for wages; the transaction makes them better off. Its customers willingly pay for the company's products; the transaction makes them better off also. All the while, for strictly selfish reasons, well-run companies will strive for friendly long-term relations with employees, suppliers and customers.

    Contituição europeia

    1.6.05

    A propósito da integração europeia

    Como há países na União Europeia com situações similares à nossa, a grande esperança para os admiradores da "integração europeia" é que se force o BCE a aumentar a emissão monetária, provocando uma salvífica onda inflacionista de dimensão continental. Quem sabe até se, para salvar o "estado social", não se consegue uma hiper-inflação verdadeiramente europeia, varrendo por igual toda a Europa azul e das estrelinhas, do Atlântico aos Urais!

    Problemas de liderança

    Presente envenenado

    Para a dívida pública em percentagem do PIB (Produto Interno Bruto), o Governo prevê uma trajectória ascendente até 2007, quando deverá atingir 67,8%.
    No futuro, ainda mais impostos!

    O regresso do "Santo"

    The “story” put forward by the pro aid movement is simple and appealing. Differences in income per capita in the world are extreme; globalization is increasing income inequality; the poor are becoming poorer and poorer and they starve to pay their debt. So they need more aid and more debt forgiveness, since the rich of the world get rich at the expenses of the poor. Aid and debt forgiveness will lift the poor countries out of poverty.

    This story is almost completely wrong. The only part that is true is that differences in per capita income are extreme. All the rest is false. Globalization is not responsible for the poverty of the third world. Corrupt and inefficient governments of developing countries are.

    ...

    There is no evidence that increasing foreign aid to government of developing countries improves their economic performance and lifts them out of poverty permanently. In fact, more aid is likely to increase corruption, because it augments the amount of resources over which elites fight over. The same goes for debt forgiveness: its only effect is to encourage countries to borrow more and more, often for the benefits of local elites.

    ...

    Those who really care about reducing poverty should be much more willing to put the blame in the right place: the government and the bureaucracy of many developing countries, especially in Africa and Latin America. Traditionally, instead, foreign aid has paid no attention to the virtues of the receiving countries and has not discriminated in favor of the “good governments”.

    ...

    Before giving more aid ort debt forgiveness two conditions need to be met. One is an “institutional conditionality.” Only governments that show some serious progress in reducing inefficiency, robbery of public property and corruption, should receive any aid.

    ...

    Finally, other polices of rich countries may be much more beneficial than aid. The main one is to stop protecting the agriculture of the rich. In fact the worst enemies of the poor countries of the world are the farmers of the rich countries. Defeating the lobby of the French farmers should be the top priority of the pro poor coalition of Europe.

    O “Santo” regressa agora, vinte anos depois, com o Live 8. As diferenças são, se possível, para pior. Há vinte anos, o Live Aid conseguiu reunir 150 milhões de dólares, que, de uma forma ou de outra, terão sido enviados para África como “ajuda humanitária”. A remake de 2005 não tem como objectivo angariar receitas —pretende apenas “chamar a atenção” para o “problema” e para a “responsabilidade” do G8. É a “cultura do espectador” no seu apogeu. Com a inteligência que sempre exibiu e a capacidade para reduzir problemas complexos à sua expressão mais simples (ou simplória), Geldof limitou-se a afirmar que "the G8 leaders have it within their power to alter history".

    Poucas iniciativas se poderão gabar de uma tão grande mistura de oportunismo, ignorância, hipocrisia —o ex-ministro da cultura francês, Jack Lang, “aderiu” de imediato à iniciativa, afirmando a "intolerabilidade do sofrimento dos pobres”— e branqueamento da gigantesca e criminosa corrupção de muitos dos governos africanos. Podia dar dúzias de referências a quem desejar começar a perceber um pouco das verdadeiras causas da miséria africana. Porque o caso do Zimbabwe é dos mais elucidativos, sugiro que comece por esta recensão, ou por qualquer um dos livros nela mencionados.

    Quanto a Geldof, esperar que vinte anos fossse tempo suficiente para que tivesse aprendido (pelo menos) uns rudimentos de economia seria talvez demasiado. Já só lhe peço que esteja calado.

    O "Non" e o José Manuel

    50000

    Ideias não são perigosas!

    • The Communist Manifesto (Karl Marx, Freidrich Engels)

    • Mein Kampf (Adolf Hitler)

    • Das Kapital (Karl Marx)

    • General Theory of Employment, Interest and Money (John Maynard Keynes)

    Nota: os livros não foram "prejudiciais". O prejuízo veio das pessoas que aplicaram o que neles se escreveu...

    (Link via Bicho Carpinteiro)

    Optimização fiscal II

    Parece que o [Primeiro Ministro] terá dito que desta vez os sacrificios serão distribuídos de forma mais justa. Mais Justa!!!!?????
    São 23 horas cheguei agora a casa e trabalhei hoje doze horas. O meu filho ja está a dormir. Este ano já paguei em impostos e multas dezenas de milhares de euros, todos os meses pago um balúrdio de TSU, tenho custos financeiros indescritíveis por causa da forma como é cobrado o IVA, pago o PEC sobre um rendimento que pode não acontecer e este [$#&#@ $%£] vem-me dizer que os sacrificios serão distribuídos de forma mais justa???
    (...)
    E aquela esfinge [#$&%§] de óculos que preside ao Banco de Portugal está à espera de colectar mais 0,03% do PIB com o aumento do IVA? Pois tenho uma pequenina novidade para o reconhecido génio. Talhos, advogados, lares, lojas de móveis e outros pequenos negócios que conheço já têm a contabilidade e pagam impostos em Espanha e eu, assim seja possível, no ano da graça de 2006 pagarei todo o IVA, IRC e contribuições em Vigo.

    (in Sócio Gerente, via Blasfémias)

    Post de leitura obrigatória!

    O temor

    Ilusões de grandeza

    O projecto do TGV tem o «sim» de 75% dos portugueses, pelo menos é o que revela esta quarta-feira o barómetro Diário de Notícias/TSF/Marktest. Segundo a sondagem, o aeroporto da Ota conta com muito menos apoio (42%), ao passo que a construção de uma nova travessia do Tejo não é apoiada pelos portuguesas.
    Pois, eu também estou a favor de um Aston Martin V12 Vanquish S...

    31.5.05

    Obesidade mórbida II

    Deslocalização

    O vício dos impostos

    O ministro da Saúde anunciou hoje que o preço dos maços de tabaco vai aumentar "pesadamente ao longo dos próximos quatro anos", na ordem dos 80 por cento. Correia de Campos revelou ainda que a próxima legislação sobre esta matéria deverá interditar a compra de tabaco a menores de 18 anos.
    (...)
    O aumento do imposto sobre o tabaco tem como objectivo conseguir receitas adicionais para suprir o défice do Serviço Nacional de Saúde.
    Os abusos do politicamente correcto não deixam de me surpreender. Dúvida: quanto gasta o Estado, por ano, em doenças relacionadas com o tabaco? É que, se consultarem o Orçamento de Estado de 2005 encontram as seguinte rubricas:
    • Receitas do imposto de consumo sobre o tabaco -> 1.220 milhões de euros

    • Despesas com cuidados de saúde* -> 7.398 milhões de euros.

    Será que, em Portugal, 16,5% dos cuidados de saúde podem ser atribuídos exclusivamente ao consumo de tabaco? Penso que não. Desconfio que os fumadores estão a financiar outros "vícios"...

    *O valor já inclui os 1.500 milhões de derrapagem prevista no relatório de Vítor Constâncio.

    Mais social Vs mais liberal

    Apelo à vergonha

    O Dr. Jorge Sampaio apelou aos interesses reunidos na Concertação Social para que tenham o interesse do país em vista. Apela a que os vários interesses corporativos ali reunidos se coordenem para que o país possa diminuir o deficit das contas públicas é feito, certamente, com intenções benignas. Mas que validade tem?
    Ele é feito pelo mesmo homem que passou um raspanete a Durão Barroso quando se começou a tornar claro que as responsabilidades financeiras do estado providência não tinham correspondência nas receitas. Ou de outro modo, que o estado, agente da repartição e redistribuição de rendimentos, pretendia distribuir mais do que aquilo que conseguia retirar da economia. Temendo que o estado despesista, miragem de toda a vida ideológica do Sr. Presidente, estivesse em risco, fez um discurso que sossegou os que vivem à conta do OGE quanto à vigilância que exerceria. Com ele na presidência, estava garantida a vida com e para além do deficit, "no mather what".
    Alguns anos depois, o actual secretário geral do partido do qual ele próprio foi secretário geral, pede a outro ex-secretário geral do PS que autentique aquilo que há muito as pessoas de bom senso sabiam: que o estado gasta muito mais que aquilo que cobra de impostos.
    Agora sim era oficial: para além do deficit, poderia estar o deserto vazio de vida. Surgem-lhe(s) visões difusas de um estado providência em estertor.
    A par das propostas do governo (a ver como passarão à prática as que pretendem diminuir a despesa), surgem os apelos pungentes e visivelmente emocionados do presidente que se começa a preocupar com a vida do país no além-mandato, depois do deficit. Não tenho dúvidas que não se questionou nem penitenciou sobre o que poderia ter feito anos antes, que influência poderia ter exercido sobre Guterres e a expansão do sector público nem sobre Barroso e o que poderiam ter sido as reformas das finanças públicas. Não se questionou porque as suas convicções são as mesmas de sempre, são as mesmas de quem preferiu errar com Sartre pensando que acertava. São as mesmas que lhe seguram o socialismo em cima da secretária sem gavetas onde o guardar. Adivinho-lhe uma angústia: que a secretária de Sócrates tenha muitas gavetas escancaradas e que este as encha finalmente. Será a mesma angústia de toda uma geração socialista (não só do PS) que nunca se envergonhou pelo seu contributo para o tamanho do estado e do deficit. Infelizmente, acho que se angustiam em vão.

    Constituição europeia

    Optimização fiscal

    A Directiva 10-10605*

    O défice de segurança

    O dever patriótico do Sr Sampaio

    "Half the harm that is done in this world is due to people who want to feel important. They don't mean to do harm -- but the harm does not interest them. Or they do not see it, or they justify it because they are absorbed in the endless struggle to think well of themselves."


    T.S. Eliot

    Errado outra vez

    À atençao dos senhores federalistas

    30.5.05

    500000

    Ceteris paribus comunista

    O Bloco de Esquerda apresentou [sexta-feira] um projecto que prevê a introdução de um imposto de solidariedade sobre as grandes fortunas, com incidência sobre todos aqueles cujo património global é superior a cerca de 934 mil euros.

    "Em Portugal, quem seja imensamente rico mas não trabalhe, não tenha rendimentos, simplesmente não paga impostos", justificou o dirigente do BE Francisco Louçã, em conferência de imprensa, na Assembleia da República.

    (in Público, via O Acidental)
    Os iluminados bloquistas não percebem duas coisas:
    1. quem é "imensamente rico" paga impostos como IVA, IMI, imposto sobre o tabaco, IA, ISP e, se investir numa empresa, até IRC;

    2. aumentar a perseguição a estes cidadãos é mais um incentivo para estes deslocalizarem os seus investimentos (vejam o exemplo dos ingleses que vivem no Algarve).
    Esta é a mentalidade ceteris paribus (latim para "tudo o resto constante") de socialistas e comunistas. Pensam que os agentes económicos não reagem aos ataques à sua propriedade privada.

    Teste de paternidade II

    A concorrência chega aos indexantes

    Post afónico e com a garganta ainda dorida

    Não se pode aceitar o "Não" como resposta

    A Comissão Europeia (CE) afirmou esta segunda-feira que os 25 Estados membros da UE têm um «forte compromisso político, que não jurídico» de conseguir que o processo de ratificação da Constituição europeia chegue a bom termo.


    Está explicado

    Spin-Off

    A avançar para onde?

    Mário Soares considerou o «não» francês à Constituição Europeia como um revés «que terá consequências graves e imprevisíveis» até porque outros países como a China, os EUA, a Índia e o Brasil estão a avançar «num ritmo cada vez mais intenso».

    Ainda não foi desta

    O medo francês

    O défice social

    Por um "Não" liberal

    Referendo francês: o rescaldo

    Who is John Galt?

    Mau perder

    Panopticon fiscal

    Destaque insurgente da semana

    Ding, dong, o comboio está atrasado!

    Os prazos para as principais ligações de alta velocidade ferroviária entre Portugal e Espanha e da ligação Lisboa/Porto, muito dificilmente serão cumpridos, diz um documento da RAVE, gestora do projecto, entregue ao Governo, no quadro do pacote de investimentos de 20 mil milhões de euros que está a ser preparado pelo Ministério da Economia.

    (in Jornal de Negócios)

    Mas, Portugal já comprou o "bilhete"? Talvez ainda vá a tempo de viajar de avião. Até é mais barato...

    Água em pedra dura?

    SIC: Não é seguro que o texto [da Constituição] seja mudado, apesar deste "Não" em França e de um "Não" em Portugal.

    Ana Drago: Exactamente. E isso é que é preocupante, ou seja, se teremos processos, como já aconteceu no passado, no que toca a outros tratados que foram referendados, em que os referendos se sucedem até que surja a resposta positiva que os Governos pretendem. Eu... Parece-me que isso é absolutamente contrário a aquilo que são os interesses da Europa. A Europa tem de ser legitimada pela participação popular e, portanto, uma Constituição tem de partir daquilo que é vontade dos seus cidadãos.
    Troquem o referendo à Constituição Europeia pelo referendo ao Aborto e o discurso bloquista muda radicalmente.

    Provérbio popular: "Água em pedra dura, tanto bate até que fura"!

    29.5.05

    O meu Não em França (2) - Jacques Garello

    L’argument ultime des partisans du oui est le séisme politique que devrait déclancher une victoire du non : l’Europe stoppée dans son élan, la France affaiblie, le Président et les ministres mis dans l’incapacité de gouverner.

    Cela ressemble beaucoup au fameux « Moi ou le chaos » qui a permis au Général de Gaulle de passer bien des caps difficiles…

    Personnellement, au terme de plusieurs semaines d’entretien avec vous, j’en suis arrivé à la conclusion que tout porte un libéral à voter non :###

    - parce que, contrairement à ce que prétend Jacques CHIRAC, on peut être bon européen et voter non à cette constitution-ci (« Le tour d’Europe en quatre vingts jours »)

    - parce que je ne crois pas pour l’instant à « L’Europe d’une seule voix » puisque les uns sont atlantistes et les autres ne le sont pas, et je ne vote pas pour une Europe dont la diplomatie serait essentiellement anti-américaine ou isolationniste

    - parce que je ne veux pas non plus voter pour une Europe dont on me dit qu’elle a été conçue pour nous éviter la « dérive ultralibérale due à la mondialisation », le Président m’a clairement éclairé sur son aversion pour le libéralisme et sa préférence pour les syndicats, les fonctionnaires et les impôts (« Europe Sociale ou Europe Libérale »)

    - parce que je ne crois pas que l’Europe ait intérêt à se protéger commercialement contre le reste du monde, pour faire le jeu des corporations et des privilégiés au détriment des consommateurs et qu’elle sera de toutes façons obligée d’accepter les règles du libre échange mondial (« L’Europe des Chinoiseries »)

    - parce que je n’approuve pas les additions aux droits de l’homme, sous forme de droits sociaux ou environnementaux, qui sont autant de soustractions aux vrais droits individuels (« Déclaration européenne des droits de l’homme »)

    - parce que l’organisation des pouvoirs au sein de l’Union, qu’il s’agisse du partage des compétences ou du fonctionnement du Conseil et du Parlement, ne me paraît pas donner la parole aux citoyens mais au contraire renforcer les politiciens, les bureaucrates et les groupes de pression (« Europe unitaire, fédérale, confédérale? »)

    O meu Não em França (1) - Philippe de Villiers

    Philippe de Villiers: "il n'y a plus de Constitution"

    Philippe de Villiers, partisan du "non", a estimé dimanche soir qu'après la victoire annoncée du "non", "il n'y a plus de Constitution" européenne.

    "Il n'y a plus de Constitution, le peuple a dit 'non' massivement, il faut reconstruire l'Europe sur d'autres bases qui ne sont pas celles de l'Europe actuelle", a déclaré le dirigeant souverainiste sur TF1.

    Pour lui, cette victoire annoncée du 'non' constitue une "grande claque à tout un système qui prétend commander notre pensée" et représente un "grand décalage entre le pays institutionnel et le pays réel".

    Diga lá excelência

    Rien ne va plus


    Les électeurs ont tranché : selon les première estimations, près de 55% d'entre eux ont dit non au Traité constitutionnel européen lors de ce référendum qui a largement mobilisé les Français. Le chiffre de participation atteint des records à près de 70%, largement plus que pour le précédent référendum européen sur le Traité de Maastricht.

    (Le Figaro)

    Espero que o CMC não tenha perdido dinheiro...

    C'est Non!

    Le "non" donné vainqueur avec 54,5 à 55,6% des voix

    Le "non" est donné vainqueur au référendum français sur la Constitution européenne, avec 54,5 à 55,6% des voix, selon les estimations des instituts de sondage.

    Aguardemos agora, vigilantes, o "plano B"...

    Vitória

    O PS tem alzheimer's

    Jaime Gama [PS]: Considerando as necessidades globais de financiamento do Estado do sector público administrativo, das empresas públicas deficitárias, dos hospitais SA e de outros, o défice anual já é superior a 6%. Ora, isto coloca um conjunto de problemas a prazo, exigindo soluções, igualmente a prazo, que não se vislumbram, minimamente, nas propostas do Governo. Para manter o défice abaixo dos 3% e cumprir o Pacto de Estabilidade e Crescimento, era necessária uma abordagem mais rigorosa, sobretudo quando o recurso às privatizações é algo que tende a acabar e a precariedade de outras receitas extraordinárias já salta à vista. O Governo não só não apresenta linhas de compromisso para equacionar um controlo da situação das finanças públicas nacionais como desvaloriza a gravidade da própria situação, numa lógica de ilusão que é, sobretudo, uma gigantesca auto-ilusão.

    Aplausos do PS

    (Sessão plenária de 18 de Novembro de 2004)

    Talvez os aplausos do PS não sejam reflexo do conteúdo do discurso de Jaime Gama mas, sim, uma reacção involuntária...

    Medina Carreira