A (semi-)liberalização das farmácias (III)
Certamente que O Insurgente também se engana, mas não estou certo que tenha sido o caso.
Sendo certo que a liberalização, ainda que condicionada, da propriedade das farmácias é um passo na direcção correcta, já a manutenção de restrições artificiais à abertira de novas farmácias é uma enorme derrota para todos quantos, como eu, chegaram a acreditar que a liberalização poderia ser levada bem mais longe. O facto de a abertura das farmácias ter de preencher determinados requisitos técnicos em nada justifica que se mantenha uma barreira administrativa à entrada no mercado cujo único objectivo é gerar apeticíveis rendas económicas para os incumbentes do sector.
É pena que a saúde das pessoas e a sua facilidade de acesso aos medicamentos continue a ser sacrificada em nome dos interesses corporativos. Em todo o caso, há que reconhecer que, contrariamente à inacção dos anteriores Governos nesta área, se avançou, por pouco que seja, no bom sentido.
por André Azevedo Alves @ 5/27/2006 12:51:00 da manhã
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