Os espaços públicos terão um prazo provisório de três a quatro anos, durante o qual podem optar por ser ou não livres de fumo do tabaco. Em declarações à RR, o ministro da Saúde confirma esta alteração de fundo na nova versão do ante-projecto de lei contra o tabaco, que brevemente deverá ser aprovada em Conselho de Ministros. Em vez da proibição total, o Governo abdica de uma lei dura.
"Um recuo total" - é a reacção da Confederação Portuguesa para a Prevenção do Tabagismo(...) "Deve ter havido uma influência de algum interesse económico que quer manter tudo como está", acrescenta [Luis Rebelo, CPPT].
O Ministério da Saúde justifica a mudança de posição com sondagens que revelam que a maioria dos portugueses considera que bares e restaurantes devem poder escolher se querem ou não ser livres de fumo.
Não conheços as sondagens a que a notícia se refere, mas registo com agrado a opção dos inquiridos de que devem ser os proprietários desses espaços a decidir que tipo de negócio têm. É que ao contrário do que se diz acima eles não são "espaços públicos"; são propriedade privada.
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