A Dona Branca
Debuto neste blog, com um tema que creio afligir todos os liberais: a Segurança Social deles (quando lá chegar o saco vai estar vazio); e com a entrevista de Fernando Ribeiro Mendes, ex-Secretário de Estado e professor do ISEG, no Semanário Económico, onde fica demonstrada a incapacidade de o estado se regenerar, não só a nível de funcionários como também, e principalmente, a nível de mentalidade. Conspiração Grisalha - Segurança Social, Competitividade e Gerações [...] Temos potencialmente empreendedores, mas falha-nos a formação desses empreendedores, as políticas públicas mais adequadas para favorecer o empreendedorismo e tudo isso se vai reflectir na produtividade. Portanto, a economia terá dificuldade em contribuir, nos próximos anos, para corrigir justamente esse défice de sustentabilidade do sistema de protecção social que temos, porque ele vive da economia.
[...]houve uma consciência objectiva de interesses de pessoas, que estando na posição de decisor, ou com influência sobre a decisão, quanto a eventuais reformas, eram elas próprias os principais beneficiários da não-Reforma. [...] pessoas que em 2000 tinham à volta dos 50 anos e que subscreveram um acordo a nível de todos os parceiros, quer patronais, quer sindicais, quer do governo, essas pessoas preocuparam-se em reconhecer que havia problemas de sustentabilidade que era preciso alterar o sistema de pensões, mas disseram alto: só depois de 2017. É só fazer as contas, a legislação é de 2002, portanto, são 15 anos certinhos para aqueles que estavam a iniciar a sua contagem final de contribuições para o cálculo da sua pensão de reforma, nos termos do regime vigente.
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por AFerreira @ 3/29/2005 04:38:00 da tarde
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