22.2.06

O combate à globalização

Carlos Chora (Coordenador da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa), depois de explicar como decorreu o processo de negociação do novo acordo de trabalho na fábrica de Palmela, queixa-se da globalização e avança algumas propostas à atenção da UE:

O Estado-nação português, como o conhecíamos antes da UE e do neoliberalismo, foi-se.(...)
O império global, globalizou a economia, desregulou, precarizou os direitos sociais e a vida. Com a ida da produção vem o desemprego e perda dos direitos, é a chantagem da competitividade e da deslocalização da produção.(...)
(...) interrogo-me sobre a necessidade de leis europeias que garantam direitos europeus e sociais mínimos, salários, horários e protecção no desemprego... em oposição à desregulamentação, leis que diminuam ou retirem o interesse económico das deslocalizações da produção. Leis que obriguem as empresam que deslocalizam a devolver os subsídios que recebem dos Estados e da União. Leis que penalizem as multinacionais que deslocalizam para fora da Europa com impostos de importação e ou exportação dos seus próprios produtos. Essas leis serão vantajosas aos trabalhadores da Alemanha, de Portugal, da Estónia, da Bulgária…