27.5.06

O Estado Novo não foi um regime fascista (2)

A (semi-)liberalização das farmácias (IV)

LGF recebe ameaças com origem na Reuters

Só falta mesmo aparecer a direita

Um MNE à deriva?

The Road to Serfdom

L D (Agencias) La tasa que propone Lamassoure, miembro del partido de Jacques Chirac (UMP), rondaría 1,5 céntimos de euro por cada mensaje de texto enviado y 0,00001 céntimos de euro en cada correo electrónico.
“No es mucho, pero, dados los miles de millones de transacciones que se efectúan cada día, podría ayudar a aumentar los ingresos”, ha asegurado Lamassoure en declaraciones a la agencia Reuters.

Estar vivo não é o contrario de estar morto, é a possibilidade de tornar-se escravo.

Olavo de Carvalho sobre o terror em São Paulo

Serviço Publico Insurgente

Mas a "sodomização" de M. e outros como ele, infelizmente, não termina aqui. Imaginemos que M. terá de suportar alguns tipos de despesas comerciais se quiser competir no seu mercado. Mais, M. vai querer mesmo, carregado de boas intenções, e acreditando acima de tudo que tem uma exelente ideia para colocar no mercado, não se vai limitar a Portugal. Tem como objectivo o mercado Europeu. Enche-o de orgulho a sua ideia de negócio e também a sua contribuição para o desenvolvimento do país, já que não se cansa de ouvir os seus representantes no governo, afirmar repetidamente nos apoios à exportação, e como os empreendedores devem ser corajosos e aventurarem-se nos mercados internacionais.###
Mas para isso M. terá de fazer prospecção comercial, quer em Portugal quer no estrangeiro. Terá de efectuar repetidas viagens e contactos comerciais, e por incrivel que pareça a muitas pessoas, os empresários necessitam de se alimentar, vestir, dormir sob um tecto, deslocar-se, esse tipo de coisas.. para as quais necessitará de suportar variados gastos.
Mesmo em Portugal nas suas deslocações vai necessitar de uma viatura, que terá de ser adquirida via rent dada a falta de capital inicial. Viatura esta, que para circular, e se calhar causa perplexidade a muita gente, necessita de combustíveis, manutenção, limpeza, paga portagens e auto-estrada, etc.
M. terá igualmente de convidar potenciais clientes a visitar a sua empresa para variados contactos comerciais, suportanto é certo, alojamento, alimentação e outras despesas necessárias...
No entanto, quando M. junto do seu contabilista apresentar a respectiva declaração modelo 22 do exercício fiscal...ficará decerto surpreendido... Afinal, a tal disponibilidade de ajuda a quem empreende fora das nossas fronteiras não é assim tão simpática... é mesmo uma desagradável surpresa.. já que certamente o contabilista lhe explicará o seguinte...
Nas despesas atrás mencionadas o Estado não aceita a dedução do IVA suportado nas mesmas! Mas não acaba aqui. Em sede de IRC, todos os seus gastos quer pessoais, quer com clientes destinados a alojamento, alimentação, deslocação, etc... haja ou não resultado fiscal tributável, vêem-se obrigados a pagar tributação autónoma de 5% (estes 5% em cima de IVA)!
A viatura de que necessitou, para além do IVA não ser dedutível, obriga novamente, para todos os encargos (rent, portagens, manutenção, combustíveis, etc...), uma tributação autónoma de 5%! podendo ir aos 15% dependendo da viatura! Novamente, Incide sobre IVA não dedutível!
Mais, como se trata de Imposto S/ Imposto S/ Imposto, mesmo que tenha prejuízos fiscais, estas tributações autónomas, não poderão mais ser dedutíveis contra resultados fiscais futuros! (Trata-se assim, de um IMPOSTO! mas como lhe é dado outro nome... ninguém o trata dessa forma!)
Mas o divertimento do "Estado" a sodomizar M. ainda não terminou!
Como se financiou na banca, vai pagar juros, e juntamente com estes uma coisa que se chama Imposto de Selo. Se por acaso, a sua dívida tiver de ser renegociada, por ex. anualmente, o tal do IS é cobrado igualmente nas renovações sobre o valor dos contratos!
Mais, como M. (e se calhar isto choca muitas pessoas), apesar de ser empresário, precisa de se alimentar, sim alimentar, e também vestir, e se calhar uma casa...sim ... então tem a ideia de ter um vencimento... sim já que trabalha...nada de mais justo... mas aqui, volta ao estado e M. repara que deduz IRS, Segurança Socail e por cima disto ainda o obriga a liquidar 21,25% (caso se declare como gerente)de encargos patronais para a segurança social. Isto tudo tem um límite mínimo, já que os estado não aceita que o vencimento seja inferior ao salário mínimo, e tudo 14 vezes por ano, isto apesar de M. por ter de trabalhar, nem férias tira, mas para o Estado é obrigado a liquidar contribuições sobre o respectivo subsídio, quer ele queira quer não.
Mas julgam que acabou... não... o Estado ainda não está satisfeito...
Quando o malandro do M. começar a ter lucro, vai reparar que se distribuir Lucros o Estado, mesmo depois de cobrar IRC, cobra-lhe IRS na distribuição!
E agora ainda por cima, o M., que tão bem visto era por se internacionalizar e empreender, depois de tudo isto, e em consequência do seu sucesso é apelidado de malandro, explorador, é sujeito a repetidas e massacrantes inspecções fiscais, leva um estilo de vida obsceno à custa da tal fraude fiscal...

Realmente no fim disto tudo... é mesmo necessário muita vaselina!

O totalitarismo versão light (getting harder)

Um cidadão nunca deve questionar o que paga, mas o que recebe em troca do que paga.
Pergunto-me se o Sr Domingues de Azevedo pensou na consequência lógica desta afirmação. Com certeza que não, porque como delator de contribuintes faltosos, ao serviço do estado, quer fazer-nos pensar que é suficientemente ingénuo para acreditar que “se todos pagarem, todos nós poderemos pagar menos um bocadinho.”

O Estado Novo não foi um regime fascista

A (semi-)liberalização das farmácias (III)

26.5.06

A extrema esquerda e a legitimação moral do terrorismo

The Respect MP George Galloway has said it would be morally justified for a suicide bomber to murder Tony Blair.

Instabilidade aumenta no Irão

Patriotas

Leitura sugerida

Coisa que me chateiam

Se

Estabilidade no emprego II

Os municípios portugueses tinham até ao final do ano passado 126.590 funcionários, contratando em média 19 pessoas por dia, noticia hoje o «Diário Económico».

A (semi-)liberalização das farmácias (II)

O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou esta sexta-feira que o novo regime liberalizado da propriedade das farmácias vai assentar num sistema de concessões atribuídas através de concurso público. Neste quadro, as farmácias da zona «terão um estatuto preferencial» em relação às restantes candidatas.
Você pensou que o governo ia mesmo liberalizar as farmácias?

[fonte: Diário Digital]

Estabilidade no emprego

O número de empresas francesas que abriram falência em 2005 aumentou 2,5%, totalizando perto de 41.800 casos.

Uma no cravo, outra na ferradura

Ou: "Old habits die hard".

"A propriedade das farmácias vai deixar de ser um exclusivo dos licenciados em farmácia. Termina assim um regime de condicionamento reconhecidamente anacrónico e que perdurou tempo demais"(...)Segundo Sócrates, defender a manutenção deste regime seria equivalente "a dizer que só os médicos é que deveriam ser donos de clínicas; só os jornalistas é que deveriam ser proprietários de jornais; e que só os cineastas é que deve riam ser proprietários de cinemas, ou que os professores é que deveriam ser donos de escolas".

(...)José Sócrates anunciou ainda que os hospitais públicos também vão ter farmácias e que vai ser imposto um limite à concentração da propriedade de farmácias (máximo de quatro por pessoa/entidade).
Ainda segundo o chefe de Governo, é intenção do Executivo aumentar a actual rede de farmácias, autorizando a criação de cerca de 300 novos espaços, e reduzir a distância mínima de 500 para 350 metros entre farmácias.

[DD]

Aplausos para a retirada da limitação administrativa à propriedade de um negócio.
Pena é, e muita, que não tenham resistido à tentação de planear o número de lojas/empresas a actuar no mercado, limitando a sua dispersão geográfica e dimensão do negócio de cada empresário. O socialismo nunca chegou a ir para a gaveta.

Vamos aguardar as reacções dos vários grupos de interesse ligados à intervenção do estado neste sector e que dela beneficiam.

A (semi-)liberalização das farmácias

Quem quer eficiência na cobrança de impostos?

25.5.06

PCC recomenda voto no PT

Em ofício sigiloso, a Polícia Federal repassou ao governo de São Paulo uma mensagem que o PCC fez circular pelos presídios paulistas dias antes de deflagrar a onda de ataques que subverteu a ordem em São Paulo entre os dias 12 e 19 de maio.

O texto, mantido sob sigilo, concitava os presos a promover levantes nas cadeias e continha uma inusitada mensagem política. Recolhido pelo setor de inteligência da Polícia Federal, o texto do PCC é manuscrito. Ocupa meia folha de papel ofício. Leva o nome de “salva”, como os integrantes da facção criminosa se referem às ordens expedidas pelo comando. Desaconselha o voto no PSDB. E recomenda explicitamente o voto no PT.

1. Por que a imprensa brasileira, tão valente, não conseguiu divulgar o conteúdo do documento?

2. Por que será que o fato, apesar de ter gerado um número imenso de comentários no Blog do Josias, não teve nenhuma repercussão na imprensa?

Sem querer aventar teorias conspiratórias, basta lembrar o que todos já sabem: a esquerda é amiga dos bandidos e lhes preparou o terreno. O Comando Vermelho foi treinado pela esquerda na Ilha Grande. O PCC, pelo MST. E a classe média, pelas universidades e grandes veículos. Mesmo que não haja ligação formal entre o PT e o PCC, o simples fato de o PCC reconhecer um amigo no PT já diz muita coisa.

Como faço para obter cidadania portuguesa?

"Todos de branco por Timor"? (2)

Sobre a mentalidade anti-capitalista

A sopa do Daniel

David Cameron e o fantasma de Bentham

Britain’s main opposition Conservative Party has symbolically elected to sever all overt links with Thatchernomics and the West’s formulaic politics of wealth creation, with its fresh-faced new young leader David Cameron declaring General Well Being (GWB) rather than Gross Domestic Product (GDP) to be the right measure of a country’s prosperity.

Cameron’s insistence on well-being rather than wealth indices on Monday borrows an idea long propounded by Bhutan’s Jigme Singye Wangchuk, who junked Gross National Product (GNP) for Gross National Happiness (GNH) soon after he came to the throne a quarter-century ago.
Resta a longínqua esperança de que, se o poder cair nas mãos de David Cameron, não se confirmem as piores expectativas para que todas estas sinistras declarações apontam.

(agradeço ao leitor lucklucky a indicação do link)

Referendo palestiniano?

RAMALLAH, West Bank - Palestinian President Mahmoud Abbas said Thursday he will call a national referendum on accepting a Palestinian state alongside Israel if Hamas does not agree to the idea within 10 days.

A solução para o desemprego

«Há trabalhadores a menos na Administração Pública e se esta situação [aumento de aposentações] não for compensada com entradas de novos trabalhadores poderá pôr em causa o bom funcionamento dos serviços», afirmou o presidente do STE, Bettencourt Picanço, recusando a teoria defendida pelo Governo de que a Administração Pública tem funcionários a mais.

[DD]
Desculpe: poderá pôr em causa o quê...?

Sementes do Ódio

In our countries, religion is the sole source of education, and is the only spring from which that terrorist drank until his thirst was quenched. He was not born a terrorist, and did not become a terrorist overnight. Islamic teachings played a role in weaving his ideological fabric, thread by thread, and did not allow other sources- I am referring to scientific sources - to play a role. It was these teachings that distorted this terrorist and killed his humanity. It was not (the terrorist) who distorted the religious teachings and misunderstood them, as some ignorant people claim.When you recite to a child still in his early years the verse: "They will be killed or crucified, or have their hands and feet on alternate sides cut off," regardless of this verse's interpretation, and regardless of the reasons it was conveyed or its time - you have made the first step towards creating a great terrorist...
Links Úteis:
Aprendizagens da infâmia, Vasco Graça Moura
Seeds of Hatred (vídeo)
Shahada Explained (vídeo)
Palestinian Message (vídeo)
Palestinian Media Watch
Site do Hamas para Crianças
Egypt: Palestinians trained bombers
This is a Saudi textbook. (After the intolerance was removed.)

Espaço publicitário descarado

Não às excepções

O congressista democrata Barney Frank lembra aos seus colegas republicanos que a agricultura não é diferente de outros sectores económicos e não deve merecer excepções proteccionistas. O seu discurso podia ser feito também perante uma audiência de políticos europeus:

I have listened to many of my conservative friends talk about the wonders of the free market, of the importance of letting the consumers make their best choices, of keeping government out of economic activity, of the virtues of free trade, but then I look at various agricultural programs like this [Agriculture Appropriations bill]. Now, it violates every principle of free market economics known to man and two or three not yet discovered.

So I have been forced to conclude that in all of those great free market texts by Ludwig von Mises, Friedrich Hayek and all the others that there is a footnote that says, by the way, none of this applies to agriculture. Now, it may be written in high German, and that may be why I have not been able to discern it, but there is no greater contrast in America today than between the free enterprise rhetoric of so many conservatives and the statist, subsidized, inflationary, protectionist, anti-consumer agricultural policies, and this is one of them.###

In particular, I have listened to people, and some of us have said let us protect workers and the environment in trade; let us not have unrestricted free trade; but let us have trade that respects worker rights and environmental rights. And we have been excoriated for our lack of concern for poor countries.

There is no greater obstacle, as it is now clear in the Doha round, to the completion of a comprehensive trade policy than the American agricultural policy, with one exception, European agricultural policy, which is much worse and just as phony.

Leitura recomendada

Em permanente crescendo de semana para semana, as análises de Domingos Amaral no Diário Económico, estão a tornar-se imprescindíveis. É certo que ainda não suprem na íntegra a saudosa lauda semanal de Fernando Rosas, no Público, mas Domingos está a tentar, esforçadamente, ocupar o pedestal desabitado.

Nas bancas

Há dias assim

Objectivismo vs Liberalismo

"Nature, to be commanded, must be obeyed."
"You can't eat your cake and have it, too."
"Man is an end in himself."
"Give me liberty or give me death."
Ayn Rand###
A discussão ácerca das diferenças e semelhanças entre Objectivismo e Liberalismo, é quase um exclusivo americano, daí que, sendo o termo “Liberal” aplicado ao socialismo local, a polémica expande-se e torna-se em Objectivism vs Libertarianism. Ora este segundo termo tende a incluir sensibilidades que vão do anarquismo ao liberalismo-social hedonista. Assim, a tendência entre objectivistas, é condenar a o ataque à mera existência de governo dos anarquistas e a apologia do relativismo liberal-social, ou até a pequena cedência de Hayek ao welfare state. Por outro lado, nas franjas liberais, argumenta-se (com alguma razão) contra a defesa do monopólio da força que os objectivisas atribuem em exclusivo ao Estado. Esta guerra de mal-entendidos, tem também que ver com a antinomia subjectivismo/objectivismo que só nos termos é verdadeira. Neste sentido, a posição objectivista parece-me mais esclarecida que a Liberal, porque enquanto o Objectivismo é um sistema filosófico completo, o Liberalismo é mais uma ideia político-económica em que o subjectivismo descreve a acção humana independentemente da percepção da realidade, o que esta de acordo com a visão objectivista, desde que essa percepção seja adquirida pela razão e não por qualquer relativismo, capricho, preconceito ou idealização. Tanto o Objectivismo como o Liberalismo, defendem que perante os mesmo factos (percepção da realidade) as pessoas podem agir de forma diferente*, nem que só haja um caminho correcto. A diferença (simplificando e generalizando) está em que o objectivista não se exime de fazer um julgamento moral da acção consequente, sem que (como os liberais) imponha a adopção do caminho correcto. Ouseja, o Liberalismo propõe um caminho e analisa a acção nas suas consequências e o Objectivismo propõe o mesmo caminho, analisa e faz um juizo moral.
A responsabilidade pelos mal-entendidos, no meu entender, e já que o Objectivismo é um sistema filosófico, está mais do lado deste. Além disso, os herdeiros de Ayn Rand como Leonard Peikoff ou Peter Schwartz tendem a levar as ideias de Rand ás suas últimas consequências, mesmo que lhes falte o necessário para não entrar em contradição (Peikoff em West Point àcerca da guerra do Iraque). Quanto à própria, acredito que se fosse viva e dada a evolução da sua vida pessoal, tenderia a radicalizar como o fazem alguns dos seus seguidores as diferenças com o Liberalismo havendo, no entanto, um middle-ground entre uns e outros fácil de encontrar em Rand, Andrew Bernstein, Mises, Hazlit ou Reisman e no Liberalismo Clássico puro e duro. Ou para simplificar, na ideia básica àcerca do melhor sistema político-económico, que é fundamentalmente o mesmo.: o laissez-faire capitalism.
* A frase do Professor Cavaco Silva àcerca disto é arrepiante.

24.5.06

Uma verdade inconveniente 2

Dr Sami Solanki, the director of the renowned Max Planck Institute for Solar System Research in Gottingen, Germany, who led the research, said: "The Sun has been at its strongest over the past 60 years and may now be affecting global temperatures.
"The Sun is in a changed state. It is brighter than it was a few hundred years ago and this brightening started relatively recently - in the last 100 to 150 years."
Dr Solanki said that the brighter Sun and higher levels of "greenhouse gases", such as carbon dioxide, both contributed to the change in the Earth's temperature but it was impossible to say which had the greater impact.Telegraph

Abjecto (2)

Escrevi bastante sobre o assunto e de um desses institutos, algures na província, mandaram dizer que iam processar-me por eu ter dito que se tratava de uma barbárie, de uma deficiência neuronal e de uma manifestação de barbárie. Então, eu repeti, e acrescentei: «É mais do que isso.» É permitir que bandos de selvagens andem à solta, «punindo» o «caloiro», o que é vergonhoso. Como é vergonhoso ver universidades e institutos superiores que se manifestam indisponíveis para proibir aquelas formas de violência dentro dos seus muros -- ou seja, são coniventes com o abuso. Depois, mandaram um advogado, a quem eu disse que repetiria tudo. Nunca mais me processaram, nem quiseram tirar satisfações «nos locais próprios». Entretanto, uma estudante queixou-se às autoridades; e outra, e outra. Mesmo assim, diante dessas evidências, alguns responsáveis dessas escolas continuaram coniventes, cúmplices e imbecis.

(...)

Esse mundo miserável que vibra com desfiles de carros alegóricos, bênção das pastas, missas em descampados (com meninas pintadas à pressa, vestidas de homem, de cabelo escorrido), queima das fitas, é mesmo assim. Ide, pois, sujar o Choupal de latas de cerveja. Ide recordar os duces que viveram rodeados de garrafões, ignorância e mau hálito. Ide desfilar no meio de capas & batinas vomitadas, de cançonetas do pequeno Saul e de semanas académicas acompanhadas de Quim Barreiros. Ide reproduzir a alarvidade de tudo o que é triste e medonho e vos antecedeu nessa miséria.

"Todos de branco por Timor"?

A força internacional solicitada hoje pelas autoridades timorenses a Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malásia, deverá ter cerca de mil efectivos. O Pároco da Sé faz um relato da situação.

A vinda dos efectivos deve-se "à incapacidade das nossas forças armadas e de segurança em controlarem a situação. Não é possível controlarmos a situação", explicou à Lusa José Ramos Horta.

Rentabilidade vs "responsabilidade social"

Os sinos dobram por nós

Concerto de Solidariedade em benefício do Orfanato de Mecanhelas em Moçambique

O Concerto tem o seguinte programa:

FRANCISCO SASSETTI E FRANCISCO MOSER (piano e violino) - Obras de Mozart e beethoven
EURICO ROSADO (piano) - Obras de Villa-Lobos
ANA LEONOR E ILDA RODRIGUES (canto e piano) - Obras de Britten e Gershwin
"BARBACUTE" ANTÓNIO CARRILHO (flauta de bisel), FAUSTO CORNEO (clarinete e clarinete baixo), MARCELO FORTUNA (guitarra, cavaquinho, banjo e percussões), EDOARDO SBAFFI (violoncelo), MIGUEL LEIRIA PEREIRA (contrabaixo)
Obras de Lacerda, Klezmer, N. Ferreira, J. Williams, A. Barroso, Zequinha de Abreu
LIDIA SEREJO E TATIANA BALYUK (flauta transversal e piano) - Obras de Vianna da Motta e F. Poulene
GRUPO CORAL VERTICE
Obras de Henry VIII, Gaspar Fernandes, Tom Pitts/Ray Egan/Roy K. Marsh, Joseph bovet, Mário de Sampayo Ribeiro
CORO DA IMACULADA CONCEIÇÃO (direcção de Margarida Simas) - Obras de Gershwin, F. Lopes Graça e Mozart

Locais de venda dos bilhetes:

Missionários da Consolata - Quinta do Castelo -Cacém - 214 260 279
Igreja Paroquial de Cascais - Largo da Assunção - Cascais - 214 847 480
Igreja Paroquial do Estoril - Rua D. Afonso Henriques - Estoril - 214 680 343
Igreja Paroquial de S. Miguel - Av. Adriano Júlio Coelho - Sintra - 219 244 744

Por telefone:
Até às 17h00 - 936 250 622
Depois das 17h00 - 933 380 882

Há quem se disponha a tudo para entrar na Casa Branca

Is President Bush likely to see Al Gore's documentary about global warming?

"Doubt it," Bush said coolly Monday.

But Bush should watch it, Gore shot back. In fact, the former Democratic vice president offered to come to the White House any time, any day to show Bush either his documentary or a slide show on global warming that he's shown more than 1,000 times around the world.



Na foto: Al Gore aparentemente prestes a rebentar devido à resposta de Bush e/ou ao efeito combinado do "aquecimento global" com um colarinho demasiado apertado.

Videoclip Lounging

Abjecto

O carácter cada vez mais regional da UC é confirmado no estudo 20,1% dos alunos tem a família a residir no concelho de Coimbra; 15,2% no resto distrito; e 35% no resto da região Centro.
(via Blasfémias)

Objectivismo em Portugal (II)

Tentativa de homicidio por meio audio-visual

Objectivismo em Portugal

23.5.06

O preço (in)certo

Uma verdade inconveniente

Uma verdade inconveniente, filme de Al Gore sobre o aquecimento global

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A ler: The truth about "global warming" is much less dire than Al Gore wants you to think
But during these 35 years of growing population, employment, and industrial production, the Environmental Protection Agency reports, the environment has substantially improved. Emissions of the six principal air pollutants have decreased by 53%. Carbon monoxide emissions have dropped from 197 million tons per year to 89 million; nitrogen oxides from 27 million tons to 19 million, and sulfur dioxide from 31 million to 15 million. Particulates are down 80%, and lead emissions have declined by more than 98%.

Leitura recomendada (III)

Leitura recomendada (II)

Economistas da OCDE não colaboram com retoma psicológica (2)

Economistas da OCDE não colaboram com retoma psicológica

Virar de página

Este jornalismo é o vosso

Ao lado do Prof. Carrilho, na sua guerra contra a guerrilha jornalística da SIC, esteve ontem à noite o mesmo homem que aparecia no documentário "Cette télévision est la vôtre", realizado em 1997 pela francesa Mariana Otero, sobre a fórmula para o sucesso da SIC de então.
Foi ele que explicou à realizadora que a SIC podia "vender sabonetes ou um presidente da república".
Será que o bom jornalismo é o que se lava com o sabonete certo?


Da página do canal ARTE, produtor do documentário:
(...)Emilio Rangel, personnage haut en couleur aux remarques à l'emporte-pièce, qui n'a pas perçu la portée dévastatrice d'un tel documentaire au commentaire minimaliste.

Leitura recomendada

No Portugal de Abril, a Direita desapareceu: o Partido menos à Esquerda denominava-se mesmo do centro – Centro Democrático e Social. O respeitinho é muito lindo. Quanto ao PSD, os seus dirigentes cedo perceberam que, para ganhar eleições, além de “democratas” precisavam de ser “sociais”. Daí a mudança de nome para Partido Social-Democrata. Foi assim que o País entrou na Era do Social. Socialistas e comunistas podem sempre ser vistos como sociais elevados à potência.

Evidentemente que na mudança de nome também pesou o medo. Toda a Revolução tem uma contra-revolução – os factos são sempre reaccionários – e por isso o PS um dia poderia sempre acrescentar um D ao nome. Certo é que a mudança de nome se traduziu em mais votos e fez do PSD a única grande alternativa ao PS. O País ganhou em estabilidade democrática, mas perdeu em pluralismo ideológico. E, com o tempo, descobriu-se que a grande escolha é, afinal, entre dois partidos sociais-democratas. Ou, se quisermos, entre dois Partidos Socialistas (embora um, como costuma dizer um amigo meu, seja a Diesel: PSD)
###

Não é o social-democrata Sócrates que está mal, ele até está muito bem. A fazer o que os outros foram incapazes de (des)fazer. É pior do que a propaganda, mas muito melhor do que a encomenda. Um conselho: sejam sérios, mudem de nome ou então de partido. Que tal PP? Deixem cair o D, já não é preciso. Regressem às origens, preparem-se e descubram que uma oposição com futuro só poderá ser liberal e conservadora.

Precisamos de bom governo e de melhor oposição, não de gente que critica o que não deve só para fazer que faz oposição. Apesar da moção “Fazer Futuro” e agora da ironia do “Manifesto da culpa dos outros”, a verdade é que ainda não se percebeu que a política a sério não se faz sem ideias consistentes e capazes de desafiar uma ideologia que encoraja o comportamento anti-social através da concepção dos mecanismos do Estado Providência. O défice e a dívida pública não são a causa, são consequência da falta de uma visão coerente e alternativa ao campo pequeno do socialismo: a social-democracia.

O discurso da não intervenção do Estado, no caso dos “selos”, está muito bem, mas não condiz com o envelope que contém as facturas que temos vindo a pagar em nome de uma ideologia que trata os meios de produção, incluindo os próprios seres humanos, como bens móveis de uma classe dominante ou do Estado, a usar para benefício de um “bem maior”. Uma ideologia paternalista que dá razão a Paul Valery: “A política é a arte de impedir as pessoas de se meterem naquilo que lhes diz respeito”.

Costa vs Carrilho

Previsão

A dívida directa do Estado português atingiu os 105.166 milhões de euros em Abril deste ano.
O valor, divulgado pelo Banco de Portugal (BdP) no Boletim Estatístico, representa uma subida face aos 103.134 milhões registados em Março e sobretudo um crescimento mais acentuado face aos 94.099 milhões de euros do mês homólogo. Nota-se assim um crescimento de 1,9% face ao mês precedente e um aumento de 11,7% quando comparado com Abril do ano passado.
Em termos absolutos, entre Abril de 2005 e Abril de 2006, o Estado endividou-se em 11.067 milhões de euros, ou seja, quase mil milhões por mês.

[AF]

Os impostos vão subir.

Libertar a política

Quem dá mais?

A estimativa de 0,7% [da OCDE] para o crescimento da economia portuguesa este ano é a mais pessimista das apresentadas pelas organizações internacionais, depois de o FMI ter apontado para uma expansão de 0,8%, em Abril, e da Comissão Europeia ter antecipado um aumento de 0,9%, em Maio.
O Governo prevê que a economia portuguesa cresça 1,1% este ano(...)

[RR]

Recapitulando:
OCDE = 0,7%
FMI = 0,8%
CE = 0,9%
Governo = 1,1%

Quem virá a ser o vencedor do concurso "O Meu Modelo Modela Melhor Que o Teu"?

O livro vermelho de Valery Giscard d'Estaing

It is not France that has said no. It is 55 percent of the French people - 45 percent of the French people said yes
Comentário: Existem muitas formas de interpretar uma derrota
People have the right to change their opinion. The people might consider they made a mistake
Comentário: As votações devem ser repetidas até os votantes fazeram a "escolha correcta"
If we had chosen to have a parliamentary vote last year the constitution would have been easily adopted. It is the method that has provoked the rejection
Comentário: Não se deve dar aos indivíduos a possibilidade de fazerem "escolhas erradas".

[fonte: EU Observer]

Liberdade na educação

22.5.06

O bloquismo e as forças policiais

Sobre o jornalismo que temos

Terrorismo e barbárie

A SENIOR member of an Islamic organisation linked to Al-Qaeda is funding his activities through the kidnapping of Christian children who are sold into slavery in Pakistan.

The Sunday Times has established that Gul Khan, a wealthy militant who uses the base of Jamaat-ud Daawa (JUD) near Lahore, is behind a cruel trade in boys aged six to 12.

They are abducted from remote Christian villages in the Punjab and fetch nearly £1,000 each from buyers who consign them to a life of misery in domestic servitude or in the sex trade.

(...)

Hafez Muhamed Sayeed, its leader, was accused of inciting riots in Pakistan this year with speeches denouncing western “depravity” after a Danish newspaper published cartoons of the prophet Muhammad.
(agradeco ao leitor Rui Carmo a indicacao do link)

Nada de novo

'Tava-se mesmo a ver que pagavam

A Comissão Europeia descarta a possibilidade de que os fundos sejam utilizados para pagar as indemnizações aos funcionários públicos que entendam restringir os seus contratos. Fontes comunitárias explicaram que os fundos servem para dinamizar investimento produtivo e, em caso algum, para pagar indemnizações.

[RR]
Lá se foi uma das ideias "social-liberais" de Marques Mendes.
A ver se lhe surgem outras.
Mas cuidado: nada de liberalismos excessivos.

Lógica da batata

O Código da Vinci e o jacobinismo como uma doença infantil

Que esses inimigos do corpo sejam agora os heróis de alguns desmiolados só mostra como o jacobinismo é uma doença infantil.
(via Blue Lounge)

Agências certificadoras não monopolistas

O Nacional Socialismo e a velha Prússia

It is a fundamental mistake to believe that Nazism is a revival or a continuation of the policies and mentalities of the ancien régime or a display of the "Prussian spirit." Nothing in Nazism takes up the thread of the ideas and institutions of older German history. Neither Nazism nor Pan-Germanism, from which Nazism stems and whose consequent evolution it represents, is derived from the Prussianism of Frederick William I or Frederick II, called the Great. Pan-Germanism and Nazism never intended to restore the policy of the electors of Brandenburg and of the first four kings of Prussia. They have sometimes depicted as the goal of their endeavors the return of the lost paradise of old Prussia; but this was mere propaganda talk for the consumption of a public which worshiped the heroes of days gone by. Nazism's program does not aim at the restoration of something past but at the establishment of something new and unheard of.

Liberdade e bom-senso

In this letter to Hayek dated May 18, 1979, Margaret Thatcher, recently elected
prime minister of Great Britain, acknowledges her intellectual debt to Hayek and
indicates that her government intends to put his ideas into action.

[Via Bodegas]



Serve o presente post para criticar o portuguesíssimo "bom senso", essa putativa "qualidade" lusa que nos impede de assumir com clareza as rupturas de que o país necessita. No século XVI, os homens dotados de "bom-senso" foram eternizados por Luís de Camões, na figura dos "Velhos do Restelo". Hoje, são muitos os que apontam às ideias liberais a ausência de "bom-senso", porque representam, em alguns planos, uma ruptura significativa face aquilo que é o mainstream. O "bom-senso", na vida, é necessário, mas não deve apresentar-se como contraponto das ideias, nem como forma de as desvalorizar. De contrário, apenas funciona como arma nas mãos dos fracos e dos inimigos da liberdade.

Rodrigo Adão da Fonseca

Os nossos neo-agentes no Rato - II

Mais uma prova da conspiração.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, a governação seguida por Sócrates obriga Marques Mendes a tornar-se um "social-liberal" ("sem cair no liberalismo excessivo"), levando-o a propôr rescisões amigáveis para os funcionários públicos e a travar os ímpetos regionalistas dentro do PSD.

A pouco e pouco, o plano concretiza-se (aquela ideia de levar o PS a apoiar Mário Soares foi genial!).

Os nossos neo-agentes no Rato

"Os neoliberais querem o PS a fazer o trabalho sujo que os governos de direita não tiveram nem têm condições para fazer"
Jerónimo de Sousa, citado no DN.

O PS está infiltrado por todos os lados de perigosos liberais (facção "neo"), produzindo, a todo o vapor, legislação que manchará a imaculada pureza socialista.
Sócrates está cada vez mais perto de ser desmascarado como sendo o controleiro desse bando perigoso.

Dia D

Leituras

Finally, one of the surest indices of the health of Iraqi society has always been its readiness to talk to the outside world. Iraqis are a verbalizing people; when they fall silent, life is incontrovertibly becoming hard for them. There have been times, indeed, when one could find scarcely a single Iraqi, whether in Iraq or abroad, prepared to express an opinion on anything remotely political. This is what Kanan Makiya meant when he described Saddam Husseins regime as a republic of fear.
Today, again by way of dramatic contrast, Iraqis are voluble to a fault. Talk radio, television talk-shows, and Internet blogs are all the rage, while heated debate is the order of the day in shops, tea-houses, bazaars, mosques, offices, and private homes. A catharsis is how Luay Abdulilah, the Iraqi short-story writer and diarist, describes it. This is one way of taking revenge against decades of deadly silence. Moreover, a vast network of independent media has emerged in Iraq, including over 100 privately-owned newspapers and magazines and more than two dozen radio and television stations. To anyone familiar with the state of the media in the Arab world, it is a truism that Iraq today is the place where freedom of expression is most effectively exercised.
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Irão
How to Stop Iran (Without Firing a Shot) * A nuclearized Iran could alter the course of mankind

Jihad Watch
Does "Free Darfur" harbor genocide supporters? * Darfur, Arab Genocide and The New York Times*How Gadhafi Lost His Groove * Betrayal of the 'brown memsahib' (sobre Hirsi Ali) * Arab Columnist: The Religious Establishment Must Issue Courageous Anti-Terror Fatwas


E.U.A.
Enemies of freedom on your plate * Nagin Wins Re-Election as Big Easy Mayor

Sobre o fracasso económico do nacional-socialismo (2)

Sobre o fracasso económico do nacional-socialismo

Veiga Simões demonstra que, para lá da propaganda de um regime inflamado pela retórica, havia milhões de desempregados encapotados, persistia a penúria alimentar, o racionamento e o desespero - tidos por extintos no imaginário dos seguidores do nazismo - mas, sobretudo, uma imensa indiferença cívica escondinda pelo efeito das grandes massas arregimentadas para comícios, paradas e recepções. A autarcia económica estava a matar a economia do Reich, a destruir o Marco e a esvaziar o ouro do Reichsbank. Ao povo alemão, tributado a níveis hoje considerados absurdos, a braços com uma carestia de preços que orçava 40%/ano, restava o divertimento artificial proporcionado pelos acampamentos, pela Kraft Durch Freude e pela rádio. Paralelamente, um medo insidioso - medo das denúncias, das prisões arbitrárias, medo dos campos de internamento - caminhava a par de uma campanha pouco mais que grosseira contra a cultura ( as universidades do Reich viram cair em seis anos o número de alunos para 25% do contingente de 1932 ! ), contra a religião e contra as mais elementares liberdades individuais.

Montenegro independente

Independence backers celebrated in the streets Sunday after an unofficial group monitoring a referendum predicted victory for Montenegro voters favoring secession from much larger Serbia.

But tensions rose as the anti-independence faction refused to concede defeat and urged their opponents to return to their homes.

Official returns from a referendum asking voters if they wanted to break away from Serbia still hadn't been released hours after polling stations closed.

The independent Center for Monitoring said 55.3 percent of voters opted for independence. If that result is confirmed by official returns, it would write the final chapter in the breakup of the former Yugoslavia.

21.5.06

Hayekianos na Catalunha

Mundo Moderno

The money speech

So you think that money is the root of all evil?" said Francisco d'Anconia. "Have you ever asked what is the root of money? Money is a tool of exchange, which can't exist unless there are goods produced and men able to produce them. Money is the material shape of the principle that men who wish to deal with one another must deal by trade and give value for value. Money is not the tool of the moochers, who claim your product by tears, or of the looters, who take it from you by force. Money is made possible only by the men who produce. Is this what you consider evil?
in "Atlas Shrugged" de Ayn Rand

Entre a clareza dos EUA e a os "incentivos" da UE

WASHINGTON - The U.S. has not offered a guarantee against attacking or undermining Iran's hard-line government in exchange for having Tehran curtail its nuclear program, Secretary of State Condoleezza Rice said Sunday.

"Iran is a troublemaker in the international system, a central banker of terrorism. Security assurances are not on the table," Rice said.

The European Union said last week it would propose economic and political incentives to persuade Iran to halt its plans for enriching uranium.

Telepac

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