O comunismo como ideologia mortal
O Filipe Moura deixa aqui um pequeno apontamento sobre Salazar e o fascismo. Diz ele que não tem qualquer mal em se dizer que Salazar não era fascista, na mesma medida em que Estaline, por exemplo, nunca terá sido comunista.
Há dois pontos a que gostaria de chamar a atenção neste comentário do Filipe.
1) É importante separar Salazar do fascismo, não com o sentido de tentar limpar, ou menorizar, o papel do ditador, mas de acabar com o truque dialéctico que a esquerda portuguesa (socialista e comunista) utiliza. Vejamos: O Partido Comunista Português sempre foi conivente com as atrocidades cometidas pela URSS por esse mundo fora. Ora, nesta cantinho da Europa (que nunca foi comunista) só há uma forma de impedir que lhes apontem o dedo e essa é acusando a direita de ser fascista. É um truque muito bom e de resultado fácil quando sabemos que a Europa ocidental sempre teve mais a temer com as ditaduras de direita, que com as oriundas da esquerda. Separar as águas é pois, essencial, de forma a acabar com os complexos de culpa de uma direita que se quer liberal.
2) Estaline pode nunca ter sido um verdadeiro comunista. De pouco interessa ao caso, pois todo o verdadeiro comunista se torna, inevitavelmente, num Estaline.
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O que pretende o comunismo? Basicamente, e dito de uma forma muito simples, a igualdade. Ora, a igualdade, como o comunismo a entende, não se estabelece. Impõe-se. Ao contrário do que agora por aí se conta, o comunismo não é uma ideologia simpática e bem intencionada. Ela contraria a natureza humana e como tudo o que se opõe à natureza do homem, é perigosa, nociva e mortal. Uma sociedade comunista é contra-natura na medida em que a diferença faz parte da essência do homem. O comunismo, por si só, gera as maiores atrocidades ao pretender construir uma sociedade que não existe, uma Utopia. É que as Utopias só se formam à força, pois basta uma voz discordante para deitar tudo a perder. Querer contrariar isto, só através da violência; a violência das armas e do medo. De um medo que obrigue os indivíduos a aceitar leis que desvirtuem a diferença inata em cada ser humano.
Desta forma e pelas razões acima mencionadas, sempre considerei o comunismo (à semelhança do fascismo e do nazismo), como uma das mais nocivas e mortais ameaças à vida e liberdade do homem. Com uma particularidade: Ele esconde-se sob o véu da bondade e apresenta-se como a solução de todos os males. Porque o resultado é o que se sabe, é necessário estar sempre alerta para com os homens de boa vontade.
por André Abrantes Amaral @ 6/02/2006 02:52:00 da tarde
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