10.3.06

A Vasta Conspiração Portista

O segundo problema é que Portas, que é apoiado por um grupo que se proclama do liberalismo radical, foi um ministro estatista e proteccionista, anti-liberal como poucos na governação e como ainda há dias o revelou de novo nos seus comentários nos estaleiros de Viana do Castelo.

Não sei a que grupo se refere JPP. Nunca vi nenhum apoiante de Paulo Portas proclamar-se adepto do "liberalismo radical". Já assisti, isso sim, a críticas de vários apoiantes de Portas dirigidas a liberais por eles considerados "radicais" ou "irrealistas". Se o Acidental é adepto do "liberalismo radical", então francamente não sei como classificar o Blasfémias ou o Insurgente.

A inimizade de JPP para com Paulo Portas é matéria que só lhe diz respeito a ele (e, embora estranhe a obsessão, até admito que tenha as suas razões), mas já me parece reprovável que para atacar Portas misture tudo atirando lama para todos os lados. Aliás, cada vez me convenço mais que estas guerrinhas pessoais à direita (quase sempre assentes em episódios passados) só servem para gerar confusão e desviar a atenção do essencial.