Francisco Louçã e as "forças imperiais"
AS POMBAS DE BARRO. Por Tiago Barbosa Ribeiro.
1. As forças imperiais. São sempre elas que estão em jogo. Os cidadãos de esquerda deste mundo, os que não são esquerda e os que não são cidadãos, todos eles poderiam ter embarcado num dos aviões que explodiriam na semana passada. Ou em 1995, quando foi abortado um plano para explodir aviões sobre o Pacífico antes do Iraque e do Afeganistão. Ou em 2001, num dos andares do WTC. Francisco Louçã não encaixa nada disto na sua leitura dos factos. Nada disso importa. Nada disso se relaciona com o integrismo do Hezbollah, do Irão, da Al-Qaeda. Quando Louçã olha para as forças imperiais, encontra um só Darth Vader que quer «a política da guerra». Simples como um biscoito.
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