Este comentário é válido e verdadeiro. Mas eu também não coloco isso em causa. O alvo do meu post é (1) o cartoon que encima o post do CAA - uma clara alusão, neste contexto, às muito faladas ligações entre o Opus Dei e o BCP -, e (2) a afirmação do CAA citada no meu post ("esta negociata [com o BCP] nada mais é do que uma constatação de que a política do "Trono e do Altar", directa ou indirectamente, continua a mandar neste país, agora em nova e enganosa embalagem").
Ao listar os vários fundos de pensões que foram tansferidos para o Estado nos últimos anos, pretendi sugerir que não é necessário recorrer a teorias da conspiração para justificar a eventual "operação BCP". Existem outras explicações mais simples e mais verdadeiras, por exemplo: as dificuldades financeiras das empresas, as apetecíveis reservas dos fundos de pensões, as dificuldades orçamentais do Estado, a irresponsabilidade financeira de sucessivos governos,...
De qualquer forma, aproveito para dizer que, na maior parte dos casos, 'a iniciativa privada' não é uma vanguarda liberal. Antes pelo contrário.
Meu comentário: Esta afirmação é formalmente correcta. De facto, não disse; fez um desenho (postou um cartoon para ser mais preciso). Aliás, a 'sugestão' foi imediatamente seguida na caixa de mensagens. Mas se me enganei, peço muita desculpa.
Meu comentário: Eu era capaz de jurar [se o 2º Mandamento não o proíbisse] que o principal alvo das suas condenações é a Igreja. Pode ser que um dia me dedique a essa contabilidade nos arquivos do Blasfémias. Mas se o seu principal alvo era o Estado, então peço desculpa e concedo-lhe o meu apoio.
O meu comentário:Parece-me que existe pelo menos um dogma e muitos 'dead white men' que lhe perturbam o raciocínio...(Talvez devesse ter escrito "des hommes blancs morts").
O meu comentário: Se acha que não existe qualquer diferença entre mim e o Bin Laden talvez não esteja a considerar todos os factos (a alternativa seria colocar em causa a sua Razão, mas isso não pode ser).
Em defesa da honra do Bin Laden, devo dizer que existem duas minúsculas diferenças entre mim e ele: (1) eu não uso barba e (2) as minhas verdades Católicas são aceites (ou não aceites) livremente.
Mesmo quando se tratam de questões "políticas" - a liberalização do aborto, p.ex. - são utilizados os meios que os regimes liberais-democrátivos oferecem aos seus cidadãos. Nas sociedades democráticas todas as propostas são discutidas e avaliadas livremente. Aquele que visse no dever moral dos cristãos de ser coerentes com a própria consciência um sinal para desqualificá-los politicamente cairia numa espécie de intolerante laicismo (os fundamentalismos nascem onde menos se espera...)
Em "correspondência" anterior (lembra-se?) tive oportunidade de lhe apresentar um conjunto de factos e argumentos que demonstravam que a sua visão da Igreja era, no mínimo, enviesada. Decidiu nunca responder a esses argumentos e continuar a sua campanha. Foi uma escolha livre.
O meu comentário: Não sei se alguma vez fui a pessoa que recorda. De qualquer forma, Eu não morri para nada. Nasci para a Fé. E a Fé não é incompatível com a razão. Quanto aos seus receios, espero sinceramente nunca voltar para trás.
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