18.11.05

Portugueses no Afeganistão

As Forças Armadas e o Ministério da Defesa confirmaram, esta sexta-feira, a morte de um militar português na sequência da explosão de um engenho, a sul de Cabul, capital do Afeganistão.
A explosão provocou a morte do 1º sargento João Paulo Roma Pereira e um ferido grave, o cabo-adjunto, Horácio da Silva Mourão.
Outros dois militares portugueses ficaram feridos ligeiramente, estando fora de perigo, avançou o Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, Almirante Mendes Cabeçadas, em conferência de imprensa.

###As famílias dos militares portugueses envolvidos no acidente já foram informadas do sucedido pelo Exército.
O mesmo responsável explicou que o incidente ocorreu cerca das 12:30 locais (7:30 de Portugal), a cerca de oito quilómetros a sul de Cabul, durante uma patrulha de vigilância no quadro das operações em curso da ISAF (Força Internacional de Assistência à Segurança no Afeganistão).
A explosão atingiu a primeira das viaturas de um destacamento de comandos portugueses, provocando a morte do militar português. A patrulha era constituída por duas viaturas.
Mendes Cabeçadas explicou ainda que o «engenho explosivo estava colocado no itinerário onde circulava a patrulha», mas descartou a hipótese de ter sido um ataque, bem como a possibilidade da patrulha em causa ter cometido qualquer falha nos procedimentos de segurança.
Presente na conferência de imprensa, o ministro da Defesa, Luís Amado, garantiu que, apesar do acidente, a missão portuguesa no Afeganistão vai manter-se.
O governante salientou que, desde o início, se assumiu que esta era uma missão de alto risco e que Portugal vai continuar a honrar os seus compromissos internacionais.