15.6.05

Caminhos cruzados

O escritor José Saramago regressou a Cuba, onde participará numa conferência universitária.
Aparentemente, terá revisto a opinião que manifestou há dois anos, quando a ditadura comunista de Fidel Castro deteve 75 opositores políticos e executou 3 outros, acusados de desviarem um ferry:

Cuba não ganhou nenhuma batalha heróica ao fuzilar estes três homens, mas perdeu a minha confiança, destruiu a minha esperança e defraudou as minhas ilusões. Agora Cuba segue o seu caminho e eu o meu.
Quem sabe, também Saramago foi influenciado pelo movimento de reaproximação a Fidel, protagonizado pelo governo de Zapatero? Ou será que o reencontro com os líderes de Havana foi obra do D. Quixote venezuelano?