António Esteves Martins, um particular ódio de estimação meu, começou a sua intervenção caracterizando "os jovens" como um grupo de excluídos, condenados ao desemprego por serem estrangeiros, o que provocava o caldo de cultura onde qualquer coisa pode despoletar a violência.
De seguida, iniciou a sua conversa com um emigrante português (vereador naquela zona). Referiu-se às notícias de que estariam portugueses envolvidos nos tumultos. Aí, Esteves Martins, sempre ele, diz que tais notícias não fazem sentido. Tudo porque a comunidade portuguesa, "que nunca causou problemas", não se iria associar a "um grupo de selvagens".
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