Serpa, 10/Outubro/2005
As eleições autárquicas portuguesas na crise global da humanidade, por Miguel Urbano Rodrigues. É no combate pela humanidade que insiro a luta de partidos revolucionários como o PCP.
É nele que desejo ver empenhado o grupo parlamentar do meu partido, no distanciamento firme de organizações políticas que actuam como marionetas no palco de um teatro de feira.
É no assumir de um desafio em defesa da humanidade, que transcenda a rotina da vida parlamentar, tutelada pela ditadura da burguesia de fachada democrática, que concebo um papel insubstituível para os deputados comunistas na denúncia activa do sistema, no incentivo à mobilização das massas contra um sistema insusceptível de reforma capaz de o colocar ao serviço do progresso.###
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Compreender – e não é fácil – que essa tremenda energia e combatividade devem ser utilizadas numa luta tenaz, permanente, dura, contra o sistema capitalista em defesa da humanidade é o maior desafio que se coloca hoje aos comunistas portugueses. Porque nunca como hoje o nacional e o universal se apresentaram tão intimamente interdependentes.
Afinal, no Barreiro, como em Serpa, em Peniche como em Moura, ao derrotarmos os responsáveis pela transformação do Portugal de Abril num país imperializado e parasitário, estamos também lutando pelos povos do Iraque, da Venezuela Bolivariana, da Cuba socialista. Por quantos na Terra enfrentam com heroísmo uma engrenagem medonha que ameaça a continuidade da vida.
Serpa, 10/Outubro/2005
por André Azevedo Alves @ 10/14/2005 02:24:00 da tarde
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