1- É provável que as médias de entrada nas faculdades de farmácia caiam em resultado desta liberalização parcial mas ficaria surpreendido se a queda fosse "a pique", já que continua a haver um privilégio significativo associado à detenção das licenciaturas em causa. Isto para além de as médias elevadas serem também provavelmente o resultado, em parte, de haver uma relativa escassez na oferta de cursos na área independentemente dos privilégios que existiam e dos que continuam a existir.
2- Temo que o JCD esteja a ser demasiado optimista quando prevê a concretização da abertura livre de novas farmácias dentro de alguns anos. É possível que a liberalização da abertura de farmácias aconteça mas certamente não ocorrerá sem uma forte resistência do sector a qual, para além de requerer uma forte vontade política reformista para ser ultrapassada, provavelmente acabará por originar, na melhor das hipóteses, uma transição gradual para um mercado concorrencial apenas a médio prazo. Em todo o caso, mesmo este cenário menos optimista do que o do JCD já não seria nada mau (para além de facilitar a aceitação da liberalização por parte de quem vem investindo em farmácias com base na expectativa de extrair rendas derivadas das restrições administrativas à entrada no sector).
3- Por último, será interessante ver qual o papel (if any...) que a Autoridade da Concorrência assumirá neste processo ao longo dos próximos tempos.
Oxalá seja uma má avaliação da minha parte, mas a impressão com que se fica é que o amadorismo na actual condução da política externa portuguesa é confrangedor, com posições e declarações do MNE que parecem mais determinadas pela necessidade de acorrer a crises mediáticas do que por uma estratégia bem articulada e consistente: Timor: Freitas acusa Austrália de ingerência assuntos internos
L D (Agencias) La tasa que propone Lamassoure, miembro del partido de Jacques Chirac (UMP), rondaría 1,5 céntimos de euro por cada mensaje de texto enviado y 0,00001 céntimos de euro en cada correo electrónico. “No es mucho, pero, dados los miles de millones de transacciones que se efectúan cada día, podría ayudar a aumentar los ingresos”, ha asegurado Lamassoure en declaraciones a la agencia Reuters.
Estar vivo não é o contrario de estar morto, é a possibilidade de tornar-se escravo.
Mas a "sodomização" de M. e outros como ele, infelizmente, não termina aqui. Imaginemos que M. terá de suportar alguns tipos de despesas comerciais se quiser competir no seu mercado. Mais, M. vai querer mesmo, carregado de boas intenções, e acreditando acima de tudo que tem uma exelente ideia para colocar no mercado, não se vai limitar a Portugal. Tem como objectivo o mercado Europeu. Enche-o de orgulho a sua ideia de negócio e também a sua contribuição para o desenvolvimento do país, já que não se cansa de ouvir os seus representantes no governo, afirmar repetidamente nos apoios à exportação, e como os empreendedores devem ser corajosos e aventurarem-se nos mercados internacionais.### Mas para isso M. terá de fazer prospecção comercial, quer em Portugal quer no estrangeiro. Terá de efectuar repetidas viagens e contactos comerciais, e por incrivel que pareça a muitas pessoas, os empresários necessitam de se alimentar, vestir, dormir sob um tecto, deslocar-se, esse tipo de coisas.. para as quais necessitará de suportar variados gastos. Mesmo em Portugal nas suas deslocações vai necessitar de uma viatura, que terá de ser adquirida via rent dada a falta de capital inicial. Viatura esta, que para circular, e se calhar causa perplexidade a muita gente, necessita de combustíveis, manutenção, limpeza, paga portagens e auto-estrada, etc. M. terá igualmente de convidar potenciais clientes a visitar a sua empresa para variados contactos comerciais, suportanto é certo, alojamento, alimentação e outras despesas necessárias... No entanto, quando M. junto do seu contabilista apresentar a respectiva declaração modelo 22 do exercício fiscal...ficará decerto surpreendido... Afinal, a tal disponibilidade de ajuda a quem empreende fora das nossas fronteiras não é assim tão simpática... é mesmo uma desagradável surpresa.. já que certamente o contabilista lhe explicará o seguinte... Nas despesas atrás mencionadas o Estado não aceita a dedução do IVA suportado nas mesmas! Mas não acaba aqui. Em sede de IRC, todos os seus gastos quer pessoais, quer com clientes destinados a alojamento, alimentação, deslocação, etc... haja ou não resultado fiscal tributável, vêem-se obrigados a pagar tributação autónoma de 5% (estes 5% em cima de IVA)! A viatura de que necessitou, para além do IVA não ser dedutível, obriga novamente, para todos os encargos (rent, portagens, manutenção, combustíveis, etc...), uma tributação autónoma de 5%! podendo ir aos 15% dependendo da viatura! Novamente, Incide sobre IVA não dedutível! Mais, como se trata de Imposto S/ Imposto S/ Imposto, mesmo que tenha prejuízos fiscais, estas tributações autónomas, não poderão mais ser dedutíveis contra resultados fiscais futuros! (Trata-se assim, de um IMPOSTO! mas como lhe é dado outro nome... ninguém o trata dessa forma!) Mas o divertimento do "Estado" a sodomizar M. ainda não terminou! Como se financiou na banca, vai pagar juros, e juntamente com estes uma coisa que se chama Imposto de Selo. Se por acaso, a sua dívida tiver de ser renegociada, por ex. anualmente, o tal do IS é cobrado igualmente nas renovações sobre o valor dos contratos! Mais, como M. (e se calhar isto choca muitas pessoas), apesar de ser empresário, precisa de se alimentar, sim alimentar, e também vestir, e se calhar uma casa...sim ... então tem a ideia de ter um vencimento... sim já que trabalha...nada de mais justo... mas aqui, volta ao estado e M. repara que deduz IRS, Segurança Socail e por cima disto ainda o obriga a liquidar 21,25% (caso se declare como gerente)de encargos patronais para a segurança social. Isto tudo tem um límite mínimo, já que os estado não aceita que o vencimento seja inferior ao salário mínimo, e tudo 14 vezes por ano, isto apesar de M. por ter de trabalhar, nem férias tira, mas para o Estado é obrigado a liquidar contribuições sobre o respectivo subsídio, quer ele queira quer não. Mas julgam que acabou... não... o Estado ainda não está satisfeito... Quando o malandro do M. começar a ter lucro, vai reparar que se distribuir Lucros o Estado, mesmo depois de cobrar IRC, cobra-lhe IRS na distribuição! E agora ainda por cima, o M., que tão bem visto era por se internacionalizar e empreender, depois de tudo isto, e em consequência do seu sucesso é apelidado de malandro, explorador, é sujeito a repetidas e massacrantes inspecções fiscais, leva um estilo de vida obsceno à custa da tal fraude fiscal...
Realmente no fim disto tudo... é mesmo necessário muita vaselina!
Entrevista a Domingues de Azevedo, presidente da CTOC no Semanario Economico.
Um cidadão nunca deve questionar o que paga, mas o que recebe em troca do que paga.
Pergunto-me se o Sr Domingues de Azevedo pensou na consequência lógica desta afirmação. Com certeza que não, porque como delator de contribuintes faltosos, ao serviço do estado, quer fazer-nos pensar que é suficientemente ingénuo para acreditar que “se todos pagarem, todos nós poderemos pagar menos um bocadinho.”
Vital Moreira está preocupado com o terreno que tem vindo a ser ganho nos últimos tempos por leituras históricas da I República e do Estado Novo que fogem à cartilha de propaganda pseudo-historiográfica esquerdista que dominou o tratamento oficial desses temas desde o 25 de Abril de 1974 até muito recentemente.
No topo da lista de preocupações de Vital Moreira, a avaliar pelo título do post, está aparentemente a desconstrução do mito propagandístico segundo o qual o Estado Novo teria sido fascista. A verdade é que, por muito que isso custe ao imaginário revolucionário de Vital Moreira, o fascismo nunca "existiu" em Portugal, pelo menos enquanto ideologia dominante no aparelho de Estado. A menos, claro, que a definição de "fascismo" de Vital Moreira seja de tal modo caricatural que inclua todos quantos se posicionam à direita de marxistas, neo-marxistas e sociais-democratas.
É compreensível o desconforto de Vital Moreira quando se vê confrontado com uma crescente contestação aos dogmas em que assenta a mitologia construída em torno do 25 de Abril mas será melhor ir-se habituando. Três décadas são tempo suficiente para que se comece a desmontar a propaganda e a combater a ignorância. Por muito que isso custe a quem gostaria de poder continuar a moldar sem contestação a história para a utilizar como instrumento de propaganda política.
Certamente que O Insurgente também se engana, mas não estou certo que tenha sido o caso.
Sendo certo que a liberalização, ainda que condicionada, da propriedade das farmácias é um passo na direcção correcta, já a manutenção de restrições artificiais à abertira de novas farmácias é uma enorme derrota para todos quantos, como eu, chegaram a acreditar que a liberalização poderia ser levada bem mais longe. O facto de a abertura das farmácias ter de preencher determinados requisitos técnicos em nada justifica que se mantenha uma barreira administrativa à entrada no mercado cujo único objectivo é gerar apeticíveis rendas económicas para os incumbentes do sector.
É pena que a saúde das pessoas e a sua facilidade de acesso aos medicamentos continue a ser sacrificada em nome dos interesses corporativos. Em todo o caso, há que reconhecer que, contrariamente à inacção dos anteriores Governos nesta área, se avançou, por pouco que seja, no bom sentido.
Para além da crescente constestação estudantil, a instabilidade tem vindo também a aumentar entre a (muito significativa) minoria de Azeris, e não é de excluir que nos próximos tempos o governo iraniano venha a ter razões de preocupação em algumas áreas estratégicas onde predominam minorias arábes.
Após a assinatura do acordo que possibilitou a (semi-)liberalização da propriedade das farmácias, um responsável da ANF declarou que "que as farmácias querem continuar a ser um parceiro responsável e patriótico no sector da saúde".
Qualquer empresa tem como fim último a obtenção de uma determinada taxa de rentabilidade dos capitais investidos. Este desiderato é obtido através da transformação e venda de produtos ou prestação de serviços. No caso específico das farmácias, este objectivo é alcançado através da comercialização de medicamentos.
A invocação do sentimento pátrio por parte dos empresários costuma normalmente significar uma de duas coisas. Ou justificar prejuízos avultados ou justificar situações de favorecimento por parte do Estado.
O Professor Cavaco Silva nos últimos tempos. As empresas têm a responsabilidade disto, os empresários daquilo, a sociedade civil daqueloutro e mais a responsabilidade social, os estágios delirantes para os beneficiários do RMI em mil empresas, a “mera complementaridade às políticas públicas” e o diabo a quatro.### Caro Senhor Professor, com o devido respeito, o Senhor é funcionário eleito de uma estrutura Orwelliana e em vez de nos exigir trabalho e suor a nós, convença os seus colegas que eles só atrapalham e que se não saírem da frente, não há discurso que lhe valha e um dia, a tal sociedade civil que vos paga os salários e as reformas chateia-se e “não há guita, não há palhaços”.
A propósito de palhaços (profissão tão estimável como qualquer outra), é imprescindível ler a pequena entrevista no Diário Económico, ao presidente da Câmara de Oeiras, a propósito disto. Diz que sim, que contratou gente a mais, que são subutilizadas, mas não são só as CM’s, a Administração Central faz o mesmo (!!). E claro que está de acordo com os mecanismos de controlo da admissão de pessoal nas autarquias!!! O Circo esqueceu-se dos palhaços no edifício da Câmara.
Imutável e sempre em mudança Era Raymond Aron quem dizia que a esquerda é imutável e ao mesmo tempo está sempre em mudança. O espírito seria sempre o mesmo, mas na sua aplicação à realidade ele faz a esquerda dar constantes voltas de 180 graus. O que a esquerda já defendeu e depois deixou de defender e depois voltou a defender e depois deixou de defender, sempre com a mesma boa consciência, arrogância, ligeireza e insulto contra quem não defende o mesmo é algo que não cabe nos volumes todos da Enciclopédia Britânica. Por exemplo, a moda entre a esquerda, ultimamente, é acusar a administração Bush de irresponsabilidade, por a sua operação iraquiana estar na origem de uma guerra civil no território. Falta mostrar que exista mesmo uma guerra civil, mas também ninguém nega que a situação por lá possa para aí descambar. Mas também não é isso que me interessa neste momento. Interessam-me mais outras guerras civis que poderão estar a nascer pelo mundo. Uma delas é a timorense.###
Ainda não começou e rezemos para que não comece. Mas não seria caso para acusar a esquerda, que tanto brandiu a causa timorense contra o “fascismo” indonésio e a malfeitoria de Kissinger, de irresponsabilidade, por defender a independência de um território que manifestamente não tinha capacidade para viver de forma tranquila em democracia? De resto, seria já a segunda vez que a esquerda ajudaria à eclosão de uma guerra civil em Timor. Como quando, entre 1974 e 1975, ajudou a criar praticamente do nada o independentismo timorense (ou seja, a FRETILIN) e, depois disso, o favoreceu de tal forma (em desfavor dos partidos que defendiam a associação com Portugal ou a associação com a Indonésia) que deu origem a uma guerra civil a que só a invasão indonésia poria termo. Claro que seria. Mas a esquerda nunca tem problemas de consciência. Porque a esquerda tem sempre razão e só pratica o bem. A outra guerra civil é a palestiniana. Parece que os palestinianos, mal se lhes dá um bocadinho de território para administrarem, logo se lembram de começar à pancada uns com os outros… Não é de uma irresponsabilidade histórica colossal ter apoiado décadas a fio o surgimento de um estado palestiniano, quando claramente os palestinianos não estão preparados nem para a independência nem para a democracia? De resto, a irresponsabilidade vem de há muito tempo, pois não foi a esquerda que apoiou a criação do estado de Israel? Já ninguém se lembra, mas o sionismo original tem uma grande componente socialista, partilhada pelo seu fundador, David Ben-Gurion, e que deu origem à famosa instituição do kibbutz. Já ninguém se lembra, mas quem ajudou Israel na chamada Guerra de Independência, contra o Egipto, a Jordânia, a Síria, o Líbano e o Iraque não foram os EUA, mas sobretudo a URSS e a Checoslováquia socialista. Não foi de uma grande irresponsabilidade criar aquele cancro no Médio Oriente? Não, claro que não. A esquerda só pratica o bem. Importa pouco, agora, que umas causas mereçam apoio e outras não. O que importa é notar a atitude de infalibilidade irresponsável que a esquerda sempre se atribui a si própria. É essa atitude que impede a discussão séria. O que também não é um problema, pois a verdade é que ela não quer discutir nada. Apenas perorar e afirmar a sua bondade e razão absolutas.
Os municípios portugueses tinham até ao final do ano passado 126.590 funcionários, contratando em média 19 pessoas por dia, noticia hoje o «Diário Económico».
O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou esta sexta-feira que o novo regime liberalizado da propriedade das farmácias vai assentar num sistema de concessões atribuídas através de concurso público. Neste quadro, as farmácias da zona «terão um estatuto preferencial» em relação às restantes candidatas.
Você pensou que o governo ia mesmo liberalizar as farmácias?
"A propriedade das farmácias vai deixar de ser um exclusivo dos licenciados em farmácia. Termina assim um regime de condicionamento reconhecidamente anacrónico e que perdurou tempo demais"(...)Segundo Sócrates, defender a manutenção deste regime seria equivalente "a dizer que só os médicos é que deveriam ser donos de clínicas; só os jornalistas é que deveriam ser proprietários de jornais; e que só os cineastas é que deve riam ser proprietários de cinemas, ou que os professores é que deveriam ser donos de escolas".
(...)José Sócrates anunciou ainda que os hospitais públicos também vão ter farmácias e que vai ser imposto um limite à concentração da propriedade de farmácias (máximo de quatro por pessoa/entidade). Ainda segundo o chefe de Governo, é intenção do Executivo aumentar a actual rede de farmácias, autorizando a criação de cerca de 300 novos espaços, e reduzir a distância mínima de 500 para 350 metros entre farmácias.
Aplausos para a retirada da limitação administrativa à propriedade de um negócio. Pena é, e muita, que não tenham resistido à tentação de planear o número de lojas/empresas a actuar no mercado, limitando a sua dispersão geográfica e dimensão do negócio de cada empresário. O socialismo nunca chegou a ir para a gaveta.
Vamos aguardar as reacções dos vários grupos de interesse ligados à intervenção do estado neste sector e que dela beneficiam.
Não deixa de ser irónico que, poucos dias, depois de ter sido aprovada uma lei que confere um exclusivo aos arquitectos, o Primeiro-Ministro anuncie orgulhosamente a liberalização das farmácias.
Quando ficou desempregado em 1999, M. criou uma pequena empresa, que durante os primeiros anos limitou-se quase só a tentar sobreviver. No meio das dificuldades, aconteceu atrasar-se na entrega do IVA duas ou três vezes porque por um lado, o capital próprio não abundava, o acesso ao crédito era complicado por falta de historial e garantias e por outro, os prazos de recebimento eram superiores aos prazos de entrega do imposto (na data de entrega do IVA ainda não lhe tinham sido pagas as facturas a que este respeitava). Com trabalho, rigor e alguma sorte, sobreviveu, prosperou e hoje está de óptima saúde, cria postos de trabalho (triplicou o número de trabalhadores em dois anos), não tem dívidas e o negócio vai de vento em popa. Nos períodos em que entregou o IVA com atraso, pagou as respectivas coimas que rondaram os 20% a 25% do valor da dívida, juros de mora à taxa de cerca de 1% ao mês e juros compensatórios à taxa anual de cerca de 4%. No ano em que conseguiu liquidar todas as dívidas, a empresa de M. teve ainda lucros que não sendo “obscenos” foram simpáticos. Até Maio e ao pagamento do IRC.### Supondo que teve um lucro X, teve que lhe acrescer (à matéria colectável) as coimas pagas, juros compensatórios e de mora pagos liquidando o referido imposto sobre tudo isto. Pode ser que esta aberração faça sentido para os fiscalistas e legisladores, mas alguém que explique esta iniquidade. M. não pedia sequer que o que pagou fosse deduzido, bastava que não acrescesse à matéria colectável e já seria roubo suficiente. Fora dos gabinetes estatais, onde se trabalha, produz e cria riqueza isto tem vários nomes e nenhum deles é simpático. E não me venham com a lei, que isto não é Lei nenhuma, é um roubo descarado. Como foi que, sodomizada pelo estado com esta violência, a empresa de M. não faliu e quantos não têm a mesma sorte? Querem um estado eficiente a cobrar impostos? Comecem pela vaselina.
1. Por que a imprensa brasileira, tão valente, não conseguiu divulgar o conteúdo do documento?
2. Por que será que o fato, apesar de ter gerado um número imenso de comentários no Blog do Josias, não teve nenhuma repercussão na imprensa?
Sem querer aventar teorias conspiratórias, basta lembrar o que todos já sabem: a esquerda é amiga dos bandidos e lhes preparou o terreno. O Comando Vermelho foi treinado pela esquerda na Ilha Grande. O PCC, pelo MST. E a classe média, pelas universidades e grandes veículos. Mesmo que não haja ligação formal entre o PT e o PCC, o simples fato de o PCC reconhecer um amigo no PT já diz muita coisa.
Daniel Oliveira lança-se a solo com o apropriadamente intitulado (para um blog de extrema esquerda cujo autor tem esta concepção do combate ao crime) Arrastão. Pela minha parte, prefiro, sem margem para dúvidas, a "mosca" de esquerda civilizada à sopa reaquecida e imprópria para consumo do Daniel. Estou certo, no entanto, que não lhe falterão clientes.
A propósito do meu artigo na Atlântico deste mês, e para que não se julgue que o meu cepticismo relativamente à actual liderança dos tories é exagerado, esta elucidativa notícia vem mesmo a calhar: Tories move away from Thatcherism
Britain’s main opposition Conservative Party has symbolically elected to sever all overt links with Thatchernomics and the West’s formulaic politics of wealth creation, with its fresh-faced new young leader David Cameron declaring General Well Being (GWB) rather than Gross Domestic Product (GDP) to be the right measure of a country’s prosperity.
Cameron’s insistence on well-being rather than wealth indices on Monday borrows an idea long propounded by Bhutan’s Jigme Singye Wangchuk, who junked Gross National Product (GNP) for Gross National Happiness (GNH) soon after he came to the throne a quarter-century ago.
Resta a longínqua esperança de que, se o poder cair nas mãos de David Cameron, não se confirmem as piores expectativas para que todas estas sinistras declarações apontam.
(agradeço ao leitor lucklucky a indicação do link)
RAMALLAH, West Bank - Palestinian President Mahmoud Abbas said Thursday he will call a national referendum on accepting a Palestinian state alongside Israel if Hamas does not agree to the idea within 10 days.
«Há trabalhadores a menos na Administração Pública e se esta situação [aumento de aposentações] não for compensada com entradas de novos trabalhadores poderá pôr em causa o bom funcionamento dos serviços», afirmou o presidente do STE, Bettencourt Picanço, recusando a teoria defendida pelo Governo de que a Administração Pública tem funcionários a mais.
"Teremos paz com os árabes quando eles amarem as suas crianças mais do que nos odeiam" Golda Meir
Desde o início da segunda intifada que as crianças e jovens palestinianos assumiram um papel mediático importante no conflito israelo-palestiniano. Com as imagens da morte trágica de Mohammed Al-Dura, uma criança de 12 anos apanhada num fogo cruzado entre israelitas e palestinianos, a causa palestiniana ganhou muita simpatia internacional. Por isso não é de todo inocente vermos grupos de crianças (sem adultos por perto) a atirarem pedras aos tanques israelitas.
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A partir do seu nascimento, muitas crianças palestinianas são ensinadas a odiar os israelitas e a procurar o martírio. Não só pelas suas famílias mas também por educadores ou professores em infantários, escolas, campos de Verão e por líderes religiosos nas mesquitas e nos media. Numa sociedade que glorifica o martírio, gerações após gerações prometem varrer Israel do mapa mesmo que isso custe as suas vidas, porque não receiam a morte e a Shahada é a maior honra que podem alcançar. Todos os meios são válidos desde vídeos, a manuais escolares e até banda desenhada.
Muitos usam a desculpa da ocupação para fechar os olhos a esta forma atroz de abuso infantil. Mas as consequências desta doutrina do ódio já se revelam a vários níveis. Agora que o inimigo comum se retirou da Faixa de Gaza e parece cada vez mais inatingível, os palestinianos não foram capazes de agarrar a oportunidade para construir algo. Pelo contrário, os ataques a Israel continuam, a guerra civil parece iminente e as centenas de crianças e jovens bombas-relógio que muitos queriam que explodissem em Israel, parecem prestes a rebentar nas próprias mãos dos palestinianos.
Enquanto estes abusos continuarem, enquanto esta cultura da morte e do ódio não tiver um fim, a tentativa de alcançar qualquer trégua ou mesmo a paz será simplesmente infrutífera.
In our countries, religion is the sole source of education, and is the only spring from which that terrorist drank until his thirst was quenched. He was not born a terrorist, and did not become a terrorist overnight. Islamic teachings played a role in weaving his ideological fabric, thread by thread, and did not allow other sources- I am referring to scientific sources - to play a role. It was these teachings that distorted this terrorist and killed his humanity. It was not (the terrorist) who distorted the religious teachings and misunderstood them, as some ignorant people claim.When you recite to a child still in his early years the verse: "They will be killed or crucified, or have their hands and feet on alternate sides cut off," regardless of this verse's interpretation, and regardless of the reasons it was conveyed or its time - you have made the first step towards creating a great terrorist...
O congressista democrata Barney Frank lembra aos seus colegas republicanos que a agricultura não é diferente de outros sectores económicos e não deve merecer excepções proteccionistas. O seu discurso podia ser feito também perante uma audiência de políticos europeus:
I have listened to many of my conservative friends talk about the wonders of the free market, of the importance of letting the consumers make their best choices, of keeping government out of economic activity, of the virtues of free trade, but then I look at various agricultural programs like this [Agriculture Appropriations bill]. Now, it violates every principle of free market economics known to man and two or three not yet discovered.
So I have been forced to conclude that in all of those great free market texts by Ludwig von Mises, Friedrich Hayek and all the others that there is a footnote that says, by the way, none of this applies to agriculture. Now, it may be written in high German, and that may be why I have not been able to discern it, but there is no greater contrast in America today than between the free enterprise rhetoric of so many conservatives and the statist, subsidized, inflationary, protectionist, anti-consumer agricultural policies, and this is one of them.###
In particular, I have listened to people, and some of us have said let us protect workers and the environment in trade; let us not have unrestricted free trade; but let us have trade that respects worker rights and environmental rights. And we have been excoriated for our lack of concern for poor countries.
There is no greater obstacle, as it is now clear in the Doha round, to the completion of a comprehensive trade policy than the American agricultural policy, with one exception, European agricultural policy, which is much worse and just as phony.
Em permanente crescendo de semana para semana, as análises de Domingos Amaral no Diário Económico, estão a tornar-se imprescindíveis. É certo que ainda não suprem na íntegra a saudosa lauda semanal de Fernando Rosas, no Público, mas Domingos está a tentar, esforçadamente, ocupar o pedestal desabitado.
A Atlântico deste mês é absolutamente imperdível. Destaco, entre o muito de interessante que há para ler, o excelente e oportuno artigo de Pedro Gil, director do Gabinete de Informação do Opus Dei em Portugal, sobre O Código da Vinci, as reflexões, marcadamente à esquerda, de Pedro Adão e Silva sobre os possíveis riscos corridos pelo Governo de Sócrates e o alerta de Luciano Amaral para o perigo de a Constituição Giscardiana renascer depois de morta e enterrada.
Sem esquecer claro, na vertenta futebolística, o artigo de João Marques de Almeida sobre o sucesso do FC Porto e o texto em que o inimitável maradona revela desde já o vencedor e os resultados mais importantes do Mundial que vem aí.
Depois de uma tarde particularmente difícil (e, até certo ponto, frustrante), tive oportunidade de conhecer pessoalmente, sem estar a contar com isso, dois destacados economistas austríacos: o consagrado Peter J. Boettke e o muito promissor Peter T. Leeson.
"Nature, to be commanded, must be obeyed." "You can't eat your cake and have it, too." "Man is an end in himself." "Give me liberty or give me death."
Ayn Rand### A discussão ácerca das diferenças e semelhanças entre Objectivismo e Liberalismo, é quase um exclusivo americano, daí que, sendo o termo “Liberal” aplicado ao socialismo local, a polémica expande-se e torna-se em Objectivism vs Libertarianism. Ora este segundo termo tende a incluir sensibilidades que vão do anarquismo ao liberalismo-social hedonista. Assim, a tendência entre objectivistas, é condenar a o ataque à mera existência de governo dos anarquistas e a apologia do relativismo liberal-social, ou até a pequena cedência de Hayek ao welfare state. Por outro lado, nas franjas liberais, argumenta-se (com alguma razão) contra a defesa do monopólio da força que os objectivisas atribuem em exclusivo ao Estado. Esta guerra de mal-entendidos, tem também que ver com a antinomia subjectivismo/objectivismo que só nos termos é verdadeira. Neste sentido, a posição objectivista parece-me mais esclarecida que a Liberal, porque enquanto o Objectivismo é um sistema filosófico completo, o Liberalismo é mais uma ideia político-económica em que o subjectivismo descreve a acção humana independentemente da percepção da realidade, o que esta de acordo com a visão objectivista, desde que essa percepção seja adquirida pela razão e não por qualquer relativismo, capricho, preconceito ou idealização. Tanto o Objectivismo como o Liberalismo, defendem que perante os mesmo factos (percepção da realidade) as pessoas podem agir de forma diferente*, nem que só haja um caminho correcto. A diferença (simplificando e generalizando) está em que o objectivista não se exime de fazer um julgamento moral da acção consequente, sem que (como os liberais) imponha a adopção do caminho correcto. Ouseja, o Liberalismo propõe um caminho e analisa a acção nas suas consequências e o Objectivismo propõe o mesmo caminho, analisa e faz um juizo moral. A responsabilidade pelos mal-entendidos, no meu entender, e já que o Objectivismo é um sistema filosófico, está mais do lado deste. Além disso, os herdeiros de Ayn Rand como Leonard Peikoff ou Peter Schwartz tendem a levar as ideias de Rand ás suas últimas consequências, mesmo que lhes falte o necessário para não entrar em contradição (Peikoff em West Point àcerca da guerra do Iraque). Quanto à própria, acredito que se fosse viva e dada a evolução da sua vida pessoal, tenderia a radicalizar como o fazem alguns dos seus seguidores as diferenças com o Liberalismo havendo, no entanto, um middle-ground entre uns e outros fácil de encontrar em Rand, Andrew Bernstein, Mises, Hazlit ou Reisman e no Liberalismo Clássico puro e duro. Ou para simplificar, na ideia básica àcerca do melhor sistema político-económico, que é fundamentalmente o mesmo.: o laissez-faire capitalism. * A frase do Professor Cavaco Silva àcerca disto é arrepiante.
Um estudo de cientistas alemães e suiços revela o papel das radiações solares nas recentes alterações climáticas globais:
Dr Sami Solanki, the director of the renowned Max Planck Institute for Solar System Research in Gottingen, Germany, who led the research, said: "The Sun has been at its strongest over the past 60 years and may now be affecting global temperatures. "The Sun is in a changed state. It is brighter than it was a few hundred years ago and this brightening started relatively recently - in the last 100 to 150 years." Dr Solanki said that the brighter Sun and higher levels of "greenhouse gases", such as carbon dioxide, both contributed to the change in the Earth's temperature but it was impossible to say which had the greater impact.Telegraph
Escrevi bastante sobre o assunto e de um desses institutos, algures na província, mandaram dizer que iam processar-me por eu ter dito que se tratava de uma barbárie, de uma deficiência neuronal e de uma manifestação de barbárie. Então, eu repeti, e acrescentei: «É mais do que isso.» É permitir que bandos de selvagens andem à solta, «punindo» o «caloiro», o que é vergonhoso. Como é vergonhoso ver universidades e institutos superiores que se manifestam indisponíveis para proibir aquelas formas de violência dentro dos seus muros -- ou seja, são coniventes com o abuso. Depois, mandaram um advogado, a quem eu disse que repetiria tudo. Nunca mais me processaram, nem quiseram tirar satisfações «nos locais próprios». Entretanto, uma estudante queixou-se às autoridades; e outra, e outra. Mesmo assim, diante dessas evidências, alguns responsáveis dessas escolas continuaram coniventes, cúmplices e imbecis.
(...)
Esse mundo miserável que vibra com desfiles de carros alegóricos, bênção das pastas, missas em descampados (com meninas pintadas à pressa, vestidas de homem, de cabelo escorrido), queima das fitas, é mesmo assim. Ide, pois, sujar o Choupal de latas de cerveja. Ide recordar os duces que viveram rodeados de garrafões, ignorância e mau hálito. Ide desfilar no meio de capas & batinas vomitadas, de cançonetas do pequeno Saul e de semanas académicas acompanhadas de Quim Barreiros. Ide reproduzir a alarvidade de tudo o que é triste e medonho e vos antecedeu nessa miséria.
A força internacional solicitada hoje pelas autoridades timorenses a Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malásia, deverá ter cerca de mil efectivos. O Pároco da Sé faz um relato da situação.
A vinda dos efectivos deve-se "à incapacidade das nossas forças armadas e de segurança em controlarem a situação. Não é possível controlarmos a situação", explicou à Lusa José Ramos Horta.
Achada num canto da Europa, a Finlândia surgiu nos últimos meses como um modelo que todos os estados europeus anseiam por imitar. Porque nos cabe desconfiar de padrões apresentados como exemplos de progresso e remédio imediato dos nossos males, é importante centrar a nossa atenção no que se passa por terras finlandesas.
A Finlândia conseguiu a sua independência em 1917, depois de libertada do jugo russo e sueco, a que ficou sujeita desde o século XII. Como a qualquer país nascido paredes meias com a URSS, a vida não correu fácil. De tal forma assim foi que, com o desmembrar da União Soviética, a sua economia ia indo por arrasto. Em 1990, os finlandeses atravessaram a maior recessão da sua curta história, que como todas as recessões, foi marcada por um alto índice de desemprego. Depois e de repente, qual milagre, quase tudo mudou. ### A sua rápida recuperação económica, cuja imagem de marca é a Nokia, levou os europeus a admirarem a Finlândia e a verem nela a garantia de que o Estado social ainda é compatível com o crescimento económico. Mas será mesmo assim? Com uma forte aposta das políticas públicas no desenvolvimento das novas tecnologias e no surgimento de uma sociedade do conhecimento e super especializada, os finlandeses procuraram acertar agulhas com o tempo. Ao fazê-lo, o Estado investiu forte e feio em mercados muito específicos. Tanto, que acabou por ser acima do necessário. Vejamos como.
Tal qual todas as rosas a Finlândia tem espinhos. Mais precisamente três. Uma alta taxa de desempregados (só os jovens são mais de 20%) que conduz à pobreza e exclusão social; uma estranha falta de candidatos para determinados trabalhos e por fim o terceiro, mais grave porque mais profundo e de difícil resolução, uma fraca capacidade empreendedora que caracteriza os finlandeses. Comecemos pelos dois primeiros: O investimento no conhecimento e na tecnologia foi tanto que há excesso de especialistas nestas matérias e um défice de trabalhadores para outras funções sempre indispensáveis. Ou seja, há demasiados desempregados para certos empregos e muitos outros trabalhos com poucos candidatos. Com uma das mais altas taxa de desemprego da União Europeia (a rondar os 8.4%), o mercado laboral não funciona.
Os finlandeses são muito pouco empreendedores. A crença no sucesso é tão grande e certa que o medo do falhanço é enorme. O risco é uma palavra que não existe nos seus dicionários. A Finlândia vive na abundância, mas está estagnada. Ela colhe o preço de ter deixado o Estado apontar um caminho único. O resultado está vista: São tantos a saber do mesmo, que nem todos são precisos.
O modelo finlandês demonstra que o Estado quando indica o trilho do desenvolvimento, este é de sentido único, fixo, não se acomoda às mudanças e porque forçado, afunila sobre si a sociedade, não permitindo o surgimento das mais valias de cada um. Os cidadãos ficam estáticos e amorfos, limitando-se a esperar pelo passo seguinte, matando a maior riqueza humana que é a sua espontaneidade. No fundo, torna o desenvolvimento um fim em si mesmo e não um meio ao serviço dos cidadãos.
FRANCISCO SASSETTI E FRANCISCO MOSER (piano e violino) - Obras de Mozart e beethoven EURICO ROSADO (piano) - Obras de Villa-Lobos ANA LEONOR E ILDA RODRIGUES (canto e piano) - Obras de Britten e Gershwin "BARBACUTE" ANTÓNIO CARRILHO (flauta de bisel), FAUSTO CORNEO (clarinete e clarinete baixo), MARCELO FORTUNA (guitarra, cavaquinho, banjo e percussões), EDOARDO SBAFFI (violoncelo), MIGUEL LEIRIA PEREIRA (contrabaixo) Obras de Lacerda, Klezmer, N. Ferreira, J. Williams, A. Barroso, Zequinha de Abreu LIDIA SEREJO E TATIANA BALYUK (flauta transversal e piano) - Obras de Vianna da Motta e F. Poulene GRUPO CORAL VERTICE Obras de Henry VIII, Gaspar Fernandes, Tom Pitts/Ray Egan/Roy K. Marsh, Joseph bovet, Mário de Sampayo Ribeiro CORO DA IMACULADA CONCEIÇÃO (direcção de Margarida Simas) - Obras de Gershwin, F. Lopes Graça e Mozart
Locais de venda dos bilhetes:
Missionários da Consolata - Quinta do Castelo -Cacém - 214 260 279 Igreja Paroquial de Cascais - Largo da Assunção - Cascais - 214 847 480 Igreja Paroquial do Estoril - Rua D. Afonso Henriques - Estoril - 214 680 343 Igreja Paroquial de S. Miguel - Av. Adriano Júlio Coelho - Sintra - 219 244 744
Por telefone: Até às 17h00 - 936 250 622 Depois das 17h00 - 933 380 882
Is President Bush likely to see Al Gore's documentary about global warming?
"Doubt it," Bush said coolly Monday.
But Bush should watch it, Gore shot back. In fact, the former Democratic vice president offered to come to the White House any time, any day to show Bush either his documentary or a slide show on global warming that he's shown more than 1,000 times around the world.
Na foto: Al Gore aparentemente prestes a rebentar devido à resposta de Bush e/ou ao efeito combinado do "aquecimento global" com um colarinho demasiado apertado.
O carácter cada vez mais regional da UC é confirmado no estudo 20,1% dos alunos tem a família a residir no concelho de Coimbra; 15,2% no resto distrito; e 35% no resto da região Centro.
Para não deixar arrefecer, We the Livingé também excelente, o unico que classificaria como um romance russo. Para quem não quiser atacar as seiscentas paginas de The Fountainhead ou as mil e sessenta e nove de Atlas Shrugged, ler We the Livingé mais curto e vale muito a pena. Existe a tradução em português (do Brasil) de The Fountainhead e esta disponivel no Instituto Liberdade do Rio Grande do Sul. Aconselha-se, no entanto, a leitura do original.
Julgo que foi o treinador António Oliveira que quis processar a SIC por tentativa de homicídio por meio audio-visual ou coisa que o valha. Pois como diria um Aussie: “he was onto something”. Nem a mais sólida formação moral ou intenso treino militar em acção psicológica poderiam proteger um ser humano normal do que tive que enfrentar nas nossas TV’s nas últimas duas noites: a aparição num écran da cara e do verbo (tinha o som ligado) de Manuel Maria Carrilho, Emídio Rangel, Cristiano Ronaldo em conferência de imprensa e um Senhor Engenheiro Electrotécnico que em dez minutos de debate sobre a energia nuclear, conseguiu insultar o seu adversário mais vezes do que o Edue foi fintado no Barcelona- Arsenal para a Liga dos Campeões. No Papagaio Morto Manuel Maria Carrilho: “…Eu não vivo num estúdio. Eu vivo noutro mundo.” Ricardo Costa: “Literalmente.”
Emídio Rangel….Desisto, para descrever o atentado à inteligência de qualquer um com um QI acima de 5, teria que transcrever todo o discurso. Cristiano Ronaldo: “…eu sei que errei. Pedi desculpa e a nível de futuro, aprendi…” Ó Cristiano, pá! Não respondas a esses gajos, meu. Manda-os à merda que eles fazem isso só para te entalar, pá. O Engenheiro Electrotécnico…Inenarrável, indizível, a cereja no bolo. Só visto. Aconselho no entanto a afastar qualquer objecto que possa danificar o televisor se projectado com violência. Ah! Mas quem quase me enviou para a quinta dos pés juntos, não fosse o treino em artes marciais de sofá, foi o Engenheiro Ângelo Correia: “…o pensamento único do mercado…” e ainda: “…não é o processo de globalização que está em causa, é o projecto de Globalização, o projecto.” Tenho que telefonar ao projectista e pedir-lhe para cancelar “O Projecto”, caso contrário o analista do Sr Engenheiro deixará, a curto prazo, de ter tempo para aceitar outros pacientes.
É com grande apreço que vejo aumentar entre nós de forma consistente nos últimos tempos o número de interessados na obra de Ayn Rand. Por muitas discordâncias que os futuros leitores das obras venham a ter relativamente às posições filosóficas da autora, julgo que dificilmente darão por mal empregue o tempo dedicado à leitura de The Fountainhead e Atlas Shrugged.
Num popular concurso televisivo, o apresentador pede aos concorrentes para adivinharem o preço de determinados produtos. O vencedor será aquele cujo palpite mais se aproximar do preço de venda. Como seria de esperar em qualquer concurso, poucos são os que conseguem ganhar o prémio final. Por que razões falham tanto os concorrentes?###
Em primeiro lugar, pela ausência ou incapacidade de articular a informação relevante. A complexidade das relações económicas e a quantidade de produtos oferecidos é tal que se torna humanamente impossível, para quem quer que seja, dispor em tempo real de toda a informação necessária. Mesmo para um batalhão de economistas (segundo alguns uma verdadeira arma de destruição em massa) munidos de um sofisticado sistema de computadores tal tarefa assumiria um carácter utópico, especialmente se tivermos em conta o permanente dinamismo do mecanismo de preços.
Esta incapacidade para lidar, de forma centralizada, com a complexidade da informação e a incerteza daí decorrente, é aliás um dos grandes argumentos contra a planificação central, em que o Estado assume um papel director da economia. Mesmo se excluirmos eventuais decisões motivadas por critérios políticos (para além dos estritamente económicos) e atribuíssemos o “comando central” a uma equipa de sábios, não há qualquer garantia de que as suas decisões seriam melhores que as dos indivíduos que têm uma melhor percepção da informação que, para si, é verdadeiramente relevante. Para além disso, qualquer erro da sua parte terá (pela sua dimensão) resultados bem mais gravosos do que uma qualquer decisão descentralizada que apenas afecta de forma directa alguns indivíduos.
Outra razão que leva a que as respostas dos concorrentes assumam valores díspares é provavelmente o carácter subjectivo que o valor dos produtos tem para os indivíduos. Este conceito foi formulado, de forma independente e quase simultânea, no final do Séc. XIX por Carl Menger, William Jevons e Léon Walras. Ao contrário do que sugeria o “pai” da ciência económica moderna Adam Smith (numa teoria seguida por Karl Marx e que ainda hoje se mantém popular entre não economistas) o preço dos produtos não é uma função do custo de produção mas sim das preferências dos consumidores. Desta forma, diferentes concorrentes tenderão a avançar com diferentes estimativas do preço do mesmo produto em parte como reflexo da diferente valorização que eles lhe atribuem.
Para além dos motivos acima citados, poderá ainda existir outra razão que leva a que a percepção acerca dos preços divirja entre indivíduos. Desde a introdução do Euro que se tornou mais fácil, e tem constituído uma obsessão de certos indivíduos na Comissão Europeia, a comparação de preços entre os diversos países da Zona Euro. No entanto, mesmo dentro do mesmo país há diferenças substanciais no preço de produtos vendidos em condições semelhantes. Como explicar estas disparidades?
Em primeiro lugar, pela (já referida) questão da informação. Se a informação acerca do preço de todos os bens pudesse estar imediatamente disponível de forma universal e gratuita estas diferenças seriam em muitos casos atenuadas. As diferenças de preços motivadas por diferenças de informação constituem assim oportunidades de negócio para indivíduos cuja única actividade consiste em comprar onde é mais barato e vender onde é mais caro. Segundo a opinião de alguns, estes intermediários são “parasitas” que se alimentam da ignorância alheia. Porém, se olharmos com atenção, são estes que permitem a equalização dos preços e, indirectamente, também da informação, através dos ajustamentos nos preços induzidos pelas suas actividades. Para além deste problema, os preços variam também devido a outros factores como a riqueza relativa, a taxa de inflação e os custos de transporte e de transacção de cada país ou região.
Por todas as razões apresentadas, o “preço certo” é na realidade económica um conceito individual, subjectivo e bastante incerto. Não admira que o palpite dos concorrentes no concurso raras vezes acerte.
But during these 35 years of growing population, employment, and industrial production, the Environmental Protection Agency reports, the environment has substantially improved. Emissions of the six principal air pollutants have decreased by 53%. Carbon monoxide emissions have dropped from 197 million tons per year to 89 million; nitrogen oxides from 27 million tons to 19 million, and sulfur dioxide from 31 million to 15 million. Particulates are down 80%, and lead emissions have declined by more than 98%.
Economistas da OCDE não colaboram com retoma psicológica (2)
Face à falta de cooperação da OCDE na retoma psicológica, o Governo, pela voz do ministro da Economia, muito justamente reage a esta falta de solidariedade institucional (que pelo menos em Portugal é cada vez mais impensável): Manuel Pinho contesta dados mais pessimistas
Economistas da OCDE não colaboram com retoma psicológica
Parece que os economistas da OCDE ainda não adoptaram os critérios de algumas instituições portuguesas, que se estão aparentemente a especializar em apresentar estatísticas empacotadas segundo critérios de marketing político: Organização revê crescimento português em baixa
Com a ajuda de alguns esforços diplomáticos internacionais, prevaleceu felizmente o bom senso e chega assim ao fim o ciclo iniciado com a invenção da "Jugoslávia": Serbia Accepts Montenegro's Independence.
Ao lado do Prof. Carrilho, na sua guerra contra a guerrilha jornalística da SIC, esteve ontem à noite o mesmo homem que aparecia no documentário "Cette télévision est la vôtre", realizado em 1997 pela francesa Mariana Otero, sobre a fórmula para o sucesso da SIC de então. Foi ele que explicou à realizadora que a SIC podia "vender sabonetes ou um presidente da república". Será que o bom jornalismo é o que se lava com o sabonete certo?
Da página do canal ARTE, produtor do documentário:
(...)Emilio Rangel, personnage haut en couleur aux remarques à l'emporte-pièce, qui n'a pas perçu la portée dévastatrice d'un tel documentaire au commentaire minimaliste.
No Portugal de Abril, a Direita desapareceu: o Partido menos à Esquerda denominava-se mesmo do centro – Centro Democrático e Social. O respeitinho é muito lindo. Quanto ao PSD, os seus dirigentes cedo perceberam que, para ganhar eleições, além de “democratas” precisavam de ser “sociais”. Daí a mudança de nome para Partido Social-Democrata. Foi assim que o País entrou na Era do Social. Socialistas e comunistas podem sempre ser vistos como sociais elevados à potência.
Evidentemente que na mudança de nome também pesou o medo. Toda a Revolução tem uma contra-revolução – os factos são sempre reaccionários – e por isso o PS um dia poderia sempre acrescentar um D ao nome. Certo é que a mudança de nome se traduziu em mais votos e fez do PSD a única grande alternativa ao PS. O País ganhou em estabilidade democrática, mas perdeu em pluralismo ideológico. E, com o tempo, descobriu-se que a grande escolha é, afinal, entre dois partidos sociais-democratas. Ou, se quisermos, entre dois Partidos Socialistas (embora um, como costuma dizer um amigo meu, seja a Diesel: PSD)
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Não é o social-democrata Sócrates que está mal, ele até está muito bem. A fazer o que os outros foram incapazes de (des)fazer. É pior do que a propaganda, mas muito melhor do que a encomenda. Um conselho: sejam sérios, mudem de nome ou então de partido. Que tal PP? Deixem cair o D, já não é preciso. Regressem às origens, preparem-se e descubram que uma oposição com futuro só poderá ser liberal e conservadora.
Precisamos de bom governo e de melhor oposição, não de gente que critica o que não deve só para fazer que faz oposição. Apesar da moção “Fazer Futuro” e agora da ironia do “Manifesto da culpa dos outros”, a verdade é que ainda não se percebeu que a política a sério não se faz sem ideias consistentes e capazes de desafiar uma ideologia que encoraja o comportamento anti-social através da concepção dos mecanismos do Estado Providência. O défice e a dívida pública não são a causa, são consequência da falta de uma visão coerente e alternativa ao campo pequeno do socialismo: a social-democracia.
O discurso da não intervenção do Estado, no caso dos “selos”, está muito bem, mas não condiz com o envelope que contém as facturas que temos vindo a pagar em nome de uma ideologia que trata os meios de produção, incluindo os próprios seres humanos, como bens móveis de uma classe dominante ou do Estado, a usar para benefício de um “bem maior”. Uma ideologia paternalista que dá razão a Paul Valery: “A política é a arte de impedir as pessoas de se meterem naquilo que lhes diz respeito”.
A dívida directa do Estado português atingiu os 105.166 milhões de euros em Abril deste ano. O valor, divulgado pelo Banco de Portugal (BdP) no Boletim Estatístico, representa uma subida face aos 103.134 milhões registados em Março e sobretudo um crescimento mais acentuado face aos 94.099 milhões de euros do mês homólogo. Nota-se assim um crescimento de 1,9% face ao mês precedente e um aumento de 11,7% quando comparado com Abril do ano passado. Em termos absolutos, entre Abril de 2005 e Abril de 2006, o Estado endividou-se em 11.067 milhões de euros, ou seja, quase mil milhões por mês.
Os militantes do PSD estão agora a perceber o quanto o seu partido parou no tempo. Que não evoluiu, nem sabe para onde ir. A piorar a situação, o PS, seu rival na partilha do poder, apropriou-se do programa social-democrata roubando-lhe, não apenas a iniciativa, mas todo o campo de acção política. A situação é desesperante para qualquer laranjinha que sonhe com o poder e deriva do facto de o PSD ter, há muito, deixado de receber qualquer feed-back de parte da sociedade.
Para colmatar esta lacuna, o aparelho do partido instituiu o método das directas na escolha do líder. No entanto, esta tentativa não terá quaisquer consequências de maior porque o problema não está em o partido não ouvir as bases, mas em não escutar a sociedade. Há muito que o PSD deixou de ser o partido de massas de outrora, daqueles que tinham iniciativa. O drama (aliás, de todo o sistema político-partidário português) é que quem é empreendedor há muito que deixou os partidos e se desinteressou da política.
A explicação para o sucedido poderá estar na inexistência de círculos uninominais e no vigorar do método de eleição proporcional dos deputados. É esta realidade que permite a eleição daqueles que não vencem eleições e que o castigo nunca seja suficiente para o partido que perde, obrigando-o a mudar de rumo. O resultado é a estagnação e a espera constante pelo próximo ciclo político. A consequência será a falta de cuidado do que são as necessidades das pessoas e a redução da política à politiquice. O desfasamento do PSD com a realidade está aqui e pode bastar uma pequena alteração no método de eleição dos nossos representantes, para que o dinamismo volte e os verdadeiros animais da política regressem à arena.
A estimativa de 0,7% [da OCDE] para o crescimento da economia portuguesa este ano é a mais pessimista das apresentadas pelas organizações internacionais, depois de o FMI ter apontado para uma expansão de 0,8%, em Abril, e da Comissão Europeia ter antecipado um aumento de 0,9%, em Maio. O Governo prevê que a economia portuguesa cresça 1,1% este ano(...)
Em primeira mão, O Insurgente apresenta alguns excertos do livro reunirá toda a sabedoria do Valery Giscard d'Estaing, o "grande arquitecto da Constituição Europeia".
It is not France that has said no. It is 55 percent of the French people - 45 percent of the French people said yes
Comentário: Existem muitas formas de interpretar uma derrota
People have the right to change their opinion. The people might consider they made a mistake
Comentário: As votações devem ser repetidas até os votantes fazeram a "escolha correcta"
If we had chosen to have a parliamentary vote last year the constitution would have been easily adopted. It is the method that has provoked the rejection
Comentário: Não se deve dar aos indivíduos a possibilidade de fazerem "escolhas erradas".
A meu ver, a única proposta potencialmente interessante formulada no último congresso do PSD é aquela que pretende dar aos pais liberdade de escolha da escola dos filhos.
Aguardo a apresentação formal da proposta que deverá ocorrer hoje.
Qualquer que seja o seu conteúdo preve-se uma reacção negativa dos sindicatos do sector.
Partindo de (mais) uma infeliz intervenção de Daniel Oliveira, Paulo Cunha Porto reflecte sobre a peculiar concepção que a extrema esquerda bloquista tem da humanidade dos elementos das forças policiais: Entrar no Eixo.
A SENIOR member of an Islamic organisation linked to Al-Qaeda is funding his activities through the kidnapping of Christian children who are sold into slavery in Pakistan.
The Sunday Times has established that Gul Khan, a wealthy militant who uses the base of Jamaat-ud Daawa (JUD) near Lahore, is behind a cruel trade in boys aged six to 12.
They are abducted from remote Christian villages in the Punjab and fetch nearly £1,000 each from buyers who consign them to a life of misery in domestic servitude or in the sex trade.
(...)
Hafez Muhamed Sayeed, its leader, was accused of inciting riots in Pakistan this year with speeches denouncing western “depravity” after a Danish newspaper published cartoons of the prophet Muhammad.
(agradeco ao leitor Rui Carmo a indicacao do link)
As propostas do PSD para "encolher o Estado" parecem-se resumir-se à transformação de monopólios públicos em monopólios privados. Tudo sob o olhar atento do Estado, é claro. Não vá alguém ter a ousadia de fugir aos espartilhos da lesgilação anti-concorrêncial que regulamenta estes sectores.
A Comissão Europeia descarta a possibilidade de que os fundos sejam utilizados para pagar as indemnizações aos funcionários públicos que entendam restringir os seus contratos. Fontes comunitárias explicaram que os fundos servem para dinamizar investimento produtivo e, em caso algum, para pagar indemnizações.
[RR] Lá se foi uma das ideias "social-liberais" de Marques Mendes. A ver se lhe surgem outras. Mas cuidado: nada de liberalismos excessivos.
Segundo a lógica bloquista a simples existência de postos de trabalho deverá servir para justificar a sua manutenção. O Estado deverá velar por isso. Não importa o custo...
It is a fundamental mistake to believe that Nazism is a revival or a continuation of the policies and mentalities of the ancien régime or a display of the "Prussian spirit." Nothing in Nazism takes up the thread of the ideas and institutions of older German history. Neither Nazism nor Pan-Germanism, from which Nazism stems and whose consequent evolution it represents, is derived from the Prussianism of Frederick William I or Frederick II, called the Great. Pan-Germanism and Nazism never intended to restore the policy of the electors of Brandenburg and of the first four kings of Prussia. They have sometimes depicted as the goal of their endeavors the return of the lost paradise of old Prussia; but this was mere propaganda talk for the consumption of a public which worshiped the heroes of days gone by. Nazism's program does not aim at the restoration of something past but at the establishment of something new and unheard of.
In this letter to Hayek dated May 18, 1979, Margaret Thatcher, recently elected prime minister of Great Britain, acknowledges her intellectual debt to Hayek and indicates that her government intends to put his ideas into action.
Serve o presente post para criticar o portuguesíssimo "bom senso", essa putativa "qualidade" lusa que nos impede de assumir com clareza as rupturas de que o país necessita. No século XVI, os homens dotados de "bom-senso" foram eternizados por Luís de Camões, na figura dos "Velhos do Restelo". Hoje, são muitos os que apontam às ideias liberais a ausência de "bom-senso", porque representam, em alguns planos, uma ruptura significativa face aquilo que é o mainstream. O "bom-senso", na vida, é necessário, mas não deve apresentar-se como contraponto das ideias, nem como forma de as desvalorizar. De contrário, apenas funciona como arma nas mãos dos fracos e dos inimigos da liberdade.
Mais uma prova da conspiração. Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, a governação seguida por Sócrates obriga Marques Mendes a tornar-se um "social-liberal" ("sem cair no liberalismo excessivo"), levando-o a propôr rescisões amigáveis para os funcionários públicos e a travar os ímpetos regionalistas dentro do PSD.
A pouco e pouco, o plano concretiza-se (aquela ideia de levar o PS a apoiar Mário Soares foi genial!).
O PS está infiltrado por todos os lados de perigosos liberais (facção "neo"), produzindo, a todo o vapor, legislação que manchará a imaculadapureza socialista. Sócrates está cada vez mais perto de ser desmascarado como sendo o controleiro desse bando perigoso.
A ler na revista Dia D, incluída no Público de hoje, a coluna de opinião do Miguel Noronha: "O preço (in)certo". Na mesma revista, leia-se também a opinião de Ana Teresa Tavares: "Uma refinaria, várias lições".
Finally, one of the surest indices of the health of Iraqi society has always been its readiness to talk to the outside world. Iraqis are a verbalizing people; when they fall silent, life is incontrovertibly becoming hard for them. There have been times, indeed, when one could find scarcely a single Iraqi, whether in Iraq or abroad, prepared to express an opinion on anything remotely political. This is what Kanan Makiya meant when he described Saddam Husseins regime as a republic of fear. Today, again by way of dramatic contrast, Iraqis are voluble to a fault. Talk radio, television talk-shows, and Internet blogs are all the rage, while heated debate is the order of the day in shops, tea-houses, bazaars, mosques, offices, and private homes. A catharsis is how Luay Abdulilah, the Iraqi short-story writer and diarist, describes it. This is one way of taking revenge against decades of deadly silence. Moreover, a vast network of independent media has emerged in Iraq, including over 100 privately-owned newspapers and magazines and more than two dozen radio and television stations. To anyone familiar with the state of the media in the Arab world, it is a truism that Iraq today is the place where freedom of expression is most effectively exercised.
Veiga Simões demonstra que, para lá da propaganda de um regime inflamado pela retórica, havia milhões de desempregados encapotados, persistia a penúria alimentar, o racionamento e o desespero - tidos por extintos no imaginário dos seguidores do nazismo - mas, sobretudo, uma imensa indiferença cívica escondinda pelo efeito das grandes massas arregimentadas para comícios, paradas e recepções. A autarcia económica estava a matar a economia do Reich, a destruir o Marco e a esvaziar o ouro do Reichsbank. Ao povo alemão, tributado a níveis hoje considerados absurdos, a braços com uma carestia de preços que orçava 40%/ano, restava o divertimento artificial proporcionado pelos acampamentos, pela Kraft Durch Freude e pela rádio. Paralelamente, um medo insidioso - medo das denúncias, das prisões arbitrárias, medo dos campos de internamento - caminhava a par de uma campanha pouco mais que grosseira contra a cultura ( as universidades do Reich viram cair em seis anos o número de alunos para 25% do contingente de 1932 ! ), contra a religião e contra as mais elementares liberdades individuais.
Independence backers celebrated in the streets Sunday after an unofficial group monitoring a referendum predicted victory for Montenegro voters favoring secession from much larger Serbia.
But tensions rose as the anti-independence faction refused to concede defeat and urged their opponents to return to their homes.
Official returns from a referendum asking voters if they wanted to break away from Serbia still hadn't been released hours after polling stations closed.
The independent Center for Monitoring said 55.3 percent of voters opted for independence. If that result is confirmed by official returns, it would write the final chapter in the breakup of the former Yugoslavia.
Para grande choque de todo um país, o movimento alegrista perdeu a sua coordenadora. Provando que aqueles que achavam que o movimento estava paradito se enganaram. Movimenta-se de facto. Afunda-se. Quem também se foi afundando na demagogia em semana anterior a Congresso foi Marques Mendes. Manuela Ferreira Leite, felizmente, não quis ser arrastada por ele, por muito que isso desagrade ao prof. Marcelo. O Governo declarou que os senhorios poderão perder as suas casas se não fizerem obras, ignorando que muitos não as fazem por não poderem cobrar rendas que cubram o seu custo. Aguarda-se pela decisão do governo de declarar ilegais os lucros das empresas e punir os seus donos por não investirem em melhores cadeiras para os seus empregados. A União Europeia ofereceu ao Irão "incentivos" para que este desenvolvesse um programa nuclear pacífico. Um programa nuclear pacífico, por muitos "incentivos" que a UE ofereça, não teria aquilo que mais incentiva o Irão a desenvolvê-lo, a hipótese de "apagar Israel do mapa". Por isso, e com a amabilidade que lhe é reconhecida, Ammadinejhad recusou. Em vésperas de eleições no país, São Paulo provou ser uma cidade à altura das maiores do mundo. Esta semana, até fez lembrar Paris.
So you think that money is the root of all evil?" said Francisco d'Anconia. "Have you ever asked what is the root of money? Money is a tool of exchange, which can't exist unless there are goods produced and men able to produce them. Money is the material shape of the principle that men who wish to deal with one another must deal by trade and give value for value. Money is not the tool of the moochers, who claim your product by tears, or of the looters, who take it from you by force. Money is made possible only by the men who produce. Is this what you consider evil?
WASHINGTON - The U.S. has not offered a guarantee against attacking or undermining Iran's hard-line government in exchange for having Tehran curtail its nuclear program, Secretary of State Condoleezza Rice said Sunday.
"Iran is a troublemaker in the international system, a central banker of terrorism. Security assurances are not on the table," Rice said.
The European Union said last week it would propose economic and political incentives to persuade Iran to halt its plans for enriching uranium.