Balanços
Leitura recomendada: os vários balanços de 2006 da autoria de FJV.Na verdade, o estruturalismo era a doença infantil dos estudos literários modernos: tudo a limpo, com aquela transição suave para a «desconstrução». Li muito Paul De Man. Quando encontrei o «pai do estruturalismo» pela frente, numa sala de aula, vi que ele já tinha feito outra transição, para a «hermenêutica», para os clássicos alemães; e que nós tínhamos sido ultrapassados «pela direita». Não me senti traído; senti-me um personagem das novelas de Tom Sharpe, quando Eva Wilt vai de fim-de-semana com um «casal moderno» e «sexualmente livre» para descobrir que era tudo fachada.
por André Azevedo Alves @ 12/26/2005 04:23:00 da tarde
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