Hipótese B: »Será que isto dá para sacar umas gajas? Mas se é para isso, preferia antes um carro mais desportivo!»
Hipótese C: «Maravilha. Será que tem o Ambrósio incluído?»
Hipótese D: «Ainda te vou pôr a andar a pé, meu gordo capitalista!»
Se optaste pela Hipótese A, és um porco anarco-liberal que não leu Bastiat; se optaste pela hipótese B, és um utilitarista da linha hedonista, dos que faz corar as pedras da calçada; se a tua opção é a C, e gostas de Ferrero Rocher, és o novo Peter Sellers da blogosfera, rivalizando com o RMD para o prémio «A Pantera Cor de Rosa afinal sou eu embora pareça sempre um menino muito macho»; se a tua opção «fô» «dê» (piada original starring Professor Oliveira Marques numa aula de Finanças memorável), então, meu caro, és pura e simplesmente um belo exemplar do «Homo Lusus», o português típico, aquele que decide as eleições.
Um abraço, Rodrigo Adão da Fonseca
P.S. Eu estou indeciso entre a Hipótese A e a Hipótese B. Mas ainda assim mais inclinado para a A: compreensível, tendo em conta que:
a) sou um adorador do capital - o que, segundo o Grande Mestre, não faz de mim um liberal (tenho antes de perceber a diferença entre «Saraband» e «Morangos Silvestres», e citar a capa de todos os livros da FNAC);
b) as minhas leituras se limitam ao Hayek (só o conheci anteontem; ainda ando fascinado na sua descoberta; o autor é para mim totalmente novo; um dia, quando for grande, e quando o Hayek deixar de me fascinar, sou capaz de ler o Zakaria e a colecção completa da Disney).
Agora, tenho de dizer-vos uma coisa: quando consigo, vejo de relance a penúltima página do «Jogo» e leio o HR na Atlântico.
A minha adesão à Hipótese A fica fragilizada pelo facto de já ter lido algo sobre Bastiat, obviamente por acaso e a reboque do Hayek (cf. «Law and Liberty: A comparison of Hayek and Bastiat», publicado numa perigosa revista anarc., The Journal of Libertarian Studies). De contrário, a adesão era imediata.
Tudo seria diferente se o pópó fosse um carro mais desportivo. Pelo que me apercebi esta semana, há popós que inspiram sentimentos imprevisíveis em certas «ninas». Um certo senhor parou um belo popó em cima do passeio em frente à sede de um banco, esta semana no Porto, perto de um local onde decorria um seminário de professoras de liceu. Elas ficaram loucas, meus caros. Loucas. Grande carro, sim senhor!
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