Ano novo, segurança social nova
Em menos de 20 anos, a população portuguesa terá um rosto envelhecido. A população com mais de 64 anos de idade irá crescer enquanto a activa e os mais jovens irão regredir.
Os custos com a saúde em Portugal vão crescer e as despesas com as reformas atingirão, em meados deste século, níveis astronómicos do nosso PIB. O cenário piora quando se prevê que haverá menos população activa para pagar os custos adicionais do envelhecimento da população. Não cabe ao Estado convencer os cidadãos a terem mais filhos, mas este não deve impedir o acesso a um sistema de segurança social digno e confiável. Para tal, o Estado não deve ter o monopólio do sistema de segurança social. Às pessoas deve ser dada a liberdade de prepararem o seu próprio futuro, aplicarem as suas poupanças e terem uma reforma digna. Forçar o contrário é condenar uma geração inteira à mentira e a um sacrifício insustentável e desnecessário
por André Abrantes Amaral @ 1/05/2006 01:29:00 da tarde
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