22.3.06

Aviso ao prospector

Que o estado abandone o princípio de titularidade do sistema social para se dedicar progressivamente ao financiamento da escolha dos cidadãos é um modelo intermédio entre o socialista e o liberal. Admite que os custos do sistema social continuem a ser suportados pelos contribuintes, de acordo com os princípios de redistribuição de rendimentos que estejam em vigor. Até admite que as comparticipações inviduais sejam discriminadas por critérios sociais. Mas devolve às pessoas uma liberdade negada por décadas a fio de modelos únicos estatais.

Esta reforma possibilitaria libertar os serviços públicos de funções que os privados desempenham melhor, tornando a administração pública menos agressiva ao bolso dos contribuintes.
Não necessariamente caro AA! Os cidadãos que, actualmente, são forçados a recorrer a serviços privados passariam, no sistema sugerido, a faze-lo à custa do Estado. Tal reforma traria, portanto, ainda mais utentes para o sistema estatal...

A redução de impostos só ocorreria se os ganhos derivados da maior concorrência fossem superiores ao crescimento dos serviços prestados pelo Estado.