26.12.05

Escatologia

At The John Hopkins University, students in the Sex, Drugs, and Rock ‘n’ Roll in Ancient Egypt class view slideshows of women in ancient Egypt “vomiting on each other,” “having intercourse,” and “fixing their hair.
Até à pura e simples propaganda:
Amherst College in Massachusetts offers the class Taking Marx Seriously: “Should Marx be given another chance?” Students in this course are asked to question if Marxism still has any “credibility” remaining, while also inquiring if societies can gain new insights by “returning to [Marx’s] texts.” Coming to Marx’s rescue, this course also states that Lenin, Stalin, and Pol Pot misapplied the concepts of Marxism.
Há um número elevado de departamentos universitários, especialmente de artes e letras, cujas actividades constituem verdadeiros programas de destruição civilizacional. Os movimentos “críticos”, “desconstrutivistas”, "pós-estruturalistas & etc." convergem na relativização ou mesmo na negação do significado estético dos activos civilizacionais do Ocidente — o produto da actividade intelectual e espiritual acumulado ao longo dos séculos. O objectivo é proceder à sua “reinterpretação” ideológica, como símbolos de "opressão e exploração", reduzindo-os a manifestações de "discursos de poder".

Paralelamente, no campo da actividade política há evidentes tentativas de supressão do significado cultural profundo dos momentos mais importantes da vida social, que pretendem fragilizar e destruir a cultura enquanto memória partilhada de um povo.

A expressão "guerra cultural" sugere um confronto entre concepções irreconciliáveis da cultura ocidental. Mas o que está em curso não é uma guerra — é um massacre, uma destruição metódica da cultura e da civilização ocidental. A eliminação da cultura como memória comum e da civilização como manifestação de excelência criativa são condições necessárias à reprogramação política da sociedade.