30.3.06

Um plano simplex para a Constituição

Uma constituição que identifique o mínimo denominador comum de direitos e garantias, reduza ao essencial as obrigações e assuma, intransigentemente, as liberdades fundamentais – certamente com muito menos páginas – abriria o espaço de manobra suficiente para desenhar o futuro de Portugal sem constrangimentos.

E reduzir “constrangimentos” não é negar direitos fundamentais – a discussão poderá estar na identificação desses mesmos direitos. E, se essa questão foi “discutida a quente” no pós-revolução, poderá ser agora altura de a ponderar serenamente. E isto pode, também, ser uma atitude de esquerda!

É de um plano simplex que a Constituição necessita!