27.7.06

Blanquices...

"Tras escuchar a Kofi Annan, después de saber que la ONU pidió a Israel en diez ocasiones que dejara de bombardear su base en el Líbano, hoy uno se sigue preguntando si se buscaba un daño colateral o era un objetivo con un fin". Así se expresó Blanco en declaraciones a la Cadena SER tras el ataque que sufrió en la noche del martes un puesto de observación de la Fuerza Interina de la ONU en Líbano.
Não há dúvida que ele tem esta fixação: Israel mata de propósito vítimas inocentes ou que nada têm a ver com o conflito.

Numa guerra em que, como diz Paulo Gorjão, mas desta vez a propósito da famigerada proporcionalidade, "as formas de conflito fogem às regras tradicionais de combater a guerra? Em que os combatentes se misturam propositadamente entre a população civil? Em que os combatentes não usam uniformes? Em que os combatentes não respeitam, precisamente, as regras da guerra?", as vítimas inocentes haverão sempre de ser muitas.

Por outro lado, esta história do posto de observação da ONU ainda está mal contada. Segundo o Ottawa Citizen, o Hezbollah estava a utilizar o posto da ONU como escudo. Pelo menos é o que parece depreender-se de um email escrito pelo oficial canadiano que morreu nesse mesmo ataque.

Mas, se houver dúvidas quanto ao Hezbollah utilizar a ONU (tal como usa inocentes, hospitais, mesquitas, etc.) como escudo, este comunicado de imprensa da UNIFIL que diz, muito claramente, que
It was also reported that Hezbollah fired from the vicinity of four UN positions at Marwahin, Alma Ash Shab, Brashit, and At Tiri.
O comunicado de imprensa da UNIFIL de ontem já mencionava o mesmo. Isto diz bem das tácticas de guerra utilizadas pelo Hezbollah.

Numa reportagem de Agosto de 2002, The Canadian Jewish News mostra uma fotografia de um posto da UNIFIL com uma bandeira do Hezbollah ao lado da bandeira da ONU, bem como relata as provocações feitas pelos guerrilheiros do Hezbollah aos soldados israelitas.

José Blanco, tal como até o próprio Kofi Annan, preferem, acima de tudo, apontar o dedo acusador a Israel. Querem lá saber de inquéritos, ou das condições no terreno. Querem é culpar Israel, não importa o motivo pois tudo serve.

Post scriptum. O LGF divulga mais dois comunicados de imprensa da UNIFIL em que relata casos de soldados da UNIFIL terem sido atacados por terroristas do Hezbollah e, num caso, o ferido foi evacuado para Israel e operado em Haifa. Digam-me se isto combina com um ataque deliberado à UNIFIL passado um par de dias?