Os sucessivos governos bem podem mover esforços para estabelecer padrões de ambição e grandeza. Sem uma população igualmente esclarecida e “mobilizada”, não vale a pena. É como dar pérolas a porcos. Ou estádios a moscas. Donde a figura do ano também não ter sido o sr. Bono, o eng. José Sócrates, Lance Armstrong ou o Papa. A figura de 2005 foi aquela que os portugueses fizeram perante o saque altruísta e impune dos dinheiros públicos a que se chamou, por eufemismo, Euro’2004. Uma figura de urso, aliás imbatível ano após ano.
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