Mas afinal quanto mais Estado Social é preciso pôr em prática para evitar quer "Paris" quer "Nova Orleaes" (sim, porque também aqui, a população seria precisamente aquela que em média mais recorre ao tal Estado Social americano)?
Creio que a resposta, infelizmente, é que quem está convencido, no plano teórico, de que o Estado Social é benéfico advogará sempre mais intervencionismo e políticas redistributivas, por mais evidentes que sejam as manifestações dos seus efeitos anti-sociais. Por isso mesmo é essencial demonstrar que a falência do Estado Social não se verifica apenas nos insuportáveis custos financeiros que acarreta mas também, e acima de tudo, no plano da desagregação e dissolução da ordem social.
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