O último fôlego socialista
O país entregou-se ao Eng. Sócrates e espera dele a salvação do Estado social. O primeiro-ministro não se faz rogado e a cada oportunidade lembra serem os sacrifícios de hoje os necessários para proteger os favorecidos do Estado. Funcionários públicos, actuais beneficiários da Segurança Social, do Sistema Nacional de Saúde e dos inúmeros institutos entretanto criados e que criam dependência face ao poder estatal. Se aliarmos a esta realidade o todos os portugueses terem um familiar nestas condições, compreende-se o quanto a estratégia rende votos. O último fôlego socialista é este: O apoio dos privilegiados. Em Fevereiro de 2005 valeu uma maioria absoluta que todas as sondagens ainda confirmam. Se Sócrates não precisa de muito mais para terminar a legislatura, em condições de vencer calmamente as próximas eleições, já a história o poderá definir como o aquele que não quis estar à altura do que o país precisava.
Sócrates tem como fito vencer. Com ele, quem perde somos nós.
por André Abrantes Amaral @ 5/17/2006 11:58:00 da manhã
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