1. As forças imperiais. São sempre elas que estão em jogo. Os cidadãos de esquerda deste mundo, os que não são esquerda e os que não são cidadãos, todos eles poderiam ter embarcado num dos aviões que explodiriam na semana passada. Ou em 1995, quando foi abortado um plano para explodir aviões sobre o Pacífico antes do Iraque e do Afeganistão. Ou em 2001, num dos andares do WTC. Francisco Louçã não encaixa nada disto na sua leitura dos factos. Nada disso importa. Nada disso se relaciona com o integrismo do Hezbollah, do Irão, da Al-Qaeda. Quando Louçã olha para as forças imperiais, encontra um só Darth Vader que quer «a política da guerra». Simples como um biscoito.
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