17.11.05

Foi uma boa noite

Seguindo à risca as recomendações do Prof. António Borges, tentei aumentar a minha produtividade. Ou seja, aumentei o número de horas dedicadas a trabalhar, aumentando também com isso as receitas fiscais (há que ajudar no combate ao deficit) e diminuindo o tempo disponível para escrever algo sobre as "Noites à Direita" de ontem.
Não quero, mesmo assim, deixar de cumprimentar o Paulo Pinto de Mascarenhas e os demais promotores (entre eles o também insurgente Luciano Amaral) por mais uma interessante noite.
Se dos convidados não ouvi nada surpreendente (o que foi bom, confirmando as minhas expectativas sobre cada um), acho que houve uma questão que, no fim, ficou no ar. Se do lado mais liberal, ficaram muitas ideias sobre as mudanças necessárias (e a oposição a alguns mitos), fica por enunciar claramente o passo seguinte: como levá-las à prática. Se como disse o Prof. António Borges, os partidos são máquinas que buscam o poder, não promovendo o debate ideológico, há que ver nessas aparentes fraquezas, oportunidades a conquistar. Se o debate de ideias já arrancou (é certo: numa pequena/imensa minoria ), é cada vez mais altura de confrontar os partidos com elas, entrando na sua lógica de poder - sem ela e só com boas intenções, o debate é desperdiçado.