12.5.06

Opus Dei e o "Código Da Vinci" (1)

Imaginemos um filme que apresentasse a Sony por trás dos atentados às Torres Gémeas para desestabilizar os Estados Unidos. Ou um romance que revelasse que a Sony, para opor-se à autoridade moral do Santo Padre, tivesse pago ao autor do atentado do Papa em 1981. Seriam histórias inventadas. Imagino que a Sony não ficaria satisfeita por ver-se tratada desse modo e não se contentaria com uma resposta: “não se preocupem, é só ficção, não podemos levar a sério, a liberdade de expressão é sagrada”.

De qualquer forma, os responsáveis pelo filme não têm razão para se preocuparem. Os cristãos não reagem com ódio nem com violência, mas com respeito e benevolência, sem insultos nem ameaças. Podem continuar tranquilos a calcular quanto é que o filme vai render. Provavelmente vão arrecadar muito, mas estão a pagar um preço alto em termos de prestígio e reputação.