U.R. Baboon
“Não há segunda oportunidade para causar a primeira impressão”.
Não sou muito dado a provérbios, ditados e afins, mas pronto. A primeira impressão com que se fica dos outros é quase epidérmica e muitas vezes difícil de mudar. Do tom de voz, à linguagem corporal, à articulação das frases, tudo torna complicado o distanciamento necessário para uma análise racinal de quem acabamos de conhecer. È também verdade que a impressão com que ficamos está, frequentemente, mais ligada aos nossos preconceitos, do que a quem realmente o outro é. Enfim.
Vem tudo isto a propósito dos políticos portugueses, que nos governam, doutrinam, sodomizam ou se limitam a estar ali. Na minha credulidade, acredito que sejam em geral pessoas estimáveis. Aliás conheci poucas pessoas até hoje que não o fossem. No entanto, sejam rookies ou veteranos, não consigo deixar de os catalogar em duas grandes categorias: weasel ou teddy bear. Nem a primeira é necessáriamente depreciativa, nem a segunda é “fofinha”. Alguns exemplos:
Weasels –António Vitorino, Marcelo Rebelo de Sousa, Manuel Monteiro, Freitas do Amaral, Eduardo Prado Coelho, Cavaco Silva e o Master Weasel Francisco Louçã.
Teddy Bears – Pacheco Pereira, Paulo Portas, José Sócrates, Ribeiro e Castro, Miguel Portas, Nuno Melo e o Master Teddy Bear Mário Soares.
Não sei porque é assim, mas acho que faz muito mais sentido que os Reptilianos/Iluminati/Grande Capital Especulativo.
Tenho que marcar com o psicanalista ou deixar de comer tripas.
por Helder Ferreira @ 5/08/2006 10:25:00 da tarde
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