Caminhos perigosos
Entre 1990 e 2005 o “produto” português cresceu 2,4% em média anual, real, enquanto a “despesa corrente primária” subiu 5% (1), as “despesas sociais” 6% e as “pensões” 7%. A uma economia em queda prolongada (2) correspondeu a “explosão” das despesas públicas. As consequências não poderiam ser diversas das que foram. Agora, já com mais de uma década de atraso, há que corrigir os efeitos deste irrealismo político. Porque os governos não são hoje capazes de provocar o crescimento económico, são mais responsáveis pela moderação dos gastos.
Medina Carreira, no Grande Loja do Queijo Limiano. Leitura recomendada.
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Portugal, com três décadas de atraso, repetiu o percurso da restante Europa capitalista. A sua economia cresceu a 6% (1960-1975), a 4% (1975-1990) e a 2,4% (1990-2005). Correspondentemente, a sua fiscalidade “saltou” de 21% (1975) para 36% do Pib (2005) (3). Como outros, o nosso País ficou sem “economia” e sem margem de manobra “fiscal”. E também se endivida.
(via Blasfémias)
por BrainstormZ @ 10/18/2006 11:12:00 da manhã
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