6.9.05

Aquilo que não se vê

Ultimamente os textos de Frédéric Bastiat têm sido muitas vezes referidos. Fosse a propósito dos fogos florestais ou da destruição causada pelo Katrina ou, ainda antes, pelo tsunami do ano passado.

Na Mão Invísivel, o Manuel Pinheiro não concorda com a aplicação de um dos seus trabalhos mais conhecidos, o texto sobre a "Falácia da Janela Quebrada". Parece-me que o seu texto se detem nos efeitos imediatos das acções dos indíviduos participantes (vítimas e os que lhes prestam ajuda - familiares, amigos ou governos) e que esquece a segunda vaga de consequências, as repercussões que num primeiro instante não são vísiveis.
Correndo o risco de ser dogmático, não vou apresentar argumentos para justificar o que enunciei. Deixo apenas a referência à obra de Bastiat de nome "That Which is Seen, and That Which is Not Seen".