14.12.05

A pergunta sem resposta

[A]ntes de todos os impactos positivos que se podem projectar, é preciso garantir que ele seja financeiramente sustentável.

O Governo já estava em falta na apresentação dessas garantias para um plano rodoviário que, toda a gente já percebeu, não se paga sem portagens. Agora fica duplamente devedor da demonstração de que este país pode pagar Ota, TGV e Scut sem novos aumentos de impostos.

Se a opção for essa, anuncia-se catástrofe. O efeito-PIB evapora-se e o emprego será temporário. A alta velocidade será útil para quem fugir daqui. E o eng. Sócrates não recebeu esse mandato, no dia em que conquistou a maioria absoluta.