Uma no cravo, outra na ferradura
"A propriedade das farmácias vai deixar de ser um exclusivo dos licenciados em farmácia. Termina assim um regime de condicionamento reconhecidamente anacrónico e que perdurou tempo demais"(...)Segundo Sócrates, defender a manutenção deste regime seria equivalente "a dizer que só os médicos é que deveriam ser donos de clínicas; só os jornalistas é que deveriam ser proprietários de jornais; e que só os cineastas é que deve riam ser proprietários de cinemas, ou que os professores é que deveriam ser donos de escolas". (...)José Sócrates anunciou ainda que os hospitais públicos também vão ter farmácias e que vai ser imposto um limite à concentração da propriedade de farmácias (máximo de quatro por pessoa/entidade).
Ainda segundo o chefe de Governo, é intenção do Executivo aumentar a actual rede de farmácias, autorizando a criação de cerca de 300 novos espaços, e reduzir a distância mínima de 500 para 350 metros entre farmácias.
Aplausos para a retirada da limitação administrativa à propriedade de um negócio.
Pena é, e muita, que não tenham resistido à tentação de planear o número de lojas/empresas a actuar no mercado, limitando a sua dispersão geográfica e dimensão do negócio de cada empresário. O socialismo nunca chegou a ir para a gaveta.
Vamos aguardar as reacções dos vários grupos de interesse ligados à intervenção do estado neste sector e que dela beneficiam.
por LA @ 5/26/2006 11:02:00 da manhã
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