Here are excerpts (via StandWithUs.com) from a mind-blowingly hateful speech at UC Irvine on May 18, 2006 by Amir Abdel Malik Ali, sponsored by the Muslim Student Union, titled “Israel: the Fourth Reich.”
A Conferência Episcopal do Brasil (CNBB) publicou hoje uma nota de solidariedade para com a Arquidiocese do Rio de Janeiro, na qual lamenta “profundamente” as pressões sofridas pela Igreja no âmbito da campanha eleitoral nesse Estado. Os Bispos “estranham e repudiam o cerceamento da livre manifestação da opinião de cidadãos e a intromissão em campo próprio da competência da Igreja”.
O Cardeal do Rio de Janeiro, D. Eusébio Scheid, e o Bispo Auxiliar D. Dimas Lara Barbosa foram notificados na passada segunda-feira pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) para que proibissem o clero da Arquidiocese de proferir “qualquer tipo de comentário ou referência político-ideológica” durante a campanha eleitoral. Nesse mesmo dia, no entanto, o próprio TRE anulou esse decreto.
A ordem judicial surgiu após uma queixa apresentada pela Coligação “Um Rio Para Todos”, de que faz parte a deputada Jandira Feghali, relatora do Projecto de Lei que visa tornar legal a prática do aborto no Brasil durante todos os meses de gravidez. Jandira Feghali, que concorre a uma vaga no Senado pelo Estado do Rio de Janeiro, acusava a Igreja de produzir um panfleto ofensivo contra ela.
Dos políticos socialdemócratas de Dinamarca denuncian en un libro que se ha convertido en un éxito de ventas la ingenuidad de los demócratas europeos ante el radicalismo islámico
“Justiça Social” ou “Interesse Geral” são dois chavões dourados para o burocrata de carreira e para o político. Em nome dos dois justifica-se a manutenção do status quo, a atribuição de subsídios, o erguer de barreiras económicas, a construção de obras faraónicas ou até mesmo a proibição de fumar em locais privados. Naturalmente que, se necessário for, a justiça social e o interesse geral também justificarão facilmente o oposto de tudo isto. Mas os dois chavões não se equivalem. Justiça social tem um certo travo ideológico que lhe limita o espectro de acção. O interesse geral, pelo contrário, pode ser defendido por todos.
(...)
É o Estado o maior impedimento para que a sociedade civil descubra o seu “interesse geral”. Na realidade, o interesse geral é uma concepção colectivista, apenas com significado naquele conjunto mínimo de organização e de infra-estruturas já referido. Para além disso, a sociedade não tem um interesse geral mas múltiplos, que só ela consegue descobrir a forma de os alcançar e qual a melhor atribuição de recursos para o fazer. Se alguém lhe falar em interesse geral, pergunte-lhe antes se não será um seu interesse bem particular.
Ou um jornal que vem com o governo todo atrás: Quem sabe, sabe, por JCD.
O único jornal que não cabe muito bem dentro destes sacos é mesmo o DN. É fácil de ver a diferença. O Público só traz um pequeno suplemento, o DN vem com o governo todo atrás.
It's just like old times. Bill Clinton delivers an impassioned speech, and within 24 hours the Web is bristling with documentation, establishing that nearly every sentence was a lie.
The glassy-eyed Clinton cultists are insisting their idol's on-air breakdown during a "Fox News Sunday" interview with Chris Wallace was a calculated performance, which is a bit like describing Hurricane Katrina as a "planned demolition." Like an Osama tape, they claim he was sending a signal to Democrats to show them how to treat Republicans. Listen up, Democrats: Let's energize the undecideds by throwing a hissy fit on national television!
The Clintonian plan for action apparently entails inventing lunatic conspiracy theories, telling lots of lies, shouting, sneering, interrupting, and telling your interlocutor, "(Y)ou've got that little smirk on your face and you think you're so clever" — all for asking a simple question. To wit: "Why didn't you do more to put bin Laden and al-Qaida out of business when you were president?" The only thing Clinton forgot to say to Wallace was, "You'd better put some ice on that."
Let me be the first to welcome Chris Wallace to the Vast Right-Wing Conspiracy! If the son of Mike Wallace is a member, can Chelsea be far behind?
I thus had arrived at this hopeless pessimism that for a long time had burdened the best minds of Europe.... This pessimism had broken the strength of Carl Menger, and it overshadowed the life of Max Weber….
It is a matter of temperament how we shape our lives in the knowledge of an inescapable catastrophe. In high school I had chosen the verse by Virgil as my motto: Tu ne cede malis sed contra audentior ito (“Do not yield to the bad, but always oppose it with courage”). In the darkest hours of the war, I recalled this dictum. Again and again I faced situations from which rational deliberations could find no escape. But then something unexpected occurred that brought deliverance. I could not lose courage even now. I would do everything an economist could do. I would not tire in professing what I knew to be right.
He who rejoices that peoples are turning away from liberalism, should not forget that war and revolution, misery and unemployment for the masses, tyranny and dictatorship are not accidental companions, but are necessary results of the antiliberalism that now rules the world.
125 anos depois do nascimento de Ludwig von Mises, a melhor homenagem que pode ser feita ao autor da mais importante obra de economia do Séc. XX é demonstrar a actualidade dos ensinamentos, aplicando-os aos problemas com que nos confrontamos hoje. Não podia por isso ter sido publicado em altura mais oportuna este artigo de Maria Anastasia O'Grady no WSJ sobre a situação brasileira, que começa precisamente com (e é orientado por) uma citação de Mises: "Corruption is a regular effect of interventionism."
Os portugueses compraram menos 21,5 mil exemplares de jornais diários, por edição, nos primeiros seis meses deste ano face ao mesmo período de 2005, revelou a Associação Portuguesa para o Controlo das Tiragens (APCT), citada pela agência Lusa.
Entre Janeiro e Junho deste ano, o segmento, que engloba os títulos 24horas, Correio da Manhã, Diário de Notícias, Jornal de Notícias e Público, vendeu, em média um total de 329.050 exemplares, por dia, menos 6,1 por cento em comparação com o ano passado, altura em que as vendas superaram as 350 mil unidades. Esta situação abrangeu todos os títulos.
(...)
O Diário de Notícias também não escapou à tendência e registou uma descida de 9,3 por cento, passando para uma circulação paga de 34.621 unidades, ou seja, menos cerca de 3,5 mil exemplares face a 2005. No ano passado, o jornal vendia, em média, todos os dias em banca 38,156 mil exemplares.
Em 12 episódios de 50 minutos, Rui Ramos vai entrevistar outras tantas figuras da vida pública nacional. O objectivo é colocar os convidados do canal público a reflectir sobre a evolução histórica de Portugal, partindo das suas experiências pessoais. Maria Filomena Mónica é a primeira convidada do formato. Agustina Bessa-Luís, José Miguel Júdice, Jorge Silva Melo, Adriano Moreira, José Silva Lopes, Dom Manuel Clemente, Maria Bello, Miguel Esteves Cardoso, Nuno Portas e Alberto Pimenta são as outras personalidades. Por revelar está o nome do 12.º convidado.
Mr. Chávez imagines that he can damage the United States by rerouting Venezuelan oil to other markets. He fails to understand that oil is fungible: If Venezuela's crude is sold to the Chinese, the Chinese will buy less of it elsewhere, freeing up supplies for U.S. consumers. But Mr. Chávez also appears oblivious to the technical difficulties in sending oil halfway round the world rather than selling it in his own hemisphere. Oil tankers do not come cheap, and China will have to build special refineries to process the heavy brand of crude that Venezuela produces. Despite Mr. Chávez's bluster about tripling exports to China in three years, Venezuela will depend on Yanqui consumers for the foreseeable future.
O texto do meu amigo João Carlos Silva no portal Setúbal na Rede, sobre as teorias de conspiração que culpam "esse Bush" pelo 11 de Setembro, supostamente para poder libertar o seu belicismo de "cowboy" e para desviar as atenções do escândalo da Enron.
The question of how I became a libertarian ultimately is a question about how I changed my mental model of the political system from one of "good guys vs. villains" to one of the importance of limited government, individual liberty, and personal responsibility.
Este artigo é muito interessante. Num país, como Portugal, com uma percentagem de simpatizantes da extrema-esquerda muito acima do normal, só pode ser altamente recomendável.
«O que pedimos é que os funcionários públicos contribuam um pouco mais para a ADSE«, sublinhou Teixeira dos Santos, acrescentando que não é justo que sejam todos os portugueses a pagar por um sistema de saúde que só os funcionários públicos usufruem.
Seria bom que que Teixeira dos Santos generalizasse este regra e que os contribuintes deixassem de ter de suportar os privilégios de uns quantos.
The ECJ decided that the practice of holding a share, which gives the state a veto over mergers, was incompatible with the free movement of capital in the internal market. The ruling is in line with the Commission’s decision against the Dutch government in 2003, which stated that the influence that was given to the Dutch state as holder of the special share (“golden share”) could deter investors from other member states from investing capital.
The Dutch government argued that holding this special share was necessary to guarantee a universal mail service. But the court decided that “the special share goes beyond what is necessary to safeguard the solvency and continuity of the provider of the universal postal service".
The ECJ’s decision is one of many rulings against share ownership in France, Portugal, the UK and Spain. European institutions are currently stepping up actions against the increasing economic protectionism among European governments trying to fend off foreign takeovers. The most recent example of this was the Spanish government’s attempt to block the German E.ON bid for Endesa.
The Commission's proposal for a directive to further liberalise postal services is expected in October 2006.
Já cá faltava. O génio Saramago (que deve ser um génio, pois ganhou o Prémio Nobel) lá veio também ele mandar o seu bitaite sobre a história do Idomeneo, desta vez para propor um “pacto de não-agressão entre o islão e o cristianismo”. Então não era para separar os moderados dos fundamentalistas do islão? Então não era o islão que não é “um todo”? E onde é que o “cristianismo”, exactamente, “agrediu” o “islão” (e, já agora, o “islão”, como um todo, “agrediu” o cristianismo”)? Bem pode Bush passar o tempo a explicar que não está a lutar contra o islão, mas contra uma minoria fanática que atacou a América e outros países ocidentais. Os partidários do “choque de civilizações” não lhe dão descanso.
Se o que se pretende é criminalizar todo o tipo de "enriquecimento sem causa", a solução será, talvez, excessiva e inadequada; se o objectivo for criminalizar o enriquecimento cuja causa seja, já de si, um facto criminoso, parece desnecessário, correndo-se, então, o risco de se complexizarem e sobreporem regimes legais...o que acabará por dificultar a respectiva aplicação.
Suspeito, vagamente, que a pretexto da luta contra a corrupção, tenha passado pela cabeça de alguém a necessidade de criação de mais uma presunção: a de que todo o enriqueciemnto será, por princípio, um ilícito criminal, até prova em contrário...
Pelo que tenho lido nas últimas semanas, alguém convenceu a generalidade das pessoas (algumas inteligentes) que a empresarialidade é uma questão de conhecimento científico ou técnico (1). Ou seja, que a razão por que temos maus empresários em Portugal é a falta de formação destes. Não faço ideia onde foram buscar tão peregrina concepção de “empresário”, bom ou mau. Deviam saber, que o conhecimento científico (ou técnico) é importante apenas para ajudar a reorganizar, enquadrar e sistematizar outro tipo de conhecimento e características que não dependem da formação académica. Seria aliás interessante indagar quantas pessoas com formação trabalham em empresas criadas por tais ignorantes.### Para criar uma empresa, existem tantas motivações como empresas. O primeiro passo para ser-se empresário (bom ou mau) é a motivação, que diz respeito exclusivamente a cada um, porque a empresa não passa de um meio para atingir um fim (2)individual. Há ambientes e condições que são propícias a iniciativas empresariais, como as crises económicas com a falta de emprego, o ambiente jurídico e fiscal, as revoluções tecnológicas e industriais, a liberdade económica, etc. Tenho para mim que, para o indivíduo, o desespero é um fortíssimo factor de motivação e é provavelmente por isso que pessoas que não encontram emprego se lançam nos negócios. Imagine-se o leitor sem hipótese de arranjar emprego. Resta-lhe uma e só uma solução: avaliar o que sabe fazer e fazê-lo. Seja canalizador, engenheiro, advogado ou trolha. Cria o seu próprio emprego e depois, e só depois, descobre o seu próprio limite. Pode criar uma multinacional de serviços de canalização, ficar-se por projectos de engenharia de vivendas ou vice-versa. Não é o “conhecimento científico” que o irá determinar, são outras características e/ou situações. Um empresário, “bom” ou “mau”, precisa de cinco características e uma situação: 1 - Instinto (awareness); 2 - Humildade; 3 - Imaginação (no sentido da criatividade empresarial, que é diferente da criatividade artística, por exemplo); 4 - Saber as quatro operações aritméticas; 5 - Ser bom nas relações humanas; 6 - Oportunidade.
O instinto, a percepção do que acontece, é o que determina o aproveitamento da oportunidade, a aplicação da imaginação, o cálculo dos resultados e as relações com os outros (amor/ódio, empatia/repúdio, compensação e reconhecimento). O instinto (awareness) é a mais básica das qualidades, que ou se tem ou não se tem e a humildade pode aprender-se (é difícil) à própria custa, com dor e frustração. A imaginação não se compra nem se aprende, é inata e precisa de ser desenvolvida e afinada com muito trabalho, “lata” e risco, no sentido em que não se pode ter medo de fazer, dizer ou cometer asneiras. A aritmética básica não exige uma licenciatura e é o suficiente para perceber o necessário que são as contas de merceeiro. Entra X, sai Y, o saldo é Z. As relações humanas decorrem do instinto (awareness), da humildade e da disponibilidade para ouvir e aprender. Há também este mito romântico do “bom empresário” que não gosta de perder nem a feijões, do olho por olho, dente por dente, do dog eat dog, que se desfaz na conquista guerreira dos mercados, etc. Não é assim e por muita retórica indignada que haja, por muitas reedições de Sun-Tzu, Maquiavel e Clausewitz que se vendam, o empresário sabe quando perde num negócio porque o adversário foi melhor e nesse caso aprende, evolui e na próxima oportunidade pode perder por todas as razões mas não pelas mesmas. A derrota é a melhor das motivações e o mais perfeito manual de gestão. O “bom empresário” sabe melhor que ninguém o que lhe convém e actua em conformidade, sabe que não pode parar e avalia riscos, mercados, competências e capacidades e dedica-se a fundo àquilo em que é melhor, o que nem sempre passa por conquistar novos mercados para os mesmos produtos. Pode ser consolidar, fazer crescer, criar produtos, necessidades e ideias. Nada disto exige formação específica nem escolas de gestão. Esse é o passo seguinte que não é determinante e mesmo somado às condições aqui expostas não é suficiente para fazer uma boa empresa. Longe disso. (continua)
(1)
…existe o risco de se ignorar completamente o conteúdo específico do conhecimento prático, como tão correctamente criticou Oakeshott, para quem oracionalismo, na sua versão mais perigosa, exagerada e errónea, consistia precisamente em acreditar “que o que se denominou conhecimento prático não é sequer conhecimento, ou seja, que no seu sentido mais próprio não existe mais nenhum conhecimento para além do conhecimento técnico".
Jesús Huerta de Soto em A Escola Austríaca, Mercado e Criatividade Empresarial (tradução de André Azevedo Alves), pág 77.
(2) Quando perguntaram a Warren Buffet o que o fazia mexer enquanto empresário, respondeu que era o prazer de ver o dinheiro a acumular-se, John Kay em The Truth About Markets .
Parece que o candidato fujão não vai aos debates para não ter de responder a perguntas embaraçosas. Mas não se trata somente de perguntas referentes ao "mensalão", ao caixa dois da primeira campanha (confessado pelo próprio) e ao mais recente escândalo do PT. Também pode-se questionar a atual situação tributária:
A carga tributária (somatório dos tributos federais, estaduais e municipais arrecadados) atingiu 39,79% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre de 2006. Houve aumento nominal de arrecadação no montante de R$ 33,09 bilhões em relação ao mesmo semestre de 2005. (...) "Como há crescimento real das arrecadações acima do crescimento do PIB, neste ano teremos novo recorde de carga tributária. Portanto, cada brasileiro está trabalhando mais para pagar os tributos"
"O presidente Lula não vai ao debate da Rede Globo marcado para as 22h, onde estarão os candidatos Geraldo Alckmin, do PSDB, Cristovam Buarque, do PDT e Heloísa Helena, do PSOL. A decisão foi tomada depois de longa discussão entre assessores no final desta tarde. Para corroborá-la, números de novas pesquisas diárias que dão conta de uma consolidação da posição do presidente. O que não é possível avaliar são os danos da não presença em um evento "dramatizado" pela emissora promotora e por grande parte da mídia. A prevalecer essa posição até as 22h, o presidente Lula optou por correr o risco."
O nosso primeiro ministro foi apanhado à má fila pela candidatura a presidente (vitalício) de Hugo Chávez. Não que José Sócrates Carvalho, não soubesse quem Chávez é ou que andava, mundo fora, a promover a sua imagem, aparecendo ao lado de outros grandes líderes mundiais (ele foi a Cuba, ele foi ao Irão, ele foi à Líbia, ele foi à Síria,...), chegando mesmo a demonstrar um ternorento carinho por Robert Mugabe quando o encontrou. Mas não se esperava uma coisa destas. O nosso primeiro ministro sorriu-lhe, foi simpático, fez pose de estadista recebendo outro estadista e vai-se a ver, Chávez faz-lhe esta desfeita. 'Tá mal, ah pois 'tá.
O argumento de que o subsídio à educação é essencial ao crescimento é um argumento preguiçoso. Defenda-se esse subsídio por todas as razões e mais uma (porque nos torna pessoas melhores ou simplesmente mais cultas), mas não porque contribua para resolver o atraso económico. O problema não é esse.
É por isso mesmo que alguns socialistas (a que convencionámos chamar de social-democratas) defendem a intervenção do Estado na economia: para assegurar os interesses da maioria.
Ou seja, se a maioria tiver interesse em roubar quem quer que seja o Estado está lá para isso. O que sucede quando se explica o socialismo às crianças é que a pureza ideológica vem à tona. Mais preocupante é, depois de todas as dolorosas experiências feitas no século XX, ainda haver quem nela acredite.
A argumentação de José Sócrates para impedir os contribuintes de optarem por outros sistemas de segurança social assemelha-se à de um gestor de uma empresa em falência técnica que pretende obrigar os credores a continuar a emprestar-lhe dinheiro para que a empresa não vá à falência.
A diferença é que, neste caso, (quase) nada o impede de nos coagir a fazê-lo.
Parece que, afinal, a Deutsche Oper vai mesmo apresentar a polémica versão da ópera "Idomeneo" de Mozart. Esta decisão foi tomada após representantes da comunidade muçulamana garantirem que não pretendiam exercer qualquer represália.
Desconhece-se se também procuram obter a aprovação de cristãos, budistas, adoradores de Poseidon ou mozartianos radicais.
Entre os muitos textos de qualidade da Atlântico deste mês , destaco Rodrigo Adão da Fonseca sobre o Casino da Segurança Social, Nuno Garoupa sobre o PP espanhol, Gonçalo Reis sobre o rumo desejável para a política fiscal, Rui Ramos sobre o 5 de Outubro, Pedro Picoito sobre o "casamento" homossexual e Henrique Raposo sobre o enamoramento de alguns ocidentais pelo Hezbollah.
Hugo Chávez, em entrevista à Time, revela que tem (pelo menos) uma coisa em comum com os neoconservadores:
TIME: Do your feelings about Bush reflect your feelings toward America in general?
CHAVEZ: No. I revere America as the nation of Abraham Lincoln, Martin Luther King and Mark Twain--who was a great anti-imperialist, who opposed U.S. adventurism in the Spanish-American War.
To his supporters Noam Chomsky is a brave and outspoken champion of the oppressed against a corrupt and criminal political class. But to his opponents he is a self-important ranter whose one-sided vision of politics is chosen for its ability to shine a spotlight on himself. And it is surely undeniable that his habit of excusing or passing over the faults of America's enemies, in order to pin all crime on his native country, suggests that he has invested more in his posture of accusation than he has invested in the truth.
Depois deste texto assinado por Helena Garrido (já devidamente dissecadoaqui, aqui e aqui), a questão que se coloca é a de saber até onde descerão ainda os editoriais do DN. É que, a partir de certo ponto, há o risco de tanto empenho até se tornar contra-producente...
Vital Moreira, explicando (?) por que se opõe à privatização das empresas públicas gestoras de infra-estruturas:
(i) pela importância das mesmas infra-estruturas para a segurança económica nacional e para o próprio funcionamento regular da concorrência no respectivo sector; (ii) porque se trata de "monopólios naturais", por definição fora do mercado e da concorrência [destaques meus]
Alguma esquerda tem esta característica peculiar: entre os números de um relatório internacional e a sua interpretação pavloviana, prefere a segunda, desde que esta última confirme os preconceitos ideológicos: seja contra a iniciativa privada, seja contra a Administração Bush ou os Estados Unidos.
Não ouvi o discurso de Sócrates, mas a avaliar pelo relato e comentários do JCD, o desempenho foi realmente muito fraco. A comparação entre a rentabilidade dos fundos de pensões e o aumento médio das contribuições para o sistema público, então, é quase ridícula demais para que quem não viu acredite.
Alguém devia explicar a JMF que, sendo o monopólio do uso legítimo da força num dado território uma das características clássicas usadas para definir* qualquer Estado, é óbvio que "os privados só podem fazer aquilo que o estado os deixa fazer". Quando há fortíssimas barreiras legais e institucionais à actividade económica colocadas pelo Estado só por ignorância ou demagogia subserviente ao poder estabelecido se pode lamentar a ausência de milagres no sector privado. Sem perceber isto, acho que nem com o exemplo da Coreia do Norte JMF chega lá...
*algo imprecisamente, mas isso agora não vem ao caso.
"A state's military power is usually identified with the particular weaponry at its disposal, although even if there were no weapons, the individuals in those states could still use their feet and hands to attack the population of another state. After all, for every neck, there are two hands to choke it."
MEARSHEIMER, J. The Tragedy of Great Power Politics. New York: W. W. Norton & Company, 2001. p. 30 - 31.
O que não aceitamos é que o sistema de capitalização seja imposto e viabilizado à custa do equilíbrio financeiro do sistema público de Segurança Social e dos valores de solidariedade que lhes estão subjacentes e em nome dos quais foi criado
Embora José Sócrates diga não aceitar imposições, parece que a ideia de impor a toda a população, sem hipótese de escolha, um sistema de segurança social já lhe parece ser aceitável. O PM diz que o faz em nome da "solidariedade". Porém, a "solidariedade à força" chama-se extorsão e é um instrumento que deve mais à Mafia que a uma democracia liberal.
Foi publicada esta segunda-feira, em Diário da República, uma portaria que será válida por apenas cinco dias. No final do documento está estipulado que o diploma entra em vigor esta terça-feira, «no dia a seguir ao da sua publicação e vigora durante a época balnear de 2006», que termina este sábado.
A portaria estabelece as praias marítimas e as praias fluviais e ainda dá cumprimento ao Decreto-Lei 96-A/2006, de 02 de Junho, que define o regime de contra-ordenações aplicável em matéria de assistência aos banhistas e define competências quanto à segurança nas praias costeiras e interiores.
Pelo menos durante cinco dias o país estará muito mais seguro. E regulamentado.
Não sei se o Daniel Oliveira se deu ao trabalho de ler o relatório do Fórum Económico Mundial mas tenho as minhas dúvidas. Em seu abono pode ainda alegar a falta de conhecimentos que notóriamente costuma demonstrar sempre que aborda assuntos ecónomicos.
No entanto, já Helena Garrido não pode alegar o mesmo handicap. Causa-me, pois, alguma estanheza as conclusões que retira no seu artigo.
Conforme bem explicita no seu artigo (e que convenientemente DO se abstem de citar) o factor que mais parece agravar a competetitividade da economia portuguesa são os factores macroeconómicos (em que ficamos no 80º lugar). Para este contribuem, entre outros, factores como o défice público e a dívida pública. Não partilho do seu optimismo quando afirma que o primeiro "está em vias de resolução".
Dois dos factores onde obtemos melhores classificações são as Instituições (28º) e as Infraestruturas (26º). O primeiro, ao contrário do que se poderia concluir pelo artigo de HG, analisa tanto a instituições públicas como privadas. O segundo diz respeito às infraestruturas de transportes e comunicações (onde também já operam - embora apenas nalguns sectores - empresas privadas).
O factor onde ficamos melhor classificados é o da Saúde/Educação Primário (englobado nos "Factores de Eficiência"). Na "Saúde" analisa-se a ausência de epidemias de HIV, tubercolse e malária (e também o seu impacto na força de trabalho) e a mortalidade infantil. A "Educação Primária" é um factor meramente quantitativo. Muitos destes factores podem atribuir-se não apenas aos serviços de saúde mas também à prosperidade económica. Não de forma extensiva ou directa analisado o sistema público de saúde.
Nos restantes factores variamos entre a 32º e a 43º posição. HG parece atribuir estas posições ao mau desempenho dos privados mas a verdade é que em grande parte deles o que se analisa é o impacto das políticas governamentais.
Aconselho pois uma leitura atenta ao relatório do FEM.
O Compromisso Portugal tem certamente muitas insuficiências(ainda que uma boa parte dos críticos que as apontam tenha ainda mais), mas é curioso que um dos reparos que mais tem sido repetido pelos defensores do status quo é que os gestores e empresários não deveriam pronunciar-se sobre o Estado e as políticas públicas. Parece que a intervenção da sempre invocada "sociedade civil" só é legítima, apropriada e conveniente quando clama por maior intervenção estatal.
“Quando cheguei a Pamplona para começar o doutoramento, não professava nenhuma religião, pensava apenas em trabalhar e ser o melhor na minha especialidade. Aqui compreendi que isso não é suficiente e que a ciência adquire o seu sentido mais pleno com a fé”, explica Guanghua Yang.
Este investigador chinês da província de Anhui chegou em 2002 à área de Terapia Genética e Hemopatologia do Centro de Investigação Médica Aplicada da Universidade de Navarra para realizar o seu doutoramento.
Com 26 anos e depois de terminar a passagem pelo CIMA, decidiu baptizar-se no passado dia 12 de Setembro, oito dias depois da defesa da sua tese.
O esquema de corrupção que se apossou do governo federal não é fenômeno isolado. Não é iniciativa de um grupelho autônomo, separado das raízes partidárias. Não é um caso de pura delinqüência avulsa. É parte integrante da máquina revolucionária cuja montagem, se entrou em ritmo acelerado no início dos anos 90, remonta a pelo menos duas décadas antes disso, quando ao fracasso das guerrilhas se seguiu um esforço generalizado de rearticulação da esquerda continental nas linhas circunspectas e pacientes preconizadas por Antonio Gramsci em substituição aos delírios belicosos de Régis Débray, Che Guevara e Carlos Marighela.
(...)
Se, agora, alguém pensa que vai se livrar dessa encrenca com uma eleição e dois ou três processos, está muito enganado. Ninguém empenha décadas da sua vida na construção de um gigantesco esquema de poder, para depois deixá-lo derreter-se e escorrer por entre seus dedos ao primeiro sinal de mudança das preferências da opinião pública.
O que é, substantivamente, o esquema de poder petista? Ele não é apenas uma conspiração de gabinete. Ele se assenta na força da militância organizada que, a qualquer momento, pode colocar nas ruas alguns milhões de manifestantes furiosos, com o apoio de quadrilhas de delinqüentes armados, para impor o que bem entenda a uma nação inerme e aterrorizada. Durante quatro décadas a esquerda desfrutou do monopólio absoluto da formação e adestramento de militantes para a ação permanente em todos os campos da vida social, enquanto seus opositores, confiantes no poder mágico do automatismo institucional, se contentavam com mobilizar auxiliares contratados às pressas para exibir uns cartazes de candidatos nas épocas de eleição. Hoje, a desproporção de força física entre a esquerda e seus opositores é tão grande, que esses últimos têm até medo de pensar no assunto. Novamente, eles se arriscam a confiar no abstratismo das instituições e em vagas "tendências da opinião pública", contra a massa organizada, adestrada e armada. E novamente eu me arrisco a ser chamado de maluco por advertir contra o perigo óbvio. Qualquer que seja o resultado das eleições, qualquer que seja o desenlace das presentes investigações de corrupção, a gangue petista não vai largar gentilmente a rapadura.
"As suecas" de Miguel Angel Belloso no Diário Económico.
parecia que a Suécia tinha conseguido a sempre difícil quadratura do círculo: um crescimento económico intenso, níveis de desemprego bastante aceitáveis e um forte sistema de protecção social. Como acontece com o sexo, os meus gostos sempre divergiram das preferências dos meus amigos de esquerda – em termos políticos, nunca aceitei, por completo, esta miragem sueca. Não é possível possuir, simultaneamente, uma despesa pública elevada e uma economia privada dinâmica e forte. Não é possível possuir impostos quase confiscatórios e ter êxito no comércio e no investimento mundial. Não é possível manter subsídios de desemprego generosos e um tecido protector complexo, de carácter universal, sem que, a médio prazo tal origine desemprego, de um modo legal ou não.
No passado dia 18 de Setembro os economistas Alfredo Marvão Pereira e Jorge Miguel Andraz apresentaram, na Ordem dos Economistas, estudo intitulado “O impacto económico e orçamental do investimento em SCUTs”. [Nota: SCUTs = auto-estradas sem custo para o utilizador]###
Nele, os autores concluem o seguinte:
Da análise efectuada podemos retirar duas conclusões principais. Primeiro, o investimento em Scuts é perfeitamente justificável em termos económicos, quer ao nível agregado, quer ao nível individual. Segundo, e talvez mais importante do ponto de vista do actual debate político, o investimento em Scuts, quer em termos agregados, quer em termos individuais, não parece gerar problemas de sustentabilidade financeira ao orçamento do Estado.
O que levou João Vieira Pereira [JVP] a escrever em artigo de opinião no semanário Expresso (meu destaque):
De sorvedor de dinheiros públicos as Scut passam a Prozac da economia. Compreende-se a alegria de Cravinho que vê a sua obra amplamente defendida como um dos maiores benefícios para a economia portuguesa. Só que o seu contentamento está limitado às fronteiras do estudo. Este não explica, por exemplo, o que aconteceria se o dinheiro gasto no betão tivesse sido aplicado noutro tipo de políticas, sejam elas de Saúde, Educação ou Justiça. O sorriso é só parcial até ser possível provar que a escolha política foi a melhor.
Ninguém duvida da benfeitoria das ligações rodoviárias. Questionam-se sim as escolhas de política económica das quais este estudo não trata.
Aqui está o problema da maioria dos estudos económicos: não têm em conta os custos de oportunidade. Os autores do referido estudo não questionam se haveria melhores alternativas a tal investimento porque, acredito, a entidade estatal que os patrocinou claramente não o desejava. Deste modo, não só foram “esquecidas” opções alternativas de investimento (ou até de desinvestimento) como também são ignorados, nas conclusões do estudo, quaisquer benefícios provenientes da introdução de portagens nas SCUTs (meu destaque):
[A] opção pelas portagens viria a sacrificar decisivamente as oportunidades de crescimento económico ao gerar inevitavelmente uma redução na utilização destas vias. Este resultado determinaria igualmente a redução dos correspondentes benefícios económicos e fiscais.
Ora, como podem os autores fazer tal afirmação se não chegaram a analisar o impacto económico de investimentos alternativos? Como podem faze-lo se nem sequer consideraram os benefícios para a economia portuguesa duma redução, por exemplo, na taxa de IRC, IRS e/ou IVA?
E, a julgar pelo artigo de JVP, este método de desinformação até já deu “bons” resultados junto dos mais cépticos:
Quando investimos numa região, existe um efeito de contágio a outras «spillover». O que Marvão Pereira e Jaime Andraz concluem é que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que mais beneficia com a construção de qualquer uma das Scut. Ou seja, a construção da A23 beneficia mais os habitantes de Lisboa do que os da Guarda.
Este efeito «spillover», que demonstra a encefalia da capital, introduz o conceito de beneficiador-pagador em oposição ao de utilizador-pagador. E neste prisma quem deve pagar as portagens das Scut são, em primeiro lugar, os habitantes da região de Lisboa, que se calhar nunca a utilizaram mas que beneficiaram com a sua construção. As Scut tornam-se, assim, num jogo de soma positiva.
Sendo assim, se vamos esquecer que o principal objectivo das SCUTs era o desenvolvimento das regiões mais pobres (e não de Lisboa!), para JVP condenar o conceito de utilizador-pagador, este teria de, antes, considerar estudos sobre os benefícios económicos duma redução do esforço no Orçamento de Estado, nos próximos 25 anos (700 milhões de euros/ano a partir de 2007) relativamente aos custos acrescidos para os utentes. Marvão Pereira e Jorge Andraz não o fizeram...
Como conclusão, o melhor que posso dizer dos autores do estudo e seus “seguidores” é usar uma célebre exclamação do Gato Fedorento: eSCUTeiros???
Rivals Hamas and Fatah called off top-level talks Monday on forming a Palestinian unity government that might ease crippling international sanctions, the latest indication of difficulties in bridging their ideological differences.(...) Palestinian President Mahmoud Abbas, the head of Fatah, postponed his planned trip to the Gaza Strip for talks with Prime Minister Ismail Haniyeh of Hamas, and both sides said no new date has been set.(...) Several times in the past months Hamas and Fatah appeared close to a political agreement based on the "prisoners' document," a plan put together by prominent Palestinians in Israeli prisons that calls for a Palestinian state in the West Bank and Gaza. Some believe that implicitly accepts Israel next door, without stating the recognition. But the U.S., Europe and Israel have signaled this would not be enough — the new government itself would have to accept the three conditions they set for the resumption of aid [Hamas must renounce violence, recognize Israel and accept past peace agreements before aid can resume] — although Europe has softened its line recently.
Para terminar, Jorge Morgado procura justificar a justiça do subsídio alegando que "É o consumidor que paga tudo na nossa sociedade, inclusivamente é ele quem paga os subsídios" o que não corresponde à verdade. Mesmo assim, seguindo a mesma lógica, imagine-se quais seriam os montantes a exigir pelas associações que representam os contrinuintes.
Por outro lado, embora pretenda defender todo o universo dos consumidores, a DECO não pode reclamar para si mais que número dos seus associados que serão, imagino, uma pequena fracção dos consumidores portugueses.
A notícia refere que para o Secretário-Geral da DECO esta decisão da UE terá "um impacto grave no movimento associativo, especialmente nos países comunitários que ainda não o tinham consolidado".
Nada que me surpreenda. Na UE este tipo de associações não passam de sorvedouros de subsídios públicos a que julgam ter direito por decreto divino. Muito diversas das "associações voluntárias" de que fala Tocqueville no "Da Democracia na América".
O secretário-geral da DECO, Jorge Morgado, disse hoje ao Diário Digital que considera «um acto de injustiça relativa» o acordo da União Europeia para retirar os apoios financeiros às associações nacionais de defesa dos consumidores.
A associação portuguesa não entende o «tratamento diferente» ao qual a questão do direito do consumidor está sujeita, relativamente ao que acontece com outros grupos associados, como é o caso dos agricultores ou comerciantes.
De facto, não se entende o porquê destes (e doutros) subsídios. Aliás até se compreende, o que não não significa que se justifiquem.
POLICE have agreed to consult a panel of Muslim leaders before mounting counter-terrorist raids or arrests. Members of the panel will offer their assessment of whether information police have on a suspect is too flimsy and will also consider the consequences on community relations of a raid.
Members will be security vetted and will have to promise not to reveal any intelligence they are shown n. They will not have to sign the Official Secrets Act.
Nationalist Shinzo Abe, a proponent of a robust alliance with the United States and a more assertive military, easily won election in parliament Tuesday as Japan's youngest postwar prime minister.
Abe got 339 votes out of 475 counted in the powerful lower house, and 136 ballots out of 240 in the upper house, handily defeating Ichiro Ozawa, the leader of the opposition Democratic Party of Japan.
Abe, at 52 Japan's first prime minister born after World War II, stocked his new government with conservatives such as Taro Aso, who will keep his post as foreign minister, and veteran Fumio Kyuma, appointed to a second stint as defense chief.
(...)
Abe signaled the primary directions of his government on Monday by choosing pro-growth fiscal conservative Hidenao Nakagawa and fellow nationalist Shoichi Nakagawa to two top posts in the ruling Liberal Democratic Party.
Quando em Portugal alguém defende medidas liberais é, de imediato, acusado de apenas ver números e esquecer as pessoas. Vistas assim as coisas, dá-se a entender serem os liberais não mais é que uns tecnocratas em contraponto com os socialistas que são humanos. No socialismo estaria a sensibilidade humana, a bondade, a conhecida solidariedade, enquanto entre os liberais existira uma mera frieza. Foram estas as principais críticas feitas aos senhores do Compromisso Portugal. Mas o que se passa é exactamente o contrário.
Sempre que um liberal defende que a reforma das pessoas não deve ser obrigatoriamente tutelada pelo Estado, quando a educação deve ser escolhida pelos pais dos alunos, a saúde deve estar nas nossas mãos, ele está a defender os cidadãos do poder central. De um poder que, não sendo sensível às vontades individuais, não chega à pessoa humana e se fica pelos números. Por isso, escolas e maternidades são hoje friamente fechadas pelo Estado que decide em Lisboa. No ponto em que as coisas estão, quando um socialista acusa um liberal de apenas ver números, ele está a dar um tiro no pé. O socialismo não é humano, mas colectivo. E quem não vê a essência da pessoa humana não é solidário, nem bom, mas apenas seco. Por muito que se arrogue do contrário.
As universidades com melhor desempenho pedagógico e científico vão receber menos dinheiro do que as instituições com piores indicadores no OE 2007, segundo a fórmula de financiamento definida pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago.
O Diário Económico recorda hoje que Mariano Gago definiu há um ano uma fórmula de cálculo de financiamento que prometia recompensar a eficiência com acréscimos de verbas. Afinal, para assegurar a sobrevivência das universidades com pior desempenho, o ministro acabou por voltar atrás na palavra. Agora, as melhores instituições vão acabar por receber menos.
No fundo, a lógica é a mesma que leva o Estado a penalizar, com mais impostos, as empresas e indivíduos com maior sucesso. Com incentivos destes o nosso futuro só pode ser negro.
"O mundo permanece em silêncio" um artigo de Ben Dror Yemini no Ma'ariv, traduzido por Nuno Guerreiro no Rua da Judiaria.###
Há aqueles que defendem que os estados árabes e muçulmanos são imunes a críticas porque não são democráticos, mas Israel é merecedora de críticas porque tem pretensões democráticas. Argumentos destes são Orientalismo paternalista no seu pior. A suposição encoberta é que os árabes e muçulmanos são as crianças atrasadas mentais do mundo. Eles podem fazê-lo. Isto não é só Orientalismo paternalista. É racismo.
Os árabes e muçulmanos não são crianças e não são atrasados mentais. Muitos árabes e muçulmanos reconhecem este fenómeno e escrevem sobre ele. Eles sabem que só o fim da auto-ilusão e o assumir de responsabilidades pode trazer a mudança. Eles sabem que enquanto o Ocidente os tratar como desiguais e irresponsáveis estará a perpetuar não só uma atitude racista, mas também a continuação das chacinas em massa.
O genocídio que Israel não está a cometer, aquele que é um libelo fraudulento, esconde o verdadeiro genocídio, o genocídio silenciado que árabes e muçulmanos estão a cometer contra si próprios. A fraude tem de acabar para que se possa olhar a realidade. Para o bem dos árabes e muçulmanos. Israel paga em imagem. Eles pagam em sangue. Se restar no mundo alguma moralidade, isto deveria ser do interesse de quem ainda tem dela alguma gota. A acontecer, seria uma pequena notícia para Israel, mas um imensa boa nova para os árabes e muçulmanos.
A Deutsche Oper de Berlim, uma das três salas de ópera da capital alemã, anunciou na segunda-feira que retirou da sua programação a ópera de Mozart «Idomeneo», por recear que suscitasse protestos de islamitas.
A encenação de Hans Neuenfels, conhecido pelas suas provocações, poderia suscitar algum mal-estar e protestos de islamitas que se sentissem ofendidos, refere um comunicado.
Na cena que, segundo a imprensa, provocou os receios de represálias dos responsáveis da Deutsche Oper é exibida a cabeça cortada de Maomé. O caricato (ou melhor, o ridículo) é que na mesma são também exibidas as cabeças de Poseidon, Buda e Jesus. Nenhuma destas parece ter provocado o mesmo tipo de receios na organização. Bem, talvez a de Poseidon...
Partindo de um acontecimento perturbador, insinuam-se suspeitas, esboçam-se relações sugestivas, aduzem-se aspectos reais mas laterais, contrói-se um edifício atraente de meias verdades, deduções deficientes, teorias possíveis. O resultado é infâmia.
Um importante exemplo recente é o documentário Loose Change, de Dylan Avery (2005), há pouco transmitido na RTP, que culpa a Administração americana pelos atentados de 11 de Setembro de 2001. As supostas provas seguem-se a uma velocidade espantosa, garantindo que nenhuma é vista em detalhe. O espectador fica esmagado pela quantidade, sem pensar na qualidade. Nenhuma referência válida é fornecida, a não ser em elementos espúrios. A imaginação domina. Sobretudo nunca se aplica à própria tese o mesmo tipo de crítica usado na versão oficial. Será credível que centenas de pessoas envolvidas em tão horrenda conspiração ficassem caladas? Algum presidente arriscaria tal barbaridade?
(...)
A peça fundamental do estilo é o ódio. Qualquer dessas histórias centra-se sempre em alguém que se detesta. Os adeptos querem mesmo acreditar o pior de Bush, Santana Lopes, da GM ou da Igreja. Por isso, mais do que confiar na tese, eles proclamam a sua fúria e assim tornam-se fanáticos. Quanto mais louca for a teoria, maior o fervor. A raiva, não a lógica, é o cimento que mantém o edifício.
HARARE, Zimbabwe (AP) - Drastic coal shortages despite massive natural deposits have had a ripple effect throughout Zimbabwe's economy and ruined a deal to renovate the country's biggest steelworks, the government has acknowledged. The energy crisis adds to the economic woes of Zimbabwe, which is already suffering from acute shortages of many basic commodities. Industry Minister Obert Mpofu told a panel of lawmakers in Harare recently that Indian steel maker Global Steel Holdings pulled out of an investment deal at the Zicosteel steelworks in central Zimbabwe because of concerns about lack of coal supplies. (...)Zicosteel was once prosperous but has declined because of mismanagement and corruption and is now on the verge of collapse.
Quatro lembretes do João Miranda de que destaco o primeiro:
1. Quando é que as forças da ONU começam a cumprir a Resolução 1701 na parte que se refere ao desarmamento de forças fora do controlo do governo do Líbano?
Como é sabido, apesar de apreciar o empenho do Miguel Duarte e partilhar algumas causas com ele, tenho reservas substanciais sobre o Movimento Liberal Social. Isto não obsta a que reconheça a muito interessante evolução intelectual de algumas pessoas que passaram pelo MLS, assim como o valor de alguns textos escrios por actuais membros. É o caso deste post de Filipe Melo Sousa: Despojaram-nos dos nossos direitos constitucionais
Se a discriminação por situação económica é anticonstitucional, como diabo temos escalões de IRS? Temos um estado fora da lei. Não somos livres, somos escravos de um estado totalitário que nos suga o tributo do nosso amor à vida, se quisermos viver dignamente...
"People told us at the time, 'You can't really draw an image of Mohammed,'" Parker says. "And we were like, well, we can. We're not Muslim, so it's OK." (...)
Open Season on Jesus "That's where we kind of agree with some of the people who've criticized our show," Stone says. "Because it really is open season on Jesus. We can do whatever we want to Jesus, and we have. We've had him say bad words. We've had him shoot a gun. We've had him kill people. We can do whatever we want. But Mohammed, we couldn't just show a simple image." During the part of the show where Mohammed was to be depicted — benignly, Stone and Parker say — the show ran a black screen that read: "Comedy Central has refused to broadcast an image of Mohammed on their network." Other networks took a similar course, refusing to air images of Mohammed — even when reporting on the Denmark cartoon riots — claiming they were refraining because they're religiously tolerant, the South Park creators say. "No you're not," Stone retorts. "You're afraid of getting blown up. That's what you're afraid of. Comedy Central copped to that, you know: 'We're afraid of getting blown up.'"
Isto é o que acontece quando Bill Clinton é confrontado com um entrevistador que não alinha com a docilidade e subserviência que caracterizam a maioria dos jornalistas quando lhes colocam à frente um Clinton.
Almost one in 10 British Muslims would not inform police if they suspected that someone of the same faith was involved in a terror attack, a poll suggested.
The ICM poll for the News of the World found 9% of the 502 questioned would not tell police if they had such suspicions about a fellow Muslim.
With a Muslim population aged over 16 in Britain of around one million, that would translate to 90,000 "turning a blind eye", the newspaper said.
Angelina Jolie não seria uma das minhas primeiras escolhas para interpretar o papel de Dagny Taggart mas, caso se confirme a notícia, espero pelo menos que o filme não assassine o Atlas Shrugged, um dos mais importantes romances de todos os tempos.
Francisco Dois pontos de ordem, antes de te responder. Verás pela resposta que até estou essencialmente de acordo contigo. Apenas tenho mais reservas (visto que tu também tens algumas) quanto a esta encarnação Tory.
Primeiro ponto de ordem: eu não pretendi atacar-te, nem ao Vítor, por se entusiasmarem com o que se passa com os Tories. Nem pretendi, como dizes, acusar-vos de ingenuidade. Muito pelo contrário, pensei que achavam genuína e realisticamente que todo este repackaging estava bem feito e tinha possibilidades de êxito. Em certo sentido, (se estivesse) até estaria a acusar-vos de serem mais cínicos do que eu.
Segundo ponto de ordem: não estava a ser cínico quando, no post anterior, desejava a melhor sorte a Cameron. Por muita espécie que me façam expressões como “social entrepreneurship” ou a quantidade de palavras antecedidas do prefixo “eco” (“eco-friendly”, “eco-housing”, “eco-growth”, etc.), acredito muito mais nos instintos Tory do que Labour e, por muito que agora lhes tenha dado para combater a “pobreza global” com métodos inspirados em Bob Geldof, o Partido Conservador oferece muito mais garantias de preservação de certos princípios do que o Partido Trabalhista.
Dito isto, tens toda a razão sobre a necessidade que o partido tinha de fazer qualquer coisa, depois do calvário insuportável dos últimos anos. E também tens razão sobre a (chamemos-lhe assim) deriva “free-marketeer” dos tempos de Thatcher, que não é da sua tradição. Ou melhor, a tradição Tory também é free-marketeer, mas com qualificações. Só que essas qualificações fizeram-se sentir muito menos nos tempos de Maggie.
Mas convém lembrar que abandonar o caminho “free-marketeer” à la Thatcher não é garantia de adopção de boas políticas. Não basta pensar e dizer “ambiente” ou “pobreza” para se terem boas ideias sobre o “ambiente” e a “pobreza”. A crise não justifica todas as soluções para a crise.
Onde chegamos àquilo que me parece essencial. E o essencial é que todo o exercício me parece ser sobretudo um exercício de electability, esse imprescindível elemento da arte política de hoje. Os Tories precisam de parecer elegíveis, precisam de parecer um bocadinho mais queridos, mais simpáticos. Metade daquilo que é dito no tal documento ou não significa nada ou precisa de ser muito bem explicadinho (exs: o que é que significa “sharing the proceeds of growth between investment in public services and tax reduction”? ou “promoting the construction of attractive, affordable and eco-friendly housing through new approaches to planning and building regulations”? e muitas outras). A maior parte é evidentemente blá-blá para ficar bem na fotografia.
Não acho mal. Já ninguém se lembra (a verdade é que também já foi há muito tempo…), mas o discurso free-marketeer da Thatcher também surgiu por razões de electability. À época, no contexto, soou bem. A política democrática precisa destas coisas. Precisa, para citar um famoso gestor nacional, de ser “sexy”. Que sexy seja o paleio “eco”, do “debt relief” e do “social action”, paciência, não gosto, mas aceito. O grande problema é se Cameron acredita realmente naquilo, para além da necessária retórica tipo delegado de propaganda médica. No caso de Thatcher, não foi apenas a retórica que soou bem, foi a acção que resultou bem. É que, se Cameron acredita mesmo naquilo, arrisca-se a perder duas tradições, sem criar nenhuma. Arrisca-se a perder a tradição thatcherista, sem regressar à old Tory, fazendo de si apenas um clone de Blair, com uma base eleitoral ligeiramente diferente.
Mas a verdade é que é preciso esperar para ver. Até porque ninguém sabe como se vai sair o sr. Brown nas próximas eleições. E se sair bem, Cameron talvez passe também ele para o cinzeiro da História, como os outros antes dele. Por isso, espero que ganhe e espero que aquela converseta ao estilo dos livros de auto-ajuda não seja mais do que isso: converseta.
El jefe de la iglesia católica aseguró que estaba "satisfecho de haber convocado la reunión para así consolidar los lazos de amistad entre la Santa Sede y los países musulmanes del mundo", sin entrar a fondo en la controversia causada por su disertación sobre la fe, la violencia y el Islam pronunciada en la Universidad de Ratisbona y que desató la ira de la comunidad musulmana. (...) "El respeto exige reciprocidad, sobre todo desde el punto de vista de la libertad religiosa", afirmó el Papa citando el "memorable discurso del Papa Karol Wojtyla ante los jóvenes de Casablanca, en Marruecos", agregó.
As despesas com funcionários públicos absorvem perto de 61 por cento dos impostos directos e indirectos pagos pelos portugueses. Um valor que ascende aos 22 mil milhões de euros e que representa 15 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), a riqueza anual gerada pelo País.
Estamos a falar de 61% da riqueza que é retirada ao sector privado (o qual deixa de a poder considerar nas suas opções entre consumir, poupar e investir), para pagar o funcionalismo público. Deve ser a isto que se referem as teorias da função redistribuidora de riqueza pelo estado.
Quando faltam os argumentos vêm ao de cima a incomodidade e a exasperação com a manifestação pública de posições contrárias. Para além, claro, das inevitáveis teorias da conspiração e insultos envolvendo os suspeitos do costume. É compreensível o desejo de que vigorasse o silêncio e ninguém com posições politicamente incorrectas se atrevesse a "interferir no jogo político". Infelizmente para quem nutre esses desejos, ainda vai havendo quem recuse ser condicionado e silenciado, não se deixando enredar na meia-dúzia de chavões que se procuram impôr para justificar o injustificável.
Este foi o título escolhido pelo Die Welt para ilustrar a entrevista que fez a José Manuel Durão Barroso e publicada ontem:
Die Welt: (...) A reacção à controversia sobre as declarações do Papa foi a apropriada? D.B: Atacar o Papa, porque no seu discurso se referiu a um documento histórico, é completamente inaceitável. Eu fiquei desapontado, que não existisse nenhum líder europeu que dissesse: naturalmento o Papa tem o direito de expressar as suas opiniões. O problema não são as suas declarações, mas as reacções dos extremistas.
Die Welt: Porque foram os políticos europeus tão reservados? D.B: Talvez porque haja preocupação sobre uma possível confrontação. E por vezes uma espécie de politicamente correcto: só somos tolerantes quando colocamos a opinião dos outros acima da [nossa] própria. Apoio muito a tolerância, mas devemos defender os nossos valores.
Die Welt: Estamos em guerra contra os Islamitas? D.B.: Há extremistas que dizem: o nosso objectivo é pôr um fim à vossa civilização. Penso que os devíamos levar muito a sério. Alguns deles são gente muito educada que estudou nas nossas universidades. E no entanto odeiam as nossas sociedades abertas, os nossos sistemas económicos liberais. Quando eles estão prontos a matar-se por isso, não acredita que estão também prontos a matar-nos?
Se o possível preconceito contra o "negócio" implícito nas declarações da APFN é infeliz, já a denúncia do financiamento dos abortos, independentemente do seu motivo, com dinheiros públicos (que passará a vigorar no caso de o "Sim" ganhar no referendo) é relevante e oportuna. O financiamento generalizado com o dinheiro dos contribuintes que se anuncia não será a principal objecção à despenalização do aborto em todos os casos até às 10 semanas mas nem por isso deixa de ser uma questão pertinente. Como perguntava recentemente o RAF:
Faz sentido que, numa época em que o planeamento familiar é amplamente eficaz, havendo crianças - vivas - que nos hospitais não têm os tratamentos necessários por ausência de verbas, se canalizem recursos para práticas de aborto a pedido?
Depois de dez anos de consolidação contínua, os media portugueses, como os seus homólogos estrangeiros, começam a sofrer a concorrência de novas formas de comunicação. O sector audiovisual ainda está resguardado, mas a imprensa escrita tradicional já começou a sentir o embate. Os blogues ainda fazem pouca mossa, mas as edições online estruturadas agigantam-se, e a imprensa gratuita está instalada.
Ficamos contentes quando surge um novo jornal, por muito fraco que ele seja. No fundo, toleramos a mediocridade, desincentivamos a inovação, o que diminui a concorrência a produtos pobres (em qualidade) mas bem sucedidos (o caso, por exemplo, do Expresso), perpetuando essa pobreza ao perpetuar o seu sucesso.
Acabam de ser martirizados três "portuguis". Acossado pela quase unanimidade da opinião pública mundial, o islão contra-ataca, acusando de terrorismo três desgraçados cujo único crime foi resistir à islamização crescente de todo o arquipélago insulíndio. Mais uma vez deparamos com a tão apregoada tolerância islâmica, que é simplesmente desmentida pelos factos.
Luís Filipe Vieira e José Veiga estão ao lado do treinador, não se deixando abater pela contestação dos adeptos. O lugar de Fernando Santos não está em causa
A "Marcha pelo Emprego" do BE chegou ao fim esta semana. A demagogia do BE, essa, continua e continuará bem activa nos próximos tempos. Manuel Alegre veio garantir que não se irá candidatar ao cargo de Secretário-Geral do PS. Esta declaração não deixa de ser surpreendente, visto que ninguém esperava que ele o fizesse, e a maioria já nem se lembrava que Manuel Alegre existia. Quem também parece que não existe é Lula da Silva. Se Deus é (dizem os fiéis) Omnisciente, Omnipotente e Omnipresente, Lula é precisamente o contrário. Nunca esteve lá, nunca fez nada, não sabe de nada. Em plena campanha presidencial, rebentou um novo escândalo, e Lula, claro, não viu nada. O que, mesmo que seja verdade, não abona muito a favor dele. A favor do Hamas também não abona muito o facto de ter vindo a público afirmar que não faria parte de um governo palestiniano que reconheça Israel. Ou, pelo menos, tal opinião não é muito abonatória aos olhos de uns quantos. Para uma parte significativa da intelectualidade europeia, tal posição é apenas e só "compreensível", se se tiver em conta o "belicismo sionista". Hugo Chávez foi à ONU, e conseguiu pôr aquela democrática assembleia em delírio com o seu espectáculo de variedades. E tudo sem recorrer aos meios duvidosos que usa na Venezuela, o que mostra uma franca evolução. Curioso que, ao referir-se a George W. Bush como sendo o Diabo, não tenha provocado a ira dos intelectuais, normalmente tão hostis ao uso de referências religiosas nos discursos políticos.
“Durante jantar de plutocratas a que Lula compareceu na quinta-feira, o empresário Eugenio Staub perguntou-lhe como pretendia fazer, durante um segundo mandato, as reformas que julga necessárias. "Nosso Guia" respondeu: "Staub, não acorde o demônio que tem em mim, porque a vontade que dá é de fechar esse Congresso e fazer o que é preciso". Segundo Lula, o próximo Congresso será pior do que "esse que está aí", pois virá com Paulo Maluf e Clodovil. Expressando-se na sua língua franca, deixou mal a mãe de pelo menos 20 notáveis nacionais. A proposta golpista do demônio que Lula carrega consigo foi contestada pelos inúmeros convidados que a ouviram. Lula vê outro empecilho para o êxito do seu projeto: a imprensa. Nos últimos 50 anos, o coisa-ruim rondou três presidentes: Jânio Quadros, João Goulart e Costa e Silva. Nenhum deles concluiu o mandato. (Castello Branco e Ernesto Geisel fecharam o Congresso por poucas semanas.) Seja o que Deus quiser.” - Folha de São Paulo, 16 de setembro de 2006.
Que se saiba, a empresa do metropolitano de Lisboa não violou nenhuma regra contratual a que esteja obrigada para com estes seus funcionários "grevistas". Estes apenas têm a prerrogativa legal de poderem deixar de trabalhar quando querem obrigar a entidade empregadora a fazer qualquer coisa extra-contratual. É por isso que eu acho que o "direito à greve" não tem lugar num Estado de Direito. Ou há violação de contratos ou não há: se há, existem os tribunais; se não há, alguém está violar os direitos legais e reais dos outros. E hoje, claramente, os violadores são os grevistas.
Basta que um militante do Bloco de Esquerda se entusiasme um pouco para que imediatamente se revele a verdadeira natureza do partido sem a ambiguidade habitualmente existente no discurso público dos extremistas de esquerda com maior exposição mediática. Foi o que aconteceu com Gil Garcia, militante do BE e elemento da tendência "Ruptura-FER", em declarações transcritas no "Sol" de hoje:
O que levou os trabalhadores a cumprimentar Francisco Louçã à saída das fábricas é o mesmo espírito que permitiu ao Hamas chegar ao poder na Palestina.
David Cameron vs. Gordon Brown e a decadência do Labour
Tudo aponta para que David Cameron venha a ter uma oportunidade de ouro para governar o Reino Unido. Oxalá o meu cepticismo quanto ao actual líder conservador seja descabido e ele a saiba aproveitar: LABOUR BLOW IN 2 POLLS
The BBC's Daily Politics programme found 57 per cent of people wanted a "clean break" with policies of the last 10 years.
And another poll asked who would make the best Prime Minister - 35 per cent plumped for David Cameron with 32 per cent backing Gordon Brown.
The ICM survey for The Guardian also asked who is likely to take Britain in the right direction over the next few years - 31 per cent chose Mr Cameron and 26 per cent Mr Brown.
In all, 62 per cent thought Labour did not deserve to win the next election.