But those sorts of numbers barely tell the story of our appallingly immoral agricultural corporatism. Subsidies combined with trade barriers (another term for subsidy) prop up the price of agricultural commodities for consumers at home while hurting farmers abroad. This is repugnant because agriculture is a keystone industry for developing nations and a luxury for developed ones. Hence we keep Third World nations impoverished, economically dependent and politically unstable. Our farm subsidies alone - forget trade barriers - cost developing countries $24 billion every year, according to the National Center for Policy Analysis. Letting poor nations prosper would be worth a lot more than the equivalent amount in foreign aid. But Big Agriculture likes foreign aid because it allows for the dumping of wheat and other crops on the world market, perpetuating the cycle of dependency.
Nova análise da blogosfera política nacional, desta feita também com inclusão dados do Blogpulse: Blogosfera Lusa: Análise 1 v2.0
Parece-me que este tipo de análise, com recurso à relação entre diferentes indicadores, é um dos caminhos mais promissores para compreender o impacto relativo dos diferentes blogs e a evolução da blogosfera.
Uma vez que no caso de Física os resultados, na sequência da repetição, foram ainda piores, e tomando-se como critério o enunciado pelo secretário de estado (que não foi o da existência de particulares erros ou vícios da primeira chamada, mas sim somente a análise dos seus resultados e comparação com os do ano passado), aguarda-se ansiosamente a marcação de uma nova chamada para corrigir esta situação persistente e intolerável aos olhos do ministério.
Rousseau não serve quando a vítima dos bons selvagens pertence a uma minoria sexual. Se, em vez de Gisberta, o ser humano deixado a morrer no fundo de um poço tivesse sido um taxista reaccionário, as penas teriam sido demasiado pesadas e o juíz seria um fascista.
Falar de liberalismo devia ser mais fácil do que ensinar umas noções de mecânica quântica, contudo a experiência mostra que acontece o contrário. A dificuldade não está na dificuldade das matérias em si mas na disponibilidade do receptor.
Um indivíduo que se disponha a saber algo sobre mecânica quântica realmente tenta absorver os conhecimentos que existem sobre assunto, com humildade. Se desiste a meio é porque o assunto lhe parece demasiado difícil ou porque quem o comunica é muito fraco pedagogicamente. Mas esta desistência nunca irá acontecer porque o receptor embirra com o conhecimento que existe sobre o assunto.
No caso do liberalismo esta embirração é, de facto, pavloviana. Passadas décadas de catequese ideológica (que já vêm do tempo de Salazar…), que a esmagadora maioria dos indivíduos aceitou sem questionar, a mentalidade socialista tornou-se tão comum que se encontra indiferenciada do senso comum. Dizer que “o capitalismo é a exploração do homem pelo homem” ou que “se o tempo está nublado é provável que chova” parecem duas afirmações tão óbvias que quem as contraria só pode ser estúpido ou mal intencionado.
As ideias liberais precisam, por isso, algo mais do que ter uma mente aberta, porque não é apenas uma questão de estar disposto a aprender algo de novo. É preciso também coragem para confrontar as próprias crenças. É muito curioso serem precisamente as pessoas de mentalidade revolucionária as que mais aversão têm em relação a esta mudança.
Não percebo por que motivo o termo "dissidente" continua a ser usado no discurso jornalístico para classificar os opositores da ditadura cubana. Noutras ditaduras, de sinal contrário, os opositores merecem outro qualificativo: são resistentes...
UNITED NATIONS Aug 5, 2006 (AP)— The United States and France reached agreement Saturday on a U.N. Security Council resolution aimed at ending the fighting between Israel and Lebanese Hezbollah guerrillas, U.S. Ambassador John Bolton said. An official with knowledge of the talks, speaking on condition of anonymity, said the draft calls for a "full cessation of violence" between Israel and Hezbollah, but would allow Israel the right to launch strikes if Hezbollah attacks it. "It does not say immediate cessation of violence," said the official, who spoke anonymously because the draft had not yet been made public.
Mais um excelente artigo de Sérgio Figueiredo: O embustex.
Enfim, está em curso uma prática de confisco às receitas das gerações futuras. É uma prática simples, mas não é um simplex. É um embustex, ao qual a Ota apenas acrescenta uns moderados 3 mil e 500 milhões.
"They (Hezbollah guerrillas) have some of the most advanced anti-tank missiles in the world," said Yossi Kuperwasser, a senior military intelligence officer who retired earlier this summer.
"This is not a militia, it's an infantry brigade with all the support units," Kuperwasser said.
Israel contends that Hezbollah gets almost all of its weaponry from Syria and by extension Iran, including its anti-tank missiles.
That's why cutting off the supply chain is essential — and why fighting Hezbollah after it has spent six years building up its arsenal is proving so painful to Israel, officials say.
Charles Krauthammer critica fortemente a liderança de Ehud Olmert: Israel's Lost Moment###
There is fierce debate in the United States about whether, in the post-Sept. 11 world, Israel is a net asset or liability. Hezbollah's unprovoked attack on July 12 provided Israel the extraordinary opportunity to demonstrate its utility by making a major contribution to America's war on terrorism.
(...)
The United States has gone far out on a limb to allow Israel to win and for all this to happen. It has counted on Israel's ability to do the job. It has been disappointed. Prime Minister Ehud Olmert has provided unsteady and uncertain leadership. Foolishly relying on air power alone, he denied his generals the ground offensive they wanted, only to reverse himself later. He has allowed his war cabinet meetings to become fully public through the kind of leaks no serious wartime leadership would ever countenance. Divisive cabinet debates are broadcast to the world, as was Olmert's own complaint that "I'm tired. I didn't sleep at all last night" (Haaretz, July 28). Hardly the stuff to instill Churchillian confidence.
His search for victory on the cheap has jeopardized not just the Lebanon operation but America's confidence in Israel as well. That confidence -- and the relationship it reinforces -- is as important to Israel's survival as its own army. The tremulous Olmert seems not to have a clue.
A pior coisa que pode acontecer a um povo é a dissolução do Estado, a anarquia e a guerra civil. A segunda coisa pior é estar em guerra com outros povos. Seja interna ou externa, a guerra é sempre um horror difícil de descrever. Por isso parece estranho que se fale de “guerra justa”. Dir-se-ia que a guerra, por definição, nunca pode ser justa.
A Justiça não existe, os Tribunais são substituídos pelo poder discricionário do Ministério das Finanças. Mas só para o credor Estado. Os outros, desenrasquem-se…"nature red in tooth and claw"
O cidadão comum, que não sabe como funciona a cobrança de impostos às empresas, que pensa que o IRC é o IRS, que não faz a mínima ideia do que é o Imposto de Selo e a barbaridade de receita que representa para o Estado, que não conhece o PEC, a Derrama, o Pagamento por Conta, que quando compra uma camisa por 50 euros, deduz que é desse valor que o vendedor retira a margem, que não sabe o que é a Tributação Autónoma, a TSU, que não sabe que o IVA é cobrado às empresas mesmo que estas não o recebam dos clientes, que não faz ideia que a repartição de lucros é duplamente tributada, que a variação de stocks e investimentos acrescem ao rendimento para efeitos fiscais e desconhece mais uma quantidade de taxas e taxinhas, vibra de excitação com os f****s da p**a que constam da lista de devedores publicada pelas finanças. Naturalmente. A mesquinhez e a inveja são características com uma distribuição eficiente. O cidadão comum, não sabe ainda outras coisas, entre elas, que as pessoas e empresas cujo nome foi publicado, não fogem ao fisco.
Body language Chegou finalmente aquela altura do ano que justifica todos os sacrifícios feitos até agora. Horas de ginásio, musculação, step, pilates, piscina; infindáveis refeições ligeiras, consistindo numa vaga couve e sumos de fruta; toneladas de cremes regeneradores e adelgaçantes; todos estes sacrifícios vão resultar no tão ambicionado prémio: um corpo espectacular, para apresentar na praia durante um mês ou dois. Não há dúvida que resulta. Os corpos que por aí se vêm são realmente muitas vezes espectaculares. O que me preocupa mais é o sacrifício para lá chegar. O que me preocupa mais é o puritanismo do programa. No fundo, trata-se de castigar os excessos da carne. Ou melhor, trata-se de castigar a carne, por causa dos seus excessos. Dir-se-á que não. Que os sacrifícios são feitos por uma promessa ou sugestão de sexo, o que já deixaria de ser puritano. Não sei. A mim parece-me que é mais a sugestão do que a promessa, e logo mais do que a concretização. Trata-se sobretudo de mostrar para sugerir. Até porque a prática contradiz o programa. A sedução passa tantas vezes por umas horas descomplexadas à mesa do restaurante, ou umas horas descomplexadas num bar com uns copos de álcool. E quem se castigou o ano todo estará ainda em condições de apreciar um momento sexual livre de neurose? Existirá anti-clímax maior do que estar num restaurante cheio de iguarias, onde o parceiro de refeição prefere apenas uma saladinha e uma água mineral, em vez de uma feijoada de búzios e um bom vinho branco?
A verdade é que também não estou em condições de aferir da verdade destas considerações. Policiado ferreamente por mulher e três filhos e dotado de um espírito conservador respeitador da família monogâmica judaico-cristã, não tenho oportunidade de testar empiricamente (já tive, já tive... mas foi há muito tempo). Mas, não me parece que esteja a perder muito. Ou melhor, parece-me que não estou a perder nada. Como o objectivo do programa é simplesmente mostrar o corpo, eu faço o que se espera: vejo e observo o dito. E é capaz de ser melhor assim. Porque quem não sabe comer, que outras coisas não saberá fazer também?
E assim parto de férias, plenamente integrado no zeitgeist . Volto em Setembro. Boas férias.
artigo de Mounir Herzallah, médico libanês emigrado na Alemanha
"Até 2002 vivi numa pequena cidade no sul do Líbano, perto de Mardshajun, cujos habitantes eram na maioria xiitas, tal como eu. Depois de Israel ter abandonado o Líbano, não demorou muito para que o Hezbollah controlasse a nossa cidade, tal como todas as outras. Recebidos como lutadores vitoriosos da resistência, apareceram armados até aos dentes e, também na nossa cidade, escavaram bunkers para armazenar os seus arsenais de mísseis. A “obra social” do Hezbollah resumiu-se a construir uma escola e um prédio de habitação sobre esses bunkers! Um sheikh local explicou-me sorrindo que os judeus ficavam a perder de qualquer maneira, porque os mísseis ou seriam disparados contra eles ou, se eles atacassem os arsenais, seriam condenados pela opinião pública mundial por causa dos mortos civis. Esta gente não quer saber da população do Líbano, eles usam-na primeiro como escudos e, depois de mortos, como propaganda. Enquanto eles continuarem a existir, não haverá paz nem tranquilidade."
We now have 10 years of evidence proving that the only "assault" was on the sanctity of the truth. The nearby table shows that the death, injury and crash rates have fallen sharply since 1995. Per mile traveled, there were about 5,000 fewer deaths and almost one million fewer injuries in 2005 than in the mid-1990s. This is all the more remarkable given that a dozen years ago Americans lacked today's distraction of driving while also talking on their cell phones. Of the 31 states that have raised their speed limits to more than 70 mph, 29 saw a decline in the death and injury rate and only two--the Dakotas--have seen fatalities increase. Two studies, by the National Motorists Association and by the Cato Institute, have compared crash data in states that raised their speed limits with those that didn't and found no increase in deaths in the higher speed states. . . . We are often told, by nanny-state advocates, that such public goods as safety require a loss of liberty. In the case of speed limits and traffic deaths, that just isn't so.
Agora que o Governo socialista foi avante com a sua ideia de divulgar uma lista de devedores ao fisco, seria bom lembrar o anterior Governo socialista, e a sua acção no que diz respeito às escutas telefónicas. Convém lembrar que, na sua voracidade justicialista, o PS alargou o recurso às escutas telefónicas. O Governo socialista do engenheiro Guterres, pelo seu então Ministro da Justiça e hoje verdadeiro cérebro do governo socrático, António Costa, abriu a possibilidade de recurso às escutas telefónicas, em inúmeros casos em que anteriormente tal possibilidade não estava aberta. Sabe-se no que deu, e Pacheco Pereira lembra-o hoje na Sábado. E todos nos lembramos como o PS não mostrou qualquer pudor quando chegou a altura de se insurgir contra os "abusos" que ele próprio havia permitido. Hoje, na sua voracidade jsuticialista, o governo socialista de José Sócrates quer expôr os devedores ao fisco à vergonha pública. Esperemos para ver o que acontece quando a famosa "lista" for a fonte de um qualquer "caso". O exemplo das escutas não augura nada de bom.
Vale a pena ler o que, a propósito do "caso Gisberta", escreveu o meu caro amigo João Carlos Silva:
A propósito das possíveisdiscorrências que nascem do assassinato de Gisberta, haverá talvez muito a dizer, a reflectir. O ponto final dessa discussão é que, parece-me, é um que nunca terá lugar para aparecer. Tal como a primeira linha, a primeira voz, dessa discussão, que se perde no passado. A discussão: deverão as «crianças» ser julgadas como adultos? Sou um dos indecisos crónicos que não tem um sólido tutano moral para responder prontamente.
"Embora a principal solução seja a eliminação do regime sionista, nesta etapa, um cessar-fogo deve ser colocado em prática imediatamente", disse Ahmadinejad, em seu discurso na sessão extraordinária da Organização da Conferência Islâmica (OCI) realizada na Malásia.
O presidente iraniano fez esta afirmação na mesma sessão em que a OCI condenou os ataques de Israel no Líbano e pediu que as Nações Unidas obriguem o Governo israelense a declarar imediatamente um cessar-fogo.
Uma reunião de países que podem vir a contribuir para uma futura força internacional no Líbano, prevista para quinta-feira e em que a França se recusava em participar, foi adiada pela segunda vez, anunciaram fontes da ONU.
(...)
"A França considera que não estão reunidas as condições para o estacionamento desta força e que, portanto, esta reunião continua a ser prematura", disse em Paris um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.
"É preciso pôr as coisas em ordem: fim das hostilidades, acordo político e, finalmente, estacionamento da força para fazer respeitar o acordo político", disse o porta-voz francês, Denis Simonneau.
Tradução: dado que Israel só aceita um "acordo político" quando o Hezbollah deixar de ser uma ameaça, a França só estará disponível a enviar tropas para o território quando já não for necessária...
...the Berlin daily the Tagesspiegel published a letter-to-the-editor from Dr. Mounir Herzallah, a Shiite from the South of Lebanon. Dr. Herzallah reports on how Hezbollah-terrorists came to his town, dug a munitions depot and then built a school and a residence directly over it. He writes:
“Laughing, a local sheikh explained to me that the Jews lose either way: either because the rockets are fired at them or because, if they attack munitions depot, they are condemned by world public opinion on account of the dead civilians.” Hezbollah, he says, uses the civilian population “as a human shield and then when they are dead as propaganda.”
Transcrevo, na integra o editorial de ontem doToronto Star
Ceasefire would not deter violence
Contrary to the sadly predictable views expressed by certain appeasers of radical Islamic terrorism, it is not at all difficult to see "what Israeli Prime Minister Ehud Olmert hopes to accomplish" in Lebanon. The Israeli objective is very simple and has been openly declared by Israel — to substantially destroy Hezbollah's capacity to fire missiles into Israel's civilian population centres from southern Lebanon.###
The civilian casualties in Lebanon are neither desired by Israel nor are they in Israel's interest. They are, however, the unavoidable result of what the UN's Jan Egeland himself has called Hezbollah's "cowardly blending" i.e. the use of innocent civilians as human shields for its rocket launchers. It is easy to criticize one side without offering any constructive, practical alternatives.
And it is also easy to point the finger of blame at one side using the same old circular arguments about the real causes of the problem while ignoring the clear and present danger. If anyone can come up with a better way to remove the current existential threat to Israel posed by Hezbollah then I am certain that we would all like to hear it. Until then, simply calling for an immediate ceasefire by Israel without at the same time disarming Hezbollah would only preserve the ongoing terrorist menace to Israeli civilians and should therefore be unacceptable to fair-minded people.
Sobre um post do blasfemo João Miranda, Paulo Querido [PQ] escreve o seguinte:
(...) no fundo, [João Miranda] pede que o Estado assegure os mecanismos que permitem a uma empresa desonesta continuar a sê-lo mantendo tudo no segredo do Ministério das Finanças.
Caro PQ, já existem mecanismos para o Estado combater as empresas desonestas. Chamam-se tribunais.
"O Porto culto contra o inculto Rio?" de José Manuel Moreira no Diario Económico
Dantes, os bem-pensantes atacavam o mercado e defendiam o intervencionismo. Agora a táctica é outra: em princípio são a favor da livre iniciativa, excepto na sua indústria ou no seu teatro. O último teste a estes intelectuais foi o Rivoli, que uniu o Porto dos subsídios contra o Rio da gestão privada. Em tempos, o Porto erguia-se com honra pela independência e com culto distanciamento em relação ao Poder. Entretanto, tudo mudou. O espírito dos anos 60 chegou ao dinheiro do poder e fez vingar uma nova cultura. E com ela a exigência de subsídios garantidos para as bolsas e cabeças que querem criticar, para as mãos que querem assustar e para os dedos que prometem dar música.
A empresa que projecta o novo aeroporto de Lisboa, a NAER SA, divulgou hoje em Azambuja que estima que nos concelhos envolventes ao aeroporto venham a ser criados 28 mil postos de trabalho.
De acordo com uma exposição inaugurada hoje pela NAER em Azambuja, o futuro aeroporto potenciará a criação de 28 mil postos de trabalho na área envolvente e outros tantos empregos directos na data da abertura.
Portanto, directos e indirectos, 56 mil postos de trabalho! Mas será que estes senhores nunca ouviram o provérbio popular de que "não se devem colocar todos os ovos no mesmo cesto"?
O que aconteceria se, em alternativa a um investimento de 3 mil milhões de euros, fossem criadas três mil empresas com capital social de 1 milhão de euros? Supondo que cada uma contrataria, em média, apenas 20 trabalhadores teríamos 60.000 postos de trabalho directos!
E, ainda, o risco de investimento estaria distribuído por centenas de sectores de actividade e não, como acontecerá no aeroporto da OTA, por apenas um negócio.
Adenda: os privados percebem muito bem o conceito dos cestos de ovos; essa é a principal razão porque não avançam sozinhos no investimento deste duvidoso projecto...
A juíza Susana Fontinha, magistrada no Tribunal de Torres Vedras, entende que a afixação de uma ‘lista de caloteiros’ “não manifesta em si o exercício de um direito, designadamente de crédito, traduzindo-se numa forma ilegítima e juridicamente não tutelada de pressão sobre os visados”.
Esta consideração consta na sentença que condenou, no dia 29 de Junho, a proprietária de uma loja de produtos naturais ao pagamento de mil euros, por ter incluído numa dessas listas, afixada na porta do seu estabelecimento o nome de uma pessoa cuja dívida não estava provada.
“Gostava de saber se a juíza também vai condenar o Estado”, afirmou ao CM Eufrázia Guerreiro, a proprietária da loja, indignada com a decisão. Referia-se ao facto de o Estado ter divulgado segunda-feira a lista negra das Finanças, com o nomes dos contribuintes devedores ao Fisco.
Na passada segunda-feira, dia 31 de Julho, o Ministério das Finanças, encabeçado pelo seu ministro Teixeira dos Santos, publicou os nomes de contribuintes que, segundo a referida instituição, se encontram em dívida para com o Estado. Pretende-se com esta medida envergonhar na praça pública os contribuintes faltosos, obrigando-os a efectuar o pagamento devido.
Eu, ao contrário do ministro, ainda penso que vivemos numa sociedade em que o Estado deve reger-se pelas leis. Se existem pessoas e entidades que não cumpriram os seus deveres fiscais, então o Estado que recorra aos tribunais de forma a reaver o valor (total ou parcial) em dívida.
O direito a julgamento está, afinal, consignado na Constituição da República Portuguesa:
2. Todo o arguido se presume inocente até ao trânsito em julgado da sentença de condenação, devendo ser julgado no mais curto prazo compatível com as garantias de defesa.
Ora, Teixeira dos Santos saltou algumas etapas judiciais e decidiu, de imediato, condenar os devedores fiscais, sendo que a sentença será levantada assim que se confirme a cobertura do cheque entregue à Repartição das Finanças.
Nota: o constitucionalista Vital Moreira parece concordar com o ministro e até iria mais longe (via Blasfémias).
Taxa de 3% sobre o valor acrescentado líquido das empresas. Equivalente ao aumento do IRC, que se traduz, para as empresas, numa perda de rentabilidade. Por outras palavras, trata-se de mais um incentivo à deslocalização.
Criação de uma contribuição de solidariedade, através duma taxa de 1% sobre os rendimentos abrangidos pelo escalão máximo de IRS. Reduz o consumo destes contribuintes e, consequentemente, o volume de negócios de muitas empresas nacionais.
Taxar alguns bens patrimoniais relacionados com sinais exteriores de riqueza. Será um incentivo à deslocalização do consumo para outros produtos e/ou para outros países.
Subsídio de desemprego pago em situações de efectiva rescisão por mútuo acordo só poderia ser pago pelo Orçamento do Estado. Aumenta as despesas correntes do Estado que, para se financiar, teria de subir os impostos ou reduzir outros gastos.
Para todos os efeitos práticos, [uma força internacional] teria de ser uma efectiva aliada de Israel. É certo que o seu propósito, ao procurar estabelecer uma faixa de segurança no Líbano, seria o de impedir o agravamento do conflito. Mas, para todos os efeitos práticos, ao fazê-lo, estaria a combater o Hezbollah. Para todos os efeitos práticos, estaria a substituir Israel na condução da criação dessa faixa de segurança. Estaria a procurar cumprir os objectivos de Israel. Estará um governo como o governo espanhol, depois de todas as declarações que Zapatero fez condenando Israel, disposto a ser um efectivo aliado de Tel Aviv? Estarão os países europeus, independentemente das posições oficiais que tomaram nesta questão, dispostos a enfrentar opiniões públicas bastante hostis a Israel, ao se tornarem aliados desse país no terreno militar? Estarão dispostos a sofrer baixas, enfrentando a hostilidade dos seus eleitores?
Parece que, em mais uma vitória contra o imperialismo, o Luís Rainha conseguiu furar o bloqueio(*) dos EUA e visitar Cuba. Ou será que em vez de "bloqueio" queria dizer "embargo"?
(*) bloqueio: de bloquear; s. m., operação militar que tem por fim cortar a uma praça, cidade ou porto as comunicações com o exterior; cerco, sítio, assédio.
El portavoz de Batasuna-ETA, Pernando Barrena, lamentó que Castro se retirara del poder y dijo que confía en que "Cuba siga siendo una referencia para el socialismo durante muchos años". En una entrevista ofrecida por Radio Euskadi afirmó que la enfermedad del dictador es "una mala noticia, al menos para los que durante decenios hemos tenido a Cuba como referencia en un camino propio hacia el socialismo, en las mismas puertas del imperio".
A comissão técnica encarregue da definição do modelo de transacção do aeroporto da Ota detectou que os custos previstos para a construção da infra-estrutura – da ordem dos três mil milhões de euros – estão subestimados
O ditador cubano Fidel Castro sofreu uma hemorragia intestinal e foi submetido a uma cirurgia. A situação ainda não está clara, mas o poder foi passado, pelo menos temporariamente, a Raúl Castro.
Os cubanos em Miami comemoram a doença de Fidel Castro agitando bandeiras cubanas e gritando "LIBERDADE". Por que será?
Miguel Castelo-Branco recomenda a Miguel Portas que se informe. Temo que seja um esforço inglório: por aquelas bandas, toda a informação que não encaixa na agenda bloquista é pura e simplesmente apagada da fotografia.
1. O dever do Ocidente em não permitir a destruição de Israel;
2. O direito de Israel em ser reconhecido como peça inalienável do imenso puzzle ocidental;
3. A impossibilidade de encarar a guerra do Líbano, como sendo entre legitimidades iguais, a de Israel que se defende, mesmo atacando, para sobreviver; e a “legitimidade” dos seus adversários que visam confessadamente suprimir, erradicar Israel.
Tom Palmer recomenda o livro Why Orwell Matters, de Christopher Hitchens mas lamenta os elogios a Trotsky:
Leon Trotsky was an architect of the Soviet terror state and personally participated in many of the murders, “liquidations,” and other horrors of that regime. He lost in the power struggle with Stalin, but there is no reason at all to think that, had he been the winner, the regime would have been any less horrifying.
That rather glaring problem having been noted, I can recommend the book highly.
A infecção trostkista não é incurável mas revela-se muitas vezes persistente, mesmo em quem renegou a extrema esquerda e os seus desígnios totalitários. É uma patologia mais comum do que se possa pensar e tende a produzir os efeitos mais perigosos precisamente quando os indíviduos em causa se reposicionam à direita sem que a infecção tenha sido eliminada.
Não tenho muito mais a acrescentar ao que escrevi anteriormente, mas ainda assim deixo alguns comentários:###
1- Acho perfeitamente normal (e desejável) que os suspeitos de terrorismo sejam vigiados, tanto em Inglaterra como em qualquer outro lugar. Faz todo o sentido que quem ponha em causa princípios base do Estado de Direito - por exemplo advogando uma revolução ou a abolição da propriedade privada por meios violentos - seja vigiado.
2- Deve igualmente ser vigiado quem incite ou promova a prática de violações da lei, nomeadamente (e para me referir a casos que ocorrem entre nós infeliszmente com alguma frequência): o encerramento de portas de faculdades a cadeado, o corte de estradas, a desobediência às autoridades policiais ou a ocupação ilegítima de propriedade privada. Os autores materiais e morais desses actos devem ser exemplarmente punidos (coisa que, infelizmente, raramente acontece em Portugal...) e os grupos que se dedicam a organizar essas violações devem ser vigiados por forma a tentar prevenir ao máximo o desrespeito da lei. Isto dito, não vejo qual o potencial perigo em termos de violência e perturbação da ordem pública dos esforços de recrutamento do PNR nas escolas secundárias (é possível argumentar que todas as acções de recrutamento deveriam ser proibidas em escolas secundárias mais não é isso que está em discussão). Para que as acções de vigilância policial sejam justificadas e não uma grosseira violação dos direitos individuais dos visados, é necessário que se apontem (justificadamente) quais os crimes que estão a ser promovidos por esses esforços de recrutamento. Não basta lançar o anátema de um "incómodo" ideológico em termos gerais. As ideias promovidas pelo PCP e pelo BE são perigosas e atentam contra os fundamentos do Estado de Direito, da economia de mercado e da democracia liberal mas isso, por si só, não justifica que as acções dos partidos em causa sejam vigiadas pelas forças policiais. Para que tal se justifique é preciso que estejam em causa violações da lei em concreto (como acontece nos exemplos que referi acima).
3- Jorge Ferreira não precisa da minha defesa mas não deixa de ser em certa medida caricato ver uma figura destacada do PND ser atacada por, alegadamente, defender o PNR (de qualquer forma discordo da substância do ataque pois do que se trata é de defender o Estado de Direito).
4- Quanto às leituras nas "entrelinhas" e às múltiplas preocupações do Tiago com o que a direita e os liberais escrevem ou deixam de escrever, respeito as divagações da sua fértil imaginação mas abstenho-me de as comentar.
Uma resposta do Migas ao post Tomar partido do JCD com vários argumentos sobre os quais vale a pena reflectir.###
Vejo contudo dois problemas nesta ideia, ambos derivados da formulação incompleta por ela apresentada:
Em primeiro lugar, ela ignora a opção de não "tomar partido". Elementos neutrais nos conflitos são necessários e muitas vezes essenciais para a sua resolução. Se toda a gente se colocásse atrás das barricadas todos os conflitos eram globais. Não existindo uma necessidade premente, de vida ou morte, de fazer a dita escolha, corre-se o risco de resvalar para um simples warmonger.
Em segundo lugar, a escolha, por mais evidente que seja, não exime quem a faz de manter o sentido crítico por forma a não aceitar todas as acções do "seu lado" at face value, nem de assumir tudo de mau relativamente ao outro lado. A desumanização do adversário pode ser comum entre os combatentes como forma de eliminar a dissonância cognitiva, mas não deveria ter lugar na apreciação e julgamento morais de quem não está directamente envolvido.
Um segundo ponto prende-se com uma clarificação do que é isso de anti-americanismo e anti-semitismo. A versão pura, seguida por poucos, não depende do decorrer da história. É um ódio ideológico, motivado por um confronto entre posições de princípio inconciliáveis. Os EUA vão ser odiados antes de Bush e quando ele se for embora nada se irá alterar. Não é um ódio pelo desconhecido e o anti-americano puro pode até conhecer bastante sobre o seu inimigo. O que o motiva é a defesa dogmática das suas ideias (como a propriedade privada ser um roubo, a troca não trazer benefícios mútuos mas apenas permite a exploração do homem pelo homem, as liberdades individuais devem submeter-se às liberdades positivas impostas centralmente pelos “justos”, etc.) e o modelo americano é odiado por encarnar a oposição a tudo isto.
Mas o grosso do fenómeno é composto por aquilo a que convenientemente se chama de idiotas úteis, um imenso coro anárquico de indivíduos com fraca preparação ideológica mas com uma imensa capacidade de reacção e adesão a causas excitantes. O que estes indivíduos descobriram é que o ódio é uma terapia de efeitos rápidos e aparentemente eficazes para a cura de estados urbano-depressivos. O que mais impressiona neste indivíduos é o esforço que fazem para manterem o desconhecimento sobre a realidade. O motivo é simples, depois de terem descoberto uma causa que lhes dá algum sentido para as suas vidas, apavoram-se com a possibilidade de tudo ser apenas uma ilusão.
Manuchehr Mohammadi has reportedly gone into a coma. He had been on hunger strike since 6 July, in protest at the authorities' refusal to grant him leave from prison to receive medical treatment. His life is in grave danger.
(...)
Manuchehr has suffered serious health problems in prison, some reportedly caused by torture and ill-treatment, and the conditions in which he has been held. At one point he was reportedly chained in a crouching position with his mouth gagged, in a vermin-infested cell, and was frequently beaten. He suffers from gingivitis, which causes chronic, severe bleeding from the gums, and causes him pain when he speaks or eats. He has allegedly been denied adequate medical treatment, although prison doctors have recommended it. In about April 2005, a prison doctor reportedly told him that his gingivitis had advanced to the point that, in order to cure it, he would need to have all his teeth removed and dentures fitted. He is not known to have received any treatment.
(...)
Following the news of the deterioration in Manuchehr’s health, members of his family went to Tehran to protest, and held a demonstration outside Tehran University with his supporters. The demonstrators were reportedly attacked, and some of them badly beaten, either by the police, or possibly by members of the semi-official organization Ansar-e Hezbollah, which opposes political dissent against the state. Up to 40 people were reportedly arrested, including Manuchehr’s mother, aunt, uncle and cousin.
Manuchehr Mohammadi was accused of having a leading role in the July 1999 student-led protests known as the 18 Tir demonstrations after the Iranian date. He was shown on television "confessing" to involvement with "counter-revolutionary agents".
Uma guerra de propaganda contra Israel: o caso de Qana (5)
Se a imprensa isrealita (e internacional) fosse menos moderada na apresentação de imagens das vítimas de terrorismo ainda haveria alguma notável personalidade pública disposta a assinar petições de apoio implícito ao Hezbollah?
Durante o actual conflito, membros do Hezbollah utilizaram a vizinhança dos postos da UNIFIL como locais privilegiados de lançamento de rockets contra Israel.
Dúvida: qual será, a médio prazo, a real eficácia dum contingente militar internacional sob os auspícios das Nações Unidas?
Dentre as ideias pós-Abrilistas nos quiseram impor, estava o “movimento dos não alinhados” com o seu socialismo da 3ª via, auto-suficiente: “para fugir à deterioração das razões de troca” e a “exploração pelos países ricos”.
Líder? Julius Nyerere. País? Tanzânia. O que fez? Primeiro, fechou-se às multinacionais. Depois, perseguiu os brancos. E por fim, expulsou os indianos. Pelo meio foi fazendo declarações pomposas (como a de 2/1967 em Arusha sobre “igualdade e auto-suficiência”) e tomando medidas ruinosas (nacionalização da banca e indústria) e rescisão dos financiamentos externos (para promover em alternativa o “desenvolvimento com os recursos próprios”).
O que conseguiu? Transformar um dos países mais ricos de África (em ouro, o 10º em diamantes, mica, ferro, etc.) no segundo mais pobre do mundo (década 80). De então para cá, tem havido melhoras: devagarinho...
Uma das acusações mais graves que se têm feito ultimamente a Israel é a sua faceta de Estado terrorista, numa lógica de atribuição das características que se desejam combater ao agente que as combate.
(...) Israel é um Estado que tem necessariamente de prestar contas pelas suas acções, assim como responsabilizar-se pelos erros militares que comete, ao contrário de organizações terroristas que obedecem apenas à voz de comando do líder supremo do momento e cuja atitude não pode sentir o freio de nenhuma constituição ou escrito fundamental que proteja os direitos essenciais dos civis em questão, nem estar dotada de nenhuma necessidade de justificar e assumir responsabilidades pelos eventuais crimes cometidos. Se, segundo os parâmetros usados, Israel é um Estado terrorista, então, Portugal também será um Estado terrorista porque se regula pelas mesmas formas de avaliação e balanço político. E este sistema deriva directamente do poder do voto que detêm os eleitores.
Curioso como só certa esquerda tem coração. Um coração higénico e sem fumos, sem colesterol, sem gorduras, banhado na lixívia do politicamente correcto. Curioso também como o sensível coração desta certa esquerda (porque nem toda a esquerda pode viver como a direita que tanto abomina) só reage quando determinadas imagens de pedaços humanos dão a volta ao mundo e ao estômago inquietando o quotidiano dos saldos, das esplanadas, do Verão, das sandálias, dos after-sun, da monótona vida da classe média com sentimentos que depende dos líderes da opinião televisiva para se indignar pelos meninos desmembrados que se amontoam nos depósitos. Afinal, há crianças mais vítimas que outras, mortos mais fotogénicos que outros, cadáveres que são alvos civis, inocentes e sem culpa, enquanto outros não passam de consequências da insatisfação, da frustação e da injustiça mundial. Que pena.
Ao contrário da larguíssima maioria dos portugueses, a pianista [Maria João Pires] poderia viver onde quisesse - no rigor gelado das ilhas Spitzberg ou na civilizada Suíça, bem mais perto de públicos que valorizam o seu trabalho. Escolheu, no entanto, viver nos arredores de Castelo Branco, em Belgais, onde criou um centro destinado ao estudo da artes que, contando com o seu empenhamento, o seu dinheiro e os seus amigos, necessitaria também de apoio do Estado. O projecto de Belgais é mais do que interessante. Num país onde a "cultura literária" domina claramente a "cultura científica", a "cultura artística" ou o ensino das artes têm sido menosprezados e ignorados. É raríssimo encontrar uma escola pública que possa ensinar música, por exemplo. As artes ou são um luxo desprezado ou uma excepção sobrevalorizada. A ideia de Belgais é, por isso, generosa.
Acontece, porém, segundo entendi, que o dinheiro de Maria João Pires e os apoios do Estado (cerca de dois milhões de euros) não bastavam. Era necessário mais. Isso constitui um problema sério no país que tem dificuldade em gerir fundos tão pequenos como os atribuídos a uma direcção-geral ou ao pelouro da cultura de uma autarquia. Maria João Pires acha que isso, não conseguir levar adiante o projecto de Belgais, a levou a ser vítima "de uma verdadeira uma tortura" e que precisava de "fugir dos malefícios de Portugal".
Como se sabe, é fácil ser-se vítima em Portugal, sobretudo quando se tem uma ideia errada ou deficiente do país.
Sobre a referida instituição já, dois anos atrás, tive a oportunidade de discutir com o supracitado autor o financiamento público do projecto. Uma vez que não mudei de opinião, deixo aqui os links para os meus anteriores posts:
Uma guerra de propaganda contra Israel: o caso de Qana (4)
Ontem, José Rodrigues dos Santos, repórter da RTP, descrevia assim a tragédia de Qana (cito de memória):
Eles estão a retirar dos escombros os cadáveres de crianças envoltos em cobertores mas, quando passam junto das câmaras de televisão, destapam-nas para que possamos filmar.
Impressionante é a dimensão da má-fé sempre que há baixas civis causadas pelas IDF. É que, ao contrário do Hezbollah, Israel não faz qualquer ataque deliberado a civis libaneses. Nem, como o Partido de Deus, necessita da morte desses civis para propagandear uma causa. Ou faz transportar armamento em ambulâncias do Crescente Vermelho, em corredores humanitários, entre camiões de alimentos e medicamentos. Israel lançou panfletos pedindo aos civis para abandonarem as suas casas e, segundo informações do Tsahal, funcionava naquele edifício um centro operacional do Hezbollah. Não há qualquer motivo para duvidar disso, sabendo como actua a organização.
Hoje somos virtualmente bombardeados, nos Telejornais, com imagens de "alegadas vítimas*" dos bombardeamentos Israelitas, sempre mulheres, velhos e crianças. Imagens estas captadas por jornalistas que são levados aos locais pelos Terroristas do Hezzbolah e, presumo eu, que as pessoas entrevistadas, o são com a aprovação e devido ensiao do movimento terrorista. O jornalista colabora na encenação fazendo sempre perguntas de circunstância.
O João Miranda criticava o facto de uma jornalista da TVI ter assumido como seus os objectivos do Hezzbolah, mas o pior é quando o lobo veste a pele do Cordeiro e mostra imagens de propaganda terrorista travestidas de informação independente!
Whatever else, the event in Qana was a human tragedy. But the photographs do not show it honestly. Rather, they have been staged for effect, exploiting the victims in an unwholesome manner. In so doing, they are no longer news photographs - they are propaganda. And, whoever said the camera cannot lie forgot that photographers can and do. Those lies have spread throughout the world by now and will be in this morning's newspapers, accepted as real by the millions who view them.
The profession of photo-journalism thereby is sadly diminished by them, and the trust in those who took them and in those who carried them is misplaced. Truly, we are dealing with loathesome creatures.
Israel faces a particularly difficult situation in the Lebanon. The terrorists of the Hezbollah operate from the midst of the civilian population. Their rockets are fired at the populated areas of Israel from rocket launchers concealed in heavily-populated areas. In the face of this, Israel faces a cruel choice-----either leave its own civilian population unprotected due to fears of causing civilian casualties in the Lebanese territory or put these rocket-launchers out of action even at the risk of causing some civilian casualties. The primary responsibility of any State is to protect its own population. One cannot blame the State of Israel for exercising this responsibility. No State worth its salt can and should shirk exercising this responsibility. The Iranian intelligence has been increasingly playing a dangerous game---- it has been arming and instigating different Shia militia groups to keep the pot boiling in Iraq; it has been adding to the instability in Afghanistan by helping elements opposed to the Government of Hamid Karzai; and it has been arming and advising the Hezbollah in order to destabilise the Lebanon and make the Israelis bleed. There has been one objective behind all these actions----to keep the US and Israeli forces bleeding and preoccupied in the hope of thereby reducing the chances of a military strike against its nuclear establishments.
Há mais de cem anos, Heine, o poeta alemão, aconselhou os franceses a não subestimarem o poder das ideias: os conceitos filosóficos, criados no sossego de um gabinete de professor, poderiam destruir uma civilização.
If the Arabs (Moslems) put down their weapons today there would be no more dead Arab children. If the Israelis put down their weapons today there would be no more Israeli children.
Pela boca de Maria João Pires, ficámos a saber que, enquanto todo o mundo se preocupava com Guantanamo, era em Portugal que a prática da "tortura" se havia tornado um problema grave. Um conjunto de figuras assinou um manifesto, não contra a tortura sobre Maria João Pires, mas no qual condenava Israel pelo que se está a passar no Médio Oriente. O Hezbollah, presume-se, é um singelo agrupamento de inocentes e angelicais vítimas. Hugo Chávez ter-se-á mostrado "solidário" para com aquele senhor que governa o Irão. Antes, havia-se reunido com José Sócrates, para lhe dar aquele abraço. Apenas faltou Freitas do Amaral, que, aparentemente, estará de regresso à Universidade, e não, como seria de esperar, a uma qualquer madrassa em terras paquistanesas. Uma revista francesa referiu-se ao Presidente da Comissão Europeia anteriormente conhecido como Durão Barroso como sendo o "homem mais poderoso" da Europa. Resta-nos agora esperar que não seja verdade. Embora, justiça lhe seja feita, pudesse ser pior.
Todos deploramos o sofrimento tanto no Líbano como em Israel. No entanto, os amigos dos terroristas consideram Israel como culpado das mortes de civis. Todos esquecem que a poucos quilómetros de distância, no Iraque, mais pessoas foram mortas nas últimas duas semanas do que no Líbano e Israel juntos. Em Maio morreram 2.669 iraquianos; em Junho 3.149. Quase todos civis (ver artigo de Andrew Sullivan no Times de hoje [Lebanon is the sideshow to Iran’s sinister moves on Iraq]). Quando se trata de matanças entre muçulmanos, os idiotas úteis não se importam. Só protestam quando é Israel a defender-se contra agressores impiedosos. É isto que se chama má fé.
Qassem admitted Hezbollah had been preparing for conflict since Israel withdrew from south Lebanon in 2000.
(...)
Hezbollah’s stockpiling of arms and preparation of numerous bunkers and tunnels over the past six years have been key to its resistance. “If it was not for these preparations Lebanon would have been defeated within hours,” he said.
Hezbollah is believed to be in possession of four types of advanced missile: Fajr missiles with a range of 100 kilometres; Iran 130 missiles with a range of 110km; and Shahin missiles and 355mm rockets with ranges of 150km. He said that Hezbollah will use its weapons to strike deep into Israel should the attacks in Lebanon continue.
O direito liberal a igual tratamento perante a lei
Uma democracia liberal digna desse nome não pode assentar na aplicação de vigilância policial especial às acções de determinados grupos de cidadãos apenas pelo facto de as suas ideias políticas serem consideradas "incomodativas".
Surpreende-me que alguém com a consistência lógica do Tiago Mendes não subscreva este princípio (ou concorde com ele mas opte por não o aplicar a este caso).
If there is to be an international force — and there should be — its mission should be to disarm Hizballah. Such a force needs to be knowledgeable, strong and no-nonsense. It has to go in with the expectation that Hizballah will lay down its arms so they can be destroyed. If Hizballah won't do that, the international force has got to have the active rules of engagement and military capability to destroy those weapons.
The U.S. should not be part of the international force. But it should be made up of highly trained troops contributed by strong and responsible countries. We've been wise not to go rushing diplomatically to Damascus or Tehran. But Iran's hands are all over this, as are Syria's. As Hizballah's missiles are cleared out of there, that's a rebuke to Iran and Syria, and it's essential to enable Lebanon to be a sovereign state. That means deploying the Lebanese army to all parts of their country.
If the Arabs (Moslems) put down their weapons today there would be no more violence. If the Israelis put down their weapons today there would be no more Israel.
Sabemos que mesmo o que é supostamente “apenas” notícia é também a interpretação da mesma pelo jornalista que a escreve. Há quem ache bem e quem pense o contrário. Desde que os factos sejam apresentados, é possível perceber o noticiado. Chega. As colunas de opinião vinculam apenas o seu autor, embora na febre de mostrar diversidade os jornais convidem as coisas mais indescritíveis. Mas pronto, escrever num jornal não é um direito mas a asneira e a má-fé são livres. O correio dos leitores é ligeiramente diferente. Presumo que os jornais recebam dezenas, senão centenas de cartas de leitores, sobre os mais diversos assuntos e que tenham critérios para seleccionar as cartas que publicam. Hoje no jornal Público, liam-se duas cartas sobre a guerra no Médio Oriente. Uma de um leitor a favor de Israel, outra de alguém que o condenava (de notar que ninguém que condena Israel, defende terroristas, só condena Israel…). Presumo pois, que quem seleccionou os textos tentava apresentar duas visões diferentes. O segundo leitor, dava como exemplos os casos de Mohammed Al-Dura, morto em 30 de Setembro de 2000 e da família morta na praia de Gaza. Qualquer responsável com um mínimo de ética e vergonha na cara, reconheceria que defender uma posição usando como argumento duas mentiras, não é publicável por escolha do jornal. Que o façam quando há dúvidas, já é difícil aceitar. Neste caso é inadmissível. Pode ter, no entanto uma unintended consequence, que é perceberem que para atacar Israel é preciso mentir com os dentes todos. Assim como faz o Daniel Oliveira.
A “ceasefire” would occur should Hezbollah give back kidnapped Israelis and stop launching missiles; it would never follow a unilateral cessation of Israeli bombing. In fact, we will hear international calls for one only when Hezbollah’s rockets are about exhausted.
(...)
“Collateral damage” refers mostly to casualties among Hezbollah’s human shields; it can never be used to describe civilian deaths inside Israel, because everything there is by intent a target.
“Cycle of Violence” is used to denigrate those who are attacked, but are not supposed to win.
“Deliberate” reflects the accuracy of Israeli bombs hitting their targets; it never refers to Hezbollah rockets that are meant to destroy anything they can.
(...)
“Innocent” often refers to Lebanese who aid the stockpiling of rockets or live next to those who do. It rarely refers to Israelis under attack.
The “militants” of Hezbollah don’t wear uniforms, and their prime targets are not those Israelis who do.
“Multinational,” as in “multinational force,” usually means “third-world mercenaries who sympathize with Hezbollah.” See “peacekeepers.”
“Peacekeepers” keep no peace, but always side with the less Western of the belligerents.
(...)
But most of all, the world deplores the Jewish state because it is strong, and can strike back rather than suffer. In fact, global onlookers would prefer either one of two scenarios for the long-suffering Jews to learn their lesson. The first is absolute symmetry and moral equivalence: when Israel is attacked, it kills only as many as it loses. For each rocket that lands, it drops only one bomb in retaliation — as if any aggressor in the history of warfare has ever ceased its attacks on such insane logic.
On Sunday, John Kerry said of Israel's war against Hezbollah, "If I was president, this wouldn't have happened," adding, "we have to destroy Hezbollah."
But wait a minute — Hezbollah didn't attack us on 9/11! Wouldn't fighting Hezbollah distract us from the urgent task of finding Osama bin Laden?