Anti-capitalismo primário e anti-catolicismo ignorante
Quando o anti-capitalismo primário se une ao anti-catolicismo ignorante o resultado é este. É incompreensível para anti-capitalistas primários como o LR que a melhor garantia de emprego e de elevação dos padrões de vida é uma economia de mercado dinâmica com empresas bem organizadas e num esforço permanente para melhorar a sua eficiência e servir melhor os consumidores. O que é eticamente condenável e demonstra desrespeito pelos trabalhadores e consumidores é defender o intervencionismo estatal, a rigidez dos mercados e a manutenção de situações de ineficiência e privilégio legal na economia, tudo áreas em que ninguém bate LR e os seus camaradas (embora ainda haja à direita, infelizmente, quem se esforce por acompanhar os desvarios da extrema-esquerda...).
Lamentavelmente, em Portugal, a ignorância económica continua a aliar-se à demagogia para tentar reabilitar os velhos modelos totalitários. Mesmo não tendo sucesso absoluto nos seus fins, este tipo de discurso ajuda a perpetuar os nossos bloqueios estruturais ao desenvolvimento. A importância da ACEGE pode passar também por ajudar a desfazer os mitos socialistas que continuam a asfixiar a economia portuguesa e a condenar muitos portugueses ao desemprego ou a um nível de vida inferior àquele de que poderiam usufruir num contexto económico menos intervencionista.
Quanto à falta de educação patenteada nos insultos ao Opus Dei, é lamentável, mas não difere do padrão bloquista a que, infelizmente, já estamos habituados.
Fica mais uma vez demonstrado que há quem lide mal com a liberdade a todos os níveis.
por André Azevedo Alves @ 3/17/2006 12:30:00 da manhã
<< Blogue