One of the great challenges of sustainable development is to combine society's desires for economic prosperity and social security.(...) Austrian-born free-market economist Friedrich August von Hayek suggested in the 1940s that high taxation would be a "road to serfdom," a threat to freedom itself.(...) The Nordic countries maintain their dynamism despite high taxation in several ways.(...)The results for the households at the bottom of the income distribution are astoundingly good, especially in contrast to the mean-spirited neglect that now passes for American social policy.(...) Von Hayek was wrong. In strong and vibrant democracies, a generous social-welfare state is not a road to serfdom but rather to fairness, economic equality and international competitiveness.
Dois comentários. Creio que o "caminho para a servidão", descrito por Hayek, tinha mais como causa o planeamento central preparado pelos (supostamente) omniscientes agentes estatais e menos imediatamente o nível de impostos. Quanto aos efeitos de redistribuição da riqueza que o modelo com mais alto nível de impostos consegue, atentemos neste gráfico (via TCS Daily):
Ou seja, nos EUA, a população com os 10% de rendimentos mais baixos recebe 39% da mediana do rendimento americano. Nos países nórdicos, elogiados por Sachs, a mesma parte da população recebe 38% na Finlândia, 38% na Suécia e 43% na Dinamarca (ao mesmo tempo, os mais ricos entre estes povos, são bem menos ricos que os americanos). Não é de todo evidente a conclusão, de Jeffrey Sachs, que os resultados dos países com taxas de impostos elevadas, sustentadoras de fortes modelos de redistribuição, sejam "astoundingly good".
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