Israel e outros
Para aqueles que acham que Israel é um estado racista, talvez fosse melhor ler este artigo sobre a comunicação que uma mulher libanesa deu na Columbia University (logo lá, nem de propósito).###
Brigitte Gabriel começa por recordar o ambiente em que foi educada, numa "a steady diet of lies poisoning our attitudes toward the Jews. Israel – Aaesrael, Israel is the devil. Al-Yahud shayateen, The Jews are evil. Sarakou Al-Ard Al Arabiyah. They stole Arab land. Al Wakt al wahid allazi yassir endana salam huwa lamma naqtul kul al yahud wa narmihum bil bahr. The only time we'll have peace in the Middle East is when we kill all the Jews and drive them into the sea. Every time Israel was mentioned it was attached to the phrase, Al adew al Israeli. The Israeli enemy."
Depois de ter visto como a mãe foi tratada num hospital israelita, ela começou a repensar o modo como via Israel. Espantou-a ver como "this enemy, hated by the Arabs, treated us all with utmost courtesy, compassion, and respect. It was a transforming experience countering the lies and all the propaganda that I had been indoctrinated in as a child. Ultimately, I made a commitment to leave my home country and move to Israel to be with these people whose values I respected."
Isto leva-a a considerar que Israel é um estado racista é um non-sense total porque "I've seen with my own eyes what kind of society Israel is. I consider Israel to be one of the most multi-racial and multi-cultural countries in the world. There are no racial restrictions on becoming a citizen de Israel like there are in many Arab countries. Remember, Jews, can't live in the neighboring Arab Kingdom of Jordan or in the Kingdom of Saudi Arabia."
Depois de referir o acolhimento que Israel fez a pessoas de diversos países, pergunta "How many such refugees have the 22 states in the Arab league taken in? The Arab world won't even give Palestinian refugees citizenship in their host countries."
De facto, os países árabes têm mantido os refugiados palestinianos eternamente em campos de refugiados negando-lhes a possibilidade de se tornarem cidadãos dos respectivos países. Assim vão alimentado o mito dos milhões de refugiados palestinianos expulsos das suas terras, quando, no máximo, na guerra de 1947-48, houve cerca de 800 000 palestinianos saídos da suas terras (muitos por ordem dos seus líderes, porque acreditavam numa rápida vitória árabe, ficando com todo os territórios para si).
Por fim, o ataque ao anti-semitismo, disfarçado de anti-sionismo (será que conseguem definir a diferença?), que vai grassando os Middle East Studies das universidades americanas:These ideologues know that they are teaching students who have no background or prior knowledge of the Middle East situation," (...) "What they are doing is an extension of what is taking place in schools in Palestinian and Muslim madrasses across the Islamic crescent. Repeat a lie enough and it becomes truth. You listen to what we say. If you don't there will be consequences.
por Rui Oliveira @ 3/07/2005 12:33:00 da tarde
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