Erro de casting resolvido no MNE
Depois de acumular um sem número de trapalhadas (a mais recente relacionada com a crise timorense), Freitas do Amaral sai finalmente do Governo e, excepção feita à extrema esquerda anti-americana, não deixa saudades.
Num país como Portugal, o exercício responsável da pasta dos Negócios Estrangeiros tem uma margem de manobra relativamente reduzida. Assim sendo, o essencial para o respectivo titular é ter bom senso, visão para além das pressões mediáticas de curto prazo e, acima de tudo, não cometer erros graves. Freitas do Amaral mostrou inequivocamente não estar, pelo menos nas condições actuais, à altura da função.
A nomeação de Luís Amado, certamente a opção disponível mais qualificada para o lugar na área socialista, representa uma sólida aposta no fortalecimento e estabilidade das relações com os EUA que é de saudar. Uma boa escolha, mais uma vez felizmente sem cedência à lógica das quotas, e que só é de lamentar não ter sido feita logo no início da era Sócrates. Outros valores se terão levantado na altura, mas quem ficou a perder entretanto foi a política externa portuguesa.
por André Azevedo Alves @ 7/01/2006 02:23:00 da manhã
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