4.11.05

Maio de 1968

"Em Paris, os baderneiros fluíram para o Quartier Latin, levantaram barricadas, viraram e incendiaram carros, e jogaram garrafas incendiárias na polícia que tentava restabelecer a ordem. Os estudantes eram estimulados por radicais da classe média, principalmente Jean-Paul Sartre e sua amante Simone de Beauvoir, Michel Foucault, Jacques Derrida e Julia Kristeva. Esses intelectuais, - e mais os políticos esquerdistas como François Mitterrand e Pierre Mendes-France -, saudavam os estudantes como "libertadores" que estavam ensinando aos mais velhos uma lição cultural. Um dos poucos a manter a cabeça no lugar foi Raymond Aron, que denunciou a coisa toda como uma grande tolice, uma 'insensatez perniciosa'."

Fonte: Cobra Pages