Quem se chega à frente (da batalha)?
Para todos os efeitos práticos, [uma força internacional] teria de ser uma efectiva aliada de Israel. É certo que o seu propósito, ao procurar estabelecer uma faixa de segurança no Líbano, seria o de impedir o agravamento do conflito. Mas, para todos os efeitos práticos, ao fazê-lo, estaria a combater o Hezbollah. Para todos os efeitos práticos, estaria a substituir Israel na condução da criação dessa faixa de segurança. Estaria a procurar cumprir os objectivos de Israel. Estará um governo como o governo espanhol, depois de todas as declarações que Zapatero fez condenando Israel, disposto a ser um efectivo aliado de Tel Aviv? Estarão os países europeus, independentemente das posições oficiais que tomaram nesta questão, dispostos a enfrentar opiniões públicas bastante hostis a Israel, ao se tornarem aliados desse país no terreno militar? Estarão dispostos a sofrer baixas, enfrentando a hostilidade dos seus eleitores?
Do insurgente Bruno Alves.
por BrainstormZ @ 8/01/2006 05:03:00 da tarde
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